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3.16.2017

3 anos hoje.

3, meu amor. 3 aninhos. Recordo aquele dia em que te tive, às 2h38, num parto lindo, cheio de boas energias, de mãos dadas com o teu pai, como se fosse hoje. Não tive medo, só felicidade. Agora tenho. Como não ter, depois de saber amar alguém mais do que a mim própria? Como não ter, depois de saber o que era aquela coisa de que todos falavam do "amor incondicional"? Como não ter, depois de descobrir a razão pela qual eu cá estou. É por ti. É para ti. Dizem que não nos esgotamos nos filhos, mas eu sei que começo e acabo em ti. Começo e acabo na tua irmã. Não há ninguém, ninguém neste mundo que eu queira ver mais felizes. E tu... tu foste a primeira. A que fez de mim mãe. A que me fez perceber que, por mais que as noites fossem mal dormidas, havia uma razão maior. A que me ensinou a crescer. A que me tornou enfermeira, actriz, palhaça, cozinheira. A que veio virar esta vida de pernas para o ar (e ainda bem). 

Parabéns, filha. Que não percas nunca esse sorriso, essa alegria espontânea, essa felicidade ao acordares e ao perceberes que já está de dia. E hoje é o teu dia. Que sejas muito, muito feliz, meu amor. Pequenino e grande. Enorme. O maior de todos os amores.












Camisola e coroa - Bordado a Cores
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11.23.2016

Ao meu irmão

Às vezes acho que devíamos estar mais. Abraçar mais, beijar mais, rir mais. Estamos demasiado afastados, apesar de à distância de uma chamada. Nunca gostámos muito de falar pelo telemóvel. Preferimos almoços ou esparramarmo-nos no sofá da sala, apesar de o fazermos poucas vezes. Eu fui mãe e vim morar (mais) longe, tu tens um restaurante e todos sabemos a dedicação que isso implica. Ambos sabemos que estamos no coração um do outro.

Mas eu não me quero desapegar de ti, mano. Não quero deixar de recordar os momentos em que nos dávamos como gato e rato, o teu espanhol até teres ido para a primária ou a forma como dizias "vitaminas" (menimeni), as batatas fritas que ficavam no prato porque odiavas, a vez em que partimos a televisão lá de casa com as nossas ginásticas acrobáticas ou a vez em que mandaste uma vassoura do sexto andar, que partiu um vidro de um carro, novo por sinal. A vez em que nos mascarámos, eu de índio e tu de cowboy. As vezes, aliás, que não havia dinheiro para comprar outras. Houve uma vez em que trocámos. A falta de paciência que eu tinha para te ajudar a fazer os trabalhos de casa. Aquela vez em que te esqueceste de avisar que tinhas um trabalho de colagens para a escola, para o dia seguinte, e ficámos a fazê-lo noite dentro (e ainda estraguei as calças emprestadas pela Priscila com cola!). As férias na Caparica na casa dos primos e, mais tarde, no Algarve. Sempre acompanhámos os pais em férias, mesmo já adultos, porque sempre adorámos estar em família. Continuo a adorar. 

Nem acredito que aquele miúdo que às vezes me dava umas valentes marretadas se tornou num homem maravilhoso de 28 anos e num tio "Fequico" cheio de paciência. 

Amo-te, querido mano. Nem consigo imaginar a minha vida sem te ter tido. 

Parabéns, Frederico. Para sempre "Tita", mesmo que não gostes. Foi assim que te baptizei por ser gaga e por ser tão difícil dizer o teu nome. Parabéns, meu Tita.

Sabes aquele dentinho preto que tinhas, depois de teres caído? Dá-me um jeitão agora com a Isabel - identifica-se contigo, por ter o dente partido! ;)

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11.10.2016

Passados dois anos...

E continuamos aquele blog que nunca se mostra no seu pior (até porque ele nem existe):

 

 

Que só vos mostra e escreve coisas mesmo muito interessantes:


 


E isto. E são ambos exemplos do mês que passou. Maravilha.


