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6.29.2018

As 5 coisas mais parvas que já fiz

Estava indecisa se penderia para as 5 coisas mais parvas que já fiz ou que já me aconteceram. São diferentes e tenho histórias igualmente parvas em ambas.
Mas vamos lá às que já fiz. Soa-me ao jogo do Eu Nunca, mas não vai ser assim tão hardcore.

- Já descolorei as sobrancelhas com creme em casa.
Meu Deus do céu. Achei que tinha as sobrancelhas demasiado escuras para a cor do meu cabelo e zás. Fiquei para morrer, perdi a expressão do olhar, tudo. Acho que tinha 13 anos.

- Já me besuntei com coca-cola antes de apanhar sol. A sério, o que nos deu geração de 80, para ter feito tanto disparate junto? Acredito que agora seja impensável ainda alguém fazer disto com as amigas (espero).

- Já contei um segredo que não devia e expus uma pessoa. Era criança, mas lembro-me da sensação de interdito e de saber que o que estava a fazer não se fazia.

- Já manchei uma cadeira belíssima num restaurante todo fino com período. Não estão bem a imaginar o drama que foi e a vergonha. Já não sabia se haveria de fingir que me tinha cortado, se despejava um copo de vinho na cadeira ou se trocava de cadeira com a mesa do lado. Felizmente, fiz o correcto e contei à host o que se tinha passado.

- Já paguei gasolina e não abasteci. E nem foi assim há tanto tempo assim, toda fritinha.

Tenho muitas mais, desde ter feito uma franjinha à bairro alto, daquelas bem altas, a ter perdido telemóveis e carteira de férias, ao deixar em cima de um banco de jardim, mas e vocês? Não se armem em santinhas e contem lá! Dificilmente superam a minha a cadeira...




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6.26.2018

Estamos a começar o desfralde da Luísa


É engraçado como, mesmo tendo estado no mesmo forno e tendo os mesmos pais, elas são tão diferentes em tantas coisas. Também no desfralde me parece que vão ser. Por esta altura, a Isabel fazia cocó na sanita ou no penico (que usou pouco tempo) e já estava lançada no desfralde. A Luísa começa agora a ganhar interesse em ir à sanita fazer chichi mesmo que não faça nada (fez uma vez, fizemos uma festa com aplausos e tudo e deve ter ficado tão orgulhosa que agora vai lá imensas vezes). Mesmo não fazendo, o interesse já é óptimo, claro. E é giro ver o papel da irmã mais velha nas mais pequenas coisas e nas conversas que vão tendo. A irmã ensinou-a a subir para o banquinho e a virar-se ao “contáio” (sim, que a Luísa escalava a sanita e chegou a enfiar um pé lá dentro) e agora diz que já não precisa de redutor, tal como a irmã.

Começámos já a usar cueca-fralda durante o dia e vai à casa de banho sempre que pede. Na hora da brincadeira, também já limpa o rabinho do bebé ou das bonecas com as Kandoo (calma, que elas voltam para a caixa, nada se estraga): já sabe abrir e fechar a caixa na perfeição e aquelas mãos sapudinhas conseguem tirar as toalhitas uma a uma. Toalhitas essas que são descartáveis pela sanita!

A grande novidade cá em casa – mas que não posso ter à mão de semear, senão usavam até para limpar janelas - são as toalhitas Aquas que dão para qualquer fase e até para bem antes do desfralde: são excelentes, por exemplo, para recém-nascidos e têm 99% de água, sem qualquer tipo de perfume ou fragância. Basicamente são tão suaves que dão para qualquer parte do corpo e para qualquer idade (já experimentei para desmaquilhar e são óptimas) e ainda são biodegradáveis, também descartáveis pela sanita, o que é uma excelente notícia!

É tão bom vê-las a limparem a boca uma à outra e a terem momentos de grande cumplicidade, quando não estão a arrancar olhinhos. 😅 Vejam o vídeo:



E agora é esperar por ela e pelo verão para passarmos às cuecas. Que seja tudo sempre uma brincadeira, sem pressão. E com a irmã por perto, a ajudar.


