8.06.2016

E ninguém me diz nada???

Talvez a coisa mais interessante deste post seja dizer que está um jogo interactivo logo à entrada, do lado esquerdo, no parque da Serafina. Enervou-me um bocadinho porque fez-me correr de um lado para o outro durante minutos e depois é reparei que afinal aquele jogo em questão estava um bocadinho avariado. 

Há outros jogos giros dentro daquela máquina e todos passam pelas crianças terem de pisar os números que estão desenhados no chão: desde contas a um "jogo das cadeiras", etc. Se decidirem aproveitar aquelas mesas para fazer um lanche de família ou para fumar cigarros com uma amiga, têm ali um jogo/babysitter.

Se, por acaso, este post chegar à empresa que criou a infra-estrutura e o jogo: a música está um bocadinho alta e talvez se tenha de aumentar a sensibilidade. 

Posto isto: "então e ninguém me diz nada??"

Para ser sincera, toda a gente, desde de que engravidei me diz "olha que isso passa rápido". Passa e não passa. É difícil para nós, que estamos com eles todos os dias, repararmos o quanto cresceram. Normalmente são os avós que os vêm mais espaçadamente que dizem "cresceu imenso, já está uma menina". 

Quando tirei estas fotografias, reparei. Apesar da fralda, tenho aqui uma menina já muito crescida. 












Gostava de dizer que tenho saudades de quando ela era mais pequenina, mas nem por isso. Todas as fases têm a sua beleza, mas sinto que esta está a ultrapassar todas as outras. 

Tenho saudades sim, de ter um recém nascido para cuidar, sem ter que estar sempre a tentar salvar-me de um abismo emocional, mas a Irene fica mais irresistível a cada dia que passa. 

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8.05.2016

A Luísa é parecida com quem afinal?

Estamos naquela fase em que todos tentam dar palpites: cara do pai, cara da mãe, muito parecida com a mana, nada a ver com a mana, igual ao primo do tetravô.

Eu não faço a mínima ideia. Já a achei parecida com o David (queixo e boquinha igual, assim como as entradas e o remoinho), já a achei muito parecida com o meu irmão quando ele era bebé (estão a ver, não estão? eheh), tem coisas da irmã, mas não a consigo achar uma cópia. Meu? O nariz de batatinha.
















Tirei-lhes estas fotografias quando estávamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim, no Douro. Até o parque dos baloiços tem uma vista linda, em Mesão Frio. Modéstia à parte, ficaram bem giras. Vá, não é mérito da fotógrafa, a lente da máquina é boa. ;)

O que acham, são parecidas?



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Ciumeira a dar tréguas!

Sinto-a mais calma. A calma da Isabel é inversamente proporcional à correria do dia a dia e ao nosso stress. Parece-me um raciocínio um bocado óbvio e não sei por que é que não nos lembramos disto mais vezes. 

Quando temos mais tempo para eles, quando lhes damos mais tempo até para se calçarem sozinhos, para comerem sozinhos e sujarem tudo, quando dedicamos tempo a ouvi-los e os despachamos menos para os tablets, estamos a dizer-lhes que eles conseguem, estamos a dar-lhes mais segurança.

Acho que já percebeu que a Luísa faz parte das nossas vidas e que precisa muito da mamã. Parece-me mais conformada e as conversas que vamos tendo parecem ter ajudado. Os ciúmes estão a dar tréguas. Não acredito que desapareçam nunca, e é normal que assim seja, mas está a começar a lidar melhor com tudo. Acho que também foi importante não nos termos tornado agressivos (mesmo que algumas birras e "chapadinhas de amor" na mana às vezes estivessem mesmo, mesmo a pedi-las, que ninguém é de ferro...), mas também não nos termos tornado sido demasiado permissivos e "nhonhós", para compensar. Andámos um bocado às avessas, mas acho que encontrámos um meio termo "saudável". Principalmente agora nas férias, com a Luísa mais calma, consigo encontrar mais tempo para a Isabel e para as nossas patetices. Brincamos muito, fazemos muitas bombas e damos mergulhos, damos muitos abraços e beijos. Dormimos juntas. Que estes momentos se prolonguem pelos dias, pelos meses, pelos anos fora.







Descubra as bóias salva-vidas nesta imagem. :):):)


Podem ver as outras fotografias nas Casas de Campo Vila Marim neste post: Diário das férias - o início. E neste: Diário das férias - #lovedouro.


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Não podem deixá-la ganhar!

Não, não façam isso! Não compensa minimamente!

Sei que estão muito casadas, acreditem que sei. Olhem eu ontem à tarde no Parque da Serafina:

Unhas pintadinhas em casa que não sou fina, ahah.


