8.04.2015

Momento Mete-Nojo (#01)

Só nas férias fico bem disposta por acordar às 06h45. A vista, com verde a perder de vista, ajuda. O facto da Isabel se ajustar muito bem a novos quartos e ter dormido a noite toda também. O facto de estarmos os três juntos, num sítio tranquilo, a quebrar completamente a rotina e a dar-nos outro ritmo, também.





Estamos numa aldeia em Viseu, numa casinha apaixonante, toda em pedra. Assim que chegámos visualizei logo o pequeno-almoço digno de telenovela brasileira, na mesa de madeira, com vista para a piscina. Fiz bolo de laranja, sumo de laranja, ovos mexidos e o resto que se vê.

Depois fomos até à cidade passear. Já tinha estado em Viseu, mas em trabalho, pelo que a disponibilidade de ouvir e sentir a cidade é completamente diferente. Muito bonita e com gente muito simpática, que sabe receber, como a Sra. Cristina, dona de uma loja de artesanato, que foi logo buscar um balão para dar à Isabel.













Como estou tão feliz até me dá vontade de cozinhar. Fiz um delicioso guacamole, que se serve com tiras de milho. A acompanhar, umas quase-caipirinhas (só faltou o gelo picado).


Gelo em estrelas? Sim, sim.

Fica a receita, caso vos pareça boa ideia:

- 1 abacate
- 2 tomates pelados e sem sementes, aos bocados
- coentros picados
- cebolinha verde picada (não tinha, e ficou delicioso à mesma)
- meia cebola picada
- 1 alho esmagado
- sumo de limão q.b.(não tinha, fiz com sumo de lima)
- sal e pimenta

Esmaga-se bem o acabate e mistura-se tudo. A ideia é não ficar muito salgado, porque "vai buscar" o sal das tiras de milho. Simples e uma delícia!


Resumo destes dias: alegria.








Fizemos um grande macacão.

E não estou a chamar peludas às nossas filhas (apesar da Isabel ter nascido um pequeno Tony Ramos).

Eu e a Joana Gama decidimos, tinham as miúdas três meses, ir tirar um workshop de costura. Aliás, estávamos as duas grávidas e comprámos máquinas de costura no Lidl e no IKEA para ir brincando, mas nunca fizemos nada que se visse (a Joana fez uma vez um estojo de maquilhagem só horrível!). Então obrigámo-nos a ir aprender. Saíram estas obras primas. Assim, ao longe, escapam.



A Joana até conseguiu disfarçar bem os nervos com que estava, no final do curso. Além de ter sido dificílimo (nunca mais nos metemos noutra), estava com medo que a Irene estivesse cheia de fomeca, em casa (isto foi naquela fase manhosa dos três meses). E, mais ainda, odiou o tecido que lhe calhou para o macacão, que era de um palhaço triste. Era um bocado, era. A aula só foi divertida por ela lá estar - nunca me tinha rido tanto - de resto, eram sete cães a um osso a pedirem ajuda à professora constantemente. Uma confusão tremenda.

O macacão da Joana deve estar já engavetado na cave (ou terá ido para o lixo, Joana?!). Desafio-te a vesti-lo à Irene! Eu consegui vestir o macaco à Isabel: serve-lhe, finalmente! Mostrei-vos no outro dia:


Era de continuar, não era? Não. Máquina arrumadinha na cave. Não há tempo. Nem jeito. Nem paciência. Um dia... quem sabe.

8.03.2015

Gravidez: o que adorei e o que detestei.

Adorei estar grávida. Foi, a seguir a ter a minha filha nos braços - e os 17 meses que se seguiram -,  a melhor fase na minha vida. Senti-me bem, radiosa, apaparicada. Tive sorte, também.

Grávida de 37 semanas

O que correu muito bem:

- Trabalhei quase até ao fim (37 semanas e alguns dias), tive a Isabel nem duas semanas depois, o que significa que não foi uma gravidez de risco, que tive energia e que estive distraída (não me lembro de sentir aquela fase da espera e do cansaço de estar em casa sem fazer nada e a pensar nas dores nas costas e não sei quê).

- Comi um pouco de tudo (tirando as saladas fora de casa), tive alguns cuidados mas sem exagero, não tive grandes desejos e não engordei muito (10kgs).

- Não sei o que é azia (acho que só tive um dia e nem tenho a certeza se era bem aquilo).

- Não sofri de medos do parto. Nunca tive medo, apenas muita curiosidade, ao ponto de ter visto uns 30 vídeos de partos no Youtube.

- Não ganhei estrias (a não ser duas ou três nas mamas, onde já tinha algumas, aliás).

