10.15.2016

Tinha saudades...

Como a Irene usa bata no colégio e eu sinto que ela deve estar confortável ao máximo (porque dorme com a mesma roupa vestida e tudo), não tenho caprichado muito na indumentária. Ah! E também porque não tenho assim tanta roupa que permita fazer vários conjuntos diferentes e que ela vá sempre imaculada. Não tem que ir. 

Hoje houve aqui uma junção de factores. O conjunto não era para ser este, a Irene é que se lembrou de uma "saia das princesas" que lhe comprei o ano passado. E, além disso, eu estava com piquinhos no pipi para usar o casaco que comprei há uns tempos para ela. 

Adorei ver a minha menininha assim e lembrei-me que, realmente, se for ela a escolher as roupas, que tudo tem mais graça e faz mais sentido. Desde que se adeque à temperatura, claro. 

É normalmente ela quem escolhe os lenços, os sapatos e as camisolas. Temos algumas birras quando é preciso mudar alguma coisa, mas geralmente corre bem. 

Saudades deste mau tempo para vê-la mais agasalhadinha... ;)

















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Menos escola, mais família.

Dantes, quando estávamos os três em casa 24h por dia, os planos a três sabiam bem, mas não tão bem. Se calhar também porque a Irene era mais nova e, por isso, ainda não era tão visível o contentamento dela. Agora, quando saímos os três, a Irene fica eléctrica e ainda para mais hoje que íamos "comer bolos". 

Por causa disso escolheu os ténis dos dos bolos (ténis da Vans com Cupcakes) e não quis largar a saia de princesa que já tinha usado de manhã para ir à aula de música da professora Carla. 

Quando a outra Joana voltou a trabalhar e tinha pouco tempo para ver a Isabel (eu continuei em casa mais um ano), dizia-me que queria acreditar que tempo de qualidade era superior à quantidade e tempo. Agora compreendo isso. Principalmente nesta fase em que há tantas birras e tantas disputas e tanta intensidade... Quando estamos juntos há mais paciência, há mais vontade, há mais... Ou, pelo menos, tentamos que assim seja. 

Um lanchinho foi um evento, uma memória. Agora encho-vos o rabo de fotografias porque não consegui seleccionar mais do que isto, sorry. 




















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Um brinde a nós, mães.

Um brinde a nós, mães.

Que nos desdobramos, que acumulamos tarefas, obrigações, roupas por passar, peças do puzzle por arrumar e "caraças que pisei o brinquedo pontiagudo!".

A nós que temos casa, pessoas pequeninas e emoções para cuidar, para abraçar e para gerir, respectivamente, e tudo ao mesmo tempo. 

A nós que temos noites que se confundem com dias de tanto rebuliço e preocupações e ranhos e tosses e xixis na cama. A nós que damos tanto, sem pedir nada em troca - um sorriso basta. 

A nós que temos um trabalho de 24 horas por dia, que choramos às vezes na almofada o cansaço acumulado, para depois nos assoarmos com um bocado de papel e seguir em frente. 

A nós que sabemos bem que o mais importante é o amor, a educação, as cócegas e brincarmos ao leão da selva, mas que não conseguimos viver na porcaria e que prolongamos as noites no meio da tábua de passar e a louça por arrumar. 

A nós que vestimos calças para tapar os pêlos das pernas e "também não era preciso tanto desleixo, que raiva!", mas não arranjámos trinta minutos entre os banhos, o levar e buscar, os jantares e o vomitado que nos obrigou a mudar a roupa da cama outra vez e a roupa toda. 

A nós que às vezes não sabemos o que se passa no mundo porque o nosso mundo nos rouba o tempo todo e temos ali um livro à espera que o leiamos mas "vai ter de esperar". 

A nós que nem sempre temos a ajuda que precisamos, nem sempre temos coragem para a pedir, porque "ninguém tem de levar com o circo que montámos em nossa casa".

A nós que queremos estar com bom ar, passear, sair, estar com pessoas, mas nem sempre temos como e "esta foi a vida que eu escolhi, por isso aguenta e espera, esses tempos virão".

A nós que queremos ser melhores todos os dias e que sabemos que nem sempre o somos, nos culpamos, julgamos que piramos - às vezes sentimo-nos mesmo a endoidecer - mas sabemos que cá estaremos amanhã para a luta. 

