10.30.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#01)

Tenho vindo a reparar que sou realmente muito entusiasmada por livros, pelo que estava a pensar em inaugurar esta rubrica. Vamos ver no que dá, se vos interessa.

Há já uns meses largos que tenho este livro lá em casa, mas como diz que é para "mais de 4 anos", não lhe tinha ligado muito. Num destes fins-de-semana - que agora prefiro ficar mais em casa para todos descansarmos - em que andei à procura de coisas para fazer, olhei para ele e pensei: "é já!". 


E que livro! Sinto que a Irene está agora na idade de ligar mais aos livros (finalmente), mas este livro, então, é uma combinação perfeita para juntar a família e ainda ficar com uns bonecos especiais com umas memórias agarradas. 

Tem animais para destacar, com as suas características escritas (se são preguiçosos, o que gostam de comer...) e até eu consegui montá-los com cola. Neste caso, em baixo, o coelho fui eu e o Óscar foi o pai. Também já houve uma gata Biba que acho que está debaixo de um brinquedo qualquer no quarto dela.





Sempre que o usamos, o Frederico pergunta-me (coitadinho, é de manhã) quanto custou o livro porque tem ar de ser caro. Sabem que mais? Não acho nada! Vejam aqui

10.29.2016

Esta conversa aconteceu!

Às vezes tenho algumas reservas em relação às recomendações dos pediatras no que diz respeito à amamentação. Tive a sorte da Isabel ter uma pediatra que, apesar de a partir dos três meses ter começado a descer ligeiramente nos percentis, sempre ter desvalorizado e continuado a apoiar a maminha, mas há por aí às vezes aconselhamentos precoces - a meu ver (e dos organismos de saúde) - da introdução da alimentação complementar. 

Ontem, nas urgências, calhou-me uma pediatra que, ao saber que a Luísa era exclusivamente amamentada me deu os parabéns e me perguntou, delicadamente (e deve ser para não ferir outras decisões contrárias, o que acho muito bem), se tinha intenções de continuar até aos seis meses. Quando lhe disse que sim, sorriu e disse: "é isso mesmo, não há melhor". Fiquei feliz. Não por ter tido uma palmadinha nas costas -  estou tão bem com a minha escolha que não preciso de grande reforço positivo - mas por saber que há pediatras que não aconselham, assim do nada, a introdução das papas ou das sopas e que sabem a importância da amamentação. 

 Estamos no bom caminho. :)


P.S. Claro que em caso de a mãe ir trabalhar muito cedo e não conseguir extrair leite, esta questão muda de figura e tem de ser repensada, mas fiquei contente por, não tendo conhecimento desses factos, não ter partido logo para essas sugestões.

10.28.2016

Bronquiolite - Check

Não devia ser permitido uma bebé de 4 meses com bronquiolite. É ligeira, vamos tratar com medicação em casa, se não apresentar melhorias, segunda-feira tem de voltar a ser vista. 

Podia ter voltado o bicho papão da pneumonia da Isabel, que ficou internada uma semana, mas não quero, recuso-me a aceitar que se repita. Fico só a pensar que tenho filhas mais atreitas a estas "ites" quando são bebés, mas pode ser que seja só coincidência. Por acaso, e felizmente, a Isabel nunca mais teve nenhuma ("só" fez mais uma otite). 

Esta noite que passou não dormi praticamente, entre tosse e vomitado deu uma e pesadelos da outra. De manhã estava exausta e triste, como desabafei aqui. Comecei a escrever um texto que começava assim: "Ser mãe todos os dias cansa. Sem "mas". Hoje é sem "mas". Mas, por acaso, hoje à tarde lá veio o "mas". Perante o facto de saber o que a Luísa tem, nas urgências, o meu lado mais racional veio ao de cima e deixei de me sentir vítima. Só quero resolver o problema o mais rápido possível. E ele cura-se também com muito amor, muita calma e não com o estado em que estava. Com sono ou sem, mais ou menos triste, tenho de activar o lado mãe leoa. Depois logo penso no resto.