- Fiquei com mamas. Finalmente (mas foi sol de pouca dura! Buáaaaaaaa!!!).

- Fiquei com um óptimo cabelo, uma pele bastante razoável (durou pouco tempo também, um e outro).

- Andei muito bem-disposta, divertida, sentia-me sexy, feliz e cheia de pica para passar a ferro, decorar o quarto, trabalhar, fazer amor, etc e tal.

- Não fiquei com pés inchados (estava cheia de medo, porque já calço o 41...) e sempre me consegui mexer bem, sem afrontamentos e coisas do género.

- Vem por último, mas encabeça tudo: senti-la. Inexplicável. Mesmo quando me dava porrada. Eu gostava!
Ouvi-la, nas ecografias. Vê-la. Imaginá-la. Amá-la desde o primeiro minuto.




 
O que detestei:

- Enjoei muito nos quatro primeiros meses (quer dizer, nas 6 primeiras semanas, não), ao ponto de ter de sair disparada de uma sala para ir vomitar no caixote de lixo mais próximo. Mesmo com Nausefes no bucho. // PARTE BOA: Não ganhei peso nos primeiros meses (o que foi bom para ganhar créditos até ao fim da gravidez). 

- Um episódio de perda de sangue, em que chorei baba e ranho a caminho do hospital, a pensar que o pior tinha acontecido. // PARTE BOA: Ouvir o coraçãozinho da formiga mais uma vez e amá-la ainda mais.

- Um episódio de descarga eléctrica horrível no rabo/perna/cóccix, em que me ia partindo toda e podia ter corrido mal. // PARTE BOA: Passou.

- Quando a médica me disse que muito provavelmente teria de ser cesariana, pela posição da Isabel. Chorei, porque não estava à espera e sempre tinha sonhado com um parto natural. // PARTE BOA: Falei com muita gente (histórias lindas e muitos finais felizes), li muito, preparei-me e já estava mentalizada e calma com a situação. // PARTE BOA, MAS BOA: Não foi necessário.

- Ter tido um sono inexplicável no primeiro trimestre, ao ponto de ter adormecido uma vez em frente ao computador. // PARTE BOA: Dormi muito, muito, muito. Nem me lembro bem dessas férias de verão, acho que não fiz outra coisa além de dormir e vomitar.

- Ficar com a memória de um peixe (bem dizem que ficamos um bocado lelés e comigo confirmou-se. A minha memória, que já não era grande coisa, foi pelo cano abaixo). // PARTE BOA: Não há.

- Fazer aquele teste da glicose. O horror. O drama. O vómito. // PARTE BOA: Foram só duas horas e picos.

Fotografias Crush

Assim de repente é disto que me lembro. E vocês, grávidas e ex-grávidas, o que me contam?

É a primeira vez que vamos a algum lado.

É mesmo. Vamos de férias na última semana de Agosto. Estou morta, morta por ir. Nunca pensei que estando quase dois anos sem trabalhar tivesse tanta vontade de ir de férias, mas parece que tenho ainda mais. Estas rotinas estão a dar comigo em doida, mesmo quando as quebro. Preciso de apanhar sol no trombil. Preciso de ouvir a Irene a rir sem que seja eu a fazê-la rir. Vai ser excelente. 

Mães mais passeadas (a fingir que não conheço a Joana Paixão Brás, porque apesar da experiência, no outro dia, até da mala se esqueceu em casa) o que tenho mesmo de levar? 

Vou para uma casa alugada em Sesimbra com piscina. Ajudem-me! Do que é que não me posso MESMO esquecer?






Nota: Foi a Joana Paixão Brás que nos tirou estas fotografias. ;)

Foi o primeiro dói-dói a sério.

Só de pensar nisso fico toda contraída como se tivesse dores de barriga e tivesse de conter qualquer coisa. Foi horrível

Estavámos na casa da Avó Sílvia, ela andava nua a correr para trás e para frente: da casa dos vizinhos onde tinha feito xixi no chão para a relva onde andava o cão Douro louco à procura da bola. 

Calma, estava nua porque tinha ido à piscina e tirei a fralda para secar ao ar. Não é meu hábito que ela ande nua, especialmente na casa dos outros. ;)

Tropeçou em nada e caiu de joelhos no cimento. 

Doeu. Doeu imenso. Foi mesmo aquele esfoladinho típico da mini gravilha. Ela disse: "Dói-dói!!! dói-dói!!". E claro, depois: "maminha!". Acalmou-se. Com os nervos até dei de mamar em frente ao meu irmão Pedro e ao meu Padrasto. Não costumamos ter esse tipo de à vontade. Quer dizer, o meu irmão, anda tranquilamente de tronco nú, mas eu não. Vá se lá saber porquê. 



