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12.14.2016

3 coisas que eu quero este Natal!

O Natal está quase aí, eu ainda não comprei uma única prenda (apesar de já saber o que quero oferecer às sobrinhas e aos primos das minhas filhas, menos mal), mas o mais importante já está combinado: o jantar vai ser cá em casa, com o bacalhau e magusto da minha avózinha e com a família reunida - até o meu pai vem (e o orgulho que eu sinto nestes meus pais que, apesar de divorciados, continuam a dar-se bem e a fazer isto pelos filhos é ENORME!). 

Não tenho wishlists de coisas para mim, nem gosto muito que me façam essa pergunta, porque, de facto, não há assim nada que eu queira muito (preciso de umas pecitas de roupa, mas ando meia chateada por estar com peso a mais do que gostaria e não me apetece comprar 40). Posto isto, canalizo as minhas vontades para oferecer aos outros e para ajudar quem mais precisa. Parece conversa de xaxa, mas é a mais pura das verdades. 

Por isso, só gostava de 3 coisas neste Natal:

- que me fossem fazer uma visitinha este sábado, dia 17 de dezembro, ao Palace Market em Lisboa, onde estarei na barraquinha da SNUG, que terá disponíveis as mantinhas da Campanha 1=2 (que apoia a Ajuda de Berço, de que vos falei aqui). Podem também comprar online, mas gostava mesmo mesmo de vos ver por lá. A entrada é gratuita, o mercado vai ser num palácio lindo do século XIX nos Restauradores nos dias 17 e 18 de dezembro.

- que oferecessem o nosso livrinho às grávidas ou recém-mães que vos são mais queridas :)

- que as azevias, o bolo de amêndoa e nozes e o arroz doce não tivessem nem metade das calorias mas o mesmo sabor. eheh
A colecção linda de almofadas de Natal que também vão poder encontrar por lá


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12.13.2016

Aquele momento em que...

Todas as noites, antes de adormecer, conto-lhe duas histórias. Ultimamente são sempre as da Patrulha Pata, que até enjoa, mas ontem ficaram em casa do avô, o que deu origem a choradeira. Muitos abraços e beijos depois, lá se acalmou e lá contámos a história do Frozen e outra mais pequenina. Como sempre, ficámos a conversar sobre o dia, sobre o que gostámos mais ou menos, como se portou, como se sentiu (um dia destes lá expressou que tinha ficado  zangada), sobre coisas que aconteceram... confesso que é uma das partes preferidas do meu dia.

Às tantas, vira-se para mim e diz: "mãe, agora vamos dormir, okay?". Aquele momento em que... te apercebes que a tua filha te está a mandar calar para poder dormir. :)

Que crescida está!... Como é possível?, pergunto-me todos os dias.



Crescida mas para sempre a minha bebé, a verdade é essa. ❤️ tanto é que adora ser transportada na mochila Boba 4G (adora ela e adoro eu). 

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10 coisas que uma futura mamã tem de saber

Se estás grávida, ainda no início, meia aluada, com mais enjoos do que se tivesses comido feijoada com ovos moles e tivesses sido enfiada numa montanha russa com 50 loopings, fascinada com cada pontapé, amedrontada com cada incerteza, assoberbada com cada novidade, cansada, pesada e já desejosa que o bebé nasça, este texto é para ti.
Há 10 coisas que uma futura mamã tem de saber.

#01- Não vai haver nada nem ninguém que vás amar mais do que o teu filho. Mesmo que esse sentimento avassalador não surja logo (como aconteceu com a Joana Gama, aqui). Mesmo que pareça que não estás a dar conta nem a dominar a arte de ser mãe. Mesmo que às vezes pareça estar tudo meio enublado e nem saibas bem o que estás a sentir, esta é uma verdade absoluta e vai acabar por revelar-se.

