7.28.2016

Pensei que morria depois do parto

Tive o melhor parto do mundo. Pelo menos foi o que senti quando peguei na minha filha, acabada de nascer, sem grande esforço, às 20 horas em ponto, como já contei aqui. O pior - e mais inesperado - veio pouco depois. Comecei a perder sangue. No recobro, estava a perder muito, muito sangue. O útero não contraía, davam-me medicação, ocitocina, massagens dolorosas externas para o obrigar a ir ao sítio, e nada: completamente espapaçado. Comecei a ver algum rebuliço por ali, as caras, que antes me transmitiam força e alegria, já não esboçavam sorrisos e pressenti que algo não estava definitivamente a correr bem. Disse logo ao David: "tinha de ser, isto bem me estava a parecer bom demais". 

Os dois médicos, que me seguiram nas últimas semanas, de volta de mim, enfermeiras, algum nervosismo, nova perda gigantesca de sangue, ouço pedirem para retirarem a outra senhora do recobro, continuam a tentar medicações intravenosas, novos cateteres, comprimidos no ânus e nada... Pergunto se há mais alguma coisa que possa fazer para ajudar (já tinha estado a tentar obrigar o útero a ficar quietinho abaixo do umbigo, depois daquelas massagens horrorosas, mas em vão) e ainda os ouvi a pedirem sangue para transfusão, já a minha hemoglobina devia estar a 4 (imaginem, o normal é de 13 a 17...).

Senti imenso frio - espasmos incontroláveis - e começo a ouvir as vozes cada vez mais ao longe e aviso que vou desmaiar. Acho que nunca fiquei totalmente inconsciente. Já a caminho do bloco operatório, começo a chorar. Estava tudo a ser demasiado real e assustador. Imprevisível e totalmente paradoxal, depois de um parto de sonho. Vi demasiados filmes e séries e aquilo não acabava bem. E se eu morresse? Que pena não ver a Isabel a brincar com a Luísa. A Luísa não vai conhecer a mãe, não vai ter o meu embalo, ouvir a minha voz a cantar para ela, a Isabel nunca se irá lembrar de mim, irá construir memórias só através de fotografias e vídeos. Mas o David vai dar conta do recado, que sorte que as minhas filhas têm em ter um óptimo pai. Irá ele ficar a viver na mesma casa, com a minha mãe? Espero que sim, para ter ajuda. E de repente sinto que tenho de deixar este recado, entre soluços: "Se algo não correr bem, digam ao David que ele é um óptimo pai e que vai conseguir dar a volta". E, nesse momento, tenho as enfermeiras e auxiliares já de lágrimas nos olhos a pedirem-me para não dizer aquelas coisas, que tudo ia correr bem. Recebi um beijinho de uma delas. "Eu sou feliz, digam-lhes que eu sou feliz". Aí pensei que era injusto. Que não precisava de nenhuma lição, que não era necessário passar por aquilo para dar mais valor à vida. Pensei no quanto gostava de viver e que não merecia. Senti mesmo que ia morrer. Tive medo, tanto, tanto... Antes da anestesia geral, para a qual não estava preparada por achar que podiam ser os meus últimos segundos, disse, entre soluços: "Digam-lhes para não ficarem revoltados, para não perderem tempo com isso. Que sejam felizes". Lembrei-me do olhar do David, preocupado, com a nossa filha Luísa no colo, quando lhe pedi para sair do recobro, para não assistir àquilo tudo, àquelas perdas de sangue de filme da idade média.

Só nos voltámos a falar às 4 horas da manhã, através do telemóvel que uma enfermeira me emprestou. Chorámos muito, os dois. E choro agora, ao recordar o dia mais assustador da minha vida. O medo dava lugar ao alívio. O David tinha ido para casa para que a minha mãe - que estava a cuidar da Isabel - não desconfiasse de nada, não quis preocupá-la. Tive pena dele, do enorme susto que tinha apanhado, ao longo das várias horas numa operação de urgência. Chorei todas as lágrimas que tinha por não ter estado com a Luísa nas primeiras horas de vida dela e por estar longe da minha cria. Chorei por estar, afinal, cheia de pontos na barriga, depois de um parto tão simples e sem episiotomia.