A minha mãe desinfectou-a com betadine e pôs uma espécie de compressa de tecido não tecido por cima, folgada, com um pouco de fita-cola específica para isso. Assim desinfectou e ficou protegido, apesar de não ter nada por cima. 

Têm conselhos para tratar melhor de dói-dóis?

Claro que, depois, em casa, tive de lhe dar banho e tive de proteger de se roçar nos lençóis e lá dei uso aos pensos do Ikea que comprei há uns tempos. Nem reparou nele, mas também já estava podre. Jardim de manhã e dar comida aos patos e piscina à tarde... 

É o primeiro a sério de muitos, já sei. E espero que cada vez me vá custando menos, mas tenho o feeling de que não. Somos mães, não é? Por muito que digam em artigos como este do Observador de que esfolar os joelhos é bom sinal, não é uma coisa que eu vá gostar de ver a acontecer.

Já passou. 

Ah. Para mim, um dói-dói a sério é ver sangue, mas claro que ela já deu bons/maus tralhos. 

O brinquedo preferido da Irene.

É que é mesmo verdade. Temos a sala cheia de coisas, parece mais uma creche, mas isto é o que a deixa doida.

Qual é a coisa mais "fora" com a qual os vossos "piquenos" se deliciam? ;)


Mães que estão prestes a deixar os filhos na creche (#02)

Mães, acalmem esses corações. Não chorem. Não muito.

Isto foi o que escrevi, e o que senti, no primeiro dia de creche da Isabel.

Agora, um ano depois, estamos finalmente de férias. Voltei a tê-la só para mim, com todo o tempo do mundo. É bom. Não é bom, é óptimo. Mas vamos a balanços: foi bom a Isabel ter ido para a creche. Não queria que tivesse ido tão cedo, é verdade, mas não tive alternativa. Acabou por correr tudo muito bem. Nem sempre, mas quase sempre.

Fato que usou no Carnaval na creche

No dia do pijama

A primeira mochila

Teve a fase de ficar a choramingar quando a deixava.
Também a cheguei a apanhar a chorar quando a fui buscar. 
Teve a fase de beber o meu leite lá e de nem sempre querer beber.
Teve a fase de trocar doenças com os colegas.
Teve a fase de não dormir nada bem nem deixar os outros dormirem.
Teve a fase de fazer moche aos colegas e de, muito provavelmente, também levar com eles.

Mas sei que o balanço é positivo. 

Agora apanho-a sempre feliz e a brincar. Às vezes nem quer vir logo ao meu colo, mas continuar nas brincadeiras, a mostrar-me como está feliz.
Agora dorme bem a sesta grande. Nem sempre dorme toda, mas lá se habituou à rotina.
Agora tem comido muito bem lá (é o que a safa, porque em casa é o que se sabe).
Agora dá beijos aos amiguinhos e já a vi dar um grande beijinho na boca à Laura, que entrou na mesma altura que ela, há um ano.
Agora, sei que ela está bem, integrada, crescida. 
Sei que teve atenção, colo, mimo, amor.


Mães que estão prestes a deixar os filhos na creche, eles ficam bem. Eles vão ficar bem. Confiem. 
O balanço vai ser positivo. No final do dia, eles vão voltar para o vosso colo e vão perceber que eles estão felizes.

8.01.2015

As 22 piores coisas da maternidade

Vamos lá fazer catarse. Sugiro um momento de desabafo colectivo. 
Quero saber: o que vos chateia e custa/custou mais na maternidade?

 

1) Dormir aos bochechos

2) Aos bochechos era bom, era. Não dormir!!!

3) Discutir mais com o marido/esposo/companheiro/namorado

4) Não ter grande ajuda de ninguém

5) Ter de deixar a criança na creche

6) Demorar uma hora a adormecê-lo

7) Ter de cozinhar comida saudável todos os dias

8) Ter rotinas muito fixas

9) Não conseguir ir ao cinema/teatro/jantar fora

10) Ter a casa sempre em pantanas e roupa por passar a chegar ao tecto

11) Não conseguir tomar banho ou fazer cocó descansada

12) Ter os Caricas e companhia na cabeça o dia todo

13) As birras dos filhos

14) Ter dificuldade em amamentar

15) Ter tido uma excursão no quarto nos dias depois do parto 

16) Ter vozes sempre à nossa volta a opinarem

17) Não ter grande vontade de fazer amor

18) O corpo ter mudado muito

19) Estarem doentes semana sim, semana sim

20) Ouvir que os filhos estão magrinhos

21) Acharem que a licença de maternidade são umas férias

22) ____________________ (complete)




*imagens We Heart It

É o marido que tenho... :(

Palavras para quê...

