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2.13.2018
A escola das minhas filhas é a melhor!
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2.11.2018
Não quero dividir a minha filha.
Não tenho muito más lembranças de andar sempre com um saco para a frente e para trás à sexta-feira e ao domingo. Era rápida a fazer a mala para a casa do pai. Eram só dois dias e a roupa que levava não era minimamente relevante. Não naquela idade.
Gostava até de voltar "à casa do pai" e de ver as minhas coisas de lá.
Como se fossem mais privadas, mais secretas. Não tinha a minha roupa, não sentia que me incomodasse levar o saco, mas não queria que a Irene passasse por isso.
Então, tanto eu como o pai dela tentamos minimizar essa gestão. Ela tem roupa na casa da mãe e do pai. A única coisa que vai de um lado para o outro todos os dias de dormida é o coelhinho com que dorme e o boletim de saúde e cartão de cidadão. De resto, claro que há bonecos preferidos que têm de fazer a viagem, daqueles que vão mudando todas as semanas.
Por outro lado, não me parece saudável esta divisão tão estanque dos objectos. Lembro-me que sentia que era duas pessoas, mudando até de voz consoante o pai com quem estivesse. Eles são muito diferentes um do outro, também tive que me adaptar muito.
Queria que a Irene visse as coisas como fluídas. A casa do pai e a casa da mãe são só sítios dela e ela não está dividida. Já vos contei que não falamos mal um do outro, ok, mas como continuar esta filosofia noutras coisas?
A roupa do pai e os pijamas da roupa do pai que vêm para cá, vão devolvidos. A roupa da mãe também. E há brinquedos que não queremos que saiam das nossas coisas senão "fica sem eles". Por isso a solução que temos arranjado é: duplicar quando necessário.
A Irene tem uma viola pequenina (acho que é um ukelele, afinal) que ama na casa do pai e, para não andar com ela para a frente e para trás, comprei-lhe uma também. Tem a azul na casa do pai e a rosa na casa da mãe.
Vamo-nos entendendo aos poucos.
O ukelele chega na terça-feira, vai-se passar. :)
Fralda à noite aos 4 anos. Serei eu?
A Irene tem quatro anos e ainda usa fralda à noite...
Não, lá por ser mãe há 4 anos não é por isso que se deixa de ter dúvidas. São de outro tipo, vá. Faz-me pensar sempre que se fala com alguém cujos filhos já tenham passado pela adolescência e que dizem "e o pior vem depois". Se olhar para a minha adolescência, sim, o pior vem mesmo depois, haha. E talvez também seja por isso que ainda dorme de fralda?
Quem nos lê sabe que sou toda a favor de respeitar o ritmo natural das coisas.
Tentei desligar-me cedo dos "marcos" para o bebé gatinhar, andar, falar, etc, porque morria de insegurança e de medo a pensar nisso. Já a Isabel da Joana Paixão Brás andava a correr pela casa toda e de saltos, ainda andava a Irene a tentar rebolar. Por isso apercebi-me, com o tempo, que ter calma é o melhor para todos. Para mim e para ela.
À semelhança do outro dia quando fui ao otorrino da Irene e ele me disse (depois de exames e tal) que o melhor era "limpar tudo". Eu estava muito nervosa e ansiosa mas, uma semana depois, já nada me parece tão dramático e calmamente estou a decidir ir a um segundo sem grandes alarmismos. Tem ranho a miúda, pronto, calma.
O desfralde da Irene não tem sido rápido.
E, por rápido, falo do da Isabel da Joana Paixão Brás que, na minha cabeça, neste momento, associo a ela ter tirado a fralda sozinha, ter ido à sanita sozinha e ainda ter ido buscar o cif a seguir para deixar tudo limpinho, tal o despachanço. Começamos devagarinho, a escola a dar o mote (na escola da Irene não desfraldam todos ao mesmo tempo, vão estando atentos à autonomia de cada um e ritmo) e, quando demos por ela, a Irene já não usava fraldas durante o dia. Para fazer cocó pedia e púnhamos e ia fazendo, tirávamos rápido para não ficar também com nenhuma assadura, já que ela já anunciava e tudo.
Não é fácil mudar de hábitos. Se agora me dissessem que tinha de deixar de fazer o nº2 na sanita e passar a fazer no poliban também iria querer ter o meu tempo de adaptação (ewww, desculpem).