Obrigada a todas pelas mensagens queridas que me deixaram no instagram, dá-nos força saber que não estamos sozinhas. <3

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Estou louca para que ela fique doente outra vez!

Obviamente que nenhuma mãe se preze não pensa nem sente isto, mas... reparei numa coisa boa na Irene ter apanhado uma virose enorme e de a ter passado a mim e ao Frederico.

EMAGRECI UNS 3 KGS!

Blá, blá, o peso não importa. O que a balança diz não sei quê, mas foi a única coisa boa disto da virose.

Venham daí mais viroses! 

(se puderem não ter que passar pela Irene primeiro...)

Afinal a culpa não é minha!

Para quem já leia este blog há algum tempo, há de ter reparado algures (entre os posts maravilhosos da outra Joana, sacana!) que lutei e luto muito contra a falta de qualidade de sono lá em casa desde que a Irene nasceu. 

Como qualquer mãe, comecei por atribuir o que acontecia a factores externos como o frio, o calor, fome, dores de barriga, dores de dentes. Às tantas comecei a achar que já tinha havido tempo para perceber que não tinha nada que ver com nada disto ou, então, que era tudo isso e mais alguma coisa. 

O que terá acontecido para que, aos 3/4 meses, tivesse deixado de dormir 12 horas seguidas e acordasse, às vezes, mais de 6 vezes por noite? Às vezes com intervalos de meia hora?

Escusado será dizer, pelo menos a vocês, que o impacto que isto teve em todas as vertentes da minha vida foi abissal. Desde a minha sanidade mental à relação com o Frederico e até a relação com a minha própria filha. Éramos duas a dormir mal. 

Seria da mama? Tudo o que lia ia no sentido oposto. A mama não é causa para que eles acordem tantas vezes durante o sono depois do corpo já não ter necessidade de se alimentar à noite. Será emocional? Será apêgo a mais? Será apêgo a menos? Serei eu que não faço sentir-se segura durante o dia e precisa de mim à noite? 

Não tenho, nem nunca tive expectativas do bebé dormir a noite toda. Existem casos, mas não que por a maior parte dos bebés não dormirem a "noite seguida" que tenham algo de errado. Não têm. Funciona assim por milhares de motivos. Sinto que após 2 anos e meio nisto e algumas (várias) leituras, ainda só conheço 10% do que poderá estar envolvido. 

A Irene, na maior parte das vezes, acorda a gemer - se é que acorda. É um gemido como se fosse um medo que vai crescendo até pedir ajuda só que, estando naquele intervalo entre a consciência e o sono leve ou lá o que é - verbaliza mal e porcamente "mãe". Um chamamento que me faz lembrar de dois dos meus avós quando já estavam acamados e que, aqui entre nós, me ficou marcado para sempre. 

Não sei se está acordada ou não. Sei que me procura. Sei que, apesar do que ela está a viver ser fabricado, que há de ter uma emoção qualquer em que precisa de mim. Ela diz mãe. "A mãe", mais precisamente. É assim que sei que ela não está acordada porque quando está chama por mim aos berros (como de manhã, talvez ainda não tenha percebido bem para que serve o intercomunicador) "Mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae". 

Às vezes vou e está sentada na cama a chorar. Doutras vezes virou-se ao contrário na cama. Numas fala comigo quando entro, coisas perfeitamente estapafúrdias (para mim) como "os olhos cor-de-rosa caíram". 

Como é a minha primeira filha e não costumo falar de sono com outras mães. Fui andando até agora com a ideia de que isto seria expectável e normal. Pronto, a minha filha é das que acorda milhares de vezes, tenho de lidar com isso. Porém, sempre com a pulga atrás da orelha (ficamos sempre, é uma chatice) que pudesse ter que ver com a amamentação, com a minha forma de a adormecer ou, então, com algo que estivesse eu a fazer de horrivelmente errado e que não soubesse. 

