5.15.2019

Luxemburgo e Alemanha: a nossa viagem

Não estava à espera que fosse tudo tão bonito.
Assim que os nossos primos emigraram e nos começaram a enviar fotos que percebemos que tínhamos de lá ir - por todas as razões. 
Comprei as viagens às escondidas do David e foi esse o presente dos 35 anos dele, que ficava a calhar no dia do regresso.

Depois de uma viagem atribulada (com direito a 3 pessoas de 4 a ficarem mal-dispostas e a uma dela ter vomitado no avião - a Luisinha), lá chegámos ao Luxemburgo. Nesse dia, demos uma voltinha pelas redondezas, fomos buscar a prima delas à escola a pé (estava na sala da meditação. são eles que escolhem para que sala querem ir, no ATL, que giro!) e passámos por campos com ovelhas, tudo muito calmo e verdinho. 

No segundo dia, fomos até a um sítio inesperado, na Alemanha, a 35kgs do Luxemburgo. Foi o momento UAU - ou WOW - da nossa viagem. Depois de um caminho pela floresta, numas plataformas de madeira, chegámos a Baumwipfelpfad Saarschleife (sim, nem eu sei dizer ou escrever, fui copiar claro)... uma vista incrível sobre o rio Saar que serpenteia e dá uma curva de quase 180 graus por entre a vegetação frondosa, a mais de 1000 metros abaixo do miradouro onde nos encontrávamos. Impróprio para quem tem vertigens, mas lindíssimo. Fica em Orscholz, para quem quiser visitar.





Ai que fofinhos de ténis iguaaaaaais 



Depois, fomos até Trier, a cidade mais antiga da Alemanha. Vale muito, muito a pena. Queremos voltar lá um dia porque ficou imenso por explorar, como a casa do Karl Marx, o anfiteatro ou as termas imperiais. Conseguimos ir até à Porta Nigra, o principal portão da cidade, do século II, imaginem. A praça principal é lindíssima (praça do mercado), com mercado de fruta e flores, vinhos, gelatarias e restaurantes - antes e uma fonte muito bonita (o ambiente que se vive é excelente) e, a uma curta distância, dois monumentos imponentes, como a Catedral de São Pedro, a mais antiga da Alemanha, ou a Igreja de Nossa Senhora, a Liebfrauenkirche, da fase inicial do estilo gótico, lado a lado. Vale a pena entrar. Tudo isto é pertíssimo.



Só vos digo que este carrinho de gémeos EchoTwin da Chicco é muito, muito bom para quem tem filhos com idades próximas e gosta de viajar.
Só tenho pena de não me ter apercebido disto já nas outras viagens que fizemos com as duas! Vai connosco nas próximas viagens, de certezinha!

Destaco 3 coisas no carrinho: o facto de reclinar totalmente, o facto de ter uma capa para a chuva que nos permitiu andar na rua num dia muito chuvoso e, claro, o facto de poderem ir lado a lado a dar a mão, a falarem e a rirem-se <3 









Esta cidade aguçou-nos a curiosidade pela Alemanha (Berlim está na nossa lista há que séculos, mas fomos colocando outras cidades à frente) e gostávamos de ir também até Frankfurt, Düsseldorf, etc, etc.

Claro que o nosso foco acabou por ser a capital do Luxemburgo, Luxemburgo. Acho que se lá voltássemos agora, ainda teríamos coisas para ver. Não é a toa que lhe chamam "a mais bela varanda da Europa". A cidade tem pontes enormes (a ponte Adolfo é qualquer coisa de imponente), vales incríveis e é tudo muito verde, arranjadinho, bonito. Obrigatório: descer até ao Grund (tem elevador) e deixarem-se perder pelas ruas e passear perto do rio. Caminhámos até ao Palácio Grão-Ducal, à Catedral de Notre-Dame, passámos pela Praça Guillaume II... e Chemin de la Corniche. Fomos ainda à zona mais moderna, onde está o Mudam - o museu de arte moderna. Para os miúdos, aconselho o parque Edouard Andre, que tem um barco de madeira enorme para eles explorarem, com escorregas. Adoraram.