*post escrito em parceria com a Kandoo





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6.25.2018

Vocês ainda têm alma festivaleira?

Às vezes sinto que tenho combater o facto de me sentir cansada e de achar sempre que, apesar de adorar música e de me divertir muito em concertos, não vai compensar. Eu adorava ir a festivais: o primeiro de todos foi o Sudoeste e tinha 14 anos. {A minha mãe também foi e ficou a acampar connosco e tudo!} Já fui ao Marés Vivas (primeira prenda que o David me ofereceu), ao Alive, ao Rock in Rio, ao Super Rock Super Rock (quando ainda era no Meco), acho já andei um pouco por todo o lado. E eu achava que, mesmo com filhas continuaria a ir. Pois bem, menos, muito menos. Fui ver o Justin Timberlake (não foi festival mas vocês percebem) tinha a Isabel uns 2 meses e não adorei. Mamas cheias de leite e um sofri um bocadinho com o telemóvel sem bateria e sem saber se estaria tudo bem. Acho que nunca mais fui a nenhum para dizer a verdade. Fui este domingo! Voltei a arranjar coragem (uma pessoa já não vai para nova e fica com o corpo a doer, sim sim) e lá fui com o homem. Tinha bilhetes também para sábado mas achei melhor não abusar e preferi ficar em família e a descansar, a ganhar fôlego para domingo. Ofereci à minha mãe, que ela sim tem alma de festivaleira! 🤟🏼


Foi incrível! Diverti-me imenso, dancei muito! Tanto que agora quero ir ao Alive também! :) Uma noite é uma noite, não tira pedaço! 💪🏼 (Vá, vamos fingir que a hora e meia à procura de táxi ou de Uber não aconteceu. Rrrrrrrrrrrrrrr)



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6.24.2018

Uma semana de filha única


A Isabel foi para o Algarve com os avós e com as duas primas, a Alice e a Laura. Despedi-me alegre e segura de que ela ia ter uma semana de sonho: piscina, praia, gelados, colo de avó e de avô que tanta falta faz. Quero que eles construam uma relação sólida, de confiança, e não tenho nenhuma dúvida quando a questão se coloca. Já é o segundo ano e no ano passado ela veio de lá incrivelmente feliz.

A Luísa ainda não foi. Irá para o ano. Ainda não é autónoma o suficiente e seria pesado para os meus sogros ir com 3 netas e mais uma bebé. Apesar de ela já dormir a noite toda (de sonho!, o que esperámos por isto) e de comer até melhor do que a Isabel, seriam complicadas as deslocações até à praia, há a preocupação adicional das destas e o facto de ainda não se expressar tão bem quanto as primas e irmã. Vai ter saudades da irmã certamente, mas estes dias passaram muito bem. Talvez sinta mais naquela hora em que ficava com a irmã na escola à espera que chegássemos. Seja como for, vai superar.



Quanto a mim, matei saudades dela no fim-de-semana. Afinal de contas, estivemos um ano e meio juntas. Não é muito nem é pouco: foi o que eu senti ser o melhor para as duas. O que eu precisava, talvez numa espécie de redenção, por ter voltado a trabalhar no dia em que Isabel fez 3 meses. Fez-me falta ter vivido esta forma de maternidade antes. Fez-me sentido. E foi possível, graças ao apoio de todos, mas principalmente do David. Foi uma decisão em família. Depois, quando eu achei que estava na hora de dizer adeus à vida doméstica (respeito enorme a quem cuida dos filhos e ainda trata de tudo em casa!), quando quis voltar a ter um trabalho, a desafiar-me e a estar com adultos, a ganhar o meu, o nosso, voltei. Tive mais uma vez sorte. Foi quando eu quis, num trabalho novo, numa área diferente. Senti que estava a começar do zero. Não me era uma sensação estranha, nunca foi. Foram para uma escola que é só espetacular, onde com as galochas saltam nas poças, vêm cheias de terra nas unhas e nos sapatos para casa, vão ao teatro, ao CCB, contam muitas histórias da Kalandraka, já foram andar a cavalo e até acamparam ontem no jardim (primeira noite de fora da Isabel sem ser com família) - é modelo MEM (um dia voltarei a falar neste tema). Mais uma vez tive sorte. Procurei e encontrei. Elas também. Vêm de lá muito felizes. E eu também fico.

