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8.08.2017

Vai haver um curso Montessori!!!!

Estou que nem posso com tamanha felicidade e por vários motivos. Um deles é por ser muito adepta de Montessori. Parece-me fazer tudo muito sentido. Outra é que vejo as coisas a mexer e, por isso, serão cada vez mais crianças, mais cedo, a tomar partido disso. Gostaria que se estendesse também à primária  - acho eu. 

Vai haver um curso Montessori e, por isso, falei com quem falou comigo para vos contar da novidade, com todo o coração. 


Apresento-vos (novamente para as mais atentas) a Verina Fernandes: 

Nos últimos anos, tem vindo a crescer o número de estabelecimentos de ensino a adoptar modelos pedagógicos que divergem do método educativo convencional, descaracterizado e expositivo. E é fácil perceber porquê, até porque muitos destes projectos educativos foram criados por grupos de pais, interessados em mudar o rumo da educação dos seus filhos.
Os pais querem que os seus filhos absorvam e compreendam o mundo; que explorem e investiguem pelas próprias mãos; que desenvolvam as suas capacidades e talentos naturais. Um único modelo não pode servir para todos, porque não somos todos iguais (na forma física e psíquica).
É aqui que o movimento Montessori (bastante activo e prolífico em todo o mundo, há mais de 100 anos) vem trazer uma abordagem que permite proporcionar o ambiente adequado e os materiais mais interessantes e úteis para que a criança se desenvolva por esforço próprio, no seu ritmo e seguindo seus interesses. A criança cresce por motivação e não por imposição.
As crianças montessorianas questionam, são interessadas e não se conformam com facilidade, sem que isso signifique que se tornam insurrectas ou impertinentes. A pedagogia Montessori está estruturada para que a cordialidade, a partilha e a cooperação sejam assimiladas naturalmente.
Felizmente, são já muitos os seguidores portugueses desta abordagem pedagógica, daí que fez todo o sentido criar a Associação Portuguesa Montessori (APM).
A APM é uma associação sem fins lucrativos que visa criar uma rede de contacto e de cooperação entre pessoas, escolas, grupos e projectos com o interesse comum da pedagogia montessoriana. E é com todo o orgulho que anuncia, pela primeira vez em Portugal, o primeiro curso certificado internacionalmente:
De 18 a 29 de Setembro de 2017
Porto

É uma oportunidade única receber todo o conhecimento de Guadalupe Borbolla, com 30 anos de experiência no âmbito da educação Montessori e uma presença recorrente em conferências internacionais. Tem, inclusivamente, participado na formação de Guias Montessori em vários países do mundo.

A APM tem todo o gosto em receber a Guadalupe e convida todos a participar desta formação pioneira.

Obrigada, Verina!!

Let's go!!! Malta do Porto, façam o favour de se inscrever para que isto haja também em Lisboa, sff. 

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O que me foi calhar na rifa...

Juro que dei o meu melhor para a vestir de forma assexuada (a não ser um lacinho) durante a maior parte do tempo até aqui, mas a bimbalhice arranja sempre forma de vir à superfície e agora não foi excepção. Cá está ela: a Irene que adora "côderósacumbilhantex".

Já tínhamos comprado alguns vernizes específicos para criança, mas ainda não tínhamos chegado a este extremo: ao supra-sumo da... unha frita?

É toda uma esteticista ao domicílio (ahah, tenho de experimentar esse serviço que por aí andam que é de uma ex-colega minha e que terá para sempre a pressão de ter as unhas em condições) que a deixou louca. Ontem veio cá a prima Patrícia e foi o dia perfeito para voltar a usar (desta vez em cima de um tabuleiro que não me apanham outra vez noutra ;)).

Esta é Irene. Tem duas taguagens e adora "totós gigantes" e unhas cor de rosa com brilhantes. 

Lá está, escolheu o verniz cor-de-rosa.


E ficou com este sorriso.

Ficou sem ele quando viu a determinação da prima a usar um palito para ficar bem feito. 

O verniz roxo sabe que nunca irá ser usado pela bimbalhona da Necas que só quer cor-de-rosa.


Altura de por os brilhantes antes que o verniz seque!


