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3.13.2017

A vaidade de fazer tudo sozinha (Montessori #01)

No outro dia fui a um Workshop de Introdução à linguagem Montessori. Gostei tanto, mas tanto que até já saquei à "professora" a disponibilidade de nos escrever uns artigos em breve sobre como podemos adaptar à nossa realidade em casa e nas escolas. Em breve, terei novidades para vocês. 

Ainda não compilei toda a informação do workshop que vos queria passar, porque queria algo mais do que apenas vos "passar os apontamentos", mas não podia deixar de vos dizer algo que me ajudou a melhorar a minha relação com a Irene (não que estivesse mal). Ela desde há muito tempo que deixa bem claro que quer ser ela a fazer as coisas, nem sempre a incentivávamos (ou porque poderia sujar tudo ou porque estávamos com pressa, etc.) e a verdade é que era sempre por nos dar "trabalho". 

Isto de quererem fazer as coisas sozinhos é sinal de que o crescimento está a acontecer de uma forma normal e que querem aprender coisas novas, rumo a independência, que são seres curiosos. Claro que nem sempre é possível deixá-los fazer tudo - depende da idade, por exemplo, mas também depende do espaço.

É aqui onde entra a minha curiosidade por Montessori: de que forma poderei adaptar o espaço de maneira a não me enervar se ela se sujar toda a comer sozinha ou se quiser esborrachar um bróculo na mão? O que preciso de lhe "mostrar" antes de a deixar partir na aventura desamparada? O que depende de mim para lhe facilitar (não a tarefa), mas a aprendizagem? 

Sabiam que foi Montessori a pensar na criação de mobiliário adequado à estatura das crianças? Parece-me ter sido importante. É algo que ando a estudar e que, sinceramente, me tem ajudado a compreender a minha filha. Isto é, baseando-me mais na observação do que a move, do que a faz feliz e de como poderei fazer parte do processo, fazendo com que ela aprenda melhor. 

No dia do workshop comeu na mesa dela. Adorou. Não é pratica que queiramos que se torne rotina porque gostamos de comer juntos, mas foi especial para ela. "Parece crescida!". E para mim também foi importante para ver o que é que afinal ela conseguia fazer sem que eu estivesse sempre tipo abutre a dizer que ela não é capaz, que vai sujar tudo ou "que se faz assim". 







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3.12.2017

Tenho saudades, pá!

De vez em quando ainda me assalta uma espécie de reality check. Numa de "como é que isto aconteceu?" "tenho uma miúda a chamar-me de mãe".  Acho que o luto da nossa vida PP (pré-putos) demorará ainda algum tempo a fazer - mais numas pessoas do que noutras, é certo. A mim custou muito o dia do falecimento e os meses seguintes e, aos poucos, tem sido menos doloroso. Acho que só agora estarei num período mais equilibrado para reflectir sobre o rumo da minha vida, etc.

Tenho saudades, pá!

-> Tenho saudades de acordar depois de dormir, tanto, mas tanto que nem sabia bem se era sábado ou domingo. 

-> Saudades de chegar a casa e de me deitar no sofá, a fumar e a comer flocos de neve. 

-> Tomar banho sem ninguém me interromper. 



-> Não ter de ir às compras e passar semanas só com um pacote de Chocapics em casa.



-> Não vir para casa depois do trabalho e, se calhar, só chegar lá para as tantas. 

-> Poder ser mais espontânea sem preocupações. É para ir jantar fora daqui a 15 minutos? Estou pronta.

-> Saudades de poder arrumar coisas quando me apetecer sem que estas fiquem ainda mais desarrumadas imediatamente a seguir. 

-> Saudades de poder falar ao telefone em paz - que nunca gostei mas que, às vezes, dá jeito. 



-> Saudades de adormecer à tarde e babar-me no sofá até ser noite.


-> Saudades de me sentir 100% livre para fazer o que me apetecer ao fim-de-semana, mesmo que isso implique passar o dia inteiro a fazer coisas que só a mim me agradem. 

-> Saudades de poder cantar muito alto sem que ninguém me peça para eu parar.

-> Saudades de dançar tanto e fumar tanto numa sexta-feira à noite que, no sábado, acordava deitada com a minha melhor amiga e ambas ainda a expirar Camel. 

-> Poder comer pão de alho com queijo, pizza, gelado e ainda chocolate, se me apetecer a tarde toda sem ter que me preocupar com o exemplo. 



