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10.03.2015

Pintei o cabelo da miúda.

A Irene antes de ser como vocês a conhecem. 

Quando era morena, calma e não fazia corridas. :) 

Os vossos também mudaram a cor de cabelo ou são daqueles que nasceram sem cabelinho? 

Sim, a almofada é do IKEA. ;)

O toque das pernas do Frederico lá atrás.





9.25.2015

Graças às vossas sugestões...


Temos de ter cuidado com aquilo que aconselhamos aos outros porque as pessoas podem fazer o que lhes dizemos. No outro dia pedi-vos sugestões de jardins novos para irmos passear e acabei por ir ao do Campo Grande com a Irene. Já agora, aproveito para dizer que é uma enorme conquista para mim ter ido para o centro de Lisboa, com carro, com a Irene, sabendo que ia apanhar trânsito, não conhecendo o jardim... tudo. Estou contente por mim e pela Irene.

Fartamo-nos de andar e a Irene nem deu por isso. Estava entretida a apanhar folhas do chão, a cantar, dando-me a mão, chamando os patinhos assim mesmo (ela ontem disse patinhos pela primeira vez)... e senti uma cumplicidade diferente daquela que sinto todos os dias. 

Senti-a como boa companhia e não só como minha filha. Enquanto passeávamos as duas de mãos dadas em silêncio soube que nunca nenhuma nós alguma vez iria estar sozinha neste mundo. 

Ontem senti-me Mãe, mas mais um bocadinho de outra coisa. 










9.24.2015

E os trabalhos de casa?

Compro sempre coisas para a Irene um bocadinho antes dela precisar, mas ela andava a fazer desenhos na mesa de café da sala e achei que devia ter uma mesa para ela. A cadeira já foi um investimento para o futuro. Porém, ela pediu para se sentar lá e aproveitei para tirar umas fotografias. 

Isto dá-me tanto que imaginar... Como vai ser quando ela tiver que pintar aqueles mapas parvos dos livros de apoio de história ou que fazer um vulcão para levar para a aula de Ciências da Natureza. Quando tiver que fazer exercícios de inglês ou, então, aprender a fazer aquilo das proporções e potências... 

Estou entusiasmada por tudo aquilo que ela vai aprender. E, confesso, que estou também entusiasmada por ir reviver isso tudo. Sempre adorei a escola, à excepção duma ou outra disciplina. Sinto que vou ter todo o prazer em ajudá-la (quando for preciso) nos trabalhos de casa, em rever as matérias com ela... 

Nunca pensei (nem que iria ser mãe, quanto mais) que até em fazer trabalhos manuais com ela iria ter gozo. Estou ansiosa (num bom sentido aqui haha) pelas parvoíces das cartolinas e recortes e folhas e colas de bisnaga.

Temos tanto pela frente, Irene. 



9.09.2015

Que revolução!

Está mais do que provado que existem saltos de desenvolvimento e que um acabou de acontecer. A Irene, dum momento para o outro, fritou da cabeça e agora acha que é a super-mulher. E, de facto, é. E passou a ser ainda mais. De repente passou a dominar o parque infantil onde costumamos ir e já sobe e desce os degraus pequeninos, já quer trepar para carrosséis, estava doida para escorregar em pé no escorrega e ainda nem tinha escorregado sozinha convenientemente. Já se agarrou a umas barras e tirou os pés do chão (lembrei-me da música do Netinho, claro), sem medo algum. Voltou a por pedras na boca, mas pronto, há de passar de novo. Correu. Gritou. Saltou (ou achou que sim), tentou trepar, alçou a perna, gritava que queria fazer as coisas sozinha. Ficava ofendida com ajudas. Deitava-se de barriga nas pedrinhas e fingia que estava a nadar - teve de ser a querida mãe Selma com quem já me encontrei umas vezes para me explicar o que ela estava a fazer. Dizia lixo quando via lixo no chão. Brincou com a Rita e tentava imitá-la, disse que ela tinha a Kitty na t-shirt. Tenho mesmo uma criança saudável, aventureira, maluca e traquina. Não podia estar mais feliz. Não só por ela estar num bom caminho, mas também por eu ir perder uns bons quilos com os nervos! Imaginam o que senti quando a vi pendurada nas grades? 

Ela estava tão orgulhosa de conseguir fazer tudo! E eu dela. 

Ah! Nunca se sujou tanto na vida. Quando lhe mudei a fralda, tinha trazido metade do jardim com ela! 