Estão a perceber o "em cima do tabuleiro"? 

Secar as unhas no secador. 

E está pronta para entrar num videoclip da Katy Perry.

Temos o dia do cabeleireiro e da manicure cá em casa. Ontem foi o dia da prima esteticista (a Irene adora-a) e mais oportunidades haverá, sempre com um tabuleiro ou "lá fora" :)




☼☼☼☼☼
Brinquedo - Crazy Chic - Nail Art Studio - Clementoni 


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É bom sentir este quentinho quando sabemos que as pessoas favoritas dos nossos filhos são família. Obrigada pela visita, prima!

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8.06.2017

Eu queria ser anorética.

Nunca escreveria este título de ânimo leve. Imagino a dor que represente não só para quem sofra de anorexia como para todos os que rodeiam essa pessoa e respectiva impossibilidade de ajudar ou de até compreender. 

Porém, era verdade. Lidei sempre mal com o meu corpo. Nunca gostei dele. Havia coisas que gostava em mim que, quando lúcida, conseguia vê-las, mas o normal era detestar-me. Não conseguia, contudo, parar de comer. Queria ser magra, queria ser mais loira, queria ser mais ou menos, mas não tinha grandes hipóteses. 

Recordo-me de ter passado vários dias num verão a protelar a comida o máximo que podia, a fazer o máximo de exercício físico que podia, a deitar fora as sandes que fazia para comer na praia, mas rapidamente fui posta nos eixos pela minha mãe. Isso não fez com que o ódio desaparecesse. Tentei vomitar o que comia das maneiras mais clássicas, tentei tudo. 

Odeio tanto a minha barriga há tantos anos que houve uma fase em que adormecia com um cinto apertado na barriga para me lembrar de a encolher enquanto dormia - pensando eu que um dia ficaria com a barriga perfeita assim - já que não conseguia "sequer" (palavra-chave aqui) deixar de comer. 

Sei que como emocionalmente. Sei que 90% das vezes em que como não tenho fome. Sei que como da mesma maneira que puxava do cigarro quando saía de casa às 8h da manhã para ir para a escola ou quando entrava no carro para ir para o trabalho. Não tenho grande controlo nisso. Ando a tentar. De dentro para fora. Faço terapia e acredito que ao pôr em ordem as minhas ideias, conseguirei lidar com todas estas questões e outras com mais calma. 

Até lá tenho criado as minhas ferramentas. Tenho dado o meu melhor para não me pôr em dietas porque sei que facilmente posso ficar demasiado rígida comigo própria e evito pesar-me. Não quero que a compulsão de me pesar diariamente me faça entrar num jogo de culpa e gratificação que, mais uma vez, vai espelhar-se na péssima relação que tenho com a comida. 

Além de que sei que o PESO não é o que interessa. Temos de parar com esta cultura de "perdi x quilos" e de nos informarmos mais um bocadinho - atenção que quem vos diz isto é alguém que, se se pesasse e tivesse perdido 10kgs ficaria imensamente feliz, mas estou a tentar ser racional. O peso pode ser água, músculo, órgãos, ossos e gordura. Interessa-nos perder massa gorda e não o resto. Se aumentamos de peso quando fazemos desporto é porque estamos a ganhar músculo (ou a comer mais porque achamos que o ginásio nos faz emagrecer). Para perder gordura (e não peso) o segredo está nas escolhas alimentares e não na quantidade de desporto - isso garanto-vos, senão eu estaria já tesudona com os treinos que tenho feito. 

Temos de nos concentrar no que interessa: sermos felizes. Vá, mas depois disso, vamos concentrar-mo-nos na GORDURA e não no PESO. 

Até já desenrasquei uma balança que me dá esse dado para tentar ignorar os kgs que pouco ou nada significam (estou satisfeita com ela- vejam aqui). 

O meu mindset é ser mais saudável. Comer melhor. Viver um estilo de vida mais saudável, mas é claro que gostaria de emagrecer (perder volume, gordura) um pouco. Por isso, escolhas saudáveis e nada de olhar para os kgs como se fossem uma espécie de tribunal em que nos dizem se somos uma merda ou se merecemos emagrecer. 