#02 - Nunca mais vais ver noticiários, tragédias que envolvam crianças, páginas de jornais assombrados, da mesma forma. Vais engolir em seco, sentir lágrimas a correr cara abaixo, colocar-te no lugar daqueles pais e estremecer, enfurecer-te e chorar, mesmo que por dentro. Vais tornar-te mais sensível aos problemas, aos anúncios e até comover-te com gatinhos bebés a lamber leite de copos. A pieguice vai abraçar-te, com tudo o que isso tem de bom e de mau. 

#03 - Amamentar nem sempre é fácil. Tens de confiar no teu corpo e na capacidade que ele terá de alimentar o teu bebé; informar-te bastante antes e durante; procurar ajuda a cada dificuldade, porque de certeza que o teu caso não tem um fim anunciado e haverá solução. Já escrevemos muitos textos sobre o tema, aqui (e se já ajudámos, pelo menos, quatro pessoas com eles, queremos ajudar-te também).

#04 - Todos à tua volta vão ter uma opinião a dar-te sobre tudo. Desde o peso do bebé e à "qualidade" do teu leite, à quantidade de horas que lhe dás colo, aos mimos a mais ou a menos, à temperatura, ao modo como o posicionas na cama, à comida que lhe dás, ao apego que lhe tens... Ouve (ou finge que sim), filtra e dá ouvido ao teu coração. Às vezes vai haver ruído a mais, até dentro de ti, mas as tuas escolhas - informadas - serão sempre as mais intuitivas, as mais certeiras.

#05 - Saboreia cada momento. É frase batida, repetida por tudo o que é canto, dita no supermercado por cada senhora que se vai meter contigo, mas é sábia e verdadeira. O tempo urge, passa a correr, e não vais querer olhar para trás e lembrar-te de que passaste demasiado tempo ao telemóvel, a ver programas de lixo na televisão ou a pensar nas mil coisas que tens para fazer. O teu filho está ali e daqui a uns minutos - sim, vão parecer minutos! - já vai estar a viver sozinho.

#06 - Não tenhas medo ou vergonha de pedir ajuda. Vivemos agora mais isolados do que nunca, de portas trancadas, sem conhecer os vizinhos, sem receber tanto os amigos em casa, sem ter a avozinha por perto. Pede ajuda, baixinho ou num grito bem alto. Pede para te levarem uma sopa, pede para te ficarem com o bebé uma ou duas horas para poderes tomar um banho ou até fazer cocó sozinha na casa de banho (!), ir correr vinte minutos, descarregar adrenalina, o que estiveres a precisar. Às vezes as pessoas não querem incomodar, outras vezes não sabem ou não adivinham o que estás a sentir.

#07 - A privação de sono pode enlouquecer-te (ou quase). Por isso, todas as estratégias que te pareçam saudáveis, lógicas e cheias de amor, serão boas. Se tiverem de dormir todos juntos, que o seja [com os devidos cuidados, claro], se precisares de descansar durante o dia, dorme sestas com o teu bebé (e caga nas arrumações da casa), tenta partilhar com o pai da criança as noites difíceis (mais não seja a mudar-lhe a fralda, a tentar readormecer o bebé para conseguires descansar), pede ajuda à Constança Cordeiro Ferreira, do Centro do Bebé.

#08 - O teu bebé não é um alien. Às vezes vai parecer-te que o teu bebé chora mais, dorme pior, é mais difícil do que todos os bebés à face da terra. É mentira. Isso é porque as novelas, os filmes e as colegas do trabalho douraram um bocado a pílula. O normal é um bebé chorar, o normal é um bebé acordar muitas vezes durante a noite, o normal é nós não sabermos muito bem como os acalmar, nem os percebermos logo à primeira. Nem à segunda... É um processo. Fazer contacto pele a pele (sim, mesmo no inverno é possível tê-los coladinhos à nossa pele, vestindo camisolas largas por cima), babywearing e dar muita maminha pode acalmá-los mais. A eles e a nós.