-> Conseguir ler quando me apetecer. 

-> Saudades que o tempo passe mais devagar sem parecer que tenho 2 empregos. 


Bem vistas as coisas não é só a vida PP, é também a vida PM. É normal que deixe saudades, não é? Tudo o que não temos, mas já tivemos, faz com que corramos um risco de idealizar e de parecer melhor do que o que temos agora.

Parece tudo parvo, mas a parte do dormir, aceitava de bom grado (e as outras também). 

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3.10.2017

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#07) Animais Excecionais




Por alguma razão é-me muito difícil acreditar que sou capaz de fazer coisas extraordinárias. Nunca pensei que editasse um livro, por exemplo. A verdade é que, tentei e consegui. Nunca pensei ir ao Você na TV falar sobre ele, mas a verdade é que tentei e consegui... 

A Filipa Costa também tentou e, juntamente com o Nuno Dionísio, não pararam até conseguirem concretizar o objectivo deles: editar um livro para crianças, com muito amor e carinho em cada página. Sente-se esse carinho. E eu, acima de tudo, sinto é que foi mais uma pessoa que trilhou o seu caminho e que conseguiu o que queria. 

Podem saber mais aqui

Força Filipa e Nuno <3 ;)

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3.08.2017

Já trataram do "Dia do Pai"?

Tenho muitas boas lembranças do Dia do Pai. Não do Dia do Pai em si, mas das prendas que fazia no infantário e na escola para ele. Lembro-me de uma vez que até pisamos uvas para fazer vinho no próprio infantário. Houve outra que fizemos um barco com uma mola de roupa colada ao contrário, uma palhinha e depois uma bandeira a dizer "melhor pai do mundo" (aqui já me interrogava porque é que estávamos todos a escrever o mesmo e que só um de nós estaria certo, bela cabeça!).

Lembro-me dessas obras de arte de estarem sempre à vista nas casas onde ia passar o fim-de-semana com ele. Ficava sempre muito orgulhosa de ver que ficavam em exibição. 

Porém, nada supera o Dia do Pai das nossas filhas. Lembro-me do Frederico dizer quando estava grávida: "Oh, este ano ainda não celebro o Dia do Pai" - ela nasceu a 21 de Março. Podemos dizer que não ligamos nenhuma às datas, mas ligamos. Farto-me de dizer que o dia de ontem não tem importância, mas lembro-me de quem se esqueceu. Vocês sabem como é. 

Quando era pequena, nas Amoreiras, imprimimos uma foto minha com o meu irmão Pedro ao colo numa caneca. Adorava começar o dia a vê-la no armário e pensar "que prenda excelente" (adoro fotografia também) e de ser uma das minhas preferidas. O ano passado foi essa a minha prenda do Dia do Pai para o Frederico: peguei numa das melhores fotos deles e fiz uma caneca (não fui eu, calma, se fosse eu a fazê-la ia ficar mais parecida com um artefacto das caldas haha). 

 Ofereci a caneca da esquerda no ano passado, acho eu. 
Este ano não vale repetir a graça. Aqui entre nós: rebentei a conta com as prendas que lhe ofereci no Natal, aniversário dele e de casamento (nem um mês de diferença entre essas datas) e, por isso, queria só assinalar esta data especial e não comprar-lhe um Lamborghini (até porque ouvi dizer que não são assim tão confortáveis - ahah). 

Acho a caneca da mr. Wonderful perfeita à excepção de um pequeno pormenor... vou comprar uma caneta de tinta permanente e acrescentar um l no fim. Devia ser: "Do Polo Norte ao Polo Sul, Não Há Pai Como Tul". Não quero saber, era o mais correcto. Já lhe dei a prenda, como devem ter reparado. Nenhum dos dois aguenta surpresas aqui... :) 

O avô Virgílio também já foi presenteado pela Necas que lhe entregou a caneca ali no sofá quando vieram tomar conta dela no outro dia. Ele gostou muito. Vaidoso mostrou à avó e tenho a certeza de que vai ficar babado (que está sempre e não é por ser velhinho que não é hahah) sempre que olhar para ela. 

São pequenos gestos, que fazemos com frequência (levar a chávena à boca) e que marcam para sempre (como uma tatuagem... do Netinho). 