Até que, desabafando com uma amiga (a nossa fada), ela me falou do que são Parassónias e fez-me muito sentido. Confesso que me caiu uma lagriminha por me "desresponsabilizar". Por outro lado, fico triste por não haver solução. 

A Irene com um ano e meio (há um ano).


Hoje estou um bocadinho mais seca (sei que é esquisito depois do post todo feliz de ontem à noite) porque foi uma noite muito complicada exactamente por isto. Estou cansada e com um sentimento generalizado de tristeza, apesar de não haver nenhum motivo para além deste. <3


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10.27.2016

10 dicas para ficarem mais felizes e todas boas.

Ao longo de toda a minha vida sonhei que queria estar em forma. Sonhei olhar-me ao espelho e não olhar para o lado mau, mas para o lado bom. À medida que fui resolvendo coisas que tinha por resolver na minha vida e na minha cabeça, fui conseguindo mudar a minha percepção de mim própria. Não obstante, mais do que nunca, agora quero estar e ser saudável. Não vos vou mentir: claro que quero uma boa peidola para se ver no Verão, claro que adora um dia usar um crop top e conseguir respirar ao mesmo tempo, mas neste momento não estou concentrada nos resultados a curto prazo. 

O que queria mesmo era mudar o meu estilo de vida. Tentei milhares de vezes quando era mais nova. Fiz imenso ginásio intermitentemente, mas acabei sempre for falhar. Falha-se nestas coisas porque (tirando situações graves que poderão mudar tudo num segundo) ou não temos mesmo presente o que queremos ou porque não queremos o suficiente, digo eu. Acabamos por nos sabotar porque "como fomos ao ginásio posso ir ao McDonalds" ou porque "vou para a próxima semana que esta está cá o meu amigo tal e não tenho tempo". 

Quando queremos, queremos. Porém, há sempre coisas que podem ajudar. E eu descobri as que me ajudam a ir (quase) SEMPRE ao ginásio (não que seja obrigatório ir ao ginásio para se ser saudável, mas eu gosto): 

1) Encontrar o melhor horário para vocês

Eu descobri que falhava muito a minha ida ao ginásio porque não podia ir de manhã. Como tinha a rádio e fazia manhãs ou segundas manhãs, não me podia dar ao luxo de "entrar mais tarde" e "depois do trabalho" é muito difícil pegar em nós para irmos até lá e gastar o que resta das nossas energias. Agora vou de manhã e saio de lá arranjada para ir trabalhar. 

2) Desencantar uns ténis do caraças

Preciso disso. Chamem-me o que quiserem, mas se gostar do material de desporto que tenho, vou sentir-me mais motivada para ir (por isto não quero dizer coisas de marca, quero dizer coisas que gostem). Aproveitei os saldos de Verão e comprei por 1/4 do preço uns ténis muito bons e sempre que olho para eles tenho vontade de ir treinar. 


Isto sou eu a pensar se a virose que a Irene me tinha passado já teria passado, visto que o exercício existia alguns movimentos mais ali ao nível do glúteo.

3) Ter uma playlist 

Apesar de trabalhar em rádio, a música que se ouve para treinar tem de ser mesmo muito bem escolhida e para cada tipo de treino, não se pode por numa rádio qualquer e pronto. Às vezes vou treinar furiosa e quero ouvir Placebo, Offspring, etc. Noutras vezes estou tão feliz como uma pita irritante de 16 anos e, por isso, apetece-me ouvir umas Destiny's Child ou assim. Isto motiva. Ando a pagar o Spotify, que se lixe. 

4) Um bom creme hidratante

Depois do treino sentimos que alcançamos qualquer coisa. Está mesmo provado que há uma mudança nos químicos do cérebro. Se conseguirmos associar isso a outras sensações acho que nos poderá motivar ainda mais. Uso um creme hidratante com um cheiro maravilhoso que me faz sentir ainda melhor quando acabo o treino. São mariquices assim que às vezes nos fazem querer ir. Ou, pelo menos, a mim sim.