#09 - Todas as fases têm os seus "quês". A fase em que são pequeninos custa porque para eles é tudo novo, precisam imenso de nós, e porque, também nós, estamos a apalpar terreno. Custa também a fase das birras, dos gritos e dos desafios constantes, porque eles não sabem lidar com a frustração de outra forma e porque nós ficamos às avessas sem saber bem como lidar com aquilo. Outras dificuldades virão. É encarar tudo como um desafio, de peito aberto e coração a transbordar, tentando afastar a vontade de gritar e mantendo a raiva longe, porque não resolvem nada. 

#10 - Aproveita todos os segundos que te faltam da gravidez. Mima-te, toma um banho demorado, dorme, se conseguires, vai ao cinema, namora muito, faz promessas de amor, faz o ninho, arruma as roupinhas e as fraldas de pano... as semanas que faltam são como que um prefácio que te deixa com água na boca para o grande desafio que aí vem.

imagem We Heart It


Não são dez as coisas que precisamos de saber antes. Talvez não precisemos de saber nenhuma delas. Ou se calhar até serão mais, muitas mais, mas a magia da maternidade também é essa, a da descoberta.



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12.09.2016

Façam só isto.

Tenho uma proposta para vocês, quase em forma de movimento. Este fim-de-semana, tentem esquecer a roupa, o pó, as arrumações, a organização. Sei que nem toda a gente pode dar-se "a esse luxo" mas tentem, se puderem, esquecer tudo o resto. Imaginem que vos restam apenas dois dias de vida e estejam só com os vossos filhos, namorados, pais. Façam sessões de cinema em casa, cozinhem qualquer coisa menos difícil juntos, façam um bolo de laranja, vão ao parque, corram, sujem-se, tomem banho juntos (com a sogra não se aplica, vá), vão ver as iluminações de Natal, os presépios da aldeia, apanhem musgo, façam uma aula de ginástica em casa, construções de Legos, dancem à séria, comam uma pizza, beijem, façam cócegas, conversem, olhem olhos nos olhos, escutem.

Deixem a louça acumular, a roupa empilhar, o pó fazer novelos de lã, a roupa encher-se de vincos... ponham umas palas e aproveitem as horas, os minutos. Quantas vezes achamos que temos tudo controlado e o caos instala-se de qualquer forma? Um dia não são dias e um fim-de-semana também não :)

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

Também nós deixamos o blogue a descansar no fim-de-semana. <3



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12.07.2016

A primeira sopa não correu bem.

Não tinha grandes expectativas relativamente à introdução dos sólidos na vida da Luísa. Já sabia que eles podem demorar um bocado a habituar-se e novos sabores e texturas e que das primeiras vezes é normal comerem poucas colheres, puxarem o vómito, cuspirem. Há uma semana e picos deixei que me roubasse banana das mãos, estando ao meu colo, e percebi que já sabia o que fazer com a comida. Provou entretanto também batata doce e adorou. 

Com a sopa foi assim.




Achou estranho, mas ficou curiosa, experimentou e depois, passadas umas colheres, não quis mais. O expectável. Não insisti, claro.

Mas o problema não foi este. O problema foi a noite. Deita-se por volta das 19h30 e costuma dormir 12 ou 13 horas e, a acordar, acorda apenas uma vez. Duas no máximo. Desta vez, acordou de meia em meia hora, a chorar muito. Cólicas? Pico de crescimento? Salto de desenvolvimento?
No dia seguinte, mudei a sopa para a hora de almoço. Comeu três colheres. Fez cocó normalmente e esteve bem durante o dia. Nova noite de sobressalto e choro em sofrimento. Ela que é tão calminha. 
Ao terceiro dia, não dei nada. Acordou uma vez, mas dormiu lindamente. Portanto, definitivamente o corpo dela ainda não está preparado e vou ter de procurar fazer sopa com outros alimentos que não batata doce, cebola ou cenoura. Às tantas vou continuar a dar-lhe os alimentos mais inteiros para as mãos (o tal do BLW), que até me parece que come melhor do que em sopa, e não se queixou da outra vez durante a noite...