Ficam as saudades. Aproveito estes pequenos e raros momentos para voltar a ter a minha bebé só para mim. Luísa, meu amor, minha pequenina, minha bebé.







Fato de banho Boboli 












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6.20.2018

Lavar os dentes é uma festa!

Não tenho a melhor relação do mundo com dentes e dentistas. Ou não tinha. Já vos disse aqui, fiquei quase 4 anos sem ir a um dentista. Infelizmente, fiquei um bocado traumatizada com as extrações dos dentes do siso e nunca mais lá pus os pés, nem para tirar o último que tinha de ser retirado (sim, sim…) Claro que deu asneira e estou a desvitalizar um dente.

Não quero que as minhas filhas tenham a relação que eu tive com os dentes e com os dentistas. Comecei desde cedo a lavar-lhes a boca – à Isabel ainda comprei uma daquelas dedeiras de silicone, quando lhe nasceu o primeiro dente, com 9 meses. Com a Luísa já passava compressas molhadas com água, ainda ela não tinha dentes. Assim que começaram a ter curiosidade em agarrar a escova e em imitar-nos, passei-lhes as escovas para a mão. No caso da Isabel, sempre foi fácil, no fim da lavagem, dar “uma de mão”, ou seja, lavar eu mesmo a sério. A Luísa dá um bocadinho mais de luta, mas paciência. O que tem de ser tem muita força.

Ajudou, desde sempre, ter pastas a saber a fruta (apesar de só passar o tamanho de uma unha do mindinho delas na escova ou até menos) – chegámos a tentar um sabor menta mas odiaram – e escovas coloridas. Trocamos bastante de escovas de dentes, ou porque deformam um bocado ou porque não se torna muito higiénico. Lavamos todas as manhãs e todos os dias a seguir ao jantar. Quando eu me esqueço e já estou a caminho do quarto para lhes contar a história, elas são as primeiras a lembrar-me! Até a Luísa, no seu português macarrónico, se faz perceber muito bem com “détes!”. Quando tudo isto entra na rotina, não há como falhar. Tenho de ir com elas em breve ao dentista – a Isabel foi aos 2 anos quando partiu o dente da frente; a Luísa nunca foi. Acho muito importante criar-lhes bons hábitos. Com os dentinhos não se brinca, mesmo! [Eu que o diga quando tive a minha primeira dor de dentes a sério há um mês. Credo! Apanhava-me o cérebro, mal conseguia abrir os olhos, um horror! (parecia as velhotas no autocarro a queixarem-se, agora).]




Neste momento, estamos a experimentar umas novas escovas e pasta de dentes de uma marca norueguesa, a Jordan, que tem pastas e escovas para todas as idades. Não sei se já se cruzaram com elas no Continente, são muito fixes! Gostei do design da escova dos 0-2 anos mais larga na base, bastante ergonómica, com silicone, para que agarrem com maior facilidade e não escorregue. A dos 3-5 anos já tem um formato mais convencional, mas com desenhos de animais - a Isabel tem a do hipopótamo. As pastas, além de apelativas visualmente, com animais, têm 1450 ppm (flúor) e estão totalmente livres de sulfatos, o que me tranquiliza muito.

Por enquanto, é uma festa lavar os dentes (ainda não chegaram à fase mais porquita da adolescência, graças ao senhor!) mesmo tendo um temporizador, que vem com a escova da Isabel, para assegurar que ficam ali tempo suficiente.

E vocês? Quais são as vossas rotinas dentárias? É uma luta para eles lavarem os dentes ou arranjam estratégias porreiras?











O temporizador da discórdia (irmã mais nova a boicotar)

Já está, mãe! (a mãe agora vai só espreitar para ver se ficou tudo impecável e dá mais uma de mão)

A Isabel, a ser perfeccionista (e as tatuagens “do Portugal”?! lol) 

*post escrito em parceria com a Jordan



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Sweet 16 o caraças, sweet 32!