Não podemos criar uma relação pouco saudável, destrutiva connosco. É o clássico "se não gostar de mim", sim, mas...  é pior que isso. É: se não gostar de mim, não gostarei de mim. 

Estou a dar tudo o que tenho e tenho muita sorte em poder ter uma excelente equipa (#omelhorptdomundo e a Nitricionista) comigo. Acho que 2018 vai ser o ano. Depois engordo em 2019 para celebrar, haha. 

Dica: não ponhamos balanças na casa de banho das nossas filhas. 

Eu a encolher a barriga a 6 de Agosto de 2017. 



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O que levamos para a praia.

Apesar de sermos só duas agora, já dantes, quando íamos à praia, íamos sempre só nós. Sempre foi meu intuito simplificar e também por causa disso, claro. Pensei que, mesmo assim, levava demasiada coisa, mas já estive a passar olho por outras famílias e vejo que até me controlo um bocadinho mais do que estava à espera. 

Só vou da parte da manhã ou da tarde. Não passamos as horas de sol intenso na praia, daí talvez levarmos menos coisas também.


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Fato de banho da Triumph. 

- Chapéu de sol com abas grandes e com fio que prenda. 

Comprei a menos de 5 euros naquela loja que "tem tudo para o desporto". É útil para o vento e para também o ter na água seja piscina ou mar - já experimentei para andar no jardim e claro que resulta também, que parvoíce.

- Chinelos ou Crocs

As havaianas com elástico resultam muito bem para a Irene até porque ela anda sempre em bicos de pés e com os chinelos não consegue. Engolindo tudo o que disse durante mais de 10 anos, comprei-lhe umas crocs e parece que também servem para o efeito, nomeadamente para o peixe-aranha mais a sul - são tão caras, pá!

- Protector solar 50 de vaporizador

Lido muito melhor com as bisnagas ou sprays. Borrifo-a toda de uma vez só e só depois é que passo com a mão para não estar a ir com a mão ao frasco outra vez e deixá-lo engordurado. Blergh.

- 1 toalha grande

Também comprei naquela loja do "tudo para o desporto". Quando ela tem frio enrola-se nela e pronto. Não vejo necessidade de mais toalhas para nós.

- 1 chapéu de sol com "paravento"

Estou a dar o meu melhor para não falar da loja outra vez, mas comprei quase tudo lá no mesmo dia, ahah! Chapéu de sol com protecção UV e mais uns UVS quaisquer 50 (os outros fazem só sombrinha leve, não protegem grande espingarda, digo eu) com uns panos que se põem de lado para o caso de estar vento podermos protegê-los, além de que impede que faça aquele feito de vento por  baixo do chapéu e eu tenha de andar com meia virilha de fora a percorrer o areal enquanto grito: "NECAS, FICA AÍ!".

- Snacks

Hoje levei: 

água
tupperware com: bagas de goji, passas, cereais de milho e tâmaras sem caroço
pacotinhos de sumo 100%
uvas 

- Minha carteira, telemóvel e chaves. 

- Cuecas para a Irene

- Um saco com brinquedos demais para a Irene, mas que vou destralhar em breve. 


E acho que está tudo. 

Ah, não está não. Depois de ter passado férias com os meus amigos na Ilha da Armona, descobri algo fenomenal. Chama-se Gimi e é uma marca que vende uns trolleys de rodas gigantes que servem perfeitamente para andar pelo areal. Já não se vende por cá (acho que o post onde a minha amiga Joana viu foi um do blog da Carlota que fez com que todos os carros num raio de 4853543543 km esgotassem), mas já mandei vir da net. Cheia de nervos que não chegue antes das próximas férias (amanhã) já que gastei uma notita nessa brincadeira. Depois mostro-vos - acho eu! :) 


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8.05.2017

Será que vou habituá-la mal?

Estamos a passar por uma fase tão boa quanto má de informação. Ter acesso a muita coisa, muitas opiniões e não sabermos como lidar com isso faz com que nos esqueçamos da principal fonte de informação: nós e a nossa criança. 