Que nunca é "too much information": 

Mamas. 

Rolhão mucoso. 


Naaaada lamechas: 

A Mãe que cresce em mim.

Ela pediu-me um irmão.


E sem piada nenhuma: 

10 coisas que gostava que a minha filha compreendesse.

As mini-me.


Digam o que disserem (coisas boas e coisas más) fazemos filhas do caraças e somos uma equipa maravilhosa. Mães, bloggers e bffs nascidas praticamente ao mesmo tempo, os três papéis indissociáveis. 

Não poderia ter encontrado ninguém melhor para partilhar um blog comigo. A Joana, além de ter uma escrita encantadora, é extremamente perfeccionista, criativa, ponderada e verdadeiramente sincera nas partilhas que faz de si e da sua visão do mundo. É muito apaixonada, é desorganizadamente muito organizada e um dos vários dons que tem é o da visualização - consegue construir tudo na cabeça com quer que seja e qual o caminho até lá com uma facilidade que só uma beta consegue. Gosta de dar o seu melhor em tudo, o que nem sempre faz com que os seus dias fossem tão fáceis como deveriam, mas quem ama tudo com o corpo todo é assim. 

Joana, além de te querer dizer que estou verdadeiramente grata por trabalharmos juntas, fico feliz por termos embarcado neste projecto que nos obriga a manter contacto, porque uma química como a nossa, a nossa daquela noite em que fomos o marido uma da outra quando eles foram sair, não pode ser desperdiçada. 

Temos um bebé juntas e não tivemos de marmelada uma com a outra. Apesar de eu saber que estás desejosa, mas tens de ter calma que isto não é assim. 

Um brinde aqui ao estaminé. Um brinde (de água que estamos as duas a dar leite pelos tetos) à nossa amizade e parceria. Um brinde a quem nos lê e gosta de nós. Um brinde a quem gosta imenso, mas que só escreve coisas más por ter coisas por resolver na sua vida (giggity).

É amor. Amor é o tema deste blog. Amor e parvoíce. E Manteiga.











2 anos de A Mãe é que Sabe!

Dois anos de blogue! Há um ano, escrevi isto: o que mudou em nós?

Este ano, mantenho as palavras.
Em dois anos, o que é que mudou? "Tudo e nada. O que nos levou a criar o blogue mantém-se. O prazer de escrever, de partilhar, de comover através das palavras, de fazer rir é enorme. Sem fugirmos à nossa essência. Parvas. Lamechas. Mães. Parvas, outra vez. Não nos levamos muito a sério e às vezes levamo-nos demasiado a sério. Como na vida. Há dias sim e dias não."

Este blogue é uma paixão, é a forma de conseguirmos chegar às pessoas, de desabafar, de pedir conselhos, de não nos sentirmos ETs. Tem sido muito gratificante saber que temos esse poder e que vocês sentem que o que vai daqui é verdadeiro. 
Neste ano, lançámos o nosso primeiro livro, a Luísa nasceu, a minha vida mudou muito, a da Joana também - e sobretudo a cabeça - desde que voltou ao trabalho, à dieta e a uma vida mais activa...  mas nada abalou a vontade da partilha de emoções, de desabafos, de conselhos e dicas. Queremos chegar mais longe (por pouco a Joana Gama ontem não vos mostrava as maminhas, eu voto a favor!) e estamos a investir, ainda que timidamente, no nosso canal do Youtube. Não negamos que vemos também o blogue como trabalho e sentimo-nos igualmente felizes de saber que a nossa opinião conta e que as marcas confiam em nós. Modéstia à parte, merecemos. 










No sábado passado estivemos juntas neste evento da Igor e depois no Lx Factory. As saudades que eu já tinha de estar com esta miúda. Somos feitas uma para a outra <3

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9.26.2016

Fui abençoada.

Calma, calma, que ainda não vi "a luz". Não tem que ver com isso.