No último dia, fomos até Vianden, no norte do Luxemburgo, com um castelo construído entre os séculos XI-XIV, no meio do verde. O caminho até lá é muito bonito e o passeio junto ao rio também. A pequena cidade parece sair do filme Chocolate. Até o escritor Victor Hugo ficou fascinado pela região e viveu por lá. Na Segunda Guerra Mundial, a cidade foi invadida pelos alemães e serviu como base para que invadissem depois Sendan, em França. Almoçámos por lá (foi lá que cantámos os parabéns com um bolo óptimo improvisado e comprado a umas portuguesas simpáticas que lá trabalhavam) e demos um passeio junto ao rio Our, que tem uma vista linda para o castelo.










Todo o percurso feito entre cidades é lindo! Passámos perto de Saarburg (mas já não tivemos tempo de visitar) e fiquei com a pulga atrás da orelha com Cochem, na Alemanha, que me parece muito bonita, assim como o castelo Eltz, lá perto.

Adorámos o Luxemburgo e o facto de estar perto de outros países e de chegarmos a qualquer lado em menos de uma hora. As autoestradas gratuitas, os campos a perder de vista, as misturas de línguas e culturas. É uma surpresa, das boas. Vejam os vídeos e mais fotos aqui, no meu instagram.

Já conhecem? Ficaram com vontade de conhecer?

5.14.2019

"Este puto é um mal-educado!"

Ainda bem que abriram o post apesar do título sugerir que fosse um post todo moralóide e cheio de cenas. Não é. 

Está um dia tão bonito - estou a escrever isto segunda-feira à tarde - e só gostaria que toda a gente tivesse a mesma sorte que eu (e umas quantas vocês) de aproveitar. Nem sempre retiro prazer destas coisas mas outra coisa que ninguém nos disse é que... ser feliz também dá trabalho. 

No outro dia, a folhear uma revista muito gira chamada Lunch Lady (uma revista australiana), deparei-me com um artigo mesmo muito interessante, que fez mesmo muito sentido.

Eu feita parva no meio da minha sala a tirar uma fotografia com o temporizador do telemóvel.

Revista Australiana Lunch Lady que tem várias receitas de snacks e refeições saudáveis, artigos sobre parentalidade inspiracionais e muito anúncios de slow fashion e de compra consciente. 

Lembrei-me só das parvoíces que a Super Nanny andou para aí a dizer a a espalhar num meio de comunicação tão abrangente como a televisão mas, mais uma vez, o dia está bonito e vou focar-me no que é bom e positivo - dá trabalho. 

Encontrei um artigo nessa revista chamado "Love Bombing" em que estiveram à conversa com um psicólogo infantil (assim parece que estão a dizer que o psicólogo não tem maturidade: "gostei do psicólogo, mas era um pouco infantil") chamado Oliver James.


E ele, neste artigo, propõe uma abordagem muito interessante quando sentimos que os nossos filhos estão a falar uma linguagem completamente diferente da nossa, quando fazem tudo ao contrário, quando parece que se comportam mal só para nos enervar, etc. Isto é, quando a relação entre pais e filhos fica definida por falta de comunicação, entendimento, tensão e conflito. Quando é esse o estado "normal". 

Acho que todas nós já passamos por isso enquanto filhas ou, mesmo enquanto mais, há fases mais bruscas que outras, em que nos encontramos menos com os nossos filhos. Já me aconteceu. E vai acontecer mais vezes, certamente. 

Apesar de todos andarmos à procura de soluções milagrosas, de comprimidos que resolvam problemas emocionais e relações. As coisas até poderão funcionar assim no que toca a uma candidíase recorrente (vá), mas não no que toca a construir uma relação em família. 

Porém, este "Love Bombing", esta ferramenta, atitude ou comportamento, vá, promete e tem cumprido mudanças muito intensas nas dinâmicas familiares. Parte da premissa que existe algo comum a todos os comportamentos problemáticos como a agressividade, desobediência, hiperactividade, timidez, ansiedade social. É o medo que os une e a resposta sistemática (e primária) de "fight or flight". 

Apesar deste artigo do público falar muito da experiência em moscas da fruta, também explica bem (em português) o que é este mecanismo de fuga ou de paralisia.


