5.05.2017

Tanto amor numas fotografias

Quem segue o meu dia-a-dia sabe que elas são o centro dos meus dias e é raro ser eu a protagonista, é raro dar a cara. Ou porque estou desarranjada, ou porque não estou para aí virada, ou simplesmente porque estou atrás da lente e não tenho quem me (nos) tire fotografias. 
Desta vez, a convite da Zilian - uma das minhas marcas de sapatos de eleição -, a talentosa Catarina Ferreira do Ties captou alguns momentos das três e eu babei com o resultado. Estamos ali, as três, tão felizes, numa sessão para o Dia da Mãe, juntamente com outras mães que são uma inspiração (nem falámos e foi totalmente surpresa quando me cruzo com a Catarina Raminhos, amiga de longa data e uma mãezaça daquelas).

O Eduardo Estevam pôs-me toda gira (mesmo que tenha tido a árdua tarefa de me maquilhar e pentear com a Luísa sempre no colo e a querer mexer em tudo e a Isabel idem idem); as miúdas estavam com uns vestidos românticos lindos da Tsuru e eu com uns sapatos altos lindos (sim, altos, altíssimos para o que estou habituada, mas tenho de começar a treinar para o casamento da melhor amiga) num sítio também ele muito romântico, o Pestana Palace... só podia dar nisto. Fotografias para a posteridade. 
É o meu primeiro Dia da Mãe mãe de duas: uma experiência que tem tanto de mágica como de louca. E ainda bem.















Estão ❤️, não estão?

No próximo post vou falar-vos sobre as mudanças que tenho feito em mim (cabelo, corpo mas principalmente mente).

Camisa - Mango
Calças - Zara
Sapatos - Zilian

Cabelo - cor e corte - CutbyKate

5.04.2017

Retiro o que disse: se calhar usava isto.

(Acho que há à venda nos ebays e AliExpress desta vida)

No outro dia contei-vos da nossa primeira ida ao cinema. Mas não vos contei tudo. Levámos a sobrinha Alice e a minha cunhada esqueceu-se de nos avisar que a gaiata gosta de dar de frosques. Estávamos nós a cumprimentar uma amiga e foi coisa de 15 segundos quando olhámos para o lado e nos perguntámos: "a Alice?". Olhámos à volta e só a Isabel colada a nós, como de costume (já me pregou um mini susto numa loja mas não é hábito). Cada um para seu lado e dois corações a mil. No El Corte Ingles há escadas, há saídas para o metro, há tudo. Eu fui para a zona das salas de cinema, o David para a zona dos restaurantes. Fizemos uma ronda rápida e voltámos ao ponto de onde partimos. Olhámos um para o outro e nada. Só uma vontade enorme de chorar. Resolvi pedir ajuda à senhora da bilheira porque já estava a morrer de medo (que responsabilidade, meu Deus!). Eis senão quando lá vem a miúda de mão dada com uma senhora e o filho, de uns 15 anos. Então, como estava vestida de bailarina e estava a entrar numa sala que não era de um filme de animação, os senhores lá estranharam. Assim que a vi, foi uma explosão de sentimentos. Descompressão com vontade de a estrangular. Mas mantive a calma, dei-lhe um mini "raspanete" e disse-lhe que nunca mas nunca podia sair de perto da tia e do tio que eu ficava com medo. Disse-me: "vocês fugiram!" Respira fundo, já passou. Mas hoje, assim que passei os olhos por esta geringonça / trela/ pulseira voltei a lembrar-me da história que nos ia matando do coração: foram uns 3 minutos que nos pareceram 30. E que acabaram por deitar por terra a minha resistência à ideia de trelas nas crianças. Fez-me já muita confusão, já disse que era ridículo, acho (achava) que há métodos mais respeitadores deles. MAS... Passando por elas, a minha opinião mudou um bocadinho. É um susto tão mas tão grande que se calhar não é uma pulseira destas que faz mossa. Deve ser um alívio até (e os olhares e os comentários dos outros devem ser bem irrelevantes quando se tem uma criança mais arisca e destemida)...

O que acham vocês disto? 

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5.03.2017

Preciso de esperança!

Hoje não estava a ter um dia brilhante (sou pobre e mal agradecida porque o meu dia foi passado supostamente a gozar de imensas coisas para meu proveito e luxo) por causa do meu stress. Não consegui fazer nada do que queria bem feito e cheguei "atrasada" a todo o lado e parece que nada do que dependesse de mim correu bem. 