Aqui já com alguma confiança no que toca ao glúteo, mas a implorar para que fotógrafo acabasse de tirar a fotografia para cair com o mesmo no chão.
5) Um PT de que se goste

Não sei quanto a vocês. Como já vos contei, nunca tinha tido um PT, mas encontrei o PT perfeito para mim. Não é daqueles que parecem seguranças de uma discoteca a percorrer devagar o ginásio a ver se alguém se está a portar mal. É o Diogo. O Diogo é #omelhorptdomundo porque se preocupa genuinamente em corrigir-me ao longo do treino. Além de me sentir perfeitamente à vontade com ele, sinto que tenho um amigo (com um Mestrado nisto e mais umas certificações de não sei quê que são poucos os que têm em Portugal) que está a dar o máximo para que EU cumpra os meus objectivos.

6) Não treinar com amigas (pelo menos das que gostem de conversar)

Isto é a minha opinião. Acho que quando se entra no ginásio é para trabalhar. Não é para ter distracções. Já que ali estamos e podíamos estar a fazer outra coisa qualquer, é para potenciar o tempo que lá estamos. Não é para conversar, não é para fazermos maquininhas juntas. É para bulir. 


Nunca aguentei tanto tempo a fazer uma prancha. O Pau está convidado para ir a todos os treinos para eu dar o meu máximo.

Eu a mentalizar-me que ia partir os pulsinhos.

7) Ter um plano (e variar)

Já fiz ginásio com plano, já fiz sem plano. Com plano, conseguimos visualizar o final do treino e sentir algum progresso à medida que o vamos alcançando. Sem plano estamos entregues à nossa disposição diária e poderá correr mal - até porque não temos formação nisto e podemos acabar com um músculo enorme, mas na testa. Variar é importante para não aborrecer e para sentirmos que estamos a evoluir (atenção que o importante não é só emagrecer). 

8) Descansar

Nós que somos mães sabemos o mal que faz não dormir. Como fica a nossa cabeça, as nossas relações, as nossas opiniões sobre nós próprias e o mundo, o nosso bom-senso passa a mau-senso, etc. Descansar aqui tem um papel importantíssimo não só para garantir a estabilidade do mindset (e continuarmos a querer ir ao ginásio e fazermos por isso), mas também por uma questão física da qual percebo 0, mas que já me foi explicado que se não houver descanso, não há músculos. Às vezes deito-me com a Irene e acabou o dia. 


A pensar se o Frederico teria levado a bata da Irene para a escola.

A ser parva. 
9) Não sermos demasiado duras connosco 

Lá por queremos ficar rijinhas, não temos de o ser connosco. Pela primeira vez não me impus um número de vezes mínimo para ir ao ginásio e, por isso, se não puder ir não sinto que "deitei tudo a perder". Antes pelo contrário, tem-me acontecido mais vezes "porque não ir hoje outra vez?". 

10) Ignorar a balança

Não são os kgs que importam. Até porque podem não ser indicadores de perda de gordura, mas de água. Podem ser sinónimo de músculo, etc. Sinto que se não estivermos focadas nos resultados a curto, médio prazo, mas se estivermos a criar um novo estilo de vida que tudo corre melhor. Queremos ser saudáveis, sentirmo-nos bem. Eu quero! O resto? É um plus (muito desejado, mas é). 

Só não me doeu nas maminhas porque estavam espalmadas com o soutien de desporto (vocês sabem).

Já se nota ali um rabinho que não me envergonha.

Tenho sido mesmo muito mais feliz desde que decidi ir ao ginásio à séria. Desde que decidi dedicar-me a mim. Não é um "tempo para mim", é pensar que quero cá estar mais anos e bem de saúde para fazer mais diferença na vida das pessoas de quem mais gosto. Ter mais tempo para a minha vida ficar tal como gostaria que fosse, etc. E isto é um gatilho. Este tipo de decisões (que podem ser tomadas sem que seja a passagem de ano) são um gatilho para tudo de bom começar a surgir mais rápido. Andarem mais felizes, andam mais pacientes, mais produtivas, criativas, brincalhonas, optimistas, melhores mães. 