Melhora se se ler as legendas...







Aconselho-vos tanto isto, mas tanto!

*este post não é minimamente patrocinado, nem escrito em conjunto com ninguém, nem não sei quê. 

Das melhores compras que já alguma vez fiz. Vá, sejamos sinceras, das melhores pedinchices que fiz à minha sogra. Vi isto na internet quando andava à procura de maneiras de ter a Irene na piscina connosco sem estar sempre preocupada com ela por estar em cima duma cadeira ou para não ficar com demasiado calor no ovinho, etc. Encontrei isto. Uma tenda desta marca, super perfeita. Tem protecção UV, sítios para pendurar os bonequinhos, uma prateleira lá dentro para guardarmos algumas coisas que sejam precisas (enquanto eles ainda não conseguem ir lá buscá-las), tem um tapete fofinho para disfarçar o chão do mais ranhoso que possa haver. Dá para praia, piscina... jardim!

O meu único problema foi que deixo muito a desejar a nível de inteligência prática e, por isso, tinha de pedir ajuda a uma amiga para me ajudar a fechá-la, senão ficaria lá horas e horas. Obrigada pela paciência, Marta. ;)

Mandei vir pela internet e, comparando com outras que vi, muita boa relação preço/qualidade.

Espero que ainda vos ajude a ter um Verão ainda melhor ;)











7.31.2015

Teste: Que tipo de Mãe és?

Vai parecer que estamos a regressar à adolescência e àqueles testes parvos da Bravo ou da Ragazza, mas não, nada disso, está aqui um verdadeiro teste sociológico que será, com toda a certeza, alvo de grandes teses de doutoramento por esse mundo fora. Será, cara leitora, uma mãe galinha ou mais despreocupada? Romântica ou pragmática?

No fundo, como sabes, eu e a outra Joana somos muito diferentes: será que és mais betinha que te desunhas (Joana Paixão Brás) ou que tens um estilo muito próprio, tão próprio que será questionável se será um estilo ou um burnoutzinho em forma de roupa (Joana Gama)?

Desfruta deste momento de auto-conhecimento totalmente grátis e de um rigor científico inegável que só A Mãe é que Sabe te pode proporcionar.


1) A chucha da cria cai no chão de casa:

a) sopras ou limpas à tua roupa
b) vais a correr esterilizar
c) ignoras e continuas a depilar as virilhas com a pinça que veio com a cera Veet que compraste no Jumbo


2) A tua cria está pela primeira vez constipada 

a) limpas o ranho com a manga da tua camisola e mandas uma SMS à pediatra
b) desinfectas a casa toda, mandas SMS à pediatra e se não responde nos próximos 5 minutos ligas, se não atende vais às urgências e fica de quarentena um mês, sem receber visitas
c) começas aos gritos com o pai por causa de uma coisa aleatória


3) Queres comprar uma roupinha querida para a filha levar a uma festa 

a) ficas indecisa entre um tapa-fraldas de xadrez e um fofo com golinha "amoroooosa"
b) ficas indecisa entre o casaco leopardo e as leggins leopardo porque também não queres exagerar
c) é tão complicado que preferes nem ir à festa, vais antes a uma conferência sobre couve lombardo


4) Estás a preparar o quarto para o nascimento da miúda 

a) gostas do estilo romântico, por isso um armário restaurado é uma óptima opção
b) procuras tudo com design e até a banheira tem de ser o último grito da moda
c) pões um caixote de papelão e uma toalha lá dentro, tanto dá onde o bebé dorme, ele nem vai reparar


5) Vais sair de casa e estar duas horas sem a tua filha 

a) respiras fundo e aproveitas para ter um tempo só para ti, de sorriso na cara
b) assim que passas a porta, sentes-te cheia de saudades e alguns remorsos até
c) sais e voltas para trás porque não convinha deixá-la sozinha com 2 meses


6) Ainda não recuperaste o peso que ganhaste durante a gravidez 

a) marcas consulta numa nutricionista e ou vai ou racha 
b) comes um pacote de bolachas
c) queres recuperar peso? não chega aquele que já tens?