Fui com a Irene trocar uns ténis que os avós lhe ofereceram e, quando fomos à casa de banho, o meu telemóvel atirou-se do meu bolso de trás para a sanita. Sei que é um clássico, mas ainda não me tinha acontecido. Que chatice. Consegui não chorar (sou apegada ao meu telemóvel) e principalmente ainda consegui relatar as minhas emoções à Irene para ela perceber o que se estava a passar comigo e tentar parar de bater na caixa dos rolos de papel higiénico de uma maneira que só me fez lembrar uma frase dita na minha família - "levas uma lamparina que nem sabes de que terra és". 

Não há remédio. Já está mergulhado em arroz durante uma semana. Já fizeram isto? Resultou convosco ou é mito? Até saber se resulta ou se nem por isso achei interessante adquirir um de 19 euros, sem smart nada para ver como lido com a ausência de internet no telefone (ahah) e menor disponibilidade para escrever já que para cada letra tenho de carregar uma vez num botão. 

Acho que isto pode ser interessante, mas que me vai cair muito cabelo pelo caminho. 

Isto do arroz funciona ou tenho que hipotecar coisas para ter um novo?


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O quarto das miúdas

O quarto das miúdas está como novo. A Luísa ainda dorme no nosso quarto e tão cedo não a vamos mudar, mas já passa imenso tempo a brincar e a explorar no quarto delas. Andava mortinha por montar uma caminha montessoriana no quarto e ainda por cima em verde água... Ficou um amor! 

A Isabel já dorme no chão desde que tem um ano e meio e, como já vos contei, foi a melhor decisão para todos (já que passávamos lá a vida por que não de forma confortável?), dava-lhe autonomia para entrar e sair da cama, pular e não correr grandes riscos de cair. Mas agora sinto que, além de prática, está mesmo bonita a cama. É da Pineapple Party, que tem, além destas camas, umas em forma de tenda (ainda fiquei indecisa uns minutos) e uns candeeiros maravilhosos (vale a pena espreitar).
Depois, uns acessórios novos e parece logo outro quarto: uma cesta de arrumação com pompons, uma almofada de estrelinha [a juntar à já grande coleção de almofadas - e gosto de ver assim mesmo, uma misturada de padrões] e um candeeiro nuvem da Amarelito. Ficou mesmo giro. 









Deixa-me lá dormir já aqui.


Apanhei-vos. Eu mal durmo no escuro na minha cama quando mais aqui.



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5.02.2017

Spa para Super Mães



A sério. Imprimam um voucher do Float In Ritual Spa Super Mãe. Espalhem, como quem não quer a coisa, em pontos estratégicos da casa: espelho, chaveiro, gaveta das cuecas, tablier do carro. Se vos perguntarem o que é isso façam-se de desentendidas e digam só "ah não faço ideia. Quando é o dia da mãe? Olha nem está caro! Grande promoção". A ideia é eles irem ficando com a mensagem subliminar para quando estiverem a decidir o que vos oferecer. Se forem mais tansos que o normal, esqueçam tudo o que vos disse anteriormente e façam o desenho todo. Digam com todas as letrinhas: "gostava muito de receber uma massagem destas para o dia da mãe." Se eles se fizerem passar por parvos, aí sim têm de tomar medidas mais ríspidas. Um cartãozinho vermelho, uma ameaçazita, uma voz mais estridente, ponham-lhes a almofada do sofá. Os meios justificam os fins. Eheh

Na semana passada mimei a minha mãe com o "Ritual Spa Super Mãe no Float in Spa e ela disse-me que tinha ido ao céu e que esteve nas mãos de anjos. Estão a ver a quem saí pirosa, não estão? 



Então o que fez ela? Basicamente nada, a não ser escolher o aroma do óleo - lavanda. Deitou-se na marquesa e pumbas - massagem especial de relaxamento (que utiliza técnicas de relaxamento manuais e pedras quentes vulcânicas) e depois um mini-facial para cuidar e hidratar a pele do rosto. Tudo isto faz parte do Ritual Spa Super Mãe. 

O Float in tem também outras promoções. Eu aproveitei para fazer uma drenagem linfática. Foi a minha estreia e não custou mesmo nada, pelo contrário, passei pelas brasas. A ideia é melhorar a circulação sanguínea e acelerar o metabolismo, promovendo o desaparecimento das gorduras acumuladas e da celulite e diminuindo o volume corporal. Muito xixi fiz eu quando dali saí. Agora bom bom era fazer todas as semanas :)



Que possam ser muito massajadas como nós fomos é o que vos desejo. 