Fica a ideia! Tenho uma minha do Dia da Mãe e eu cá gosto. Se ele não gostasse ficava com a do pai também, pronto. :)


Modelo - O meu marido (tirem daí as unhafas)
Canecas - mr. Wonderful 


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3.05.2017

A mãe gosta - Termómetro para o telemóvel!

 O "cão gelado" com o Oblumi.

Cá em casa adoramos gadgets. Além do sentido de humor, é mais algo que temos em comum. Quando soube que havia um termómetro para o telemóvel, quis muito experimentar. A Irene tem estado doente com alguma frequência (primeiro ano de escola) e temos desatinado um pouco com a melhor maneira de a medir, a mais cómoda. Temos alternado entre o axilar e um de cabeça e depois ou gritamos as temperaturas um ao outro ou mandamos por whatsapp, caso o outro esteja fora de casa. 

Fotografias amorosas tiradas por mim depois de afastar os pêlos de gato em cima da mesa. 

Agora temos o Oblumi tapp (tem um nome tão giro) que transforma o nosso telemóvel (iPhone ou dos outros) num termómetro digital que tanto dá para a cabeça como para os ouvidos. E para além de ser super querido (vibro mesmo com isto dos gadgets, sorry), é super preciso (desde que à semelhança de outros termómetros de infravermelhos, limpemos o sensor antes de cada utilização) e vem com uma ajuda: a aplicação.

A aplicação faz com que consigamos ter todos os dados registados sem esforço, partilhar com o outro cuidador as temperaturas que vão sendo tiradas e os medicamentos administrados, pôr alarmes para as próximas tomas, etc, etc. 



Temos usado e gostamos muito. Acho que vai passar a residir dentro da minha mala para não me acontecer não ter termómetro quando formos de fim-de-semana (mais importante ainda para nós por ela ter convulsões febris). 


Foi este vídeo que me fez apaixonar pelo Oblumi, tudo tão bonito e útil. Está aprovado por nós os três. A mãe gosta!.



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Barra de cereais (paleo) para nós e para eles.

Há que admitir que tem bom aspecto! 

Nem sempre temos tempo para treinar, para ir ao ginásio, mas se há algo que consigamos controlar melhor e com alguma organização é a nossa alimentação. Quem me ensinou esta receita foi O Melhor PT do Mundo que acredita que um dia conseguirei um equilíbrio saudável ao ponto de gostar do meu corpo e de não me sentir privada de guloseimas (saudáveis). 

O segredo, para ele (entre outras coisas, claro), são os snacks. Se estivermos munidas de coisas saudáveis, só com muito pouca motivação fazemos piores escolhas a nível alimentar. E realmente, estas barras enchem-me a barriga de coisas boas em vez de ir comer pastéis de nata ao bar ou de enfiar dois euros na vending machine para tirar Chips Ahoy (dei apetites a alguém só por ter dito o nome, não dei?). Lembrem-se que comer bolachas não compensa. 

Irritou-me solenemente (amante da ordem como sou) que ele não me tivesse dado uma receita certa, mas consegui fazer a olho (depois de duas ou três tentativas em que ou fiquei com um folar para comer ou, então, próximo de um bocado de cola). 

Ingredientes: 

Aveia

Claras de Ovo (vendem-se em separado, escusamos de estar a massacrar ovos)

Frutos Secos a gosto.


Conselhos: 

Nos frutos secos incluam passas, tâmaras ou alperces ou tudo junto de modo a não ficarem com uma papa seca para comer (blergh). 

Podem usar o que quiserem mais, desde que gostem. Eu ponho pepitas de cacau, farinha de banana, açaí, sementes de chia. Vou variando conforme me apeteça e vá acertando nas receitas.


Como fazer: 

  • Aquecer o forno a 200 graus (eu ponho a 200, sei lá! Depende do tempo e da cozedura que quiserem dar!)
  • Enquanto isso, triturar os frutos secos que queiram que estejam na barra, juntar aveia (a aveia deverá ser 70% do conteúdo). 
  • Acrescentar as claras de ovo de maneira a fazer de cola e de ficar minimamente maleável.
  • Forrar uma travessa rectangular com papel vegetal, assegurar a mesma altura e espessura ao longo de toda a travessa. 
  • Levar ao forno.
  • Esperar que esteja "seco", conforme vos pareça uma barra de cereais. 
  • Cortar em barras.. 
  • Esperar que arrefeça. 
  • Guardar no frigorífico.
  • Ir tirando consoante o apetite. 