E que nos perguntamos como é que as nossas mães foram tão corajosas, aguentaram tanto e nem sequer estavam para aqui com estes mimimis todos. 

Um brinde a nós, mães. Não temos de ser perfeitas, podemos pirar de vez em quando, chorar, ter pêlos por tirar, nem ter tempo para nos coçarmos. Um dia, conseguiremos equilibrar tudo. Um dia, até nos sobrará tempo. Mas sabem o que vai acontecer? Vamos ter saudades. Porque nesse dia, teremos ido levá-los ao comboio que os leva para a faculdade. Porque nesse dia, teremos ido ao casamento dela. Porque nesse dia, estaremos de regresso a nossa casa, depois do almoço de domingo em casa dele, e ele já não está na parte detrás do carro a cantar. E chegaremos a casa e o quarto que foi dele, e sempre será, estará vazio. Aí teremos tempo. A mais. E uma nostalgia que nos deixará um travo agridoce na boca. 

Um brinde a nós, mães. Aproveitemos tudo: a loucura, o mimo, as noites de colo sem fim. Eles por agora, não sendo (nunca são), são nossos. 




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10.14.2016

O que elas gostam disto! (E eu também)

Já sabem bem o que é bom, estas minhas filhas. Então a Luísa andou a armar-se em esquisitinha ali nos primeiros tempos, assim que saía do banho chorava mas, tal como a irmã, agora adora massagens com creme a seguir ao banhinho. Afinal saem à senhora mãe delas, que por ela punha os costados toda a santa semana num massagista, numa terapeuta, num gabinete de estética. Há lá coisa melhor que ter o lombinho, as pernas, os pés massajados?

Desde que seja em mãos que sabem o que fazem, claro! Uma vez, num hotel no Algarve, há coisa de uns 6 anos na passagem de ano, fizeram-me uma massagem de esfoliação que me soube a escalpe. Palavra. Vieram-me as lágrimas aos olhos, senti que estava a ser puxada nua numa estrada de gravilha e nem quando chegou a parte do óleo hidratante aquilo soube bem, porque sentia a pele toda a arder. Obrigadinha. Vamos lá pôr aqui um oleozinho com extractos de petónia e aloe vera, maravilhoso e suave, depois de ESFOLAR ALGUÉM VIVO! De relaxante, zero. Também já tive o contrário: já me passaram os dedinhos pelas costas como se tivessem umas penas de pavão no lugar dos dedos. Aquilo fazia mais cócegas que outra coisa. Se é para surtir algum efeito, convém que se aplique alguma pressão, senão pagaria por uma sessão de reiki e não por uma massagem. E para más massagens, já tenho cá em casa um gajo (“caredo”, que ele não vai lá nem depois de anos de pedinchice e dicas – eles no fundo não querem mesmo aprender, pois não?). Bem, todas nós achamos que temos uma massagista dentro de nós (verdade?) e que é a coisa mais fácil do mundo. Não é, claro, mas para o desenrasque serve. Olhem, pelo menos as minhas filhas não dizem mal (vou ignorar o facto de uma nem sequer falar ainda).

Pois bem, o creme que agora usamos para as nossas massagens cheirosinhas pós banho é o Leite Corporal Hidratante Ultra Protector Coldream, da Corine de Farme of course, que tem cera de azeitona, manteiga de karité, extrato de calêndula e de glicerina. Eu também uso no meu corpinho e faz maravilhas pela minha pele seca. 98% dos ingredientes são de origem natural e é hipoalergénico. Tem um perfuminho bem bom, sem álcool nem corantes, e o próprio perfume não tem ftalatos. Portanto, aconselhadíssimo para fazerem um Spa em vossa casa. Desde a gravidez que pus a Isabelinha a trabalhar e agora tenho uma personal massage therapist - aproveitem esta fase, em que eles querem fazer tudo e ser muito independentes, para os explorarem à vontade – e olhem que até tem mais jeito que o paizinho dela. Também não é difícil.





Dentuças boa da mãe

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Domingo vou estar no Oeiras Parque.

Venham daí para terem um encontro produtivo não só comigo, claro. 