Porém, mesmo assim, pensei: "já não vejo a minha amiga Susana há tanto tempo, mesmo que pareça ser por pouco tempo, mesmo que, estando com a Irene ainda não dê para ter grandes conversas, 'bora lá tentar combinar alguma coisa.".

Conseguiu-se. E assim, do nada, conseguimos todas (a Irene, a Susana e eu) uma hora do nosso dia para apreciar o óptimo tempo e apaixonarmo-nos mais um bocadinho pela miúda. Não deixem que a rotina vos ganhe!

A Susana e eu éramos inseparáveis. Ainda sentimos que somos, mas já nos separamos muito mais. Praticamente morávamos juntas antes do Frederico surgir na minha vida. Íamos ao ginásio juntas, jantávamos juntas, as passagens de ano eram só a duas, íamos as duas para o Tokyo no Cais do Sodré dar espectáculo completamente sóbrias, dormíamos juntas (calma haha ela tem nojo de pés, mesmo que fôssemos um casal daria muito trabalho fazer alguma coisa evitando que os pés se tocassem). Sabíamos tudo uma da outra. Agora já não sabemos, mas continuamos a saber o que a outra vai dizer, antes de falar. 

Passámos por uma fase complicada (ou passei eu), porque senti que durante a gravidez ela tinha desaparecido e senti também que durante o primeiro ano da Irene que deveria ter estado mais presente. Quando, finalmente, consegui ouvir o que ela tinha para me dizer (já depois de ter escrito um post a dizer que há amigos que desaparecem com a maternidade - era sobre ela), percebi os motivos e pareceram-me fazer sentido. Não estive foi preparada para ouvir durante demasiado tempo. 

Só agora reparei que estou a escrever um post que já escrevi antes (este). São realmente os sentimentos que tenho depois de estarmos as três juntas. A maravilha do pós-parto, para mim, tem sido repetir-me imenso. A maravilha do pós parto, para mim, tem sido repetir-me imenso. A maravil...

Ser mãe, além da questão da criança, é encontrarmos a beleza no diferente, no novo. Mesmo nas coisas que gostávamos muito e que achávamos que estavam bem. Essas desaparecem. Ou melhor, transformam-se. 

 Deixa-te de coisas, Susana. Nem se notam os bigodes.

 As sobrancelhas estão impecáveis (as tuas), as minhas podiam ser a capa do filme "E tudo o vento levou!". 

 Acho que esta (e a de cima porque estive a ver melhor e são praticamente as duas iguais, mas não me apetece estar a apagar) espelha bem a nossa dinâmica: a histérica e palhaça e a calma, mas totó (e com uma barriga que mete nojo). 

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8.04.2016

"Mãe, anda cá dizer adeus à Bubbles."

Já sei que vão dizer que preciso de descontrair. Não só por aquilo que vou contar, mas até só por ter começado assim o post. 

Como é a minha primeira filha, não sei bem o que é "normal" ou não. Porém, sinto que a Irene tem demasiados pesadelos. Parece mesmo que sim. Fico sempre muito curiosa com aquilo que ela poderá andar a sonhar (sou assim com os meus sonhos e com os de toda a gente). Ela ainda não sabe bem o que se passa. O pai e eu já tentámos explicar, mas acho que ainda não chegámos lá. 

Acabo sempre por ficar com a pula atrás da orelha e confesso que penso "o que terá acontecido hoje na minha presença que te tenha influenciado?". Desabafei sobre isso com a Catarina Beato do Dias de Uma Princesa. Ela descansou-me dizendo que um pesadelo para eles podem ser milhares de coisas, "até ficar sem wireless, como já aconteceu ao meu filho".

Sim, realmente, olhando para as birras dela e para a intensidade que tudo tem, é bem provável que seja algo assim tão "parvo". 

No outro dia falou enquanto tinha o pesadelo. Chamava-me. Chamava-me (já estava eu dentro do quarto mas, pelos vistos, ela continuava a dormir) e disse: 

"Mãe, anda cá dizer adeus à Bubbles.". 

Bubbles é a nossa gata. A minha fantasia leva-me para pensar que, como ela (a gata) tem estado doente (ao que parece é stress, os gatos nunca devem ter companhia felina) que a Irene se tem andado a questionar sobre a permanência das coisas. 

Ela estava muito perturbada, o que me deixou comovida porque quer dizer que a Bubbles é importante para ela. 

Por outro lado: aos 2 anos e meio e já a chorar com partidas e abandonos? O nosso cérebro é realmente uma coisa muito complexa...

Provavelmente isto será projecção minha, na volta ela estava a dizer adeus à Bubbles que levava o Chase da Patrulha Pata debaixo do braço e isso é que a deixou perturbada. 