Se, neste momento na vossa vida, não conseguirem encontrar uma hora para "tratarem de vocês", não se sintam tristes com isso. Esse momento há de surgir. A mim surgiu só agora, aos 30, depois de uma filha. Estejam atentas a vocês, ao que sentem, à vossa vida e assim que tudo se conciliar, não percam a hipótese. Estão cá para serem felizes, não se esqueçam disso. 


Estava em cima da passadeira para não parecer um gnomo ao lado d' #omelhorptdomundo
Quero agradecer ao Pau pela disponibilidade de ter ido fotografar-me ao ginásio e com tanta dedicação, boa disposição, qualidade, simpatia... (sou tua fã, já sabes). 

Quero também agradecer ao meu PT Diogo porque sinto e sei que não encaixaria assim tão facilmente com a maior parte dos PTs. Creio que somos a combinação perfeita. O Diogo é muito informado, gosta de explicar, de corrigir...  Eu gosto de saber, gosto de fazer bem e, além disso, tem um óptimo sentido de humor (vocês que me conhecem um bocadinho, imaginem-me com uma pessoa sisuda). Já te disse, Diogo, sente-se que és mesmo boa pessoa e que adoras o que fazes. 

Ando mesmo muito feliz e queria partilhar tudo isto com vocês e continuarei a partilhar. Espero que vos inspire a fazerem mudanças na vossa vida (todas precisamos algures) e que sejam substanciais e não temporárias. Não façamos "dietas" alteremos a nossa forma de "comer. 

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* Se quiserem experimentar treinar com o Diogo, entrem em contacto com ele no Facebook ou no instagram. Neste sábado ele estará a dar treinos e basta apenas que se inscrevam. Experimentem que eu partilho o meu homem convosco de bom grado e até podemos treinar juntas (sem grandes conversinhas, já sabem haha). Vejam um exemplo de um treino meu com ele aqui


* Aproveitem o Pau para fotografias vossas. Ele faz retratos em que se sente o que o vosso coração diz. 

A febre dos mercaditos!

Dois mercados giros no próximo fim-de-semana. Então e agora? :)

Eu, fã destes mercados desde que começaram, me confesso: não sei como me vou organizar para bater uma perninha aos dois, já que este ano tenho duas pirralhas, uma delas sempre atrelada às mamas, e sendo que tenho almoço de anos no domingo, fora de Lisboa. É a lócura!

Além das novidades que as marcas portuguesas apresentam sempre nestes mercados (e quem, como eu, gosta de ver roupinhas para o dia de Natal mais ao pormenor, vem num óptimo timing), há:





Tenho a certeza de que vão ser ambos um sucesso, como sempre, e coincidência ou não terem sido no mesmo fim-de-semana, acho piada a esta concorrência saudável e tenho a certeza de que há espaço e público para ambos. 

E vocês são team Kids Market ou team Mercadito? Ou ambos? :)


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10.26.2016

Estão a ver este rapazinho que era "mau aluno"? Ganhou uma estrela Michelin!

Havia um rapazinho na nossa turma que, apesar de pequenino, se sentava nas carteiras lá de trás. Era falador, desestabilizador, gozão, a custo fazia os trabalhos de casa, tinha negativas. Na primária, levava não raras vezes estalos e carolos da professora (sim, isto acontecia nos anos 90). Era, diziam, "indisciplinado" e "mau aluno".

Acontece que esse menino, de sorriso fácil, recebeu agora uma Estrela Michelin, no restaurante Adega, em San José, nos Estados Unidos. O meu orgulho nele é enorme e fico também contente pela chapada de luva branca que isto significa. O nosso sistema de ensino não está feito de acordo com as necessidades, interesses, ritmos das crianças. Prepara-nos, aos que conseguem apanhar o comboio a alta velocidade, para os exames, mas não necessariamente para a vida. E ele, que não conseguia estar sentado na carteira, tinha bicho carpinteiro, porque era simplesmente uma criança! Hoje esse desassossego traduz-se num profissional de mão cheia, criatividade, talento, humildade, vontade de aprender, resiliência... imaginem então se tivesse tido um ensino que o estimulasse desde o início! O caminho teria sido tão menos doloroso... Felizmente a força interior (e o incentivo da família, principalmente do irmão mais velho, a quem seguiu os passos) foi superior a tudo isso e ele conseguiu, não um canudo, mas um dos maiores feitos na área que desbravou.