Tive uma hemorragia pós-parto (acontece a aproximadamente 2% das mulheres que dão à luz e é uma das principais causas de morte materna) provocada por uma coisa chamada atonia uterina (útero não contrai e os vasos uterinos ficam abertos). Não sendo gravidez gemelar, não tendo tido muitos filhos antes, não sendo a Luísa uma bebé enorme, não tendo excesso de líquido amniótico, não tendo sido um parto prolongado, entre outros factores de risco da atonia, ainda mais raro se torna. Antes de partirem para o corte na barriga (laparotomia ou lá como se chama), ainda usaram uns quantos procedimentos via vaginal - já comigo anestesiada - para tentar resolver a atonia. Nada. O último dos procedimentos seria a histeroctomia, remoção do útero, mas felizmente, através de suturas compressivas no útero (técnica de um português, chamado Alcides Pereira) conseguiram apertar o útero, obrigando-o a ficar contraído, como um chouriço, o que fez parar finalmente a hemorragia [registei com agrado, e já com o sentido de humor reposto, o facto de não ter sido necessário corte em T na barriga por ser magra eheh]. Dentro do horrível, correu tudo muito bem, conservaram-me o útero e estou cá para contar a história e para cuidar das minhas meninas. Fiquei, claro, com a pulga atrás da orelha sobre o que poderá ter originado tudo aquilo e gostava de fazer exames ao sangue mais exaustivos para perceber se poderei ter alguma anomalia no sangue, se coagulo mal... eu sei lá. A revisão, passado um mês, correu muito bem e a médica até brincou, dizendo que eu estava pronta para outra.

Tenho muito a agradecer. A todos os profissionais, sem excepção, que me trataram com toda a simpatia e generosidade durante o parto, em todas as suas fases (até o cuidado com que a primeira trouxa da roupa foi preparada e dobrada pela enfermeira - seria antes auxiliar? - me comoveu). Foi importante todo aquele ambiente de descontracção, foi importante sentir-me bem cuidada pela médica, pelas enfermeiras e auxiliares, sempre com um sorriso na cara.

Mais importante ainda, o momento da expulsão. Nunca esquecerei a enfermeira Guadalupe, nem os olhos meigos da outra enfermeira de cabelo curtinho, Lidia, a quem vou dar um abraço se com ela me cruzar na rua..., que me encorajaram na hora h e com a ajuda das quais tudo me pareceu (ainda) mais fácil.

Mais importante ainda, o momento crítico e todo aquele sangue frio e profissionalismo misturado com lágrimas, de uns seres humanos fantásticos que se preocupam e que, nos dias seguintes, lá estavam, no quarto, prontos a dar-me palavras de conforto. Até abraços recebi. E que falta eles me faziam...  

Além de me terem salvado a vida, aquelas pessoas quiseram devolver-me o coração, que ainda estava com muitas mazelas, e conseguiram-no. É possível - tenho duas provas disso, e passei por diferentes equipas nos dois partos, tanto no Hospital da Luz, como no Hospital de Santarém - ter partos "humanizados" (termo agora muito em voga), em que nos sentimos amparadas e felizes num hospital, seja ele público ou privado. Nem quero pensar no que poderia ter acontecido se tivesse tido a ideia romântica (?) de ter o parto em casa... teria havido tempo?... Estava à hora certa, no local certo.

Obrigada Dr.ª Rita e Dr. Carlos pelo cuidado e atenção e obrigada a todos os profissionais do Hospital Distrital de Santarém que se cruzaram comigo nesses dias. Há gente boa no mundo que se dedica, de corpo e alma, ao que faz.


A tentar esboçar um sorriso, no dia 1

Toda torta, coitadinha (era para condizer com a mãe)

O melhor pai do mundo (em ex aequo com o meu, pronto)

Luísa, com 3 dias de vida

*grávidas que me lerem, confiem: vai correr bem. Se não correr (o que é muito raro!), vão estar no sítio certo, à hora certa, com as pessoas certas. Desfrutem do vosso parto, os momentos bons vão prevalecer e os vossos filhotes vão compensar cada dor. 



Sigam-me no instagram @JoanaPaixaoBras
e o @aMaeequesabe também ;)

67 comentários:

  1. É bom que realmente as pessoas comecem a reter o motivo pelo qual não se têm partos em casa, aliás, foi o que a minha acompanhante (que por acaso é médica) me disse quando também, após um parto espetacular, tiveram que internar o meu bebé na neonatoligia pois, como o parto foi super rápido, ele não foi bem espremido pelo canal de parto e tinha engolido porcaria, o que não o deixava respirar em condições.
    E sim, no público há profissionais espetaculares que não veem o seu trabalho reconhecido.
    Ainda bem que o susto passou e que agora estás aqui para contar a história e, mais importante para cuidar das tuas princesas.
    Beijinhos

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  2. Joana,
    estava à espera deste post. Não consegui conter as lágrimas. Um grande beijinho!

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    1. Que aperto na barriga! Que medo! Ainda bem que correu tudo bem! Por esta razão é que já está decidido que, quando tiver um filho, será num hospital público (estamos a tentar engravidar). Acho mesmo que são os mais preparados para reagir a estas situações de urgência e aqueles onde teremos melhor acompanhamento.

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  3. Estou sem palavras!
    Comovida, mas com um sorriso no rosto, porque tudo acabou bem...
    Muitos beijinhos e muitas, muitas felicidades para a tua família, querida Joana...