 
Só de ver esta imagem lembrei me da flutuação que fiz quando estava grávida da Luísa é que foi das melhores sensações que já tive! 


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Vão dizer que estou a exagerar, mas antes "a mais" do que "a menos", neste caso.

A Irene desde que começou a andar que anda 90% do tempo em bicos dos pés. Tenho desvalorizado, estando em sintonia com a pediatra dela, mas 2 anos depois e depois de ver todos os colegas da escola dela a andar "normalmente", não consigo adiar mais a compreensão disto e tenho que me descansar. 

Noto que ela consegue pousar os pés no chão até porque há os tais 10% em que anda "como deve ser". Não acho justo estar sempre a corrigi-la (só o fiz uma vez) porque se o faz, há de ter uma razão para tal. Ninguém aguentaria tanto tempo assim só "porque sim". E se ela quisesse ser bailarina não tinha começado com isto mal começou a andar, quando ainda nem sabia o que era uma bailarina. 

Tenho uma amiga que é psicóloga infantil e disse que, por vezes, há crianças que podem fazê-lo como forma de defesa, podendo estar a "tentar lidar" com algo mais forte que elas a nível emocional. 

Faria sentido. Desde sempre que as coisas não são ideais lá em casa - são em alguma? - e faz sentido querer cuidar tanto do interior dela como do exterior. Marquei uma consulta para breve numa pediatra de desenvolvimento. Não há de ser nada, mas é menos uma coisa a azucrinar a cabeça e mais uma segurança. 

A minha conta bancária não agradece, mas já gastei dinheiro em coisas mais estúpidas. 

Lembrei-me que há muito tempo já tinha escrito sobre isto aqui. :) 

A Irene em Julho de 2015. :) 



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5.01.2017

Tipo Montessori (#02) Copinhos Avent, Pipeta e corantes.

Continuando na onda Montessori, que é uma "pedagogia" (está assim escrito porque a autora não gosta que se chame assim ao "método" - está entre " porque eu não gosto que se chame método, haha), continuo com vontade de vos mostrar outras coisas que andamos a fazer por aqui. 

Desta vez usamos copinhos da Avent (o que sofri feita parva até perceber que são de desenroscar), uma pipeta (por acaso encontrei nalguns "jogos" da Science4you) e uns corantes alimentares que a avó Celina comprou em tempos para lhe fazer uma plasticina caseira. 

Foi engraçado para motricidade fina, para mistura de cores e para ela fazer "porcarias" que tem sempre imensa vontade de fazer com tudo e aqui sempre pude "controlar" o ambiente para não me sujar a casa toda (noto agora que estou a usar muitas aspas, tenho de parar com isto). 

Fácil e altamente aconselhado. Claro que é por mim e pela Irene, por isso vale o que vale. :)

(podem ensinar a contar sugerindo que contem as gotas, ou que ponham só as que vocês sugerirem...)









Coisinhas giras para ler: 

Tudo o que já escrevemos sobre Montessori. 


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4.30.2017

Estás grávida? Bem-vinda à maior aventura da tua vida.

Inspira.
Expira.
É mesmo verdade.
Estás grávida.
É normal teres medo.
É normal estares com borboletas na barriga.
É normal não saberes bem no que te meteste.
E ao mesmo tempo estares a viver um sonho.
É desejado. Muito. Tinhas a certeza de que querias um filho.
Mas mesmo assim tens incertezas.

Vais sentir aquele amor que dizem ser maior que tudo?
Vais, mesmo que não o sintas logo, como estás à espera, vais sentir esse amor incondicional. Dá-te tempo.

Vais dar conta?
Vais. Mesmo que pareça que não sabes bem o que estás a fazer, confia. Sono? Fome? Frio? Aconchego? Pouco a pouco vais perceber. Vais saber ouvir o teu bebé. Vais perceber que às vezes o colo resolve tudo. E compras um pano ou uma mochila ergonómica. Ou ambas. E o teu calor, o bater do teu coração vai acalmá-lo. Se não acalmar, pede ao teu coração para se acalmar. Respira fundo. Sai de cena e volta a entrar. Está a chorar. Muito. Mas vai passar.