Apesar de ter "um blog de maternidade" e de já ter lido praticamente uma centena de livros - até os melhores no que toca a que nos sintamos mais confiantes no nosso "instinto maternal" ou na nossa intuição, como lhe quizerem chamar (estou a falar nos da Constança, claro) - não deixo de ter algumas dúvidas de "iniciada", alguns pensamentos com os quais me debato e que se comparam a não dar colo porque o "habituas mal". A propósito disso, leiam isto, por favor e partilhem por quem sintam que anda perdida nessa questão. 

Não habituei a minha filha mal com nada. Gosto de quem ela é e da nossa relação. Habituei-a a ser amada e isso fará com que procure a quantidade certa de amor para si sem sofreguidão no futuro, quero acreditar - uma das minhas principais preocupações. 

A Irene a dormir depois de um início de férias difícil com mais uma convulsão febril. 


Completamente desnorteada e adormecida, depois de um parto que não foi muito simpático, acabei por por a Irene a dormir no quarto dela no 2º dia de vida. Toda a gente me julgou, outras que apenas estranharam, mas ninguém viu o que estava a acontecer: eu estava morta por dentro, não conseguia sequer sentir amor pela minha filha. Estava em choque. 

O amor foi crescendo. A maternidade deixou de ser um silêncio gigante entre nós as duas e uma gritaria dentro de mim. Agora amo-a. Mais do que tudo e mais do que a mim (sei a que me sujeito a estar a escrever isto, claro). 

Depois do divórcio, tenho o lado direito da minha cama vazio (é mentira, porque agora ando super livre pelos dois lados, tendo sempre um lado da cama fresquinho) e confesso que já me passou pela cabeça, mais de uma centena de vezes - principalmente depois de dormir com ela nas férias ou quando está doente - em pô-la a dormir comigo. Sei que é um desejo amoroso, mas há algo em mim que me diz que não está certo, como se fosse uma regressão.

Acho que a Irene não deve ocupar o lado direito da minha cama, esse fica para mim por enquanto (engraçado o simbolismo da coisa) já que adoro rebolar de um lado para o outro. Fica para ela quando estiver doente também, mas ficará um dia para alguém que o/nos mereceça. 

Não quero de todo preencher a solidão que agora sinto com o corpinho da minha filha ali ao meu lado, ouvi-la respirar (e ressonar também, porra, que nem tudo são rosas) e tê-la a acordar-me com beijos. 

Eu não quero "habituá-la mal", mas tenho este desejo grande que sinto que devo controlar e até é mais por ela do que por mim. 


Nota: Sou muuuito adepta do co-sleeping, acho que é o que faz sentido, mas a nossa história é diferente e a Irene já tem 3 anos. 



Outros posts para ler: 



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8.02.2017

A minha filha tinha fome e não comia.

Sei que o título sugere que a Irene tenha voltado a ter mais uma convulsão, mas ainda não. Não é disso que vos quero falar  hoje. Como devem saber, estamos na semana do aleitamento materno e isso pôs-me a pensar um bocadinho no que foi a nossa experiência inicial e lembrei-me. Lembrei-me que aos 3 meses passamos por uma fase horrível porque a Irene não queria mais mama. A Irene sempre que a punha na posição clássica para amamentar, chorava e chorava. Esperneava muito irritada e revoltada como se tivesse um trauma. 

Foi muito angustiante para ambas. A minha filha poderia estar com fome e havia algo que eu não percebia que estava a impedir que o "natural" acontecesse. Agora que já me tinham deixado de doer os mamilos, que já não dizia (para dentro) fo**-se, sempre que ela abocanhava e iniciava a sucção (não tem que ser assim e não é assim com todas as mães), estava a acontecer algo que eu não percebia e que me deixava de rastos. 

A Irene não fazia as mamadas do costume e começou a rejeitar-me (à mama, mas vocês sabem que o que sentimos é o que escrevi). Falei com a "minha" pediatra, em busca de algum acompanhamento, recebi a indicação de tentar tirar com a bomba e dar no biberão que, com a minha ansiedade (além das dificuldades inerentes a conseguir extrair leite com a bomba que é sempre inferior à capacidade de sucção de um bebé), fazia com que a ejecção de leite não acontecesse, ainda para mais com ela a chorar desalmadamente. 