Estou quase a ir trabalhar...

A história foi a seguinte: uma licença de maternidade de 5 meses + um mês de férias. Um mês de trabalho e pedi uma licença sem vencimento de um ano. Em Novembro lá estarei de volta à Rádio Renascença, à Mega Hits. 

Vão ser 19 meses em que passei 24h por dia com ela. Contam-se pelas mãos dos dedos duma pessoa normal, os dias em que me separei dela, o que muitas vocês acharão anormal, mas o melhor é mesmo fazermos aquilo que queremos e não agirmos de acordo com aquilo que é esperado pelos outros. Eu queria mesmo estar com ela e ainda quero. Sempre. Se às vezes me passo da cabeça? Sim, mas depois passa.

É um privilégio vê-la crescer todos os dias. Poder observá-la, educá-la, mimá-la, percebe-la. Para mim, foi essencial todo este tempo que passámos juntas. Cresci imenso. Precisava disto. Ela cresceu comigo, perdoando-me os erros e ensinando-me a fazer de maneira a que sejamos ambas mais felizes. Aprendi a valorizar as coisas mais simples, a abrandar. A parar para ver. A ouvi-la. A respeitá-la. A respeitar-me.

Não foi nada fácil, não, mas fa-lo-ia de novo, sem pensar duas vezes.

Já começo a despedir-me de pequenos rituais e liberdades. Em breve já não poderei ir passear com ela de manhã, quando for por o lixo, para ir ver o comboio e as pedrinhas que fazem barulho com os pés. Em breve, irei eu sozinha, por o lixo e entrarei nos comboios que antes, juntas, víamos passar...

Segunda fase do nosso crescimento, Irene. Vamos a isso?




9.07.2015

Estou tão derretida.

Não sei se foram as férias, se foi de apanhar um bocadinho de sol, se é por sabermos que dentro de pouco tempo vou voltar a trabalhar e vamos deixar de estar os três juntos 24h por dia, mas agora temos saído mais. Temos feito mais coisas em família. Dantes era eu e a Irene e o pai aproveitava para ter um bocadinho de tempo para si (coitado, está sempre a levar connosco) agora, a conselho duma amiga (obrigada, Renata), tentei arranjar planos que incluíssem mais os gostos dele. Ontem, então, perfeitamente manipulado por se venderem chouriços e queijos, fomos ao mercado do CCB que há todos os primeiros domingos de cada mês. Ele comprou chouriços e queijos e especiarias. Eu comprei um caderno cuja capa é um vinyl do Marco Paulo. Não um que fosse da colecção dele, mas um com músicas dele. 


O dia começou com a Necas de pijama às 7h da manhã.


Sacaninha como a mãe, conseguiu que o senhor lhe desse um porta-chaves em forma de coelho. Sabe pouco...

Aqui está ela a exibir o prémio.

Sim, sei que existem tapa-fraldas, mas não me lembrei. E aquilo não é xixi, é uma fralda que já tinha sido brinquedo dela e que foi usada hoje.

A maior diversão da Irene foi a rampa e andar a correr para os braços do pai. Eu, super derretida, claro. 

Pela Irene, tinha feito um final de tarde de piscina ali naqueles lagos. Tivemos que a prender como se fosse um cãozinho. :)

Mortinha de sono, mas cheia de coisas boas para o pai lhe contar na "historinha do dia", para ela adormecer.

8.14.2015

O lado menos blogger das coisas.

Hoje de manhã escrevi-vos este post em que contei "à la blogger" e com fotografias a condizer como foi um passeio que dei com um dos meus melhores amigos no outro dia. Somos conhecidas por sermos um blog diferente, menos lavadinho (ai que porcas que somos), menos organizado, menos a fazer pendant (ou pandã em português, que horror!). 

As fotografias que pus foram as melhores. Pelo que contei pareceu ser tudo perfeito, mas é uma maneira de olhar para as coisas. Claro que gostamos de vos inspirar coisas boas, felicidade, etc. Mas, acima de tudo, adoramos mostrar-vos o lado mais cru das coisas, para que todas nos sintamos normais e juntas. 

Dantes as mães estavam rodeadas de mães e de avós e de tias com filhos. Agora estamos todas isoladas e o que mais nos une é a internet com blogs e grupos, a não ser que haja para aí uma seita qualquer da qual eu não faça parte. Irrito-me já! Já! 

Bom, o lado menos blogger das coisas? 