Foi assim que ele me passou a receita (mais ou menos), espero que consigam fazer eventualmente coisas que gostem e não se esqueçam que podem dar aos miúdos (depois de despistadas as devidas alergias alimentares, etc). Não sou nutricionista, por isso aconselho a que falem com alguém se quiserem fazer disto rotina alimentar deles ou algo do género. 

Depois contem como correu :)

O Melhor PT do Mundo farta-se de partilhar coisas giras no instagram dele aqui. 

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3.02.2017

A internet veio estragar as pessoas.

Isto foi a reacção de uma colega minha quando lhe contei do comentário de uma leitora a este post que a Joana escreveu: "a internet veio estragar as pessoas". 

Fotografia: Rui Valido.

Logo tentei argumentar (apenas por diversão porque ainda não pensei seriamente nisto) e disse que "quanto muito, a Internet veio revelar o pior das pessoas". Não me entendam mal, acho que consigo fazer bastante bem uma filtragem dos comentários que devem ser tidos em conta e os que não. Aqueles que me afectem muito poderão provocar uma reflexão na minha pessoa para me interrogar sobre o porquê ter tido aqueles sentimentos a ler aquilo e, depois de identificar o motivo, tento trabalhar nele. São inputs. Até as coisas mais maliciosas ou mais desprovidas de conteúdo podem ser óptimos gatilhos para reflexões. Tudo depende da nossa vontade e disponibilidade e capacidade, claro. Até agora só houve um que me tivesse irritado.

Hoje não me irritei. Hoje li aquele comentário e pensei: "há gente que perde imenso tempo com coisas desnecessárias". Eu nunca, nunca na vida me iria dar ao trabalho de comentar um blog (eu nem leio blogs, só para que tenham a noção do bicho) fazendo referência à roupa das pessoas ou criticando a escolha das roupas da mãe para a filha. Não entendo sequer a utilidade disso. Nem percebo a vantagem que isso terá para a pessoa que comentou.

Compreendo que, em temas mais apaixonados, toda a gente dê o seu bitaite e que seja quentinho estar atrás do computador para sair algumas frustrações ou para não termos que ter aquele tacto (que temos de ter em tudo, é uma chatice, é sempre tudo muito sensível e na internet parece que há um mundo sem responsabilidades, extremamente apelativo ao nosso lado mais infantil) praticamente o dia inteiro. 

Agora: 


Houve aqui claramente uma escolha das palavras para não magoar, para não ser ofensiva, mas lembrou-me daquelas colegas do secundário que diziam sempre "não me leves a mal, mas essas botas fazem-te parecer um bocado puta". Não me diziam a mim. Não usava botas desse género, sequer. 

Onde é que passamos a ficar tão pseudo-confiantes das nossas opiniões sobre vestuário para acharmos que todas as outras não são válidas? A minha filha não parece uma palhacinha. Poderá parecer a esta Ana, mas é uma coisa que se comente? Que se torne pública? Qual o intuito deste tipo de observações?

Não me lembro se foi ela quem escolheu a roupa naquele dia ou não. Sei que, provavelmente, não me terá dado grande opção em relação ao calçado, mas...  isso é importante?

Claro que tudo o que é importante é discutível. Até podem dizer que nada neste blog é importante, mas já sei que é. Muitas mães nos dizem que as ajudamos em muita coisa. E, sinceramente, a mim ajuda-me imenso escrever com regularidade e ter as nossas vidas registadas num diário tão pormenorizado. Gosto. Também me agrada quando temos oportunidades de negócio, como é óbvio. 

Não disseram que a minha filha é feia - antes pelo contrário - mas isto, para mim, já vai um pouco além do que me parece aceitável. Claro que, se tenho um blog, se me exponho, tenho que aceitar. Epá, tenho? Até poderia não ter aprovado, mas cada vez mais sinto que só devíamos dizer online aquilo que fossemos capazes de dizer frente a frente. 

E que também aquilo que comentamos deve ser alvo de reflexão. O que me leva a escrever isto? Porquê? O que é que retiro disto?

No meu caso, não se preocupem que faço aqui uma boa gestão, mas confesso que me deixa preocupada com a "humanidade" e esta necessidade constante de apontar dedos (não me estou a elevar, estou só a dizer que estou a tentar nadar contra a corrente - que também é minha). 

