Este é o conselho que tenho para vos dar caso achem que os vossos filhos fiquem mais fascinados com aspersores (rega automática) do que com os animais em si. Vocês vão ficar mais fascinados é com o preço dos bilhetes, mas não deve ser fácil manter tanto animal ali. E animal de grande porte. Eu vejo pela quantidade de carne que o Frederico é capaz de comer. Imagino um elefante ou um urso.
Se valeu a pena? A alternativa era fazer o mesmo "de sempre", por isso claro que valeu! Até aos 2 anos eles não pagam bilhete - apesar de, a meu ver, eles não pagarem bilhete até começarem a trabalhar - e nós temos desconto com cartão FNAC, por exemplo.
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Não ampliem isto no telefone. Eu fiz e reparei que tenho ali um dentinho com restos de bolacha. Juro que não é tártaro. Uma mulher tem de comer, pá.
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Fomos de taxi, como vos escrevi de manhã
aqui. Tivemos sorte porque, assim que chegámos, o comboio do Zoo estava logo de saída. Custou um euro (a mim, às pessoas que o mandaram fazer, acho que deve ter sido mais caro).
Conselhos para o comboio:
- Não se sentem na parte mais atrás das carruagens: tem colunas com um relatório bastante secante (sorry, mas é verdade) e não adequado ao público e aos altos berros. Perturba e não deixa que consigamos ouvir-nos uns aos outros.
- Crianças pequeninas a meio do banco porque, dos lados, não tem grande segurança se tiverem um miúdo mais mexido.
- Levem protector solar também para o comboio, porque nunca se sabe se têm que se chegar "para lá" e ficam a apanhar sol (ou os braços do vosso filhote) durante todos os quinze minutos da viagem.
Valeu a pena o comboio. Se não tivesse conseguido andar com ela pelo jardim todo a ver os animais, já senti que tinha visto algumas coisas. Já não tinha sido em vão.
Fomos num dia de grande, grande calor (ontem). Por isso, mais do que darmos graças pelos "chuveiros humanos" que o Zoo tem espalhados pelo recinto (contei dois intencionais e umas centenas de aspersores que deu para nos molharmos na mesma), também tive de ter muita atenção ao que levava para ela:
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O meu pai perguntou-me se ela estava triste na fotografia. Não estava. Estava a ver os macacos na aldeia dos macacos e raramente lhe peço para sorrir para as fotografias. Sou mais de gostar de ter lembranças "au naturel". |
- Água fresquinha
- Melão
- Bolachas
- Banana
- Mamas
- Protector solar
- Chapéu
Ui e tanta maminha que houve. Não parava de pedir. Bebeu água, bebeu o "suminho" do melão que estava no tupperware, esvaziou-me toda 40 vezes.
Adorámos. Jogo muito ao jogo da memória com ela, em que enunciamos juntas coisas que nos lembramos de dias mais especiais. E este é mais um dia para conversarmos juntas do que mais gostámos.
Não deu para tirar mais fotografias. Entre andar com ela ao colo, de mão dada com ela ou com ela nas maminhas...
Ah! O pior de tudo foi eu ter apanhado um escaldão no bigode. Viva! Como suo imenso daí, mais o sol directo... maravilhoso! Ainda não me olhei decentemente mas devo ter uma risca horizontal castanha-escura, como sempre.
Voltámos de comboio. Adorou. Claro que fiquei entalada na merd* das portas com a mochila. Que nervos.