Parabéns, David! Pelo reconhecimento que só os grandes alcançam, mas principalmente pela audácia e por teres ido à luta [parabéns à Jéssica também, claro].

Notícia do DN, aqui.


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10.25.2016

Viva à virose.. até fizemos um bolo!

Desde sexta-feira passada que estivemos fechados em casa. A Irene sempre apanhou aquela virose de que falei aqui há uns tempos (que até me enviaram o e-mail a avisar). Vomitou logo no sábado de manhã, o que ajudou o diagnóstico. Além de muitos miminhos, tentei arranjar coisas giras para fazermos as duas (sendo que eu também fui a abrir e o Frederico foi a seguir). Tentamos fazer um bolo de banana com canela, azeite, ovos, passas e aveia. Não correu mal. E acho que lhe criei uma memória gira.  



"Ai mãe, fiquei suja de banana!"



"A Necas põe!"



"A Necas põe mais!" 



"A Necas põeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!"












Tunga! 



Que bom aspecto! Not.








Quem suja... 


Claro que aquilo tudo não foi para isto! haha  



Mais de perto para parecer que não sei quê.


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10.24.2016

Hoje é um dia triste

Hoje é um dia triste. O meu avô morreu. O pai do meu pai. Morreu-me mais um avô {e estremeço só de pensar que só cá está a minha adorada avó Rosel e caem-me lágrimas só de pensar que um dia também ela não estará cá}. 

Talvez não lhe tenha dado tudo o que uma neta deseja dar ao seu avô. Nem recebido. Era um amor à antiga, daquele que não se expressa por abraços, por beijos, por palavras cheias de ternura. Era assim que ele era. Mas não foi sempre. Lembro-me, já adulta, de o ver pegar ao colo os meus primos, bem mais novos, brincar com eles, beijá-los. Não tinha ciúmes, muito pelo contrário. Ficava radiante por saber que ele tinha conseguido quebrar esse gelo e que estava a criar laços com os netos. Fico a pensar se eu não me poderia ter esforçado mais para lhe roubar todo esse amor que ele aprisionava dentro dele. Os abraços não nos eram naturais. Mantínhamos uma distância entre nós que raramente transpúnhamos. No Natal, punha-nos o envelope com a nota, que amealhava com custo e com carinho, num dos bolsos ou à pressa, numa das mãos, desculpando-se. 
Choro. Já tenho saudades. Do que vivemos e do que não vivemos juntos. Daquele natal em que resolveu declamar poemas da sua autoria e que nos brindou com um fado. Cantava mal (ele não o sabia), mas aquele raro momento encheu-nos o coração. Ficou de olhos cheios de lágrimas quando lhe contei que estava grávida da Isabel, comovido e de voz embargada. Nunca o tinha visto assim. Por isso, sei-o hoje {e no fundo sempre o soube} que os sentimentos estavam lá, o amor, o carinho e o orgulho estavam lá, mesmo que as palavras se calassem. 

Até sempre, avô. Um beijo e um abraço demorado, por todos os demos e pelos que ficaram por dar

Acho que estou a passar a minha obsessão à Irene.

Desde muito nova que desenvolvi uma paixão muito muito intensa por economato/artigos de papelaria. De alguma forma, estrear material escolar bonito dava-me a boa sensação de regresso às aulas, de um novo começo.

Tenho demasiados cadernos (tantos usados como não usados) e já foram os cadernos que me motivaram a fazer coisas na vida. Já tirei cursos para ter cadernos para estrear. Vai até este ponto. 