Voltando ao psicólogo infantil ( na na na na na - ler a cantar de forma imbecil), quando as nossas crianças sentem medo, reagimos de forma adequada que é abraçando-as. Quando têm outras reacções, visíveis através destes comportamentos originados pelo medo, respondemos de maneira oposta: sem empatia, com mais conflito, rejeição e castigo. Isto cria uma dinâmica, não é? Que aumenta, ainda por cima, aquilo que causa o comportamento da criança e que provoca a nossa reacção também primária, insegura e territorial...

Acredito que somos nós, os adultos e os pais, quem tem o dever de terminar com esta dinâmica ou de, pelo menos, dar o nosso melhor. Estando conscientes do que estamos a fazer. 

O tal psicólogo propõe então isto da "bomba de amor" que consiste em passar um dia inteiro (ou ainda mais tempo) em que é a criança quem escolhe tudo aquilo que quiser fazer: as actividades, a comida, a conversa, tudo. Sendo a única coisa que o pai tem que fazer é estar presente, disponível e com peito aberto para amar a criança (não estar preocupado com outras merdas e respeitar o que está a ser feito, vá). 


Isto traz algumas descobertas fantásticas para ambas as partes, sabendo os pais brincar. Não é o mesmo que tempo de qualidade, atenção. PAra que isto funcione é imperativo que seja criado um espaço DIFERENTE da rotina diária. Até poderá ser planeado com antecedência pela criança, podemos atribuir a conotação de "eish que grande dia que aí vem" como fazemos com os aniversários... podemos dizer-lhes para escreverem (ou enumerarem) uma lista de coisas que querem fazer...

A ideia é dizer que sim. Enchê-las de amor. Vão sentir-se mais seguras, sentir que ganharam um pouco mais de controlo e faz maravilhas pela relação. Os pais, fora daquela bolha habitual de "má onda", são capazes de voltar a olhar para os filhos como as crianças que são em vez de "inimigos" ou representantes ambulantes do seu fracasso enquanto pais. 

Não podem dizer "não faças isto ou aquilo" ou "não temos tempo para aquilo" ou "isso é parvo". Durante um dia - desde que não se ponham em perigo ou não queiram ir ao País de Dori (não sei onde é que é isto que a Irene quer ir), digam que sim. Aceitem a brincadeira. Podemos não ir ao País de Dori, mas podemos ir dar um passeio no jardim e fingir. Alinhemos.



Claro que isto é um artigo resumido. Não está aqui a salvação da humanidade, isto faz parte de uma filosofia maior que é "deixar as crianças serem crianças" e a importância de brincar. Tenho ali outro livro para ler sobre isso, depois também vos digo qualquer coisa.

Achei isto muito interessante. Já conheci pessoas que, nestas fases, desesperadas recorrem imediatamente a um psicólogo (ferramenta que conhecem e não tenho nada contra), mas ter esta ideia aqui debaixo da manga para quando for preciso só me parece útil. 

O que acham vocês?



5.13.2019

Primeiro dia de natação para as três!

Sentia, já há algum tempo, que andava a protelar imenso. Primeiro porque não tinha vontade de cortar os nossos fins-de-semana a meio com aulas de natação. Depois porque não tinha tempo. Depois porque não tinha coragem, com as duas. Acabou-se a preguiça. 

Começaram hoje nas aulas de natação: a Luísa teve a experiência de ir para a aula dos 3 anos. Eu costumo ser uma despachada nestas coisas, porque quero que elas também o sejam, mas confesso que o meu coração andou ali um bocado apertado. Correu bem! Só houve um momento em que me deixou de responder com um sinal de fixe com o polegar e abanou a cabeça a dizer "não". Tinha engolido água. Aí levantei-me e fui lá dizer-lhe que foi só um pirolito e que não precisava de ter medo. Não teve mais, acho. 

A Isabel esteve na boa. Fez uma cambalhota na água, andou ali a saltitar, adorou, mesmo com uma água a entrar pelo nariz. Claro que uma das razões para estar tão entusiasmada foi ter por ali a Irene! A Gama ia só espreitar a aula, mas acabou por inscrever também a filha e foi uma maravilha: as 3 juntas!




Vá, temos de confessar que o corre-corre no balneário é cansativo, mas lá nos dividimos: a Joana ficou a tomar conta da Luísa, que já tinha tomado banho por sair mais cedo da aula, e eu dei às outras duas. Graças a Deus que é "verão" e que não temos de nos preocupar muito caso se molhem, se vão com o cabelo molhado para a rua, e que só temos uma peça de roupa leve para lhes vestir. Facilita tudo MUITO.