32 anos é uma idade mesmo boa: ainda temos um pé na juventude (ou um dedo, que eu já não aguento noitadas...) e já começamos a ter um lamiré da serenidade dos entas. Ontem diziam-me que eu não fazia 32, fazia 23. Epa, não. Gosto mais de mim agora, gosto mais da minha vida como ela é agora. E sinceramente não me apetecia viver tudo de novo: era cansativo. Prefiro ter mais anos com este estado de espírito. Sweet 16? Aos 16 anos tinha tantas emoções dentro de mim e angústias e ânsias de ter mundo que não sei se foram lá muito sweet: agridoce talvez. Tem piada a ingenuidade dessa idade e as paixões que se vivem de uma forma muito intensa e exacerbada, as músicas que parece terem sido escritas para nós e até algum egocentrismo. Mas agora sim: sweet 32: trabalhei, fui à reunião de pais da escola da Isabel e depois jantar com a família e com os amigos mais próximos no restaurante do mano. Apagar as velas com as minhas miúdas. De sonho.
















Obrigada a todos pelas mensagens queridas.


O bolo maravilhoso e fresco é uma pavlova da Sweet in a Box - super recomendo!


Restaurante do mano - óptimo para jantares de grupo, com petiscos (tem dois pisos, varanda e logradouro para quem quer fumar, por exemplo) - TapaBucho Gastrobar

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6.18.2018

Último dia com 31 anos

Sabem o que acho disto de fazer anos? Adoro! Continuo a adorar. E cada vez mais: sinto-me cada vez melhor, mais calma e serena, menos exigente comigo e com a vida, no geral. Continuo sonhadora mas já não vivo angustiada. Aprendi a apreciar as conquistas dos outros de forma a que não me sentir uma falhada por não conseguir ou não ter. Aprendi a rodear-me de quem me quer bem, a dizer "não" mais vezes, a ter mais confiança em mim. E isso só tenho conseguido com a idade, só ela me tem trazido esta tranquilidade. Eu era muito exigente. Eu era muito ansiosa. Eu queria o MUNDO e parecia que enquanto ele não chegasse eu não estaria completa. Aprendi a sentir-me completa mesmo estando incompleta: tinha demasiadas coisas na minha lista, lista essa que nunca parava de crescer. Insatisfação, sabem? Acho que nem era coisa de menina mimada, era coisa de quem achava que tinha de provar ao mundo e a si mesma que conseguia. Ser, ter, ter, ter, ser. 

Agradeço às minhas filhas por isso. Ainda não me sinto com a plenitude que desejaria, mas estou a caminho. Umas aulas de Yoga, meditação e espero conseguir. Separar o essencial do acessório. Ser e sentir mais do que ter: não ando a comprar nem metade do que comprava, uso roupa de há anos e anos e está tudo bem com isso: prefiro poupar para viajar e para casar. Sim, tudo luxos, mas acreditem que há uns anos eu achava que tinha de conseguir TUDO e TUDO AO MESMO TEMPO. Agora sei estabelecer prioridades. 

Último ano nos 31 e este ano foi um ano em que percebi que não faz mal (voltar a) mudar e que é bom estarmos os 4 juntos, a pouca distância uns dos outros, mesmo que isso implique viver mais a correr e viver num T2 minúsculo e sem elevador na cidade. Que eu posso e consigo trabalhar numa área diferente daquela em que sempre trabalhei (televisão) e que consigo estar bem e realizada. Que não faz mal ter "falhado" mais um ano nas operações bikini/verão/não sei quê: quando começar a dormir durante a noite, logo terei cabeça para me levantar às 6h30 para ir correr. Está tudo bem como está: é o possível e o possível é suficiente.

Venham os 32 anos ainda com mais força e amor, o resto vem!

Foto tão fixe do Pau Storch - lembrem-me só, da próxima vez que me passar pela cabeça usar o macacão com fecho atrás, que é uma péssima ideia, principalmente quando se está naqueles dias... vocês sabem.
Por alguma coisa estava guardado no armário há meses...