Ana, nada contra si pessoalmente (como? nem a conheço), mas serviu apenas de inspiração. Poderá ser uma pessoa maravilhosa e cheia de ternura e carinho (fartou-se de fazer elogios à minha filha e à Joana), mas confesso que me deixou a pensar... 


Beijinhos, 

a Mãe da palhacinha. 

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2.28.2017

Nunca na vida pensei alguma vez mostrar isto ainda para mais na internet.

Onde? Onde é que já se viu uma blogger partilhar a sanita (eu digo retrete, mas também já percebi que não é assim tão comum) sem esta estar com uma caneca com letras douradas a dizer "sexy girl" ou "but first coffee".

Como vos contei no outro dia, iniciámos um desfralde trapalhão aqui por casa. E, como me apercebi que existe alguma aversão à sanita (passou a haver de um momento para o outro, não fazemos a mínima ideia da razão), tive uma ideia! Ou, como diz a Irene, "tive uma boa ideia!". 

Estavamos a ler um livro que me pareceu absurdo quando o comprei, mas que se tornou num dos preferidos da Irene e apercebi-me que também nós podíamos decorar a sanita para se tornar algo mais amigável, mais girly, mais fashion statement, mais plié, mais entourage, mais coq au vin

Peguei numas canetas da Tiger que são para desenhar nos vidros (aconselho MUITO) e fomos as duas decorar a retrete (pimbas!). Ela ficou muito feliz! E eu também (também me interessa esta parte). Como esta sanita é só dela, não tenho de me preocupar em ficar com morangos e melancias no lombo. 

Se vai dar resultado? Não sei. Não temos pressa, mas já foi giro :). 




A maneira mais agressiva de segurar canetas numa fotografia. Parece que vou assaltar alguém com os meus fracos dotes para EVT.

-> Outras coisas que comprei para a Irene e que gostei aqui

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2.26.2017

Como assim "fraldas, não!"?

Sabem quando nos enervamos quando estamos num momento em que queremos que a criatura se acalme e há sempre alguém que nem se lembra que são horas de ir dormir e acha que aquele é o momento adequado para fazer corridas ou lhe dar uma prenda? 

Esse alguém fui eu na sexta-feira. Parecemos todas prós e infalíveis a quem costumamos "sugerir coisas" mas depois, sem ninguém saber (no meu caso agora toda a gente fica a saber - menos o meu marido que ele não lê o blog, diz ele) cometemos esses erros também?

Na sexta-feira, com a Irene extremamente cansada do Carnaval da escola (onde não houve lugar para sesta e, portanto, fui buscá-la drasticamente mais cedo), mostrei-lhe que lhe tinha comprado três pares de cuecas giras. Era só isso. Queria só ter as cuecas para quando fosse apropriado para ela experimentar. Não foi para pressionar, não foi para negociar, não foi mesmo. Eu dir-vos-ia. Ao Frederico talvez não, mas a vocês diria. 

Cheia de sono saiu-lhe algo como uma birra enorme para vestir as cuecas e aí pus as mãos à cabeça: "toda a gente diz que é um processo que quando se começa, não se pode voltar atrás", "é inverno e quando ela fizer xixi pelas pernas abaixo vai ser mais complicado", "ela odeia a sanita", "ela só faz cocó na fralda nunca aceita sanita", ... 

Depois pensei: "ela quer, Joana!". Péssimo timing, claro, mas assim foi. Desde sexta-feira que a Irene a par de estar novamente com uma virose qualquer (deitei-a agora com uns 38º) está a experimentar o que é ter o pipi menos almofadado. Estou toda contente por agora ela ter aquilo mais ao ar. Sempre me meteu um pouco de impressão o possível micro-clima das fraldas. Blergh.

Imagem We Heart It


Como tem um alergia qualquer à sanita, pus o penico (o Frederico e a minha sogra odeiam "penico" e dizem "bacio", vocês também?) na sala e sugeri que ela se despisse sozinha para fazer xixi quando quisesse para eu não estar sempre a martirizá-la para fazer xixi. Ficando, claro, calmamente em pânico por ela poder estar a segurar o xixi por algum motivo e ficar com uma infecção urinária. É uma maravilha a minha cabeça, não é? 