Domingo há "Mães na Primeira Pessoa". Um encontro da família Barrigas de Amor para partilhar experiências sobre a maternidade sobre variados temas (haters, o meu vai ser mesmo o da amamentação, adivinharam): 

- O corpo, o que muda e como lidar comisso, dicas e conselhos – Catarina Beato

- O que muda no seio familiar , entre casal , dinâmicas , dicas e conselhos – Patricia Saramago

- O que vestir no pré e pós parto sem que nos deixemos de sentir bonitas e elegantes – Mónica Santana Lopes

- A alimentação da mãe e do bebé, aposta em hábitos mais saudáveis – Vera Dias Pinheiro

- Conciliar filhos e vida profissional – Rita Mendes

- A amamentação – Joana Gama


A entrada é livre. Querem vir? Mais infos aqui no evento. 


Vai haver actividades para os mais pequenos com o Mom & Me Babycenter. 



10.13.2016

Olha nós!

"Olha nós!", diz-me a minha filha, com a maior das felicidades, a olhar para as nossas fotografias. Mas logo depois pergunta: "E a mana? Não está?" (estava a dormir no carrinho enquanto o pai nos tirava estas fotografias).

Quando chegámos de fim-de-semana, pediu-nos para voltarmos para a "casa das férias". Ela já começa a perceber como funcionam as semanas, já sabe que há dias de descanso, dias em que estamos todos juntinhos, em que o pai não vai trabalhar para longe, em que não há escola. Não que faça drama algum quando há escola, antes pelo contrário, adora. Mas agora, quando sabe que vamos "paxiar" fica em êxtase. "Os catro! Todos!"

Sim, filha, os quatro. A maravilha de sermos quatro em tão pouco tempo é saber que na cabeça dela não haverá outro número. É esta a família dela e sempre foi. Aliás, quando vê fotografias dela em bebé diz logo que é a Luísa. A Luísa fará sempre parte do passado dela, mesmo não tendo lá estado sempre. Que, no fundo, é um bocadinho o que eu sinto em relação à minha vida: quando penso no meu passado, estabeleço sempre uma relação com as minhas filhas, um traço, uma comparação, e acabo por ficar com a sensação de que já as carrego comigo há anos e anos, como se não houvesse um antes. É demasiado estranho sentir isto?



















Para quem precisar de ideias para escapadinhas, passámos um fim-de-semana tranquilo, num quarto enorme (mesmo, mesmo grande), com pequenos-almoços maravilhosos, jantar muito bom e um cheiro óptimo a flores no jardim no Hotel Rural Quinta do Marco. Aconselho!


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10.12.2016

Aiii e quando se recebe um e-mail destes?

Já tinha sido avisada por uma mãe lá da escola da Irene que andava por aí virose... mas hoje recebi o mail:

"Caros Pais/Encarregados de Educação, 


Tendo-se verificado a ocorrência de situações de vómitos e diarreias em alunos, solicitamos a maior atenção dos pais na identificação destes sinais nos seus filhos.

(...) 

Por recomendação da Pediatra do Colégio, as crianças que apresentem  consistentemente sintomas gerais de diarreias e/ou vómitos deverão ser observadas pelos seus médicos assistentes, que avaliarão da sua possibilidade de frequentar ..."

A primeira vontade é ir buscá-la e desaparecer com ela nos próximos 2 meses, mas não pode ser. O Frederico já me perguntou se não será melhor ela ficar em casa.

O meu coração diz que sim, mas acho que não vamos sempre protegê-la de tudo e que essa opção não é sustentável a médio prazo.

Como fazem vocês?

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Já começa...

Ai o Outono... as castanhas assadas, cozidas e de todas as formas e feitios, a batata doce acabadinha de sair do forno quentinha, as romãs, as folhas no chão amarelinhas e que fazem crack! ao serem pisadas, ouvir chover lá fora enrolados em mantinhas... A PORCARIA DAS CONSTIPAÇÕES! 'Ca nervos!

Não se fiem no ar lavadinho da minha boneca. A verdade é que está entupida em ranho até aos cabelos. Ela e eu. Já não sei que mais fazer. Muito soro, algumas aspirações e... ela, que até é daqueles bebés raros que dormem a noite toda, não tem conseguido fazê-lo em condições. A elevação da cama não é suficiente, ela anda ali a engasgar-se em ranho e com imensa dificuldade em respirar. Esta noite, depois de vomitar secreções, dormiu 3 horas no colo do pai, quase de pé. Fiz uma nebulização com soro hoje de manhã e parece-me ligeiramente melhor, mas já sei que não se deve abusar (aliás, o homeopata onde fomos uma vez com a Isabel, depois da bronquiolite que evoluiu para pneumonia, era bastante contra). 