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6.14.2018

Fui à televisão falar sobre rivalidade entre irmãos

Ou sobre preparar a chegada do segundo filho. Não é fácil para quem esteve aquele tempo todo sozinho, a ter a atenção toda, o mimo todo, a disponibilidade toda dos pais. 
Assim que fui convidada para ir ao Queridas Manhãs para falar sobre o tema, pus-me a pensar no que tinha feito consciente ou inconscientemente para que o processo não fosse doloroso para a Isabel.

- Contei-lhe bem cedo a boa notícia
- Deixei que participasse nas escolhas das roupas, do boneco e de tudo o que pudesse envolver a irmã (disse-lhe que a primeira roupa ia ser a da Isabel quando era bebé e ela sentiu-se especial)
- Quis que fosse das primeiras a ir conhecer a Luísa ao hospital e fiz com que, quando ela chegasse, eu não estivesse com a irmã no colo
- Disse-lhe que ela ia cuidar dela e ajudar em tudo e sempre a envolvemos no processo - ajudar a trocar fraldas, etc
- Pedi para a família mais próxima também lhe comprar um brinquedo, um jogo ou um livro
- Deixei que fosse a Isabel a mostrar-lhe a casa
- Pedi a todas as visitas que primeiro lhe dessem atenção a ela e só depois lhe pedissem para irem conhecer a irmã
- Arranjei quase todos os dias tempo só para ela (acordávamos as duas mais cedo e tomávamos o pequeno-almoço juntas só as duas)
- Tentei sempre verbalizar o meu amor por ela e dizer-lhe o quão especial ela era; ir ao quarto dela quando ela me chamava de noite (ajudou a Luísa dormir bem nos 6 primeiros meses); continuar a fazer parte de muitas das rotinas - dar-lhe banho, etc

Fiz algumas coisas "erradas" pelo caminho, se pensar bem [mas sem culpa, estamos sempre a aprender]:
- Responsabilizá-la e dizer-lhe tantas vezes o quão crescida ela era (comecei a vê-la como maior do que ela realmente era, por comparação e posso ter exigido um bocadinho mais do que era suposto)
- Usei algumas vezes a desculpa da irmã ser bebé e mais pequenina para desvalorizar alguns atos (normais, é certo) da Luísa, desvalorizando as reações da Isabel - se fosse agora, tentaria sempre validar os sentimentos da Isabel - "eu sei como é chato, Isabel"; "a mamã também teve um mano e realmente é uma chatice quando o nosso mano nos puxa o cabelo, mesmo sendo sem querer";
- Não fiz programas com a Isabel as vezes que acho que deveria ter feito: ir mais ao parque só com ela, ir à comer um gelado só com ela, etc. Tudo o que fazia em exclusivo acabava por ser em casa, de manhã ou à hora da sesta da irmã (acredito que a Isabel desejasse que a irmã dormisse 45 horas de seguida para poder ter-me em exclusivo)
- ralhar com as duas quando discutem; dizer que têm de ser amigas ou que fico triste quando discutem; tirar-lhes o objecto da zanga e escondê-lo, entre outros disparates

Estou a ler um livro que me começa a ajudar muito chamado Irmãos Sem Ciúmes (quando terminar, prometo vir aqui deixar algumas dicas). Este é um tema que me interessa imenso e que acho importantíssimo para nos ajudar a ajudá-los, até porque estas questões os definem e podem ter efeitos pelas suas vidas fora.

Cá está o link para o programa de hoje, aqui.

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6.11.2018

Já estão no nosso grupo do FB?

Meninas, o prometido é devido, e já criámos grupo no FB para todas as mães e não-mães que sabem: está... 

AQUI

Adiram e convidem as vossas BFFs para que possamos deixar dúvidas parvas e menos parvas por lá, desabafar e dizer asneiradas à vontade (com moderação, sim, somos todas umas ladies). Cuidado e não convidem a sogra para depois andarem a cortar-lhe na casaquinha.

Ainda não pensámos bem nas regras do grupo (tirando o facto de só aceitarmos mulheres), mas vamos fazê-lo em breve e só espero que - com ou sem regras - não dê muita peixeirada, como em alguns que vou vendo, e que se mantenha com classe. :) 

Até lá!!! 