Agora já faz tudo na sanita. Tranquilamente. Nem por isso quando vai dormir. Na sesta, na escola, já dorme sem fralda. Aqui, já houve várias vezes em que dormiu sem fralda mas com insegurança da parte dela e fazendo-me acreditar que acordava mais cedo (e, por isso, terminava a minha sesta) por não a ter (isto sou eu só a querer aproveitar ao máximo a sesta dela para mim, não sou?) e, por isso, durante a noite não tenho tido coragem e, por isso, segurança para lhe dizer: "amiga, é assim, a mãe não ganha para as activity (sou beta nas fraldas) por isso, queres fazer xixi? Levantas-te comáspessoas e congelas esse rabo ali no coiso da sanita".
Eu penso: será que ela se sente insegura relativamente a deixar as fraldas por eu não me sentir segura ou vice-versa?
Ando a fantasiar com uma boa história para fazer a transição: irmos ao continente e perguntar à malta toda se há fraldas para 4 anos e toda a gente dizer que não. E, pronto. Ela ter que lidar com isso e não ser a mãe que lhe está a tirar a questão.
Ainda há fraldas acima do tamanho do dela por isso gosto de pensar que há crianças mais velhas que ainda usam fralda durante a noite e que não é visto como sendo "fora de norma", apesar de cada vez mais me aperceber que isto das "normas" tem muito que se lhe diga. Em relação às escolas que impõem aos pais que as crianças que entrem já não possam usar fralda (e, por isso, os pais, no Verão anterior andam com um stress do caraças), ao fim das sestas porque blá blá blá, ...
As dúvidas não desaparecem, vamos é sabendo conversar melhor os nossos nervos. Digo eu, com os nervos, lá está.
2.09.2018
Surpresa ! A Irene, neste Carnaval, foi mascarada de...?
Há umas semanas, quando lhe perguntei o que queria vestir no Carnaval disse que queria ir de "Super-Homem musculado" e... lidei com isso. :)
Chegamos à escola e houve várias pessoas a dizerem que ela estava linda de super-mulher, mas não. Era o Tomás que estava vestido de Super-Homem.
E estava tão feliz. Tão contente. E eu também!
De manhã pensei em levar a máscara do Tigre que temos lá em casa, mas ela disse que ia ter vergonha e respeitei (ahah). Mas, depois, quando cheguei à escola dela e vi uma colega dela vestida de Masha com o pai vestido de Urso... Caramba, fiquei feliz.
Sei que é só Carnaval, mas este mundo ainda tem coisas boas. Se isto do Carnaval existe muito para dar dinheiro para comprar fatos e tal (quem compre, porque há quem tenha o talento e paciência para fazer), também existe para que os adultos se lembrem que brincar é bom, brincar ao faz de conta.
Saudades de quando gritava de um lado para o outro para a outra pessoa "e agora eu era o Polícia" ou... "e agora tu eras o pai"... "a fingir!!".
O Carnaval é a fingir ou serão todos os outros dias que são a fingir? Sei que parece o final de um livrinho de Gustavo Santos (ainda não li, mas não me vai escapar), mas hoje ao entrar na escola e ver os miúdos mascarados, alguns pais, as auxiliares... achei que hoje estava mais certo que nos outros dias.
Para a semana venho trabalhar vestida de Zorro, todos os dias.
(alta meltdown agora haha)
De que foram mascarados os vossos?
Não gosto de Carnaval mas por elas...
Sou uma pessoa alegre, adoro festas, mas o Carnaval não me inspira... associo sempre a frio e chuva.
No entanto, por elas, tudo. Quer dizer, o básico!
Luísa - Joaninha (não sei sequer se têm nariz, mas pediu-me para ficar igual à mana).
Queridas e felizes.
(Felizes, mais ou menos, que a Luísa chorou baba e ranho quando viu a auxiliar mascarada de... Wally. Será do meu team? Eheh)
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2.08.2018
Como funciona a cabeça de uma blogger (como eu).
Das minhas sessões preferidas, esta com o The Love Project, da Joana Sepúlveda Bandeira. |
2.07.2018
Um pequeno almoço que ela gosta.
A foto não é minha, claro, nem do nosso pequeno-almoço, mas não me importava que fosse, é desta fotógrafa. |
2.06.2018
E quando a Irene é empurrada na escola?
Fotografia: Yellow Savages Jumpsuits: Little Jack Baby Clothes |