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  4. Céus!
    Quero escrever algo mas acho que nem consigo articular bem o quê.
    Não vale a pena dizer que sei o que sentiste, o que passaste, como estava o David, porque a verdade é que não sei. Posso fazer uma ligeira ideia, mas não mais que isso.
    Tinha muita curiosidade em saber o que raio se tinha passado. Obrigada Joana por teres partilhado connosco. Agora percebo o que porquê de demorares tanto a fazê-lo, para ti não devia ser fácil passar por tudo novamente, ainda que fosse só ao escrever. É bom saber que as coisas acontecem e é ainda melhor saber que felizmente terminam bem.
    Enchi os olhos de lágrimas, e não me "esbardalhei" toda a chorar porque estou no trabalho, p'raqui disfarcei e tal, penso que ninguém percebeu...
    És mesmo uma guerreira, com G grande. Mais uma história para contar às tuas filhas e aos teus netos :-)
    Beijinhos.

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    1. Estás no trabalho? Pagam-te para isto?

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  5. Uau que susto! eu também tive um parto complicado mas nao tive a minha vida em risco em qualquer momento! Deixaste-me de lágrimas nos olhos! um grande beijinho e ainda bem que no fim tudo acabou bem! :)

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  6. Li com muita angústia este texto porque tive muito medo antes do parto da minha segunda filha (felizmente no dia do parto o medo passou).
    Tive medo que algo corresse mal por causa da minha filha mais velha. Já não era só eu e o meu namorado, tinha uma filha para cuidar e, semanas antes do parto, senti um receio diferente de tudo o que já tinha sentido na vida por isso, foi com o nariz muito ranhoso que li a descrição do que sentiste nesses momentos. Senti uma empatia imensa. Ainda bem que, dentro do que correu mal, correu tudo bem. Não podia ser de outra forma. Muitos beijinhos

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  7. Joana,
    Não estava à espera de ler isto. Não agora. Sabia que mais cedo ou mais tarde te irias abrir e sabia que quando eu lesse esse (este) texto iria chorar baba e ranho. Não queria era tê-lo lido agora, no escritório, à hora de almoço, de kleenex na mão (eu sabia que ia precisar, mal comecei a ler o título!!).
    Obrigada por partilhares a tua história connosco e com o mundo. Que as pessoas valorizem os excelentes profissionais que cá temos (há excepções, claro) e que não ponham a sua vida (e a das crias) em risco em vão, ao escolherem ter os filhos noutro local que não o hospital.
    Obrigada pelo enorme ser humano que és e por seres minha amiga.
    Beijinho grande (não queria que tivesses de ter passado por isto... bolas!)
    marta

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  8. Obrigada por partilhares a história connosco Joana, gosto muito de vos ler todos os dias apesar de ainda não ser mãe. Desejo-vos o melhor do mundo!

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  9. Obrigada pela partilha Joana.
    Que este testemunho sirva para afastar de algumas mentes essa ideia que tu, simpaticamente, apelidaste de "romântica" mas que eu (por ser menos elegante do que tu) classifico como primitiva e pouco sensata, de terem os filhos em casa com a ajuda de umas "jeitosas".
    Depois de tantas décadas de investigação e investimento para alcançarmos taxas de mortalidade infantil, de mortalidade neonatal e de mortalidade da parturiente de que nos podemos orgulhar, revolta-me que estas ideias pairem sobre algumas cabeças...

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  10. Olá Joana, obrigada pela partilha...estou no trabalho e de lágrima no olho a controlar me para não desatar a chorar...
    Felizmente, graças a DEUS correu tudo bem, é um relato impressionante e assustador ao mesmo tempo...
    Muitas muitas felicidades para os 4.
    São uma família linda!
    Beijinhos <3

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    1. Graças a deus não, graças ao médicos, enfermeiros e auxiliares que todos os dias se esfalfam a trabalhar em condições muitas vezes difíceis para fazerem de "deus" e depois não receberem o crédito merecido pelo seu trabalho.

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    2. Aplaudo a 100% esta resposta! Graças a deus não... Mas os médicos (e tantos outros profissionais, noutros contextos) já devem estar habituados a que o mérito vá sempre para "deus"....

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    3. Como médica posso dizer-lhe que Deus também nos dá uma grande ajuda nestas situações, acredite!