Bem, a ver se tudo isto não passa de ranhoca [ela já esteve assim há duas semanas, fez febre um dia e tudo, melhorou imenso, mas ontem teve uma recaída].

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a



Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


A roupinha da Luísa é Tutão. Adorei!
 

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10.11.2016

Congresso Nacional do Bebé - Eu confio.

São tantos livros, tantos "especialistas", tantas reportagens, tantos grupos de facebook, tantos familiares... Às vezes parece que cada médico dita a sua sentença e assim fica difícil. Ainda para mais, a isto junta-se uma internet que sempre que pesquisamos alguma coisa dá o pior cenário possível. 

Lembro-me do primeiro livro que li e de achar que "era tudo, uma bíblia" e depois de chegar à parte em que "se chora a comer, até fica mais fácil de dar a comida por ter a boca aberta". Outro que li por curiosidade disse que o bebé que vomita num momento de alto stress como a hora de ir dormir, deve dormir com o vomitado para no dia seguinte não tornar a fazer. 

Ok, percebi eu. Tudo é informação, desde que com o devido espírito crítico. Quanto pior a fonte de informação, maior o espírito crítico.

Isto tudo para dizer que estou super feliz e confiante que esta iniciativa do Congresso Nacional do Bebé vá chegar a mais pais. Informação "a direito", sem interesses menos claros por trás, informação dada por quem se preocupa com as crianças, com os pais e em actualizar-se. 


Estou feliz por isto acontecer. Feliz por todas as consequências positivas que vão sair dali. Querem ir? 

Vai ser no dia 22 de Outubro, na Time Out e vai reunir mães, pais, bebés e profissionais de saúde. 
O Congresso vai terbons oradores, conferências, espaço para músicas e um workshop com a Constança Cordeiro Ferreira sobre equívocos de comunicação entre Pais e Bebés.

Vão ainda ser abordados diferentes temas ao longo de todo o dia, como:

·         Sono do Bebé: estratégias assentes na Ciência

·         Parto na perspectiva do bebé

·         Choro, sono, amamentação e equívocos frequentes na comunicação bebé-adulto

·         Construção do cérebro nos primeiros dois anos de vida

Acho que só têm a ganhar em ir. A sério. Bilhetes à venda aqui, por exemplo. 





Eu confio nesta malta. Mais informações aqui

Por que é que eu não pensei nisto?!

As boas ideias fascinam-me. Gostava de ser daquelas pessoas que, do nada, das necessidades do dia-a-dia, criam negócios fantásticos. Uma vez vi na Oprah a história de uma mãe de três que começou a efeitar as Crocs das filhas com flores e botões e, em menos de nada, tinha montado um atelier na garagem. Daí a vender o negócio - Jibbitz - por vinte milhões de dólares ao dono da Crocs foi um pulinho. Assim, puff. Penso sempre "por que é que eu não pensei nisto?!"

Esta semana chegou até mim mais uma excelente ideia. Daquelas que têm tudo para ser um sucesso. Eu adorei o conceito, o meu estômago amou os snacks e para a próxima só não abro a caixa ao pé da minha filha, que me ia comendo tudo (ahah).

Chama-se The Healthy Snack Box e consiste numa caixa que recebemos em casa, todos os meses, com pacotinhos saudáveis e completamente surpresa. Desde pipocas a batata doce, fruta desidratada, sementes, barras energéticas, manteiga de amêndoa, maple water, azeitonas com limão e alecrim... vem tudo pronto a levar na mala para o trabalho, ou para onde se for, para evitar snacks e alimentos processados manhosos que se vendem por aí. Além de tudo ter um aspecto divinal, é tudo mesmo muito saboroso, sem glúten e lactose, o mais natural possível (e a Ana, a fundadora, já está inclusivé a pensar numa caixa para quem segue a dieta paleolítica). 

O que me fez deitar uma lagriminha de tão bom que era? As bolinhas de proteína de limão e pistachio. A sério, que coisa boa. Já ando aqui em pulgas para saber o que vem no próximo mês (adoro surpresas destas!).