Para mim, passar na parte de papelaria num supermercado ou numa loja desse género é o que será para uma mulher vaidosa ver uma montra de sapatos. Sinto o meu corpo a aquecer e o meu coração a ficar acelerado. Não esgoto o meu salário nisto mas, se pudesse, teria uma divisão em casa só para fingir que estou numa papelaria. Vá, estou mais ou menos a brincar.

A Irene tem dois anos e meio. Ainda não posso ir com ela comprar os dossiers e os cadernos e os estojos e afins - vou dar o meu melhor para não ser demasiado entusiasta e chata. Porém, descobri algo que nos estava a faltar: etiquetas. 

Uns dias antes do início das aulas, comprei uma caneta de acetato e outra de tecido e identifiquei a maioria das coisas da Irene. A verdade é que ficava tudo feio. Não sou grande artista a esse nível (isto quer dizer que deverei ser a outros, atenção) e, por isso, deixei passar porque não conhecia outra solução que me agradasse. 

Até que tam tam ra ram: convidaram-me a visitar o site da Stikets.

"Ah, porque é que não compraste só umas etiquetas e escreveste lá o nome dela?". Ficaria feio na mesma para os meus gostos. Ela, neste momento, dá muita importância a ver o nome dela escrito. Fica vaidosa por ter "pertences" e aponta para a barriga quando diz que "é meu" ou "é da Irene". 

Decidi surpreendê-la e fiz umas etiquetas com o nome dela e o meu número de telefone com um dos animais preferidos dela: o flamingo (a que ela, na brincadeira, chama de golfinho). 


Ficou muito contente por ver o nome dela em autocolantes, por ter o flamingo e por poder colar sozinha (depois dei um toque para ficar direito, claro). 

Eu fiquei super feliz por ver que o pack que custa menos de 20 euros ainda inclui etiquetas para a roupa dela. No próximo ano já não vai ser a minha mãe a levar os bibes para serem bordados, mas vou eu passar a ferro e com a etiqueta que a Irene tiver escolhido para ter o bibe mais original e querido de sempre da história dos bibes. 






Aposto que quem criou este projecto também tem um probleminha como o meu, porque está tudo pensado: até em identificação para os sapatos, malas, pulseiras, 

Não consigo deixar de sentir "quem me dera ter pensado nisto" e isso é bom sinal! Boa sorte, Stickets!

Contem comigo todos os anos - pelo menos até criar uma empresa concorrente ;)


*post escrito em parceria com a Stikets.

10.22.2016

Tenho a certeza de que todas fazemos isto.

Não tenho nada. Mas apeteceu-me arriscar esta teoria, no fundo um bocadinho como os muitos estudos que por aí se vêem. No outro dia queixei-me do facto da Isabel andar com roupa de quem anda aos gambozinos, tudo curto, bom para atravessar as cheias. Então lá fui eu comprar o número acima. Só que acontece que fica tudo a boiar! E acham vocês que aqui a pessoa foi trocar? Na... vai de dar dobras, que assim dura mais tempo. Neste momento, é assim a roupa da Isabel: tudo curto ou tudo enorme. =) Aguente-se.










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10.21.2016

Foi isto que aconteceu.

Esta semana tentei começar com os vídeos. Não quer dizer que seja assim tão activa para sempre, mas ando a experimentar coisas para ver o que dá mais gozo, mais trabalho, o que é que vocês gostam mais, etc. ;)

Esta semana, no menu, houve: 


"Necas responde"

Uma rubrica - não faço ideia se haverá continuidade - em que faço perguntas à Irene e vemos como corre. Este vídeo acabou com uma sandes de cocó. Nada planeado.





"A Necas apanhou caracóis"

Claramente que não há continuidade nisto até porque os caracóis já estiveram mais vivaços, mas a ideia seria partilhar coisas mais simples do nosso dia-a-dia. Acho que os vossos miúdos podem gostar de ver estes vídeos.