Só falta decidir se naquela meia hora (da Luísa; 45 minutos da Isabel e da Irene), eu vou aproveitar para ir nadar um bocadinho ou se fico só ali na sauna a orgulhar-me de cada mergulho delas e a sofrer com cada pirolito... :)


Os vossos? Já estão? Quando pensar inscrevê-los?

JÁ ESTÁ! Já posso entrar outra vez na lista para melhor mãe do mundo e viver com um bocadinho menos de culpa ahahahah




Quem é que se inscreveu no "a Mãe é que sabe... ajudar"?

Olá garotas, tal como prometido (umas horinhas mais tarde que o suposto, vá, mas vocês sabem como é isto da vida), estamos aqui para revelar... não ainda a vencedora, mas as finalistas!

Não ficámos confortáveis com a ideia disto ser escolhido totalmente random, então seleccionamos 5 "vencedoras" aleatoriamente dentro dos critérios que já vos tínhamos dito e vamos pedir a estas 5 magníficas mães que nos enviem 1 videozinho até um minuto (não é para publicarmos, estejam à vontade) para o nosso e-mail (de onde vamos enviar os nossos parabéns por fazerem parte das 5 finalistas) e até quarta-feira à meia-noite. 

O vídeo que mostre o maior desespero e vontade em ter-nos em sua casa irá receber-nos e às prendas dos nossos parceiros, ok?








São as nossas finalistas:

- Isa Braga que está grávida de 14 semanas e tem mais dois filhos (um de 6 e outro de dois anos);

- Andreia Carvalho que tem dois filhos (um de 1 ano e o outro de 4);

- Mariana Navarro que está grávida de 20 semanas e que tem mais um filho de 3 anos;

- Margarida Rosário, grávida de 32 semanas e mãe também de um menino de 18 meses;

- Paula Gonçalves que tem 1 filho de 6 meses. 




Para quem está a apanhar do ar, podem saber mais do projecto (vai haver mais edições) aqui ou, então, ver o vídeo em baixo: 



Podemos relembrar-vos os prémios, querem?

- Electrodomésticos;

- 1 ano de produtos de cuidado e banho do bebé;

- Kit para ajudar num desfralde sem stress e que ajude o bebé a ser mais autónomo;

- Produtos de beleza e cosmética para um ano (ou mais);

- Uma semana ao volante de um carro fantástico com depósito cheio... 

E mais :)
Estamos ansiosas por começar isto... vamos lá! Desejem boa sorte às finalistas porque as próximas podem ser vocês e têm que ter atenção a esse karmazinho malandro ;)

5.12.2019

10 anos de relação: qual o segredo?

Vocês perguntaram e eu respondi a (quase) tudo. Quase tudo porque falar de sexo não é incrível - falar sobre, não o sexo em si - quando há mais pessoas envolvidas (uma, o David) e seria chatinho Portugal ficar a saber de todos os pormenores da nossa vida íntima. 



Mas abri-me (isto agora neste contexto enfim...) e falei de tudo o resto:

Discutimos muito? 
Qual a diferença entre amor e paixão? 
E os ciúmes? 
Qual o segredo para 10 anos de relação? 

Vejam, subscrevam o canal do youtube para não perderem nenhum vídeo, façam like se gostarem, comentem, digam coisas!






Muitos emojis de coração para a maquilhadora Patrícia Marques que nos deixa sempre lindonas <3 Acreditam que ela maquilhou os Backstreet Boys? Estamos a um passinho deles!!! ahah



5.09.2019

Perdi 3 kilos em 4 dias.

Garotas.

Perder peso não é das coisas mais importantes da nossa vida.

E, quando se perde peso rapidamente, não se perde só gordura. Aliás, a primeira coisa que se perde é água.

Só quero dizer-vos que não tem sido porreiro estar a trabalhar e estar com uma gastroenterite, mas gostava de poder apanhá-la mais vezes.

Viva a Cabo-Verde. Esqueci-me de pôr esta na minha lista de coisas favoritas que vos escrevi ontem aqui.