Revi o vídeo e adorei as expressões da Luisinha, oh que coisa mais fofa!


A photo posted by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on



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Coisas que só uma mãe entende.

Pormos em causa as nossas capacidades, a nossa paciência, querer despachá-los para um sítio qualquer, desejar poder tomar um banho de espuma demorado a ouvir as borbulhinhas da espuma e deixar que a água tape os ouvidos, até ficar a ouvir apenas o coração, querer que a porcaria da comida desapareça do prato e do chão e da roupa que já ficou manchada, pedir a todos os santinhos para que não faça birra ao sair do banho que já temos a cabeça a latejar, rezar para que o dia acabe para conseguir aterrar 5 minutos no sofá e depois...

ser completamente desarmada com um "gosto de ti, mamãzinha" já na cama, que nos tira o cansaço de cima, o peso dos ombros, as dúvidas da cabeça, o desejo de os despachar para onde quer que seja, e só queremos estar ali, ser ali, ficar ali para sempre, com aquele corpo quentinho aninhado a nós e aquela voz doce e meiga a falar-nos ao ouvido, a encher-nos de beijos e de festinhas, a fazer sons de mimo enquanto suspira e adormece. 

Vale a pena. Sempre.

imagem We heart it
 P.S. Quem diz mãe, diz pai, diz cuidador.

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12.05.2016

Tenham paciência...

Mais um exercício de auto-contemplação, tenham paciência. Uma pessoa vê-se livre de fraldas durante uma hora, mega produzida e com um vestidaço da Chic by Choice e não pode guardar estas fotografias num qualquer ambiente de trabalho, num disco, numa pen e numa cloud. Tenho obviamente de deixar provas de que um dia andei a passear-me pelo Vila Galé de Paço de Arcos nestes preparos. :)












Além de ter gostado muito de conhecer a Patrícia do Crónicas da Maternidade e desta sessão ter servido de aperitivo para a viagem, já tinha saudades de ser maquilhada, num momento à Gisele Bundchen (também ela tem uma fotografia a amamentar do género).







Mais uma vez (e última, vou tentar), obrigada à Parole de Mamans e à Selectour Afat pelo convite, pelas viagens e pela forma fantástica como trataram de nós em Paris. Adorei ter sido uma Efluent.


Vestido  - Chic by Choice

(no Facebook - Chic by Choice)
Brincos, anel e clutch  Parfois
Fotografia - Love Lab 
  Unhas - Cut by Kate (com o novo método da novo método da Shellac - CND)


Podem ver o registo vídeo do Evento em Paris, aqui no Youtube.


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12.04.2016

Ponham-nos em frente ao espelho. Aprendam com eles.

Hoje estava a prestar atenção à minha filha a olhar-se ao espelho. Fez-se luz. Quero que façam um exercício. Ponham-nos em frente a um espelho. Vejam o quanto eles se adoram. Vejam o ar orgulhoso a olharem-se nos olhos, a sorrirem, a fazerem macacadas. Não há o mínimo de auto-crítica, de julgamento. Eles não vêem se têm nariz pequeno ou grande, queixo para dentro ou saliente, orelhas saídas ou coladas, sobrancelhas que se unem, cabelo escorrido ou seco, pele assim ou assado. Eles estão limpos de auto-censura, de crítica, de anos de julgamentos, de padrões e de frustrações. Eles olham-se e vêem o que interessa. 