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    4. Um beijinho a médica que escreveu as palavras acima ❤️❤️❤️❤️

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  11. um abraço apertado! beijos no coração :)

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  12. Olá Joana,
    também fiquei emocionada com este relato tão assustador, surpreendente e comovente... Durante a minha gravidez tive, durante uns 2 meses, anemia e o meu obstetra falava-me varias vezes da possibilidade de hemorragias mas eu mesmo assim nunca tive tanto medo como a ler agora o seu testemunho... Ainda bem que correu tudo pelo melhor... todas sofremos com este episódio :( beijinhos para os 4

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  13. Joana, um beijinho enorme para si e para o seu marido, que também deve ter passado por um sofrimento horrível. É realmente impossível não nos emocionarmos com este relato.
    Pela minha parte, serviu-me para me relembrar do que realmente conta na vida... e que que nem sempre se tem o privilégio de a viver até se ser velhinho... Meu Deus, eu sei-o tão bem e a verdade é que parece que mesmo assim me esqueço, no emaranhado dos dias, das preocupações... ironias da própria vida!
    Logo vou dedicar-me aos neus, esquecer a casa por limpar, a roupa por tratat e aquela quezilia matinal com o meu marido. E agradeço-lhe por isso.
    Sejam felizes!
    Ana

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  14. Joana passei por algo semelhante. Parto super maravilhoso e rápido, 3 pontinhos e toda feliz no recobro. Mas depois as perdas de sangue e o útero a não contrair. Fiz eco, análises, a minha médica que já tinha ido embora voltou ao hospital.... Tive seis horas no recobro (quase tantas como em trabalho de parto), via as outras mães que tinham parado depois de mim a subirem para o quarto e eu ali. Depois ouvi falar na possibilidade de ter que ir para o bloco operatório, também fiquei a pensar que tinha sido bom demais...mas felizmente o útero começou a contrair e acabou por correr tudo bem. Agora que estou novamente grávida, é algo que me assusta mas acho que agora que sei que isto é possível de acontecer, também vou mais preparada. Beijinhos

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  15. Isto de ser mãe é do ca*"€#"&&@&: não podemos ler um texto desses e ficar indiferente... lágrima no olho e aperto no coração foi o que todas sentimos ao ler isso... Sandra Gonçalves

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  16. Joana,
    Um abraço e um beijinho do tamanho do mundo*
    Que obstaculo mais dificil que te calhou...felizmente ultrapassado. Penso que o Dr Alcides ficaria muito feliz se lhe fizesse chegar este post.

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  17. Marta Branco10:53 da tarde

    Meu Deus estou a chorar e só penso que graças a Deus não aconteceu nada de semelhante comigo. Joana pensa assim, tiveste um parto maravilhoso para teres força para aguentar o que se seguiu. A vida é assim, compensa-se a si própria. Beijinhos

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  18. Li arrepiada e emocionada este relato. Uma pessoa pensa que algo poderá correr mal mas jamais desta maneira. Nem quero imaginar o que será estar no limiar da vida, ainda mais depois de dar à luz. Deve ser um desespero enorme. Graças a Deus que correu bem e foste bem acompanhada. Estas histórias servem de lição a todos nós. Beijinhos

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  19. Uau Joana, que história.... Também tive os meus dois partos no HDS, o primeiro não foi "maravilhoso" e a equipa medica não era assim tão humana,só a equipa médica pq todo o resto foi fantástico, mas passados 5 anos o meu segundo parto, só posso dizer maravilhas ;)
    Beijos e ainda tens de ir ao terceiro
    Sónia Evangelista

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  20. Já chorei Joana.

    No fim tudo correu bem.
    Felicidades para todos, Guerreira.

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  21. Fiquei em lágrimas. Tenho pensado muito no meu segundo parto, mais do que pensei no primeiro e tenho medo, não vou esconder.

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  22. Ola joana,
    Ja vos leio ha mt tempo mas nunca comentei,mas agora nao podia deixar de o fazer. Obrigada por partilhares este episodio connosco e um grande grande beijinho. Tânia

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  23. Querida Joana quando me apercebi pelo que tinhas passado fiquei bastante preocupada, mas serenei pois tinhas ao teu lado a MELHOR equipa possível. A Dra Rita Ribeiro e o Dr Carlos Rodrigues pertencem a uma geração de grandes médicos. Calmos, super profissionais em quem depositei também a minha vida e a do meu Bebe ZM. Fui mãe pela 3a vez e sempre assistida por médicos diferentes. Mas este último parto deixa-me com saudades e vontade de ter mais como este. A Dra Rita Ribeiro acompanhou-me sempre toda a gravidez e fez-me o parto. Parto Humanizado? Sim,tive. Mais humana que a minha médica não deve haver.
    Estavas mesmo muito bem entregue. Só podia correr bem
    Beijinhos grandes

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  24. Joana, que susto que foi! Só não estou a chorar porque estamos num almoço de amigos do meu marido e parece mal! Eheheh nem consigo imaginar o medo que sentiste? Fiquei com o coraçao minúsculo!! Felizmente correu tudo bem, tu és forte! Um grande beijinho e acredita que o coração vai sarar totalmente! 😚

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  25. Joana... Que dizer... Fiquei de lagrimas nos olhos. Tive um parto relativamente calmo, tambem no hospital distrital de santarem, por incrível que pareça, na minha cabeceira tambem tive a enfermeira Guadalupe que me disse o necessário na hora certa... Uma equipa impecável! Sabem sempre o que dizer e o que fazer... Agora e tal como tens feito ate aqui mantém a força, a Luisa e a Isabel vao restaurar esse coração! Um grande beijinho.
    Filipa.