Isto não é a cara de quem quer ir à casa de banho, mas podia ;) Sou eu com menos os kilinhos e a mostrar que apesar de estragado, o meu pipi ainda serve para fazer o amor. Foi depois de ir ao salão da minha amiga Lina na Pontinha (a foto, não o amor). Quem quiser ir lá experimentar (o salão, não o pipi) diga ;)




Façam lá as dietas dos não sei quantos passos que... no meu caso é mais não conseguir dar passos sem ter que ir à casa de banho ;)




5.08.2019

A minha lista de coisas preferidas de Cabo Verde.

Atenção que é a minha. E claro que estou a generalizar, porque conheci muito pouco da ilha, do arquipélago enquanto lá estive, mas vocês percebem o que quero dizer. Não percebem? Não? Então, olhem, não sei o que vos diga. 

Podem ir, entretanto, inscrever-se no projecto a Mãe é que sabe... ajudar, onde vamos a casa das nossas leitoras dar uma mãozinha naquilo que for preciso e ainda levamos prendas connosco. É aqui, é fácil e rápido e... não dá milhões, mas dá alegria, vá. 





Mojito falso. 

Sei que é parvo que no topo da minha lista esteja uma bebida. Ainda para mais no meu caso que não é mesmo nada meu costume beber álcool. Não gosto de nenhuma bebida em particular. Porém, se há bebida que me apeteça de vez em quando é o mojito. Bebia por causa do sabor, mas não adorava o álcool...  Em Cabo-Verde bebi Mojitos sem álcool e foram a minha maior descoberta. Claro que também deve haver por cá, blá blá blá, mas foi lá que descobri e confesso que desde que bebi pela primeira vez Joy de Laranja que não senti um sabor tão perfeito no que toca a bebes. Sim, sou fã de Joy. Ainda há? Onde? Onde? 




Ventinho que abafa a temperatura.

Claro que aqui a pseudo-bifa apanhou um escaldão logo no primeiro dia. Fui com os protectores solares que vos mostrei aqui, mas com os nervos de deixar a miúda pronta e de me esparramar um bocadinho, não pus bem nos braços. É verdade que o vento tem esse inconveniente, mas é só esse mesmo. De resto, não desidratamos que nem parvas ao sol e, ao final do dia, não sentimos que tenhamos estado 4 horas na sauna do Solinca do Colombo. É bom e agradável. 


Milu

Quem é a Milu? Meninas, ela é tudo o que desejamos para a nossa vida. #lifegoals, mesmo. Vejam só: 



Tem 60 anos (ou mais) e vejam só a vida ainda que brilha nela (e aquele corpo). Nem eu consigo fazer aqueles moves. Quando fomos ao restaurante, por estar época baixa, não estava lá ninguém mas actuaram na mesma pela Irene. Foi... só das melhores coisas de sempre. Foi para isto que fui para a Irene sentir tanta coisa nova e tão boa (não contei com as diarreias).


Funana

E aprender a dançar? Também aconteceu no restaurante Casa da Música da Milu. Acabei por dançar com um dos dançarinos e não só não envergonhei ninguém como fui coroada a branca do ano. Ahah Estou a brincar! Gostei mesmo muito e fez-me maravilhas. Quero continuar a dançar cá em Lisboa... mas o quê? Onde? Querem dar-me ideias?




Artesanato

Fomos à vila e obviamente que tivemos de fazer as nossas comprinhas. Existe aquele assédio expectável para irmos às lojas dos familiares ou às suas mesmas (ao jeito da antiga Feira Popular para ir aos restaurantes), mas há peças que são incríveis. A Irene comprou uma das mais bonitas que vi: uma concha trabalhada para ficar em forma de peixe.


"No Stress" 

Ao que tudo indicou, era o lema de Cabo Verde. Convida-nos a estarmos nesse mindset sempre que conseguirmos e ajudou-me a tentar trazer um pouco daquele ritmo comigo. Não o da música (que é o ritmo contrário dos dias ali), mas sim por em primeiro lugar a diversão e depois a preocupação. É o oposto daquilo que eu sou, mas parece-me ser uma boa filosofia para se ter em conta. Já em Moçambique tinha sentido este "No Stress" e também aprendi muito com ele.


Vou fazer uma lista das minhas coisas desfavoritas. Querem? ;)



5.07.2019

Calma, todos fazem birras!