Sigam, encomendem, namorem, sonhem com a The Healthy Snack Box, aqui.


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Vocês já me viram nua.

Hoje, quando acabei no treino ginásio (hoje sem #omelhorptdomundo), fui abordada por mais uma leitora. Repare-se que escrevi "MAIS". Já é a terceira leitora que me aborda (e ainda bem que fico toda contente) no ginásio. 

É portanto a terceira leitora que me vê o pipi e a quem eu vejo o pipi. 

Sinto que nos estamos a tornar demasiado íntimas. 

Não sei qual será o nível seguinte. 



PS - Não se preocupem que não estive a olhar para o vosso pipi. Olhei tanto para o vosso como para o meu. 

PPS - Beijinhos a todas, mas depois mais vestidas. 

10.10.2016

a Mãe dá - 5 exemplares do melhor livro do mundo!

Já toda a gente sabe que o nosso livro "a Mãe é que sabe - como sobrevivemos aos primeiros 2 anos" é do melhor que já se viu por aí, para não dizer mesmo a melhor obra literária do mundo. E ainda estaria a ser modesta. Ahah! Já muitas de vocês nos escreveram e enviaram fotografias com o livrito ao lado - até em Londres e na Suíça andam exemplares desta grande obra. Há maridos, namorados, avós e amigas que surpreenderam futuras e recém-mamãs com o nosso livro. Isso é de valor. 

 Obrigada <3 

Mais do que uma mala para a maternidade com as roupinhas separadinhas por envelopes, o que todas as mães precisam é de dar umas valentes gargalhadas, deitarem uma lagrimita com textos mais piegas e terem a nossa companhia nesta grande aventura. E não somos nós a dizê-lo! :) Somos, mas shiuuuu.

Estamos tão contentes que vamos fazer novo passatempo!
 
Temos 5 livros para oferecer. 
Querem, querem, querem?


Sinopse:

"Mais do que uma ida à esteticista, o que toda a mãe precisa, ainda para mais nos primeiros tempos, é sentir-se compreendida, acompanhada e confiante (quase parecia um anúncio a pensos higiénicos agora, nós sabemos). A mãe é que sabe. E se há alguém que tenha de meter isso na cabeça somos nós, as mães. Produto de um blogue criado com muito amor mas que, à semelhança dos bebés, com muito cocó também à mistura, este é um livro que pretende ser a melhor amiga de quem esteja a passar pela maternidade (não o edifício em si, mas a aventura de ser mãe). Infelizmente, nem sempre engravidamos ao mesmo tempo que as nossas amigas e, por isso, ou fazemos um bloguezinho (ups) ou ficamos a falar com as paredes. Sabemos que não têm tempo para ler este livro, mas certificamo-nos que ficaríamos bem na prateleira - apesar de, por termos sido mães, já não termos uma prateleira em condições. Estamos convosco. Aqui está como sobrevivemos aos primeiros dois anos da Isabel e da Irene." 



O que têm de fazer:

1 - Partilhar o post do passatempo que está no Facebook publicamente, este:



2- Comentar o mesmo post com "Até dava um mindinho para ter um! " ;)


3 - O sorteio será feito de hoje a oito dias, através de random.org e iremos anunciar os vencedores em forma de comentário no próprio post, pedindo que nos enviem um email para amaeequesabeblog@gmail.com com a vossa morada.
Boa sorte! 


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10.09.2016

Não usa chucha!

A Luísa não usa chucha. [Já lá vamos.]