quadro Just Word

Sim, filha. Tu és linda. Tu és perfeita, não sendo, somente porque isso não existe. Tu és feliz. O teu nariz cheirará flores perfumadas e sentirá a canela do arroz doce da bisavó Rosel por muitos anos; os teus olhos verão estradas e pontes, mares desavindos e revoltos a desabafarem na areia da praia, pessoas cheias de bondade e prédios com azulejo e casas rodeadas de verde e cães a correr atrás de bolas; a tua boca provará o sabor da paixão, sentirá o veludo de um batom cor de rosa, e provará o creme de uma bola de Berlim; os teus ouvidos ouvirão Caetano, o mar dentro de uma concha e as gargalhadas das crianças na praia. Tudo o resto, meu amor, não interessa. A simetria, a proporção, os traços a que tanto damos valor na nossa sociedade, são ocos, secundários, irrelevantes. Quero que olhes para ti e gostes do que vês, simplesmente porque és tu. E tu és insubstituível. Os teus olhos, a tua boca, as tuas expressões, são teus, são únicos e cada pedacinho teu é digno de ser amado. 

Temos tanto a aprender com eles. Tanto, mas tanto. 

Olhem-se ao espelho, apreciem tudo o que são, tudo o que já viram, já provaram, já beijaram, já ouviram. E agradeçam. Por tudo o que foram, por tudo o que são. 

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12.02.2016

De Santarém para... PARIS!

Já tinha estado em Paris com 11 anos, em família. As memórias que tinha da cidade fundiam-se com as inúmeras que me invadiram no Fabuloso Destino de Amelie, Antes do Anoitecer, entre tantos outros... Sabia que lá havia de voltar, não sabia que seria com a minha bebé de seis meses. "Vais levar a Luísa?" "Ou vamos as duas ou não vai nenhuma." Além de ser amamentada, não estamos minimamente preparadas para nos separarmos. E assim foi. Carrinho bengala, Boba, mantinha emprestada de pelinho que era para o carrinho mas que adaptei ao babywear, gorro e lá fomos nós passear pela cidade que ficará no meu coração para sempre. Encantadora!





Uma viagem a convite da Parole de Mamans (e com o apoio da Selectour Afat) que me fez sair da minha zona de conforto, conhecer gente nova, conhecer as novidades de puericultura, dermocosmética e produtos para as mães no Carreu du Temple, trocar palavras com bloggers de Espanha e França (entre os 300 de vários países que lá estavam), a sentir-me uma Efluent e a ter cada vez mais certeza do poder impactante e influenciador dos blogues.

Adorei!

O hotel, o jantar de gala num barco ao longo do Sena, o evento onde pudemos ouvir a Magda do Mum's the Boss falar sobre parentalidade positiva (adorei a dica de partilharmos com os nossos filhos o que nos aconteceu ao longo do dia, em vez de só querermos saber deles, faz TODO O SENTIDO), os passeios pela cidade, a cama gigante que dividi com a Luísa (adoro camas de hotel), as novas tias bloggers que a minha filha ganhou... e a confusão no voo de regresso, em que a Luísa chorou desaustinada, foi um grão de areia para o bem que me/nos fez sair de Santarém e da rotina.

Obrigada à doce Virginie (Maman Double) pela simpatia e disponibilidade, uma anfitriã do melhor que há. Espero voltar a ver-vos para o ano!

Ó pra elas todas jeitosas!
A Francisca do Maisena, a Mariana do Aos Pares, a Carolina do Família 3 e 1/2 , a Ana do Cacomae, a Catarina do Ties, eu,
a Patrícia do Marcas Avant-Garde, a Inês do Eu, Mãe, a Magda do Mum's the boss e a Patrícia do Crónicas da Maternidade.
Ah! E falta aqui o Daddy blogger 

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Ler mais sobre a viagem a Paris:
A conhecer todas as novidades das marcas no Carreau du Temple

A rapar 3 graus e a rezar para não ficar com gripe ;)
O vestido lindo é da Chic by Choice

E o @aMaeequesabe também.
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12.01.2016

Voltar para ela.

A viagem a Paris terminou ontem. 