Foto do Pau Storch com a MariAna Ferro do A Mãe já Vai (já estás no nosso grupo, MariAna? Válaver)

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Estamos a fazer o desmame noturno!

Tenho algum receio de que estes post possa incentivar-vos a que tentem também o desmame sem que estejam preparadas (vocês e eles). Aconselho-vos, primeiro, a tentarem perceber o vosso bebé, a lerem, pesquisarem, a falarem com Conselheiras de Aleitamento Materno, de forma a que o façam da forma mais delicada e menos abrupta possível para todos. 

Conto-vos a minha história. Estou muito contente com a forma como está a correr o desmame noturno, agora que a Luísa já fez 2 anos. Foi fácil, muito mais do que eu imaginei. Se calhar também só foi fácil porque ela já está preparada, não sei. 

Já há algum tempo que, durante a noite, não me apetecia dar-lhe mama e tentava dizer-lhe que tinha de fazer óó, pegava-a ao colo ou dava-lhe festinhas, pedia ao David ou dizia-lhe que as maminhas estavam a dormir. Normalmente, ela zangava-se e eu raramente levava aquilo até ao fim, até porque não gostava de vê-la sofrer nem queria que a casa fosse abaixo, acordasse a irmã ou o prédio todo. Desisti.

Na semana passada, depois de falar com a Patrícia Paiva (quem me tem ajudado com a amamentação, desde sempre, enchi-me de coragem e calma, e que é CAM na Amamenta Setúbal), fez-se luz: precisava de reforçar outros momentos de conexão com ela durante o dia - e só com ela, em exclusivo. Assim o fiz, dei-lhe banho, sozinhas as duas, li-lhe uma história na cama e, quando ela me pediu maminha (o nosso ritual antes de dormir), eu disse-lhe apenas que à noite as maminhas têm de fazer óó e que já estavam a dormir. Expliquei que estavam cansadas e que precisavam de descansar. Choramingou (mas eu esperava todo um berreiro, que não chegou a acontecer). Disse-lhe que a mãe estava ali e que íamos dormir agarradinhas. De manhã, com a luz do sol, as maminhas acordariam e já podia. E não é que ela entendeu? Adormeceu relativamente rápido para o que eu estava à espera e dormiu melhor que o costume.

Segundo dia igual e desta vez tive de a adormecer ao mesmo tempo que a Isabel. Isto tudo já no quarto delas (desde que pede para dormir no chão que temos tentado mudá-la e está a correr bem). Demoraram mais um bocadinho (quando são as duas põem-se a falar e a brincar), mas a noite depois foi muito melhor. E já vamos no quinto dia, ou quinta noite. Demoram mais a adormecer e a Luísa acorda às 6h, é verdade, mas tem dormido a noite toda, o que, para mim, e dadas as mudanças, é um autêntico milagre. [Atenção que o desmame não significa que eles acordem menos vezes (até sei de um caso que piorou bastante. No nosso caso, não sei se ainda irá regredir e voltar a acordar - já não alimento grandes expectativas quanto a este assunto ;) ].

Parece-me estar óptima durante o dia. Faz conversa, lá com o português dela, sobre o facto de durante a noite não haver maminha mas de forma tranquila, parece-me. De manhã, é ouvi-la rir-se muito de felicidade por poder mamar.

Ainda não a sinto preparada para o desmame total (ela adora mamar) e quero fazer tudo com muita calma, não tenho pressa nenhuma. Durante o dia, não me incomoda mesmo nada, até gosto. Não ofereço e só dou quando ela pede, sendo que às vezes tento adiar e que perceba que, às vezes, tem de esperar. Durante a semana, só acontece de manhã e, às vezes, depois da escola. Durante o fim-de-semana, pede mais uma ou duas vezes.

Tudo certo.




P.S. Tentem não gogglar muito sobre este assunto, que já encontrei por aí umas supostas "estratégias de desmame" que têm suposta informação a sustentá-las muito pouco científica...
Este artigo, porém, é muito fixe.


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