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  26. Fico muito feliz que esteja cá para contar tudo isto.
    Em primeiro lugar porque está junto das suas princesas!Em segundo lugar porque dá força a todas as mães e futuras mães. E, por último, porque mostra que efectivamente ainda existem bons profissionais a fazer o que sabem com o coração. Eu também tive um parto difícil, mas devido a maus profissionais. No entanto, tudo acabou bem.
    Um beijinho

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  27. Joana muito obrigada por esta partilha... como aconteceu com algumas leitoras, tambem eu nao consegui conter as lagrimas. Agradeco a Deus pelo dom da sua vida e de todos os profissionais que cuidaram de si. Tambem eu estou gravida e passam imensos pensamentos pela minha cabeca mas acredito que o parto será um momento inesquecivel e maravilhoso. Obrigada pelas suas palavras. Muitos felicidades, um beijinho

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  28. Bem... que experiência!!! Senti-me na tua pele e não consegui conter as lágrimas. Pensei em todas as mães que infelizmente não tiveram a mesma sorte e fiquei com o coração muito apertadinho pelos seus bebés. Com tanta fofura o coração vai recuperar rapidamente. Força

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  29. Já derramei lágrimas com a tua história. Fui mãe há pouco tempo e também com um parto relativamente fácil, parto normal sem nenhuma droga. Nas horas seguintes depois de um surto de energia veio o cansaço e nem tive forças para mudar a primeira fralda da minha filha, foi a enfermeira quem me ajudou. Tive uma perda de sangue em coágulo bem grande que me assustou mais que o parto, depois disso fiquei sem forças, com a pressão arterial descontrolada e ao apalparem a barriga disseram que a linha do útero estava acima do umbigo. Nisto em vez de uma enfermeira veio mais 2 e uma médica. Percebi que algo se passava, mas só agora com o teu post é que percebi o que podia ter acontecido. Não aconteceu, por sorte comecei a recuperar, no segundo dia outra enfermeira também reparou que o útero ainda estava "subido" e como todos os meus outros valores estavam bem perguntou -me há quanto tempo não esvaziava a bexiga. Sim esquecia de ir à casa de banho com toda aquela emoção e um recém nascido. A linha do útero desceu logo após esvaziar a bexiga. Já não havia dúvidas que estava a recuperar bem. Obrigada pela tua história, és sem dúvida uma Mulher muito corajosa e uma óptima mãe. A melhor sorte do Mundo para ti e para a tua família.
    Filipa, Madeira

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  30. ola e triste quando um momento que deve ser lembrado com alegria acontece estas situacoes com a minha filha passou se o mesmo ainda hoje me custa muito lembrar esteve muito tempo em trabalho de parto e quando a mandaram para baixo para o bloco ja tinha perdido algum sangue deram lhe a ipidural e colocaram na numa sala a aguardar quando entrei para acestir ao parto ela estava sozinha a perder imenso sangue chamei os medicos que vieram a correr perdeu 2 vezes os sentidos fiz tudo para que ela nao percebece o que estava a acontecer nasceu a rita e o sangue continuava foi horrivel o processo eu tive que vestir a rita porque nao havia maos que chegasem para salvar a minha filha com 22 anos 1 filho ficou com cecuelas hoje esta novamente gravida e os problemas ja comecaram rezo a deus para que corra tudo bem hoje com uma medica mais preparada a minha filha nao se recorda de quaze nada mas as minhas memorias sao muito riais no caso da minha filha penso que foi descuido medico porque era nova era o p´rimeiro so sei se nao calho a asistir ao parto hoje nao a t
    inha ca agradeco a deus e a equipa que apanhou

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  31. OMG! Nem acredito que acabei de ler isto até ao fim... Estou com 34 semanas, fiquei com o coração apertadinho e cheia de medo do parto.
    Na 1 gravidez correu tudo tão mal e em pensava que ja não podia piorar mas afinal...
    O 1° parto foi induzido, tive muitas contracções dolososas mas não havia maneira de fazer dilatação. 24h depois lá deu inicio o trabalho de parto e eu puxava, puxava ate perder as forças. Até o meu marido dizia para puxar pois ja estava a ver a cabeça do bebé (e eu só dizia ao meu marido "sai daí por favor!!!"). As coisas complicaram-se quando tiveram que empurrar o bebé para dentro e encaminharam-me para o bloco. Depois da anestesia geral nao me recordo de nada. So me lembro de acordar, chorar e quando uma enfermeira se aproximou de mim disse para eu não estar assim pois o meu filho estava bem. Nasceu com 4.280kg e 54.5cm. OMG!!! (Mais tarde soube que nao foi assim tao simples...O meu filho nasceu e teve que ser reanimado).
    Desta vez estava mentalizada que ja tinha passado tanto no primeiro parto e que o segundo não podia ser pior mas depois de ler o que passaste... Voltou o medo... Existe sempre algo pior. O importante é que podeste contar a tua história e vais acompanhar o crescimento da Isabel e da Luísa. O tempo e os sorrisos das tuas meninas encarregam-se de diminuir a intensidade dessas lembranças.
    Beijinhos

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  32. Aconteceu-me o mesmo mas comcesarina e tiveram mesmo que tirar o útero. Equipa do HSFX 5 estrelas.