Trazia memórias maravilhosas, fotografias mentais com uma luz inconfundível, momentos a duas, gargalhadas, conversas super interessantes e pessoas que conheci que me marcaram pela energia, simpatia, sentido de entreajuda, uma cama de hotel que dava para os quatro e mais dois cães e uma musiquinha boa daquela língua tão bonita e melodiosa na cabeça. 

Mas trazia também saudades da Isabel na bagagem. 
Hoje fui deitar-me com ela às 7h e picos, porque quis que acordasse comigo ao lado. Sentiu ali alguém, deu-me uma festinha na cara, percebeu que não tinha barba e fez um som de alívio e felicidade, uma cantiga melosa e doce, abraçando-me. Passados uns minutos, aninhada a mim, a suspirar e fazer uns sons impossíveis de descrever, enquanto dormia, disse "mãe". Um "mãe" de quem me esperava com mais ansiedade do que quem espera pelo Pai Natal. Fiquei automaticamente com os olhos cheios de lágrimas, a sentir que, por mais que me sinta bem a viajar, o meu lugar é aqui, junto dela. 

Por mais que digam que eles não sentem, eu sei que ela sente. Aprende a viver sem, tal como eu vou aprendendo, devagarinho, a deixá-la. Eu sou das que já advogou que me fazia falta, sou das que fez uma viagem quando ela tinha 9 meses (e depois se arrependeu), sou das que já a deixou ir para os avós dois dias de cada vez, sou das que acha que lhes faz bem, mas sou das que acha que com quem elas estão melhor (ou com quem gostam mais de estar) é connosco. 

Vou gerindo tudo da forma que vou sentindo ser o melhor para todos. Talvez este verão já consiga deixá-la mais dias com os avós, quem sabe? Logo se vê! A verdade é que eles são todos diferentes, uns adaptam-se melhor que outros, uns gostam mais de andar agarrados às mães, outros adoram saltar de casa em casa... e, da mesma forma, há pais mais ou menos despreendidos (e não há mal nenhum nisso). Mas eu recordo-me de ter muitas saudades dos meus pais quando eles viajaram pela primeira vez sem nós. Ou de me sentir muito triste numa casa de uns amigos da minha mãe, numas férias, apesar de estar habituada a ficar em casa das avós. Fez-me bem? Sei lá! Não sei se é daí que vem a autonomia, a independência, mas parece-me que não necessariamente. No entanto, acho que é importante que elas vão criando laços fortes com outras pessoas que não os pais e acho que é importante termos (eu e o David - vocês saberão de vós) momentos sem elas. A seu tempo. Ao nosso ritmo. 


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11.30.2016

Seis meses!

Seis meses celebrados em Paris! Sei que para ela estar aqui ou em Setúbal é indiferente, só mais frio e com menos cheiro a peixe. Mas... eu estou feliz e ela deve sentir isso!  Anda toda bem-disposta, o normal dela portanto, apesar de ter tido febre baixinha (mas febre) no primeiro dia. Já estava quentinha antes de vir e eu andei ali "ó tio ó tio" indecisa se faria a viagem ou se ficaríamos em casa, mas acabei por arriscar (até agora não sei o que terá sido). Vir sem ela estava totalmente fora de questão. Sou das que não consegue fazer esse corte tão depressa. Com a Isabel fiz aos 9 meses, andei a viagem de 3 dias a morrer de saudades e a falar dela, e quando cheguei a casa ela estava bastante doente (ficou internada nesse dia). A partir daí custou-me dar o passo de me voltar a separar dela, demorou, mas também já consegui deixá-la dois dias, de cada vez, com os avós. Confesso que desta vez me está a custar mais e mal vejo a hora de a apertar todinha e esborrachar com beijos. 