Na sexta-feira, quando fui buscar a Irene, tinham acabado de festejar o aniversário de um dos amiguinhos dela. Fez dois anos. Fiquei à porta da sala para observar o ambiente, felicitei a mãe e, de repente, reparei no bolo.

Houve bolo. 

Não que a Irene nunca tenha comido porcaria. Nunca comeu até aos dois anos. É um facto. Continua a "não comer", mas não está proibida nem vejo isso com um horror enorme como via no início. Estou a descobrir o nosso equilíbrio como vos contei neste post.

Quando vi o bolo, reparei que ainda só tinha dado indicações para não darem cereais açucarados à Irene e ainda não lhes tinha dito o que fazer quando houvesse festas de aniversário. Tenho estado muito mais preocupada com coisas mais importantes (a adaptação dela a escola) que isso nem me tem passado pela cabeça. 

Vi o bolo. E saiu-me "ahhh e houve bolo também!". 

Esta mãe, amorosa, olhou-me nos olhos (sabendo o que estaria a correr em background no meu pequenino, mas esforçado cérebro) disse: "não tem açúcar, não tem leite, não tem glúten, não tem...". Apeteceu-me abraça-la, não por ter um ar muito lavadinho e querer saber a que ela cheirava, não por estar em pânico pela Irene ter comido bolo (não estava), mas sim por ter pensado na festa de aniversário desta forma. 

Levou um bolo saudável para a festa de aniversário do filho na escola. É o que irei fazer também. 

Obrigada esta mãe. ;)  



A Irene histérica com as pinturas faciais numa festa de aniversário ontem. Sou só eu que acho que lhe desenharam espermatozóides na testa? 
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9.24.2016

Vocês deviam era ter vergonha!

Como é que vocês não pensaram nisto antes? Eu teria era vergonha. Que tristeza! Se isto são leitoras que se prezem. "Ai, sigo o vosso blog todos os dias". Pois seguem, mas ofereceram-me um bolo? Não. 

No meu dia de aniversário, o bolo que a minha mãe me fez com muito amor e carinho foi este:

É um bolo de laranja.

Ontem, quando fui buscar a Irene à escola, no cabide dela estava um saco com um brigadeiro maravilhoso que até me fez ficar zangada por ser só um quando depois o comi.

Uma leitora assídua do blog, tendo lido o post do meu aniversário (está ali em cima no link da palavra "este" - para estar a ter este trabalho de escrever onde está, mais valia ter feito um novo, mas enfim), ficou com pena de eu não ter tido um bolo e aqui estava ele:


Não devia ter contado ao Frederico desta história que assim tive de partilhar. Isto de ter família é chato nestas alturas (e noutras haha). 

Agora tenho de retribuir a esta maravilhosa leitora, que foi promovida a amiga (visto que sabe fazer bolos assim). Segunda deixo um smart no cabide de um dos três filhos? Era o que me apetecia!


Obrigada, Ana! Serão sempre bem-vindos. Como só sei escrever (e, mesmo assim, às vezes escrevo cresce em vez de creche), depois deixo-te um textinho sobre qualquer coisa dentro do saco. 

Fizeste a minha sexta-feira. OBRIGADA.

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9.17.2016

Foi assim a minha primeira tarde com 30 anos.

E não é preciso mais. Fomos à casa da minha mãe ter com o tio Pedro e com o João. Junta-se o útil ao agradável porque além de poder visitar o sítio onde passei mais tempo a crescer (acho eu), há um jardim enorme e sempre se passeia em família. 

Ganhei uma prenda bestial que já estou a usar para vos escrever este magnífico post que tanto acrescenta às vossas vidas, mas a estrela da festa foi mesmo o bolo de laranja que a minha mãe fez (o trocadilho foi do argumentista de humor cá de casa).  Quanto a humoristas, acho que ganha a minha mãe. 