A maior parte das fotografias não me favoreceu minimamente. Fiquei com o "braço em forma de bacalhau" como a Joana uma vez escreveu num post dela, fiquei com a magnífica papada, barriga de pós parto (apesar da miúda já ter quase 17 meses)










E apesar do passeio ter sido perfeito, foi "perfeito". A Irene, a caminho do jardim, voltou a esfolar um dos joelhos e esfolou o outro. Ficou birrenta. Estava muito sol até chegarmos ao auditório em si, até lá ela levou com algum sol e ficou algo quente. Por ter ficado tão "cocó" tive de andar muito com ela ao colo. Chegámos à relva, tirei alguns brinquedos mas não ficava contente com nada. Depois reparei que estava era toda comichosa com a relva. Depois queria andar e aquilo era super inclinado e tinha alguns buracos e uma espécie de riacho. Tive de ir andar com ela, para a distrair e para ver se se habituava à relva. Nada. Sempre a birrar. Sempre a pedir maminha. Já devia estar com algum sono. O Miguel e eu, que nos encontrámos para pôr a conversa em dia, nem conversar conseguimos. Já estava a ficar enervada também. E ainda tínhamos de andar aquilo tudo para trás, mais a viagem de carro que, quando ela está naquele estado, é horrível. 

Fomos. Ela foi encontrando cães pelo caminho e foi-se distraindo. A viagem podia ter sido pior, mas fui-lhe dando coisas para ela se ir calando. 

Se foi um passeio óptimo? Foi, mas este é o lado menos blogger das coisas. 

O lado à blogger das coisas.

Logo à noite publico o oposto deste post, para verem o lado menos "blogger" das coisas. Acho que pode ser giro. ;)

Este foi um passeio que demos no outro dia com um dos meus melhores amigos. Ele gosta de fotografia, eu tinha uma máquina fotográfica muito velha e, por isso, aproveitámos. Fomos para o auditório Keil do Amaral no Monsanto. 

Estava um dia lindíssimo. A vista era maravilhosa. Aproveitei para me descalçar e fingir que era o jardim da minha casa. 

Foi bom sentir tanta coisa logo de manhã. Andámos, brincámos no jardim. Conhecemos a Kira cuja dona, vim a saber num outro post sobre este passeio, é nossa leitora!


É claro que as coisas foram assim, mas não foram bem assim. Logo à noite conto a coisa mais à "a Mãe é que sabe" ;)



























8.10.2015

Não vão ao Zoo!

Este é o conselho que tenho para vos dar caso achem que os vossos filhos fiquem mais fascinados com aspersores (rega automática) do que com os animais em si. Vocês vão ficar mais fascinados é com o preço dos bilhetes, mas não deve ser fácil manter tanto animal ali. E animal de grande porte. Eu vejo pela quantidade de carne que o Frederico é capaz de comer. Imagino um elefante ou um urso.

Se valeu a pena? A alternativa era fazer o mesmo "de sempre", por isso claro que valeu! Até aos 2 anos eles não pagam bilhete - apesar de, a meu ver, eles não pagarem bilhete até começarem a trabalhar - e nós temos desconto com cartão FNAC, por exemplo.


Não ampliem isto no telefone. Eu fiz e reparei que tenho ali um dentinho com restos de bolacha. Juro que não é tártaro. Uma mulher tem de comer, pá.
Fomos de taxi, como vos escrevi de manhã aqui. Tivemos sorte porque, assim que chegámos, o comboio do Zoo estava logo de saída. Custou um euro (a mim, às pessoas que o mandaram fazer, acho que deve ter sido mais caro). 

Conselhos para o comboio: 

- Não se sentem na parte mais atrás das carruagens: tem colunas com um relatório bastante secante (sorry, mas é verdade) e não adequado ao público e aos altos berros. Perturba e não deixa que consigamos ouvir-nos uns aos outros.

- Crianças pequeninas a meio do banco porque, dos lados, não tem grande segurança se tiverem um miúdo mais mexido.

- Levem protector solar também para o comboio, porque nunca se sabe se têm que se chegar "para lá" e ficam a apanhar sol (ou os braços do vosso filhote) durante todos os quinze minutos da viagem. 

Valeu a pena o comboio. Se não tivesse conseguido andar com ela pelo jardim todo a ver os animais, já senti que tinha visto algumas coisas. Já não tinha sido em vão. 