A Luísa... a Luísa tem seis meses e eu estou tão apaixonada que nem me cabe no peito. É calminha mas se não me vê fica aflita. Está muito mãeólica, mas, pelo menos por enquanto, isso não me chateia nada. Já diz "dá dá dá" e "blá blá blá" (até aqui eram só grunhidos e gritinhos) e dá umas valentes gargalhadas. É bonita, redondinha, cheirosa e eu ando a aproveitar todos os segundos! Mesmo que às vezes já me apeteça ter um tempinho para mim, mesmo que por vezes reclame da minha vida ser só cocós e "gugudadas", mesmo que tudo seja intenso e cansativo, eu SEI que ela não poderia estar melhor entregue e sei também que tudo isto é o melhor para nós, em conjunto. Seis meses do melhor do mundo <3 Seis meses com duas pirralhas que são a luz dos meus dias (mesmo que às vezes a luz me encandeie). 

Parabéns, Luisinha! 



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11.29.2016

Os dois cabelos que me sobram... estão giros!

Pós-parto. Não era suficiente tudo aquilo por que passamos. A injecção de hormonas, os choros difíceis de decifrar, as mazelas físicas, o corpo que demora a ir ao sítio, o sono, as dificuldades na amamentação, as fomes incontroláveis... e ainda nos cai o cabelo todo. Mas, já sei pela experiência no primeiro pós-parto, ele volta a nascer. Enquanto o meu não está de volta (mas já começo a ter penugem pronta a disparar por todos os poros, o que é excelente), resolvi cuidar do que resta.
Seis meses e tal depois, voltei ao Cut by Kate. Em primeiro lugar, o Patrick mostrou-me o meu cabelo aumentado 250 vezes e pude perceber melhor em que estado estavam os meus dois cabelos. Aproveitei para fazer madeixas, fiz uma hidratação e escadeei um bocadinho (ando a gostar de me ver com o cabelo mais comprido e vou manter assim uns tempos). Tive a melhor das companhias: a Luísa portou-se muito, muito bem (e recebeu colinho de toda a gente) e ainda consegui fazer as unhas com um novo método que eu desconhecia da Shellac - CND, em que não é preciso fazer limagem nas unhas para o remover. Escolhi cinzento: não foi consensual lá em casa, mas eu gostei muito! (E a Isabel pediu igual, coisa querida).


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A mãe gosta! (#03)

Brinquedos diferentes, decoração e roupa linda - tudo no mesmo espaço? Sim! Santarém está com lojas cada vez mais bonitas e esta já tem um lugarzinho especial no meu coração, porque quem está à frente dela é simplesmente um amor de pessoa! E isso sente-se logo desde o primeiro segundo.

Ora bem, o que podem encontrar na Catavento (e também online aqui)? Já vos faço o tour, preparem-se:








Este pijaminha veio parar cá a casa e, ainda sem árvore, já cheira a Natal. Adoro! <3

Um pormenor que adoro espreitar quando lá vou é o quadro de ardósia, onde as crianças se divertem enquanto os pais e os avós fazem umas comprinhas. Brinquedos para todas as idades, clássicos, de madeirinha, puzzles didáticos, livros, decoração... há um mundo enorme por descobrir.



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11.28.2016

Uh la la!

Foi este o modelito que escolhi para o jantar de gala em Paris, no evento Efluents5, com bloggers de maternidade dos mais diversos países, a convite da Parole de Mamans e com o apoio da agência Selectour Afat. Provavelmente a morrer de dores nos pés mas a fingir que estou super confortável e que até sei andar de saltos altos e a tentar não parecer uma tronguinha. Como não vou levar máquina para o evento, achei boa ideia aproveitar a oportunidade de me sentir uma princesa e de ter registo da Joana Sepulveda Bandeira do Love Lab para mais tarde recordar (quando o meu ego não andar bom de saúde, pumbas!). A Rita Amorim pôs-me jeitosa e eu ADOREI fazer de conta. O cenário do Vila Galé de Paço de Arcos ajudou e muito.