"Ai que engraçada a ideia, mas porque é que não houve bolo?". Acho que toda a gente sabe porquê, apesar da minha mãe ter achado que ia empanturrada do almoço (comi uma salada). É porque ela é muito preocupada com o meu peso e assim sempre me escapo a uns gramas de açúcar. Fico grata por um lado, por outro claro que o bolo no dia de anos não conta para engordar, o corpo ignora e todos sabemos disso, não é? Deu para rir :)

Em família. Parte. Amanhã é o dia de ir passear com o Pai, Bibi (é a alcunha da minha madrasta, calma que não quero cá gente de quispo vermelho perto da minha criança) e o meu irmão Tiago.

Dias de aniversário perfeitos. Gosto assim. 

O bolo de laranja.

A prova de que, se foram comprar velas, também podiam ter comprado um bonito.
Tem tão mais piada agora.

Tivemos de repetir o momento para o tio Pedro também aparecer na fotografia. 

Eu pedi para a banda dos Bombeiros não se dar ao trabalho, mas fizeram na mesma uma apresentação. Enfim, uns queridos.

A oferta de flores típica à mãe.

Beleza (e algum ranho, mas não se vê).

Bffs.

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9.15.2016

10 coisas que só me apercebi aos 30.

Faço 30 anos no sábado e pus-me a pensar nisto... 

#1 Não é o meu corpo que é estúpido só porque aquelas calças não me ficam bem. 

- É um facto. Como é que esperamos que marcas que fazem roupas para todo o mundo, para todos o tipo de mulheres, façam calças que nos fiquem muito bem? O problema não sou eu... 



#2 Dá um ar mesmo badalhoquito estar a mascar pastilha elástica.

- No outro dia - não perguntem porquê - fiz um vídeo em que estava a mastigar pastilha elástica e reparei que só isso (em mim, claro) fez-me parecer apta para entrar na Casa dos Segredos e ser a mais rameirita. 

#3 Nem por isso as cuecas fio-dental são as mais sexy. 

- Mandei vir umas quase saco de pão no outro dia e senti-me super confortável e sem ter aquela sensação de que o meu rabo está a ser passado com uma varinha mágica.

#4 Vale a pena dar dinheiro por bons soutiens. 

- Oh filhas, se vale. Nada melhor como aconchegar as nossas melhores amigas. Mais do que deixar de fumar, acho que é isto que mais mexe com a nossa saúde. Mais até do que passarmos a ser paleo.

#5 Não há que ter vergonha de ir ao ou à ginecologista.

- Claro que deve haver pipis bonitos e feios, mas tal como eu trabalho em rádio e as músicas já me parecem todas um pouco iguais, imagino as vaginas alheias... 

#6 Os pêlos das pernas não se notam assim tanto.

- Quando era mais nova, era obcecada pelos pêlos nas pernas: fazia primeiro com máquina, depois com pinça para assegurar e ainda dava uma gilettada por cima, não me fosse escapar alguma coisa. As minhas pernas não são o foco de atenção de ninguém, não se vêem assim tanto (sou meia loirita, se calhar com as morenaças é pior - uma vez vi uma morena na Zara agachada e ... bem, vocês não querem saber). 

#7 O mais frequente é termos os pés imperfeitos.

- Temos sempre aquele complexo com as unhas, ou os pés ou não sei quê, mas vim a reparar que, afinal, sou eu quem tem os pés mais giros do pedaço. Se calhar também é o vosso caso. 



#8 Gosto de Shawn Mendes.

Estou viciada nesta música. Que vergonha, não devia ter idade para isto. 

#9 Eles são diferentes de nós e não têm de ser como nós.

- Esta é uma lição recente. Batalhei muito para tentar que o sexo oposto pensasse da mesma maneira que eu e agisse da mesma maneira, mas porque terão eles de? Funcionam da maneira deles. Temos de gerir expectativas e contextualizar (e escolher o que mais nos agrade). 

#10 Os batons "bons"  são demasiado caros.