Vais ter sono e endoidecer?
Vais. Vais sentir-te um zombie. Vais desesperar. Vais achar que estás a enlouquecer. Se calhar vais ter de pedir ajuda. E pedes. Se calhar vais achar que não vais sobreviver. E vais. E aguentas. Mais um dia. E outro. E arranjas as melhores formas de dar a volta. Dormes uma sesta. E outra. Deixas o bebé meia hora com o pai. Ou a avó. Ou alguém em quem confies. E dormes um bocadinho. Enches a banheira e relaxas. Esses 10 minutos vão fazer milagres. Aquele cheirinho, aqueles esgares, boquinhas e sons perfeitos também.

Por agora desfruta.
Dessa barriguinha.
Desse tempo de espera.
Vê uma série se não adormeceres.
Faz amor se te apetecer.
Passeia se os pés não ficarem tamanho 45.
Compra uma roupinha tamanho 1 e delicia-te.
Se tiveres de estar na cama, lê Carlos Ruiz Zafón, vê um bom filme, aproveita agora (é uma seca, sim, é fácil falar, sim, mas é temporário).
Se trabalhares, vai passar num instante e ao mesmo tempo sentes que demora (que coisa mais estranha, mas habitua-te a este sentimento dúbio: vai acontecer com todas as fases do teu bebé).

Prepara essa cabeça e esse coração.
Para ouvires bitaites de todo o lado, até de quem até agora não conhecias a voz.
Para teres de fazer ouvir-te perante tantas dicas e contradições. Sê humilde mas filtra. És tu - e o pai - quem decidem.
Para quereres chorar e logo a seguir sorrires. É uma montanha russa de emoções difíceis de controlar. Deixa-a subir e descer e fazer loopings. Logo, logo, vais relativizar tudo. E até ter saudades dos primeiros tempos. Que loucura.

Cala internamente as vozes que dizem que o estás a mimar demais com colo. Cala internamente as vozes que dizem que o teu leite é fraco. Cala internamente as vozes que dizem que ele tem de dormir na caminha dele.
Não duvides do teu instinto animal, de protecção. Não duvides que o teu cheiro cura tudo (e não estou a falar desse bolçado no pijama). Não duvides que os teus braços dormentes são em vão. Ele esteve 9 meses no teu corpo a sentir-te. A serem um só. Ele quer-te. Pele a pele. E tu também vais querer esse mimo todo. Também tu precisas daquele cheirinho viciante e daquela pele macia por perto, colada à tua.

Estás grávida e ainda falta tanto, mesmo não faltando.
Queres conhecê-lo. Queres conhecê-la. Queres conhecê-los (ui! plural, coragem a dobrar!).
Está quase. E vai ser difícil para algumas, mais fácil para outras.
Mas bom. Muito, muito bom. No momento ou à distância. Mas intenso. 
E depois de passado o turbilhão, ficarão a restar as saudades.

Estás grávida. Bem-vinda à maior aventura da tua vida.

À minha grávida preferida do momento (e a todas as outras)

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4.29.2017

Posso dar mais uma? ;)

Como a Joana vos deu umas dicas para lidar com a fase dos "dentinhos", lembrei-me do nosso segredo: o fio do robot em silicone. É óptimo para eles deixarem o nosso cabelo em paz, se focarem em algo enquanto estão naquelas fases da amamentação em que se distraem com tudo e mesmo até para ser um mordedor. Além de ser muito giro, gosto mesmo!

Também há pulseiras do género aqui e olhem que dá mesmo jeito :)




Mordedor/colar - Rebento 

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4.28.2017

Mas que jogo macabro (da baleia) é este? Medo.

Não sei o que me espanta mais: se a porcaria de um jogo assustador, carregado de bullying e chantagens, com desafios arrepiantes que culminam com a morte de jovens (soube-se hoje de uma adolescente no Algarve que alegadamente se mandou de um viaduto e que estaria a participar neste jogo com vários níveis e que já estaria auto-mutilada numa perna) se as caixas de mensagens a estas notícias em que se sugere que o que estes adolescentes precisam é de um enxerto de porrada e que o que lhes faltou foram palmadas na hora certa ou, ainda, que assim se faz uma seleção natural.


Vamos por partes. 