Correu bem a primeira e a segunda. A terceira nem por isso, mas sem ralhetes. "Não faz mal" - dizia ela. 

Não, filha. Não faz. Claro que não faz. A nossa vizinha tem é de ter o fato do Marshall de volta sem xixi, mas a mãe trata disso (sorry, Ana <3).

Dorme com fralda à noite, dorme com fralda à tarde. E agora estou para ver com vai ser na escola com tantas distracções. Segui o timing dela (com uma oferta inesperada de roupa interior à mistura, é verdade). Vamos ver como corre. 

Fala-se muito dos bitaites da malta em relação à amamentação e ao desmame, mas olhem que com as fraldas é a mesma coisa. A miúda faz 3 anos em breve e desde o primeiro ano que sinto pressão de todos os lados apesar da minha crença ser "ninguém vai de fraldas para a faculdade" (a não ser se calhar aquelas universidades geriátricas, aí acho que há quem vá e agradece-se). 

Agora... se adoro vê-la de cuecas? E aqueles rabinhos de quem já se acha pessoa? 

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2.24.2017

Agora fui eu a vítima.

Vejam. ;)



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Trocou-me as voltas...

... e afinal já não queria mais ir mascarada de borboleta-fada.


Ontem, quando a fui buscar à escola, cruzei-me com a educadora que me informou que a Irene estava convencida que ia mascarada de pirata. Ora bem, ela realmente tinha pedido para ir de pirata e a mãe, que já tinha tudo alinhavado e máscara preparada, disse que "um dia ia", "para o ano". A rapariga de 3 anos não entende bem ainda a noção de tempo. Tanto que diz "ontem a Necas dizia lélélélé" e a Necas já não diz lélélé desde os 5 meses. A educadora dela disse "não consegue safar nada em casa?". E eu pensei: não. Depois da ideia assentar... achei que até conseguia e... foi este o resultado: 





Uma fita minha da Claire's de quando eu achava que era pin-up. Um pseudo xaile meu todo de algodão de há uma década da Zara. Umas calças às riscas brancas e pretas da nova colecção que a Avó Celina deu e depois tintas na cara que claramente ainda não tinham secado. Foi contente. Agradeceu-me. Deu-me um beijinho na perna e assim já foi brincar como o pirata que acha que é.

Nem sei bem se ela sabe o que é um pirata, mas tentei dar umas luzes!

Para o ano vou esperar pelo dia anterior antes de garantir máscaras...

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2.23.2017

Porquê treinar e não enfardar bolachas?

Tenho partilhado convosco, embora com alguma calma, o meu entusiasmo pelo fitness. Não foi por ter visto demasiadas miúdas abaixo dos 20 no instagram com altas rabos e me ter deprimido que fui treinar. Foi uma espécie de grito meu. Precisava disto. Precisava mesmo. Porquê?

- Farta do Casa - Trabalho

Precisava de mais qualquer coisa do que estar sempre focada em mini-tarefas. 

Uma publicação partilhada por Joana Gama (@joanagama) a

- Gestão de stress

É meu objectivo tentar melhorar-me todos os dias, reparei que não tinha nenhum momento ao longo do dia em que pudesse deixar sair as minhas emoções mais negativas. Nem que seja por não ter tempo a sós. 

- Tempo a sós

Apesar de treinar duas vezes com O Melhor PT do Mundo, treino outras duas por semana sozinha. Precisava muito de voltar a ouvir música e de não estar a falar com ninguém. Tenho muita pressão em cima e é crucial ter este "voltar à base". 

- Gratidão

Consigo sentir-me mais grata pela minha vida. Sinto que consigo saborear melhor as coisas boas e estar mais disponível para criar oportunidades positivas para mim e para a minha família. 

- Auto-estima

Sinto-me capaz de tudo. Venci a inércia. Estou forte e organizada e focada, mas divertida. 

Uma publicação partilhada por Joana Gama (@joanagama) a


- Satisfeita comigo

Diferente de auto-estima. Sinto que estou a fazer um bom trabalho por mim e isso reflecte-se na minha relação com os outros. Até com a Irene. 



As bolachas não me davam nada disto, antes pelo contrário... Só custa começar a sério!

'Bora treinar?

2.20.2017

Não quero saber o que possam dizer: ganhei.