- Esses Yves Sain não sei quê devem andar a brincar se acham que havendo batons a 12 euros que vou dar 40 por isso. Mais vale esfregar morango na fronha e seguir...! 


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3.30.2016

A festa da Isabel bateu aos pontos a da Irene.

Hahaha parecemos aqueles putos parvos do ciclo. Estou a gozar, OK? Nada disto é uma competição (ou é, Joana Gama?). As duas festas estavam perfeitas e adaptadas aos nossos gostos e aos convidados. 

Já vos mostrei algumas imagens da mesa linda dos doces, neste post. Obrigada à Maria das Festas pela dedicação, por estar tudo tão bonito e tãoooo saboroso (de cada vez que me lembro daquele bolo, com camadas de frutos vermelhos e queijo creme ou o que era, babo mais que um São Bernardo). 



Agora quero mostrar-vos o resto. As miúdas do blogue:




O momento alto (ou teriam sido três momentos altos? Eles gostam mesmo de apagar as velas, não é?):



E todas as brincadeiras que duraram horas e que eles adoraram.

Onde? No Party Place (que tem insuflável, carrinhos, baliza e bolas, pista de carrinhos, tenda, mesa para desenharem... e um espaço enorme para a família e amigos - éramos quase 70 - poderem estar à vontade, de olho neles, e a jogar snooker, etc). 

Tivemos ainda a animação do Gymboree Carnaxide com músicas, bolas de sabão, jogos, bolas, palhaço (o Gymbo) e desafios didáticos e de destreza para todas as idades. 














Vejam lá se os miúdos não estavam felizes? :) 

Obrigada a todos pela festa. <3 e à Joana do Love Lab pelo registo fotográfico!




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3.28.2016

Que tipo de filho têm?

Ainda estamos as duas loucas à espera das fotografias do aniversário que, pelo sneak peak que já tive estão... incríveis! MESMO MESMO! O meu objectivo é que estejam melhores que as da Joana. Vivo para isso. 

Seja como for, sacamos estas fotografias com o telemóvel e, a olhar para elas, reparei nas abordagens diferentes de vestuário para as duas meninas. As duas muito giras, mas abordagens diferentes: 

- A gola da Isabel.

- Os ténis da Irene.

E, no fundo é só isso, não é? Fazem toda a diferença, porém. 

Os vossos filhos são mais Isabel ou mais Irene? ;)

Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

3.21.2016

A festa de aniversário low-cost.

Parabéns à minha filha que fez ontem dois anos. Só na sexta é que pus o dia de ontem de folga. Sinceramente, até à minha sogra me falar no assunto não tinha pensado nisso. Talvez por ter passado um ano e meio em casa com ela, não adivinhar que o dia fosse ser diferente e querer poupar os dias todos de férias para quando estiver bom tempo e pudermos enlouquecer com a quantidade de planos que pudéssemos fazer. Porém, a semente ficou lá, um olhar reprovador da minha vizinha e amiga Renata também e uma observação do Frederico também: "faz como quiseres, mas não será esquisito dares-lhe as prendas e depois ires para o comboio?". 

Achei demasiado estúpido e fui decidida a meter o dia de folga. Ainda bem que pus. 

Não tinha planeado nada em especial para o dia, nem tinha prendas pensadas ou compradas. De repente tudo ganhou importância - senti que assim mesmo é que tinha de ser e, na sexta-feira, à saída do trabalho comprei-lhe três prendas na Imaginarium (uma varinha mágica - que adorou!!!!! - uma torradeira e um brinquedo para o banho). 

Passei pela BairroArte e comprei umas velas arco-íris (tem cada uma a sua cor e, mais engraçado ainda, cada chama tem a cor da vela - o que já não estava à espera) e uma de um dois daqueles que faz faísca. Despachei também as prendas do dia do pai (termómetros para carne - eu sei, parece ridículo - e um repousa colheres para enquanto ele cozinha). 