Ontem estive a falar com uma leitora que me pedia conselhos e que desabafava comigo sobre o facto do filhote dela ter sido um santinho até ter soltado a franga, agora com 22 meses, e de ser uma carga dos trabalhos para vestir, para comer, para tudo basicamente. Que cerra os punhos e que deita a casa abaixo (daqueles espectáculos que nós jurámos que "filho nosso não fará!". E, ainda, sobre a pressão dos outros sobre o facto de ele não comer e ser pequenino.

Ora bem. Tenho uma coisa a dizer: não estão sozinhas. Eu não tenho o hábito de partilhar imagens de birras delas e/ou quando estão a zangar-se uma com a outra ou a bater-se, por respeito pelo momento delas e por elas, mas, apesar de não partilhar, não quer dizer que não as façam. 


Tanto a Isabel como a Luísa tiveram fases "terríveis" (mas normais, acho) para se vestirem. Para saírem do banho. Para irem para a cadeira/ovo no carro: ui o que cada uma estrebuchava, parecia o exorcista! Se calhar fala-se pouco sobre isto, mas não, o vosso filho não está avariado! É normal. Para comer então, ui, super comum. Lembro-me de desabafar por aqui o facto da Isabel ser uma pisca a comer e, de repente, ter centenas de pessoas que partilhavam da mesma frustração. Felizmente tive uma pediatra que sempre desvalorizou e que sempre me acalmou relativamente ao crescimento dela. Percebi, até hoje, que ela é de pouco alimento (felizmente diversifica bastante e gosta - ainda, que eles têm fases - de coisas que eu diria serem improváveis). É dela. E eu respeito-a. Só não a deixo comer outras coisas depois. No outro dia, disse-me que tinha fome antes de ir dormir e eu fui aquecer o prato do jantar e ela comeu, sem protestos alguns (mas outras soluções que funcionem e achem bem serão válidas, digo eu). Obrigar a comer não é bem a minha onda. Negoceio um bocadinho (nem sempre), mas nada que me pareça intrusivo e invasivo. Tento não a comparar com a irmã (mas até isso já me escapou, sim, sim confesso: "olha para a tua irmã a comer tão bem". Mea culpa).

Soluções?

Estamos juntas nas birras, nas personalidades fortes, nos desafios diários e nas frustrações. Eu resolvo muitos dos "nãos" delas com cócegas e brincadeiras / jogos. 

Quando não se querem vestir (mais a filha de dois anos), invento jogos da máquina que faz pipipi quando o braço ou a perna passam. Ou digo as partes do corpo em inglês para ela repetir. Ou faço o jogo dos olhos fechados, em que ela tem de acertar nos buracos (nas mangas e pernas) com o corpo, sem ver. Parece demorar muito mas não, nada - nós é que acertamos. 

Claro que também explico que nos vamos atrasar e que vai perder alguma coisa na escola, mas raramente pega. E, como odeio gritar e stressar-me toda de manhã, opto pela brincadeira. Fiz o mesmo com a mais velha e hoje já não é preciso nada disto, graças a Deus. E não sinto que tenha perdido autoridade, sinceramente.

Para a saída do banho, depois de já ter avisado, digo que o monstro vai atacar. Ou conto até 5 e se ela não sair sozinha, tiro-a eu do banho, ao colo. Tem resultado que ela gosta de sentir que é ELA que está no comando e que sai sozinha. :) 

Para o carro também muito contorcionismo foi preciso, credo. Às vezes parecia que a estava a esfolar viva ao prendê-la no ovinho ou na cadeira. Já passou, felizmente. 

Passa. Vai passando. Outras coisas surgem, mas as outras melhoram. Não comem hoje, comem amanhã (com a Luísa não sofro disto que a miúda deve ter um buraco no estômago, de certeza, mas com a Isabel sei bem o que é...). E as birras? Tudo normal, a sério. Desgastam, mas temos de olhar para eles como seres em construção e que ainda não sabem resolver conflitos e gerir sentimentos. 

Agora, o que os outros nos dizem sobre os nosso filhos? A sério, caguem nisso.



5.06.2019

Fim-de-semana numa casinha de madeira!

Este fim-de-semana rumámos até ao Alentejo. Na sexta-feira não foram à escola (aproveitar enquanto não estão na escola primária) e fomos até Vila Nova de Milfontes (praia das Furnas, que maravilha). Estava um dia inacreditável para Maio e a água nem estava assim tão fria. Detalhe super importante: fomos com a minha mãe, só as quatro. Foi maravilhoso.