Fomos num dia de grande, grande calor (ontem). Por isso, mais do que darmos graças pelos "chuveiros humanos" que o Zoo tem espalhados pelo recinto (contei dois intencionais e umas centenas de aspersores que deu para nos molharmos na mesma), também tive de ter muita atenção ao que levava para ela: 


O meu pai perguntou-me se ela estava triste na fotografia. Não estava. Estava a ver os macacos na aldeia dos macacos e raramente lhe peço para sorrir para as fotografias. Sou mais de gostar de ter lembranças "au naturel". 

- Água fresquinha 

- Melão

- Bolachas

- Banana

- Mamas

- Protector solar

- Chapéu

Ui e tanta maminha que houve. Não parava de pedir. Bebeu água, bebeu o "suminho" do melão que estava no tupperware, esvaziou-me toda 40 vezes. 

Adorámos. Jogo muito ao jogo da memória com ela, em que enunciamos juntas coisas que nos lembramos de dias mais especiais. E este é mais um dia para conversarmos juntas do que mais gostámos.

Não deu para tirar mais fotografias. Entre andar com ela ao colo, de mão dada com ela ou com ela nas maminhas... 

Ah! O pior de tudo foi eu ter apanhado um escaldão no bigode. Viva! Como suo imenso daí, mais o sol directo... maravilhoso! Ainda não me olhei decentemente mas devo ter uma risca horizontal castanha-escura, como sempre. 

Voltámos de comboio. Adorou. Claro que fiquei entalada na merd* das portas com a mochila. Que nervos. 

7.29.2015

Técnica para a selfie com bebés.

Imaginem como era há uns anos. Quando as mães queriam aparecer nas fotografias e não queriam estar a chatear os pais com isso: "anda lá tirar-me uma foto, sff, com a miúda, para public... para pôr num álbum, vá". 

Adorava selfies durante a minha adolescência. Mas, na altura, como não havia muita gente a fazer, acho que se alguém visse a pasta "egocêntrica" no meu computador me mandava internar de fininho. Ainda bem que agora toda a gente gosta e faz. 

Tiro muitas selfies com a Irene. E tenho vindo a aprimorar a técnica. Era mais fácil quando ela não se mexia, verdade, mas agora também dá. Para ficarmos bem, aconselho algumas técnicas que já vos devem ser familiares: 


  • Olhar para a câmara e não para o visor!!! - Dah! (sim, dah!!!) Senão parecemos um bocadinho Rita Pereira. No que toca à única coisa menos boa que ela tem. Tem os olhos em processo de divórcio.

  • Ter o queixo direito e, até, se quiserem, esconderem-se um pouco por trás dos bebés. - Assim resolve-se a papada e alguma borbulha mais imbecil que tenham no queixo. Ou, talvez, o resto de banana com bolacha que roubaram ao miúdo. 

  • Abrir bem os olhos para não se notar que estamos a ser privadas do nosso sono de beleza há uns bons meses. - Queremos que eles depois vejam as fotografias e pensem: "se não fosse minha mãe, ia lá". Bem, se calhar não tanto, pronto.

  • Tentem ser muito rápidas para o bebé não entrar no modo de phonejacking. - É muita pressão, é verdade, mas não é mais difícil do que estar a mudar a fralda e ter que abrir um novo pacote de toalhitas ao mesmo tempo.

  • Se possível, apanhar luz de frente. - Estar de frente para uma janela ajuda muito. É como se fosse o filtro earlybird, mas natural (e depois ainda lhe podem espetar mais um filtro de instagram por cima, o que é maravilhoso).

  • Fechem os olhos e sorriam ao de leve (eu sei que há bocado disse o contrário) - É um clássico da maternidade e ficamos sempre bem, ficamos num momento de "ai que sou tão calma e bondosa e pareço a Virgem Maria adorando o meu menino". Só que sem ser Virgem. Sem ser Maria. Mas adorando o menino, claro. 

  • Façam caretas, mesmo que estejam cansadas. - Melhor truque do mundo para "ah, ela estava feia, mas era de propósito" e "que divertida que a mãe era". 

  • Quanto aos bebés: eles costumam ficar sempre bem a não ser que estejam a meio de um espirro, a meio de fazer um cocó ou se a câmara estiver a fazer um plano contra-picado. Tentem que a câmara os esteja a fotografar também ao nível deles, senão parece que pariram um pedaço de bacon fumado.

Pronto ficam aqui com algumas tentativas falhadas e duas muito bem sucedidas ;) Mais alguma técnica que queiram partilhar? Vá, para parecer que ainda estamos todas "no mercado", apesar de termos o filho deles ao colo ;)