8.03.2016

Irmãs mais fofas

A Isabel pede, todos os dias, para pegar na mana ao colo. Quer estar por perto, beijá-la, abraçá-la, falar com ela. Mostra-lhe coisas, faz-lhe perguntas, quer que agarre nos bonecos para brincar. Já lhe consegue arrancar sorrisos. Só não gosta muito que a Luísa durma tanto e adora ir dar-lhe festinhas e abraços quando o anjinho está calminho... Mas depois não gosta nada de a ouvir chorar. Fica preocupada e avisa-nos que a bebé tem "doidoi na barriga" ou "precisa de maminha". "Papa e arroz não, não tem dentes."
Coisas boas da mãe. ❤️









Estamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim.


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Diário das férias - #lovedouro

Continuamos a aproveitar o que de melhor há no nosso país. Somos amantes de praia, mas - não fossemos nós "miúdos do campo" - adoramos a paz que o campo nos transmite. Já no ano passado dividimos as duas semanas de férias entre Viseu e Cabanas de Tavira. Este ano viemos conhecer a região do Douro, mais propriamente Vila Marim, a 15 kms da Régua. Estamos nas Casas de Campo Vila Marim, como já vos tinha mostrado aqui

O laranja encarniçado do aço corten das casas, o verde da vinha em socalcos e o azul da piscina e do céu, o som dos grilos e dos passarinhos, um ou outro relinchar dos cavalos da herdade, o cheiro a grelhados exactamente no momento em que a fome aperta e um trago de vinho tinto... tudo isto sabe a férias. 

Cruzamo-nos com os donos do espaço, de uma simpatia enorme, e com os turistas - maioritariamente franceses e portugueses - que aqui estão hospedados, no pequeno-almoço, na piscina e na cozinha e sala de estar, partilhadas. O ambiente familiar agrada-me muito. A decoração é subtil mas um olhar mais atento apercebe-se de que, por aqui, se respira arte.








Gostei do pormenor espelhado no vidro <3


#lovedouro

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É para isso que cá estamos.

Foi o que senti. "É para isto que cá estou.". Assim, sim. Agora percebo - claro que já tinha percebido antes, noutras vezes semelhantes, mas o meu feeling foi como se só naquele momento me tivesse encaixado qualquer coisa.

Estávamos na garagem do nosso prédio e um vizinho nosso tem um carro muito bom (não sei se é Ferrari ou Lamborghini ou o que é). A Irene gosta muito do carro por ser vermelho e foi ter com o senhor que estava acompanhado da mulher e do filho também pequeno.

Não sei porque raio o senhor fez o que fez, mas ligou o carro e o carro fez um barulho enorme que, ainda para mais, ecoou em toda a garagem. A Irene é particularmente sensível a barulhos muito altos, pelo que foi uma infeliz coincidência. Ela que estava próxima do carro, desapareceu do meu alcance visual, mas consigo ouvir os sapatinhos dela a bater no cimento. 


Toc. Toc. Toc. Toc. Toc. 


Aí está ela. Vem a correr na minha direcção. Abri os braços, agachei-me e saltou-me para o colo. Saltou-me para o colo e abraçou-me à séria. Abraçou mesmo o meu pescoço com muita força e encostou a cabeça dela ao meu ombro esquerdo.

Nem me enervei com o que aconteceu (era desnecessário ligar o carro com a miúda lá ao pé, sabendo que ia fazer aquele barulho todo, digo eu). 

Expliquei à minha filha que foi um susto, que era só um barulho alto, como quando o avô se assoa ou quando o pai passa a sopa e afins. Ela disse "a Irene é forte, não tem medo" - com os olhos com lágrimas que quase quiseram sair, mas que encontraram a mãe a tempo. 

Os meus abraços são teus, filha. 

É para isto que cá estamos. 




8.02.2016

Dá para ir ao Zoo sem pagar!

Que parvoíce! Sempre que ando à procura de jardins para ir com a Irene, porque é que não considero o jardim do Jardim Zoológico? A brincar, a brincar, tem uma zona lindíssima cá fora, com imensos sítios para lanchar e muitas diversões. Fiquei a saber que durante o mês de Julho havia animação ao fim-de-semana e, mesmo à tuga, toca de aproveitar na última - e foi mesmo por sorte, só porque não me apeteceu ir à piscina da amiga outra vez.

Que maravilha. Houve imensos brinquedos, pinturas faciais, roupas e disfarces, além dos patos e dos macacos que podemos ver cá fora e de um insuflável que acho que é evento constante - pelo menos ao fim-de-semana - no jardim do jardim. 

Foi mais um dia fabuloso em que as duas nos divertimos imenso e em que ambas adormecemos com a sensação de termos tido o melhor dia possível - missão cumprida (e comprida), portanto. 

Fica a sugestão, mesmo que sem animação... ;)



























Joana Gama

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