Assim que li a primeira notícia sobre este "jogo" fiquei cheia de medo. Foi inevitável pensar que daqui a uns anos este mundo em rede pode estar ainda mais apurado (e mais estúpido), que com as novas tecnologias a toda a hora e desde tenra idade se pode tornar cada vez mais difícil controlar os passos deles, que a adolescência é tramada e que (Deus nos livre e guarde) por mais seguros que possamos estar relativamente aos nossos filhos, não conseguimos prever tudo (muitos destes adolescentes são ameaçados de que irão ver as suas informações mais secretas espalhadas por aí ou de que os pais e família vai ser morta, por exemplo, e vêem-se cercados pelos "mentores" e obrigados a seguir com os níveis do jogo) e que até os corações mais puros e frágeis se poderão ver encurralados nesta armadilha. Não são (só) os miúdos "estúpidos e parvalhões", como li por aí, que se metem nisto. Podem ser os filhos mais doces, numa fase mais introspectiva, destrutiva, melancólica (quem nunca duvidou de si na adolescência ou se sentiu desamparado, sem saber o seu lugar no mundo, que atire a primeira pedra!). 



De repente surgem os super heróis que trabalharam logo com 12 anos e que levavam na fuça dos pais a dizer que é isso que falta a estes jovens. Não, não é. Os desafios que se colocam são outros (e ainda bem). Ainda bem que já há mais consciência de que o lugar de uma criança e adolescente é a brincar e a estudar e ainda bem que maus tratos são crime. 

O que falta a esta jovem do Algarve agora não é um enxerto de porrada, como li - é um abraço, um "estou aqui", um "vai ficar tudo bem", um "eu vou proteger-te". Compreensão, amor e coragem para enfrentar os dias que se seguem. O que falta aos jovens de hoje não são ameaças e olhares assustadores à mesa de jantar. São olhares atentos, conversas francas, amor, disponibilidade dos pais. Algum controlo do que andam a fazer na internet, sim, sem dúvida. Mas também muitos autos de fé e deixá-los fazer escolhas, dar-lhes autonomia para conseguirem lidar com consequências naturais das suas escolhas (e isso trabalha-se desde pequenino). O resto... o resto é imprevisível e por isso deveremos estar muito atentos - acho que se houver abertura e cumplicidade mais fácil será esta gestão. Na adolescência há geralmente a procura do risco, da aventura e isso não é tão controlável assim: tem a ver com os circuitos internos e com o cérebro. Alguns disparates fazem-se. Todos os fizemos. Menos os tais super heróis. Uma vez apanhei boleia de estranhos, uns miúdos mais velhos acabados de conhecer nas piscinas do Cartaxo, por exemplo. Eu, boa aluna e certinha que voltaria a casa supostamente de autocarro. E se eu, que passei por uma fase mais negra da adolescência, mas tinha uns alicerces muito fortes que eram os meus pais que não me deixaram vergar; imaginemos que não os tem? Quem anda por aí ao deus-dará, sozinhos com os seus pensamentos obscuros, mais permeáveis a lavagens, a desafios parvos ou até a estas pressões? 

Acho mesquinho acharmos que só acontece aos parvos, acho presunçoso acharmos que só aos outros é que pode acontecer e que controlamos tudo o que se passa debaixo do nosso tecto. 

Por isso, sim, tenho medo. Mas espero dar às minhas filhas todas as ferramentas para que se sintam fortes, seguras e protegidas. Estar lá, aberta e atenta. O resto? É entregar a Deus, aos astros, à sorte, sei lá.
Leiam aqui mais sobre este assunto e como prevenir:

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Olhem só tão giros (e úteis) para a fase dos dentes

Nenhuma das minhas filhas teve dentes cedo. Ouve-se falar de bebés que já nasceram com a dentição completa (brincadeirinha, haverá? Lol) mas aqui, apesar de aos 3 meses se começarem a babar bastante e a meter tudo à boca - achando nós que deve estar quase, quase), antes dos 9 meses não há cá disso. A Isabel aos 9, a Luísa aos 10 e picos. Em duas semanas tem os dois dentes de baixo, um de cima já cá fora e um canino a querer romper. Se à Isabel mal dávamos conta, os da Luísa fazem-se notar. Não faz febre (já sei que muitos médicos dizem não estar relacionado mas depois vai-se a ver e até pode ter alguma relação porque o sistema imunológico fica mais em baixo e coiso e tal), mas fica com o cocó mais ácido, mais assada e um bocadinho mais rabuja. Já experimentámos os gelados, que adora, temos usado o colar e parece ajudar também e agora brinquedos para escarafunchar até ao tutano.
Estes são da Babymine, são com silicone alimentar, natural e crochet 100% algodão, seguros e muito bonitos. O colar de dentição uso eu, claro.

Além de serem giros (adoro os tons), têm texturas diferentes, que são um estímulo sensorial interessante para eles. Gosto!