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  33. A minha história foi tão semelhante com a tua que quase parecia estar a ler o meu relato...com a única diferença de que no meu caso houve alguma negligência à mistura...depois de amanhã faz 2 meses e agora tento não pensar muito no que aconteceu, mas foi, sem dúvida, o dia em que tive as melhores e as piores emoções da minha vida...
    Beijinhos****

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  34. Fartei-me de chorar.
    Sou profissional de saúde e conheço muitos casos, por vezes bastante próximos.
    Já estou na 2a gravidez e a primeira gravidez fui tudo tranquilo, com alguma que outra complicação, mas tudo dentro da normalidade. A verdade é que ultimamente tenho estado próxima de casos mais tristes e que infelizmente me são mais próximos. Já tenho dito ao meu marido que estou com medo de parir, tanto por complicações que possam surgir para o meu bebé, como por algo que me transtornou desde sempre e não sei porque o sinto (já tive na primeira gravidez), que é o pavor de morrer no parto. Assusta-me não estar cá para os ver crescer e ser apenas uma memória feita de palavras e imagens. Eu sei que não devemos sofrer por antecipação e que por vezes estes pensamentos chamam estas "más energias", mas quando os meus receios vêm ao de cima este realmente fica muito à tona.
    Joana desejo-te o melhor para criar as tuas meninas e a tua família, mereces coisas boas, porque apesar de só te conhecer pelo que escreves, transpareces um bom coração.
    Beijinhos enormes no coração
    V.

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  35. Sei o que isso é aconteceu-me o mesmo mas com cesariana e tiveram que me tirar o útero. Equipe do HSFX 5 🌟

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  36. Olá Joana!Fiquei desconfiada do que pudesse ter acontecido quando escreveste a primeira vez sobre o teu parto. Só há duas situações que são a maior causa de morte materna no parto, o que te aconteceu a ti e o que me aconteceu a mim. O mais importante é que estão todos bem e podem agora ser felizes!
    Eu tive o meu primeiro filho há um ano. Estava de oito meses quando fui a uma consulta normal.Tinha a tensão alta e fiquei internada. Sem sintomas achei que tudo ia passar. Estava bem enganada! No dia seguinte tinha as plaquetas muito baixas e a tensão não descia. Cesariana de urgência pois o bebé tinha que nascer ou podíamos morrer os dois.Um enorme alvoroço à minha volta e só me deixaram dizer ao meu marido uma frase ao telemóvel :"vou para cesariana".Nem nos despedimos...Levei anestesia geral. O meu filho nasceu bem e esteve sempre bem. Mas os médicos sairam do bloco operatório para informar o meu marido e a minha mãe que o menino estava bem e que o podiam ver mas que eu não sabiam, que estava longe de estar estável. O meu marido ainda hoje ñ gosta de falar do dia em que o nosso menino nasceu. Mas felizmente conseguiram recuperar-me e eu tenho a possibilidade de ver o meu filho crescer. Fui para os cuidados intensivos e só vi o meu filho 3dias depois de ele ter nascido. Claro que imaginei um parto diferente, ver e abraçar o meu menino. Mas estamos cá os dois e temos a possibilidade de ser uma família feliz!
    Muitos parabéns pela tua família e aproveita bem as tuas meninas. O susto passou e agora muitas coisas boas virão!
    Beijinho grande






    Eu tive o meu primeiro filho há um ano


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  37. Joana, foi de coração apertado que li este texto todo! E no fim já com lágrimas a correm pela cara, não poderia deixar de dizer que quão mulher forte e corajosa foste! Tive a minha filha em hospital publico e fiquei completamente rendida à qualidade e humanização da equipa! Digo mts vezes ás minhas amigas que precalços acontecem mas temos que acreditar em quem nos rodeia. Como mãe que sou desejo-te que vivas cada minuto com as tuas filhas o melhor possivel... beijos

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  38. Joana, foi de coração apertado que li este texto todo! E no fim já com lágrimas a correm pela cara, não poderia deixar de dizer que quão mulher forte e corajosa foste! Tive a minha filha em hospital publico e fiquei completamente rendida à qualidade e humanização da equipa! Digo mts vezes ás minhas amigas que precalços acontecem mas temos que acreditar em quem nos rodeia. Como mãe que sou desejo-te que vivas cada minuto com as tuas filhas o melhor possivel... beijos