7) Na hora de fazer a comida da filha
a) fazes uma ou duas sopas e congelas para a semana
b) fazes sopa quase todos os dias, com alimentos sempre diferentes e até apontas tudo num caderninho
c) pedes ao pai e ele que se desenrasque, mesmo que ela coma m&ms com presunto


8) Desejas que no futuro a tua filha seja:

a) uma mulher sensível e generosa 
b) uma mulher bem sucedida e inteligente
c) adulta


9) Casamento perfeito é:

a) ainda só uma miragem, mas quando for, que seja com um vestido branco simples, no campo e só com os amigos e familiares mais próximos 
b) em las vegas, com a mesma roupa com que aterraste: calças de ganga e cabelo meio oleoso
c) um que não exista 

10) Quando falas:
a) pedes a todos os santinhos para que ninguém repare muito em ti
b) adoras que se riam dos disparates que dizes
c) adormeces

RESULTADO:
6 a 9 As - és romântica, mas despreocupada q.b. Queres criar um filho independente, mas seguro e apaixonado pela vida e pelos outros. Gostas de ordem, mas também do lado mais espontâneo da vida.








10 As - és um clone da Joana Paixão Brás, mas menos gaga, esperamos.






6 a 9 Bs - és uma mãe galinha quase, quase insuportável, mas ainda consegues não ser totalmente paranóica. És preocupada porque a tua cria está acima de tudo e não há nada que ames mais no mundo. És auto-crítica e queres dar sempre o melhor de ti. Queres ser a melhor mãe do mundo.






10 Bs - és a gémea separada à nascença que a Joana Gama anda há anos à procura, para a matar porque ela não admite que ninguém seja igual a ela ou, ui, melhor.





6 a 9 Cs - A sério? Quais? Quais escolheste? A da conferência couve-lombardo? A da pinça? É boa, não é, a pinça? Não é daquelas que depois deixa meio pêlo lá sozinho.

10 Cs - Estas hipóteses eram só para sermos um bocadinho engraçadinhas, se tiveres respondido a sério, é algo preocupante. Vai a uma consulta de qualquer coisa (pode ser um alergologista, até) ou, então, não contes a ninguém senão habilitas-te a uma visita de uma assistente social.


[Repost]

a Mãe sugere (#05) - O brinquedo mais barato do mundo!

É mesmo e é tão, mas tão giro. Lembrem-se que não se pode agitar o frasco senão fica espuma e não ajuda nas bolinhas. 

Não têm saudades? :)

Agora que estão aí as férias, lembrem-se também disto para os entreter!





A mãe sugere - Quarto dos Miúdos (#01)

É certo que o quarto da Isabel é o mais lindo de todos (post). Não é, mas gosto de muitos pormenores e foi das coisas que mais gostei de preparar antes da chegada. O quarto e arrumar a roupa, cheirosa, nas gavetas, por tamanhos e cores. Ficou como eu queria, simples, com tons neutros para os primeiros anos, para não cansar muito.

Mas o Pinterest dá comigo em louca! Vejo com cada coisa linda que me dá vontade de ter 10 filhos (e dinheiro, já agora) só para ter 10 quartos diferentes (estou a ser irónica, ok?).

Tanto gosto de um estilo mais romântico e vintage, como do estilo escandinavo (então para rapazes, adoro!). Gosto de quartos maioritariamente brancos (dava um dedinho para ter um dia chão branco em casa), com detalhes de cor, mas também gosto de quartos coloridos, preferencialmente em tons pastel.

Ficam as sugestões para quartos de miúda coloridos, com cores pastel ou com cores vivas:







Gosto especialmente deste, em tons pastel e com a minha cor preferida: verde-água. 











 













Gostam de algum?

As próximas sugestões serão de quartos de miúdo, a preto e branco, com alguns detalhes de cor. :)

7.30.2015

Não sei vestir bebés II

Esta foi a primeira vez que a Irene vestiu algo que não um babygrow. Acho que foi a primeira vez que saiu de casa sem ser para algo que tivesse que ver com médicos e enfermeiras. Dei o meu melhor porque, afinal, era a primeira vez que ia estar com a Joana Paixão Brás "ao vivo" e não queria que ela tivesse vontade de vestir a Irene para ficar com um ar mais apresentável, mais digna de dois apelidos a seguir ao nome próprio. Uhhh.

Acho que era o único vestido que ela tinha que lhe servisse (tinha menos de um mês aqui) e foi o pai quem lho comprou na Zara (que amor, um dia foi ao centro comercial e apeteceu-lhe encher futura-filhota de roupa). Problema? Nada de collants e uma grande insegurança sobre o que lhe deveria vestir por causa do frio. Foi este o resultado. ;)








A Joana foi uma fofinha e não disse nada, claro.  Ainda me lembro da primeira coisa que ela me disse quando me abriu a porta: "Olha, estou cheia de leite na camisola, não quero saber.".

Conhecem-se deste o primeiro mês de vida, é um dia que nunca iremos esquecer. Por causa das ceroulas da Irene, claro.