A Isabel acostumou-se a usar chucha. Não levei chucha para a maternidade, a fim de não comprometer a amamentação, mas ao fim de umas duas semanas senti necessidade de a acalmar com uma chucha. Não estava disposta (nem devidamente informada) a fazer livre demanda e não gostava de a ver chorar por tudo e por nada e lá me rendi. Experimentámos umas 4 diferentes e só aceitou razoavelmente uma da Avent. Ao fim de uns dias já eram grandes amigas. Funcionava como rolha para as moinhas, para satisfazer a necessidade de sucção, para dormir, para se acalmar. Às tantas - sem que eu me fosse apercebendo - passava a maior parte do dia de chucha. A partir do momento em que fez um ano e picos, passei a dar-lhe chucha só em casos de necessidade, choro mais inconsolável, para dormir ou para viagens. Confesso que me fazia impressão vê-la sempre de chucha, quando nem sequer estava carente, e comecei a reduzir mais e mais (porque ela também não se mostrava reticente) e passou a usar só para dormir a sesta e o sono da noite. Levava para a escola, mas já nem a punha com uma fita pregada à roupa - as educadoras tinham-na lá para caso de SOS, na mala. Com um ano e meio - até menos, mas não consigo precisar quando - largou, de um dia para o outro. Já tinha reparado que as chuchas apareciam mordidas, mas naquela noite foi diferente. Pus-lhe a chucha, peguei-a ao colo para a embalar e ela tirou a chucha e mandou-a para o chão. Achei que tinha sido sem querer. Fui passar por água e voltei a dar-lhe. Mordeu um bocado e voltou a mandá-la fora. "Ok, não quer." Nessa noite adormeceu sem chucha. No dia seguinte, na escola, pedi-lhes para lhe darem a chucha só caso ela pedisse. Não pediu. Nunca mais pediu. Foi o "desmame" de chucha mais simples do mundo, sem choros, sem dramas, sem pressões e ainda bem. Se ela mostrasse necessidade, ter-lhe-ia continuado a dar chucha, claro, até ela querer. Aliás, guardei uma chucha menos mordida para o caso de tudo aquilo ter sido um engano. Não foi.

A foto é da Isabel, com sete meses <3


Desta vez, optei por não dar chucha à Luísa. A ideia até era não lhe dar nunca, "logo se via". Digo-vos já que é uma decisão difícil, não tanto por ela mas pelos outros. Todos, à nossa volta, esperam que um bebé use chucha. No primeiro mês ela não precisava de mais do que mamar. Depois, houve ali uma fase em que me parecia que ela queria fazer sucção não nutritiva (aquilo a que chamamos "fazer da mama chucha", o que está errado porque a chucha é que foi inventada para (tentar) substituir a mama), mas não conseguia "chuchar" na mama sem que saísse leite [parêntesis para dizer que desconfio que produzo leite em excesso, daí, nas minhas análises nada científicas, claro, achar que a Luísa queria apenas confortar-se na maminha mas sem leite]. Ela já estava a rebentar de leite, já se bolçava toda e queria continuar a mamar mas aquilo causava-lhe um desconforto enorme. Nessa altura, tentei que usasse chucha. Fervi as que me tinham oferecido e tentei, durante coisa de uma semana talvez, oferecer-lhe. Odiou. Cuspia, chorava, enfurecia-se, engasgava-se, provocava o vómito, chorava ainda mais e eu desistia. Nada daquilo me parecia natural. E não é. Depois, voltei a tentar nas viagens de carro. Tudo o que fosse viagens mais compridas, era um suplício, chorava muito. Houve uma vez que até me debrucei sobre o ovo para lhe dar mama e tudo. Aceitou umas três vezes chucha, durante uns 5 minutos talvez. Uma ou duas vezes adormeceu no carro com a chucha. Mas, depois, voltava a oferecer-lhe e nada. Nunca aprendeu a gostar. E, na verdade, eu também nunca tentei muito, porque sabia que ia estar (quase) sempre à disposição dela para ter maminha (entretanto aprendeu a fazer sucção não nutritiva e fica tão calminha que até adormece na mama e tudo).

Desisti definitivamente. Há coisa de um mês e meio, a minha mãe comprou-lhe a última chucha, uma de um material qualquer xpto de borracha 100% natural, tentámos umas quatro vezes e ciau, ciau. Finito. Vozes fizeram-se ouvir de que era preciso insistir, insistir e insistir mas eu não quis submeter a minha filha à tortura da chucha. Também não gostaria que me impingissem uma porcaria que ainda por cima não é nada parecida com o original. Tenho - felizmente - toda a disponibilidade do mundo para a minha filha e ela lá se vai safando de vez em quando com a mão, dedos, polegar, mangas da camisola, pano, camisola do pai (ahah) quando eu não posso naquele exacto momento dar-lhe maminha.

É um descanso quando assumimos isto e paramos de tentar subverter o que lhes é natural. A minha filha não usa chucha. A minha filha odeia chucha. Ponto final. Podia ter ficado só pelo "a minha filha não usa chucha porque eu nunca lhe dei chucha", mas assim até tenho uma desculpa - estupidamente - mais compreensível para quem nos rodeia.



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