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  39. O que importa é que,apesar do susto,no fim tudo correu bem!!
    Dr. Alcides Pereira é o meu Ginecologista/Obstetra,um homem e um profissional excelente.
    Sejam felizes ...
    Beijinhos

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  40. Mais um grande testemunho que aperta o coração de qualquer mãe. As lágrimas caem de medo e de alegria pelo final feliz. Obrigada pela partilha e aproveita todos os momentos em família :)

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  41. Também estava à espera deste texto e escreveste-o tão bem que me senti ali ao teu lado, a ver tudo acontecer. Dá para perceber que és uma Mulher especial pela descrição do que te passou pela cabeça naqueles momentos. Imagino o sofrimento do David... A minha GO diz sempre: parto natural sim, mas no hospital. Ainda bem que temos um excelente serviço nacional de saúde! um beijo enorme para os 4♡

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  42. Ha 12 anos atrás também passei por um parto complicado, sei bem o que sentiste e revi me totalmente no teu post, aqui fica link da descrição do meu 1º parto se quizer espreitar:https://www.facebook.com/maeatempointeiroemulherporinteiro/photos/a.659987340805941.1073741828.659968344141174/723845711086770/?type=3

    parabéns pelas duas filhas maravilhosas que tem, beijinhos desta fã.

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  43. Joana muita força! O que importa mm são os momentos bons :) mas tb é importante aceitar os menos bons...Obrigada pela partilha. Tb fiquei em lágrimas...bjs para os 4

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  44. Passei pelo mesmo! : (

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  45. Joana, hesitei em ler, ao ler o título... Percebi que era O post, O tema que tantas de nós tínhamos curiosidade. Curiosidade por extrema preocupação. Para nós vocês são nossas amigas e ao dividirem a vossa vida a vossa família preocupamo-nos de igual forma. Eu estava ansiosa para entender o que se tinha passado mas acima de tudo preocupada... Mesmo sabendo que apesar do susto tudo tinha corrido da melhor forma.
    Foi com tensão, emoção e muita compaixão que li este post, que chorei, que me deu vontade de te abraçar, de abraçar a Luísa a Isabel e o teu marido (e que marido)!
    Fico feliz por tudo ter ficado bem e o susto não terá passado apenas de um triste susto. Ficarão as memórias mas outras bem mais alegres ficarão r serão construídas. Todos juntos em família.
    Um beijinho grande e um abraço bem apertadinho. És uma Guerreira e uma mãe e mulher sensacional. Sempre a inspirar.
    Beijinho no coração

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  46. O meu parto tb foi muito rapido e correu muito bem. (Nao teve esse precalço como o teu mas ainda bem que tudo não passou de um grande susto!!) o engraçado é que a minha princesa tb nasceu as 20:00 em ponto! Ja la vao quase 10 meses :)
    Felicidades!

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  47. Vivi a minha segunda gravidez com um medo terrível. Disto e de outras complicações. Só quem é mãe entende. És realmente uma mulher de muita coragem e de muita sorte e entendo as tuas palavras. Por isso é que devemos viver todos os dias como se fossem o último e valorizar quem nos valoriza. Um beijo enorme para ti e a tua família ☺ por aqui continuarei a ler-te....

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  48. obrigada por compartilhar esse momento conosco, fiquei muito emocionada, mas é bom saber que depois da tempestade o sol aparece e fica tudo bem, estou gravida e é bom ver esses relatos, a muitas mulheres gravidas é estranho e triste, ficam ansiosas e preocupadas, eu não, é bom ver ambos lados e estar preparada pra tudo mas sempre a pensar positivo. Felicidades

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  49. Obrigada pela partilha Joana.
    Tinha expectativas de um parto humanizado em Portugal (dps de ter sido seguida no Reino Unido), mas acabei com uma indução e cesariana e alguma frustração. Mas o que aprendi é que um parto é sempre imprevisível e por muito planos que tenhamos temos de ter esta noção muito presente. Tb foste, infelizmente, um bom exemplo disso. Mas estás cá para contar!
    Já me fartei de chorar também...
    Beijinho para os 4

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  50. Eu fui mae a quase 3 mesez , e toda a gravidez eu sabia que algo nao estava bem.Infelismente fui mal acompanhada , mesmo sendo no privado ... Passaram os 9 meses a dizer que o meu bebe ia nascer antes do tempo (treta , nasceu 4 dias depois do previsto ) no dia 2 de junho comecei a ter dores ( ate que se aguentavam bem ) mas por volta das 11 da noite senti uma contraçao tao forte que acordei a pensar que era um sonho , a meia noite estava a perder sangue liguei para o hopital e mandam me ir logo para la , la fui eu acordar o meu marido e la fomos nos , pronto ja estava em trabalho de parto com 3cm de.dilataçao a perder liquido ameniotico e sangue que ninguem saboa porque , foi assim 26h com 3 epidurais , febre , vomitos ligada a monte de maquinas , e cheia de medo de perder o meu bebe , eu sentia ele a querer sair mas n saia , conclusao eu devia ter feito uma cesariana aos 8 meses porque o meu bebe tinha 4 kg e.54 cm e eu nao tinha espaço para ele sair por parto normal , la o tiraram com ventosas e.ja ele estava sem oxigenio e eu a perder mt sangue ,.sorte a minha que a medica que me fez o parto la controlou a coisa mas o que mais me preocupava era o meu bebe nao ter.oxigenio mas tbm so tenho agradecer a pediatra que veio logo em auxilio e salvou o meu bebe . Hj estamos os dois bem , mas que valeu para o susto valeu . Por iSso sei bem o que voçe passou . Beijinhos