À tardinha, fomos até ao Zmar e de lá só saímos domingo à tarde. Havia programação especial para o fim-de-semana da Mãe, com mil actividades e foi uma animação, sem contar com a piscina exterior gigante, piscina interior com ondas, parque infantil enorme, todo de madeirinha, claro (o Zmar tem como conceito a sustentabilidade ambiental), as bicicletas para alugar, arvorismo para os mais crescidos, os carrinhos a pedais para a família toda ou os tractores em miniatura para eles pedalarem, o piquenique debaixo dos sobreiros, as tirolesas, a quinta pedagógica... há um sem-número de coisas para fazer e para explorar. Além de tudo isto, houve Yoga para crianças e Bebés, música para bebés, alimentação dos animais, caça ao tesouro e ainda palestras para as mães, um workshop com o Chakall, um espectáctulo fantástico com um artista malabarista e humorista, estão a ver a loucura de opções? :)






A Isabel disse no sábado que estava a ser o melhor dia de sempre e no domingo voltou a repetir a expressão (vejam aqui os stories). Dormimos imenso (eu cheguei às 11horas, imaginem) e o ambiente era todo muito zen, o pôr do sol deixa uma luz mágica no ar, aquelas casinhas de madeira, o lago e os burrinhos ali no meio das ervas criaram o fim-de-semana perfeito. Não temos de nos preocupar com nada. Esqueci-me de levar escovas de dentes e até isso há lá na mercearia, de bambu. O buffet é também bom, muito bom (comi uma açorda de camarão que estava daqui!), e apesar de bastante concorrido, tudo circulou rápido. Ai e as sobremesas? É tudo muito caseirinho, feito por alentejanos experientes, quase que aposto. Ah! E há ainda pizzas a ir ao forno mesmo à frente dos nossos olhos, bem boas.

Ponto negativo: o facto das miúdas serem tão aventureiras que andaram descalças e ficaram com farpas (lá foram elas ao posto de saúde, lá no hotel) e o facto da Isabel ter esfolado o rabo todo a descer de uma árvore (lá foi ela ao posto de saúde). Querem mais aventura? :) 

Alguém me perguntava como será em Agosto, mas eu não tenho essa experiência. Calculo que haja imensa gente e que se possa tornar um bocadinho mais congestionado. No entanto, aquilo é enorme e se não houver espreguiçadeiras, há relva. A minha cunhada tem ido todos os anos uns dias nessa altura com as filhas e adoram. É uma questão de experimentarem. Aquelas praias ali para aqueles lados são incríveis e a poucos kms (desde Vila Nova de Milfontes a Porto Covo, à Zambujeira do Mar... que zona do país maravilhosa!).




Adorámos. A nossa casinha de madeira era linda. E o facto de terem todas painéis solares e sentirmos que estamos num espaço que respeita mesmo a natureza, deixa-nos mesmo relaxados e descansados. 



Obrigada à minha mãe pela companhia e pelo Dia da Mãe como mãe e como filha. <3 


5.05.2019

Estamos prontíssimas para entrar em vossa casa!

Há uns meses que esta ideia andava a pairar: e se, em vez de nos tentarmos ajudar apenas virtualmente, fossemos mesmo a casa umas das outras? E se... levássemos sopa feita para essa semana? E se... ajudássemos no que fosse preciso? Quem melhor do que as mães para saberem o que outras mães precisam, no pós-parto ou até no final da gravidez?


A Joana Gama manda dizer que está muito agradecida por eu ter posto o meu braço à frente do bícepe dela. É para isso que são as 'migas, Joana ;)




Daí até ao A Mãe É Que Sabe Ajudar foi um pulinho. Connosco levamos uma carrada de produtos para vos ajudar no dia-a-dia e para se sentirem mimadas. Se uma mãe for ajudada já é excelente, mas se conseguirmos alargar isto a mais e mais casas, seria ouro sobre azul. 

Inscrevam-se neste formulário para que vos possamos visitar e ajudar :) Estamos dispostas a arregaçar as mangas e a limpar-vos a casa e esperamos animar-vos, nem que seja com dois dedos de conversa, que bem sabemos que às vezes faz falta em períodos mais solitários... 