Depois tenho mais pormenores para vos mostrar, clutch, brinquinhos... fica para outro post! <3
Ah! E a giraça das fotos é a Patrícia do Crónicas da Maternidade!

Vestido - Chic by Choice
Fotografia - Love Lab 
 
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11.25.2016

"Não quero a mãe!"

Doeu-me. Muito. Na alma. Nunca a tinha ouvido expressar tal coisa. "Não quero a mãe". Assim. Com um olhar duro. Assim que cheguei à sala dela, na escola, para a ir buscar. Chorei por dentro. Fingi que não. O meu lado mais optimista procurou o humor. "Olha, isto é para me preparar para a parvoíce da adolescência, quando gritar do quarto que me odeia", pensei para os meus botões. Não correu para mim, não ficou feliz de me ver. Não foi a primeira vez, mas desta vez disse-o. Fiquei ferida. Mesmo tentando desdramatizar, mesmo sabendo que me adora mais do que ninguém. "Vá, Isabelinha, vamos para casa, amor." "Não quero ir para casa". Okay, não é novidade. Nunca quer ir para casa, adora a escola e quer ficar sempre mais um bocadinho. Mas ultimamente demoramos uma eternidade a sair. A Luísa cansa-se, choraminga por levar com uma enxurrada de mãos e apertos e festinhas dos colegas da sala, e nem perguntando se quer ir ao pão ou à loja da fruta a convenço. É difícil. Depois de lhe dar tempo, é tempo de ir. Corre pela escola, foge, não quer ir ao colo, não quer entrar no carro, não quer ir na cadeira. Eu, que até lhe consigo dar a volta tantas e tantas vezes, não tenho conseguido. Todos os dias, sempre que sou eu a ir buscá-la, é um número de circo para a levar para casa. Já sei que há birra certa no carro.

Mas desta vez foi diferente. Pior, muito pior. Eu estava a pensar em tudo o que poderia estar a fazer de errado. Perguntei-me baixinho, por entre o choro alto da Isabel, que interrompia para dizer que queria ir à Susana (a educadora), o que estaria a fazer de mal. Quis saber o porquê daquela repulsa. Não era suposto, depois de tantas horas separadas, ela querer ver-me, estar comigo, brincar comigo? Não querem todas as mães ser recebidas com um enorme abraço? Serão ciúmes? Estarei a dar-lhe pouca atenção? Por que razão se contorce toda e chora como se não houvesse amanhã, aos soluços, quando tento prendê-la na cadeira? Por que razão não colabora? Acabo por aleijá-la, às vezes, ao prendê-la à força e, depois de tanto tempo aos berros, às vezes acabo por perder a calma e dizer-lhe que estou zangada e triste, levantando a voz. Já lhe pedi que se calasse também. Já gritei por cima. É extenuante.

Viu-me chorar. Chorei muito e não escondi. Quando saímos do carro quis ir ao meu colo e deu-me abraços. Muitos. Perguntei-lhe o porquê, e ela, de nariz vermelhinho de tanto chorar, deu-me um beijo e fez um som querido. Foi o pedido de desculpas à maneira dela.

E agora? Vai ser sempre assim? Faz estes números comigo por se sentir à vontade? Por saber que o meu amor é inesgotável? Por saber que não fujo? Mas... até quando? O que se está a passar?

Tento, nos meus momentos de tristeza e de ira, lembrar-me de que ela é um bebé, para fugir à tentação de a tratar como uma adulta e exigir-lhe sensatez e controlo, quando até eu o perco. Já me apeteceu esbofeteá-la. E ontem, o meu lado mais irascível estava a apoderar-se de mim e eu só queria que parasse, até porque aquilo me estava a assustar e à Luísa também. Parecia um animal ferido, a gemer. Quase lhe ouvi os uivos.

Não sei o que lhe acontece nesses momentos. Só sei que tenho de ajudá-la. Alguém me consegue ajudar a ajudá-la?



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