"Operação Ovo da Joana Gama"

Gostava de ver se ficava mais fit para caber numas calças de ganga sem que pareça que a minha barriga faz de avental. Ando a tentar fazê-lo e com #omelhorptdomundo, Diogo Martins. Que não fico bem de leggins é um facto. :)





"Necas e as bolinhas de sabão"

Foi na quinta-feira. Como ela costuma vir birrenta da escola, decidi cumprir uma promessa a ir fazer bolinhas de sabão com ela para o jardim. Soube a pato.


 


Se tiverem ideias... se tiverem gostado mais de uns que doutros... Mandem vir esse feedback, sff :)

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Vivo com a minha sogra!

Em resposta aos comentários do post "É muito por isto que mudei a vida toda", eu, marido da Joana, senti necessidade de acalmar esses tremores frios que sentiram quando perceberam que tínhamos ido viver com a minha sogra e que a Joana se tinha "anulado", por se ter despedido. 

Primeiro, percebo que vos faça comichão, mas eu não tenho qualquer problema em viver com a minha sogra. Felizmente tenho uma sogra jovem e sem qualquer tipo de complexos. Respeitamo-nos, temos feitios calmos, rimo-nos, disparatamos e nunca houve um único conflito até agora. 
A casa, felizmente, é grande e nem a ouço roncar. Nem ela a mim. Temos mais do que uma sala e respeitamos muito o espaço uns dos outros. Não tinha por hábito andar nu em casa, por isso, nem isso tive de mudar os meus rituais. :) Há dias em que nem nos vemos sequer, porque a sogra trabalha e muito e tem outros interesses e afazeres fora de casa.

Em segundo lugar, convido as pessoas a tentar perceber o que são os horários de uma pessoa que para além de ser repórter, tinha um cargo de enorme responsabilidade no sítio onde trabalhava. Para quem não sabe, ser repórter significa horários zero, não dá para programar ir amanhã buscar os filhos à escola, porque de repente há uma reportagem a essa hora. Não há trabalho das 9h às 17h. Não dá para ir mais cedo adiantar trabalho porque não é assim que funciona. E no caso da Joana ainda se agrava mais porque tinha de coordenar uma equipa, editar peças, fechar programas, escrever pivots, etc..., e aqui não se trata de ela gostar ou não daquilo que fazia, apenas se trata de não ser compatível com a participação que ela queria ter na vida das filhas. E agora juntem o marido que também trabalha na mesma área em que os horários também nem sempre são certos. E ainda podemos juntar o facto de a família da Joana viver em Santarém e a minha viver em Évora, não há avós por perto para ir buscar a neta à escola e poder ficar com elas.
Em terceiro lugar, eu sei que a Joana é uma pessoa extremamente inteligente e que não gosta de ficar acomodada (não que a escolha de ficar em casa a cuidar e a educar os nossos filhos seja sinónimo disso, é dos trabalhos mais merecedores de ovação de todos!) Mas o sucesso deste blog é o exemplo dessa mente em ebulição e eu acredito muito nos projectos que ela tem para o futuro.

E só para que fique bem claro, a Joana não se está a anular, ninguém se anula quando faz aquilo de que mais gosta, que é ser mãe! E a Joana é uma grande Mãe! E se ela desistiu de tudo isso para dar o melhor às minhas filhas nesta fase, eu estou com ela.

David 

Querem ser mais felizes?

Uma amiga disse-me que está provado que fazer bolinhas de sabão deixa as pessoas um pouco mais felizes. Vou investigar agora, só um segundo. Não encontrei nada sobre isso, mas faz sentido. Muito.

Às vezes estamos tão presas na nossa rotina e no desejo que temos de sermos super produtivas que sentimos que 15 minutos a menos é um descalabro. 15 minutos é pouco tempo ou muito, dependendo do que fizermos com ele. Se for bolinhas de sabão...


             


Aconselho vivamente. Se não for bolinhas de sabão ou se já não houver sol à hora em que forem buscar os vossos filhos, há de ser outra coisa qualquer. Quebrem!

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