Desci mais a rua e passei pela Dû Pareil Au Même e comprei uma capa linda para a chuva para a Isabelinha da Joana Paixão Brás. E, pronto. Acho que estava tudo. De repente tinha cumprido com todas as minhas obrigações (apesar de ter ficado com a conta tão vazia que, se alguém falasse, ouvir-se-ia um eco durante quatro anos). 

No domingo, tivemos de ir às compras, aproveitei e como uma vez reparei que a Joana Paixão Brás tem uma terrina de lá que achei muita graça, dei o benefício de dúvida de haver algumas coisas giras para a festa da Irene. Giras e baratas, claro. Acabei por comprar uns pratinhos de papel (o nosso serviço de loiça é muito marcante - preto e vermelho), um prato para levantar um bocadinho o bolo e guardanapos. 

Posto isto, o que faltava? Um bolo. Fiz o bolo na Yammi no dia anterior à tarde e pronto. Não pensei em mais nada. Ontem, comecei a pensar que faria sentido convidar os avós e convidei. De repente tinha uma catrefada de gente cá em casa e sem nada de "jeito" para o lanche. Pusemos uma bola de carne no forno (tínhamos uma congelada por fazer), servi uns pacotinhos de sumo 100% que uso para levar a comida para o trabalho e enchi uma taça com uns suspiros que tínhamos para ali no armário para misturar com os iogurtes. Está feito. 

Ah! Não me preocupei muito mais com a decoração da festa porque, além de não ser o meu forte (não é mesmo), a Mariana (uma amiga da faculdade) tinha oferecido (a mim e à Joana Paixão Brás) umas lanternas e umas decorações para o bolo. Achei que, assim sendo, ficava tudo com um ar mais compostinho e pensado. E acho que ficou tudo muito bem. Low-cost ao máximo, mas tudo bem. Aliás, melhor ainda. 

Foi um dia muito feliz. A Irene estava eufórica de ter todos os olhares para ela. Avós tão dedicados em fazerem-na sorrir e a brincarem com ela. Além do meu irmão que também estava deliciado com a Irene (ele adora crianças). 

A Irene recebeu roupa dos avós do lado do pai, roupa da avó do lado da mãe um triciclo e uns Stan Smith que não resisti e foi o que sugeri quando a minha mãe insistiu para eu escolher uns sapatos mais compostos. Sei que não era isto que ela tinha em mente, mas a miúda fica tão gira... 

Acabei por lhe vestir uma camisa da Zippy que tinha comprado no dia anterior, umas calças de ganga azuis e um casaco de malha cinzento da Zippy também. O pai acha que ela parecia um menino, mas eu acho que os ganchos mudam tudo. 

Sábado há a festa à séria! ;)

Achei que as lanternas não aguentava se prendesse só os extremos, então acabei por colar uma a uma à parede. Ficaram com um aspecto bastante plástico, mas serviram perfeitamente. 

Obviamente que tivemos de cantar os parabéns umas cinco vezes, acho que foi a parte preferida do dia para ela. 

Depois desta fotografia foi para a cozinha dela dar de comer à castanhola a dizer "abre a boca, ervilhas!". 

Ficou apaixonada pelos ténis porque o tio Pedro tinha uns iguais. Toda vaidosa com eles: "ténis Pedro, ténis bebé". 

Dei o meu melhor para parecer uma fotografia tipo Pinterest. Aquele rabo de aquecimento central passou por um fiozinho, sacana!!

Tive de cortar imenso a fotografia porque apoio a Irene na minha barriga quando a tenho ao colo e não gosto nada da minha forma (esqueço-me sempre). Este é o meu irmão Pedro, outra das minhas grandes paixões. Quem mais me preparou o coração para ser mãe - se é que há preparação possível. 

Cerca do bolo, cavalinho e bandeiras (sei lá como é que aquilo se chama) - Maryland Art&Design

Prato do Bolo, pratos e guardanapos - Kasa do Continente

Velas arco-íris e número dourado - BairroArte.