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  51. Olá Joana,
    Acho que li isto na altura da publicação. Estava grávida e sinceramente um pouco "anestesiada" pois só pensei "Espero que isto não me aconteça pois já tenho a minha dose de preocupações nesta atribulada gravidez."

    Hoje tenho também a minha Luísa juntinho a mim e estou a chorar desalmadamente...porque depois do parto sentimos tudo de maneira diferente.
    Espero estar atenta para não ler isto novamente, bolas!
    Tudo a correr bem ��
    Ana Isabel Pedro

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  52. Boa noite! Como a percebo.tenho 2 filhos do primeiro um parto terrível 40 pontos nasceu todo marcado pelos forceps passaram 5 anos e só de me lembrar ainda me arrepio e as lágrimas ficam nos olhos. O segundo parto foi melhor mas o útero inverteu e tive hemorragia também mas felizmente com medicação tudo voltou ao normal. Muita força e felicidades para os quatro.

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  53. Olá Joana :)
    Eu revi-me no teu post!! Não tive atonia, mas tive uma paragem do intestino e consequente inversão do trato intestinal e senti por parte dos outros (profissionais de saúde e família) a mesma preocupação e cuidado. Mas ao contrário de ti, eu parceria 'anestesiada'. Nunca tomei (ou nunca quis tomar) consciência da gravidade da situação. A natureza humana tem destas coisas...ou entramos em desespero, ou ficamos cegas para o óbvio! Vai passar...a ferida fecha, o medo desvanece. A minha filha tem 3 anos e já não penso nisso! Força :)

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  54. Fiquei com o coração do tamanho de uma ervilha!

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  55. Que lindo testemunho, por aquinde lagrinas bo olho pois passei por esses sentimentos do "estava a correr bem demais" e de me levarem po bloco e me despedir do meu marido e da minha mãe dizer lhes tudo isso que disse as enfermeiras e depois tocou me porque sou enfermeira porque estou a tirar a especialidade de materna..por tudo..obrigado por partilhar e sobretudo pelo importante alerta de que ha bons profissionais e que as coisas podem nao correr bem e devemos estar nos sitios certos..bem haja ;)

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  56. Grande Mãe! Obrigada Joana por partilhar a sua história! Revi-me nela. Também com um segundo parto difícil (1.º foi perfeito), de cesariana, com um útero enchouriçado por não contrair sozinho, 11 horas de recobro, e com medo, muito medo...de deixar os meus filhos sem mãe...Também não esqueço a excelente equipa médica de serviço naquele dia no hospital. <3 obrigada e força! Tem umas meninas lindas!

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  57. Tive o mesmo problema, minha atonia me levou a presao de 6 por 4, eu desmaiei e me lembro de pouco, mas tive mesmo a sensacao de morte, sei bem pelo que passou, gracas a Deus a medicacao e as 4 bolsas de sangue acabaram com o problema que mata 1 em 4 mulheres que apresentam o problema, somos sobreviventes!

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  58. Vivi a mesma situação...
    Quando ia dar o primeiro banho à minha bebé durante o internamento, retiraram me daquele espaço vi médicos enfermeiras tudo à minha volta a tentar agarrar me, tentaram retirar me os coágulos sem qualquer anestesia, na sala de enfermagem, mas como era muitos não conseguiriam, foi super violento super agressivo. Não tinha critérios para uma operação tal como você, tinha a hemoglobina a 4, e já tinha feito ferro endovenoso.
    Com anestesias retiraram o que faltava sem ser necessário ir ao bloco operatório. Foi a maior dor que passei até hoje. Mas o pior mesmo foi deixar a minha bebé sozinha no corredor apenas com a enfermeira, largando a sem saber se ia voltar...

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  59. Passado alguns anos queria apenas partilhar que me aconteceu o mesmo a mim. O parto não foi perfeito, teve de ser um cesariana... Depois da minha filha nascer (momento que quase nem me lembro) comecei a perder muito sangue e a perguntar se podia adormecer. Tive um atonia uterina grave, na qual tiveram que recorrer às suturas Alcides. A recuperação foi muito má... Um gravidez santa, mas um parto e uns dias seguintes muito maus. Confesso que toda a situação me deixou muito relutante a uma segunda gravidez...

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