E fico contente com esta minha reacção. Eu vou para casa com a bicicleta (até podia que é perto) e vocês continuam na vossa vidinha sem se interrogarem grandemente porque é que faço de tudo uma competição, nem que seja a fingir. 

Ontem mostrei-vos o disfarce da Irene para este Carnaval, aqui. Hoje mostro-vos dois meus (que a minha mãe e avó deverão ter escolhido, pelo menos o primeiro, digo eu) e que eu acho que roubam a atenção das duas miúdas mais graúdas do blog. 

Ora, a desfilar na passarela temos, para começar, a MINHOTA meio DARTH VADER: 

Honestamente? Esta escola poderá ter sido em qualquer parte do país. Sou mais viajada (cá dentro) que o Cavaleiro da Dinamarca (se calhar tenho de ler qualquer coisa para as minhas referências literárias não serem do 5º ano). Já viram bem a chatice que deveria ser vestir aquele colete? Andar com o véu o dia inteiro a pesar a cabeça? Andar com correntinhas que dúvido que fossem de ouro (ou talvez fossem para equilibrar o véu) e não ser assaltada por aqueles bandidos lá atrás?


Logo depois da MINHOTA DARTH VADER temos a CAROCHINHA que PODIA SER UMA TOALHA DE MESA: 


Acho que a minha mãe me pintava sardas ou um sinal preto na bocheca e fazia um risco nos olhos. Ia toda vaidosona nestes dias por ir maquilhada... Tenho boas reecordações. Muito boas. O livro da Carochinha é um dos livros mais importantes para nós as duas. A minha mãe ainda o tem guardado (ela guarda muita coisa) na cómoda da sala (onde também guardava os isqueiros que me confiscava haha).
Talvez devêssemos ter conjugado a Carochinha também ali na mistura Darth de Melgaço e ficaria ainda mais bombástico. Lembrar-me destas coisas dá-me ainda mais vontade (quando a Irene era pequenina, dizia não compreender a emoção do Carnaval) de alinhar na brincadeira. Um dia ela vai ver que foi uma fada na floresta. Ou, para o ano, talvez um Darth Mocho ou algo do género.

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Raio de Carnaval, já me enervaste(s)

Até podia dizer que nunca tinha sido muito fã do Carnaval. É mentira. Tenho fotografias minhas vestida de minhota com uma máscara de Veneza e outras de Carochinha (vou mostrar-vos amanhã - ui, o suspense) e lembro-me muito bem dessa máscara de Carochinha.

Como vos mostrei aqui (um vídeo com 4 dicas para o Carnaval dos mais novos), a Irene decidiu mascarar-se de fada/borboleta (pelo menos até à altura do vídeo) e assim foi. Obviamente que assim que viu o tal vídeo, a Joana Bandeira do agora The Love Project  antes era Love Lab mas assim pôde registar a marca começou logo a salivar e a imaginar o cenário, a edição, tudo. Não me largou até que cedesse (a brincar, já não preciso de ser tão convencida, ando a adorar cada vez mais isto das sessões fotográficas). 

Na sexta-feira passada lá fomos para uma sessão da fada/borboleta no bosque. E... aqui está a magia :) A Joana Paixão Brás deve ter meio avcêzito por ela ter ido com os ténis que queria e com calças de fato-de-treino, mas eu sofri muito por só poder usar ténis nos dias de educação física! Nem sei quanto de mim adorava educação física por ser o dia em que podia calçar as minhas botas Nike :)

Bom, o resultado? Maravilhoso. Gosto muito de escrever, desde sempre. Estas fotos dão-me vontade de inventar histórias bonitas e felizes e mágicas, o que já não é tão meu costume. E - aqui entre nós - isto foi enquanto os 40 filhos da Joana Bandeira andavam a brincar com a Irene e com as bolinhas de sabão (somos amigas, ela não vai levar os filhotes para as sessões, don't worry). Sentem o mesmo? 

Ah! As asas ficaram postas ao contrário. Até podia dizer que foi mais uma coisa que a Irene fez questão, mas não. Fui eu que fui totó e a Joana também achou "muito bem, sim senhora".  Ahah 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Coisinhas que possam ter achado giras: 

Fato de fada/borboleta - Imaginarium

Camisola aos corações - Vertbaudet

Ganchinho - Lemon Hair Lovers 

Casaco polar (ninguém acha giro, mas é útil ahah) - Decathlon

Coisinhas que recomendo que vejam: 




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