Este naco bom de gente já tem quase 11 meses, faz gracinhas, adora dançar, sobe e desce escadas e já se levanta e põe de pé sem apoio, apesar de depois ficar tipo estátua 😊


Macacão - C&A

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4.27.2017

Decidi algo.

Quantas de vocês pensaram: 

1) "E o que é que eu tenho que ver com isso?".

2) "Pronto, afinal até vai ao segundo!".

3) "Espero que tenha sido pintar o cabelo...".

4) "Ai, que seja sair do blog que só a outra toma bem conta disto!".

5) "Ai, que seja expulsar a outra do blog que não aguento tanto branco e bordado".

Nenhuma das anteriores. 

VOU VOLTAR AO STAND-UP! 

Calma que o cartaz é antigo :) Na foto: Juan Pereira, Hugo Rosa e Guilherme Fonseca - os meus colegas que têm levado com os meus desaparecimentos do mapa - éramos os Saia na Saída. 

Parece uma novela mexicana: estou sempre a ir e a voltar, mas sempre com grande paixão. Como aqueles beijos entre senhores e escravos ou primos (ahahaha) e que acabam com um "não consigo, não estou pronta, o que é que estamos a fazer?". 

O que é facto é que volto a fazer stand-up e faço sempre que estou numa boa fase, sempre que me sinto capaz, confiante e com vontade de querer ser mais e de ser mais feliz. A Irene já fica bem sem mim (ou finalmente acho que eu consigo ficar bem sem ela - o que for) e, por isso, nalgumas noites, quando calhar, vou actuar. Tenho imenso material para explorar e vamos a isso.

Vou começar a escrever. 

Posto isto: sabem de sítios que queiram uma noite de comédia em Lisboa? :) Ou onde gostassem de ver comédia? 

Outros pontos do país: calma, tenham calma, lá chegarei :) Porém, para já, não consigo dormir fora de casa, vamos devagarinho! 



PS - E o que acham de voltarem ao "vosso stand-up"? Seja ele qual for? Eu tinha saudades minhas. 

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O pai e eu já estamos a poupar para uma operação de mudança de sexo.

Este é o Ursinho Hugo. Que, dado o recém interesse da Irene pela figura masculina (o Pai), tornou-se o primeiro boneco dela que tem nome de homem e ignorando completamente o facto de ser cor-de-rosa. Por acaso teve para ser Ursa Hugo, depois Ursa Beatriz, depois voltou ao Urso Hugo. Ela agora também já não é sempre a Skye, também já é o Chase. O pai e eu já estamos a poupar para uma operação de mudança de sexo (espero que do Urso, não dela, só por ser mais dispendiosa e já tenho demasiados gastos). Qual o motivo para eu estar a escrever Urso com maiúscula? Não sei. 

Uma das técnicas que mais uso para a pôr a fazer coisas sem discussões é dizendo que o "Urso Hugo" (ou qualquer que seja o boneco do momento) vai ajudar e fazer parte da tarefa. No caso de lavar os dentes, a Irene escolhe sempre qual é a escova que quer usar (mudamos muito de escovas, gosto muito destas). 

Ontem quis lavar com a azul porque é o Chase e o Chase como é azul, lava os dentes com a escova azul. O Ursinho Hugo esteve sempre a ver se estava tudo bem lavado e, no final, deu-lhe o copo para a mão para ela bochechar. 

Tenho de marcar a consulta no dentista asap. Não há nenhuma urgência, mas há quem defenda que se deve ir logo no primeiro dentinho e há que ache que só vale a pena ir agora, aos 3, para apresentação. 


Ursinho Hugo - Zara Home
Escovas de Dentes - Curaprox

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4.26.2017

a Mãe não veste Prada #03 - Gostam do meu vestido novo? E da minha mala?

Ahhh, que ando a gostar de me ver nestas fotografias! :) A lente da minha máquina é espectacular (descobri pela Joana Paixão Brás, é uma 50mm 1.4 - ela andava sempre a tirar fotografias maravilhosas e agora percebi porquê muahaha). Ando numa boa fase nalgumas coisas. Ando vaidosa, com gosto a escolher o que visto, a pintar-me, a fazer compras estratégicas sem ser desenfreadas e só porque "são baratas". 

O que acham? Gostam do meu vestido novo? E da minha mala? 










 

 
Vestido às riscas - Anna & The Gang 

Mochila - Agu Agu
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