Estamos mesmo contentes com este projecto, esperamos que gostem, participem e partilhem com as vossas amigas :) Queremos ir a todo o lado!

P.S. Obrigada à Patrícia Marques pela maquilhagem, estamos gatonas [depois quando nos virem ao vivo não estranhem ahah]

5.02.2019

É muito cedo para ela usar biquini?

Nunca tinha pensado nisto até ao ano passado, acho eu. Houve uma ida à praia ou umas fotografias que lhe tirei que fizeram com que uma amiga e ou umas leitoras dissessem que era muito cedo para ela andar de biquini.



Ela gosta de usar por ficar parecida com as crescidas, mas não tem grandes pudores de andar sem biquini também. Quer imitar a pequena sereia e tal, acho que é o costume. Quando era mais nova, lembro-me de usar um pensinho diário da minha mãe para ir para a creche e tinha mais ou menos a idade dela. 

Mudam-se os tempos, mantêm-se as parvoíces. Será que ela vai usar a minha gilete às escondidas quando se quiser depilar e tiver vergonha de me pedir? 

Eu gosto de vê-la de biquini também. Não faço grande distinção na minha cabeça. Sim, fica mais "crescida" e quem me dera a mim ter o à vontade de andar com as mamas de fora, mas vou poupar o mundo a isto que vai para aqui. 



Viemos a Cabo-Verde. E além de dois biquinis da Irene, trouxemos os nossos protectores solares. Os que vieram este ano são os clássicos Ambre Solaire de Garnier. Sou fã do que tem a aplicação fácil para as crianças - para mim é como se tivessem entrado numa máquina de lavar carros: tudo muito prático e rápido. É grande e, por isso, acho que mesmo sendo muito cautelosa com a quantidade de aplicações, vai durar o verão inteiro. É hipo-alergénico, o que é óptimo dada a pele da Irene (tem uma pele atópica e geneticamente não tem muito a seu favor, vá - mãe com rosácea e pele muito sensível).


Não podemos brincar com o sol, especialmente aqui. Está sempre algum vento e nem sentimos a pele a queimar. Temos saltado algumas sestas e, então, pela primeira vez, a Irene está mais perto do sol nas horas de maior calor. Tem corrido tudo muito bem com a protecção muito alta do Garnier Ambre Solaire Crianças, testado sob controlo pediátrico e também protecção foto-estável UVA e UVB (percebi quase zero do que acabei de dizer, mas quando há muitas letras parece-me mais de fiar, ahah, pior influencer de sempre ;)).


Além do formato familiar, não dispensamos o específico para o rosto e pescoço (a minha pele até tem ficado melhor desde que o uso e, por causa da tal rosácea, sou... cliente difícil). Não uso o 50 para mim, tenho usado o 30 e em formato spray para ser mais prático :). Tive de experimentar o Ideal Bronze porque, no fundo, é para isso que gastei o balúrdio que gastei em viagens para vir para cá, isto é:  para vos fazer inveja a todas com o meu corpinho intensamente bronzeado (não tem acontecido por ficar muito à sombra com a Irene, mas vou conseguir amanhã, com calma e com protector solar).

O protector solar é bom, mas não me estava a rir por causa disso. Acho que ninguém tem este grau de satisfação com a vida com um protector solar e, se sim, esgotariam sempre. Ahah


Ninguém quer parecer uma bifa. Vocês sabem. Protejam-se e não menosprezem este solinho fora de Verão aí por Lisboa. Sabem como é. Já foram jovens e tesudas uma vez.




O meu objectivo para este verão? Estar em forma ao ponto de poder fazer estes posts com product placement de solares mas sem ter que estar defendida com o meu vestidinho lindo da Zara. Olhando para estas fotos só me lembro da irritação que estava a sentir por ter ficado com três pelinhos na parte de trás das pernas a abanar com o vento. Que nervos. Odeio quando me falha um sítio.

Ah! Para toda a gente que me tem perguntado, viemos para o Hilton. Por causa da convulsão febril da Irene da semana passada, tivemos que mudar as reservas e viemos parar aqui. Não ter tudo incluído está a deixar-me muito pouco relaxada, mas não imagino sítio melhor. Sinto é falta de comer (haha brincadeira).