Desisti e fui comprar o leite de lata à farmácia. Chorei pelo caminho porque não era aquilo que eu queria para nós as duas, mas não podia correr o risco da minha filha eventualmente estar a passar fome só por teimosia minha, fundamentalismo ou necessidade de validação pessoal. 

Fui. Preparei o leite e quando lhe pus a tetina na boca (numa posição esquisita), não o aceitou. Sorri, fiquei aliviada e percebi talvez não fosse fome. Descobri que, durante a noite, continuava a mamar como "deve ser" e que não estava a perder peso. Talvez os nanossegundos que ela mamava até reparar que estava na posição para ser amamentada (seria um torcicolo? - pensava eu) chegassem para não ter fome. 

Li. Li. Li. Li. Falei com especialistas (em amamentação, não pediatras porque tanto podem sê-lo como não ser e o normal é não o serem) e percebi que ia passar. 

Lá me deram a recomendação do "fazer muita pele com pele" e foi demasiado tempo até passar, a descobrir "truques", com muita ansiedade à mistura, muita dor de braços por ter descoberto que até aceitava ser amamentada ao colo, mas comigo de pé e a cantar, mas já está. 

Isto tudo para vos dizer que a amamentação - tal como tudo na vida, parece-me - tem coisas boas e coisas menos boas, mas que poderá haver uma possibilidade de ultrapassar as más com o devido acompanhamento.

Li que havia uma "crise dos três meses" que coincide com um salto de desenvolvimento o que me ajudou a perceber que todo aquele caos e desordem, até era sinal que estava tudo a correr como esperado. 

3 anos depois cá estamos. 

Força.

Procurem ajuda junto da Amamentos ou na Rede Amamenta, por exemplo. 


Outras coisas para ler: 
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Tudo o que já escrevemos sobre amamentação aqui. 



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A Irene nunca me tinha deixado fazer soro até que...

Filhas, nem imaginam o pânico que se me foi aliviado aqui nesta pequena alma. Finalmente consigo lavar o nariz da Irene, ainda para mais ela que parece ter saído à mãe também na única coisa má que a mãe tem: sofre de alergias. Isto ao ponto de quando fecho os olhos e a imagino, lembrar-me sempre dela de boca aberta para conseguir respirar. Coitadinha. 

Uma amiga minha (abençoada Joaninha) mostrou-me como funciona o Nasopure (não é um post publicitário - quer dizer é, mas ninguém me pagou para falar disto) e fiquei maravilhada. Experimentei e tudo porque sou muito maricas a enfiar coisas no nariz (reparem a especificidade) e até eu consigo lavar um nariz sem fazer birra comigo própria - como faço por exemplo para depilaçar o meu buço em casa. 

Então, a diferença disto para os outros é que a disposição do frasco de soro é horizontal e por isso adapta-se anatomicamente ao nosso nariz ao invés de fazermos imensa pressão vinda debaixo e só depois de fazermos uma amona à narina é que passa para o outro lado. 

Não vos espeto um vídeo de estar a fazer isto à Irene porque, lá está, publicar fotografias dela amorosa enquanto cresce é uma coisa, outra é ver os litros de ranho que lhe saem nem sei bem de onde, mas deixo-vos aqui uma imagem de alguém com um ar demasiado feliz a lavar o nariz. 


Aliás, a moça está tão feliz que em vez de me atirar aos cajús com ar de marota quando me sentir mais deprimida, vou passar a fazer lavagens nasais. Claramente que a moça já tinha o nariz limpo senão não seria aquele jorro de água tão límpido - ela fez batota, mas o ar de felicidade é impagável. Gostaria que ela fizesse publicidades a clisteres com o mesmo ar de quem esteve a colorir aquelas mandalas mindfullness (que é só mais uma maneira de calar malta a fazer desenhos como fazemos com os miúdos nos restaurantes). 

Seja como for, a Irene agora respira bem e a felicidade que se me estampa no rosto quando vejo o ranho todo a sair é idêntica a quando ela come a sopa. Sabem a que me refiro? Óptimo. Aqui vai, então a recomendação para Nasopure)


Para quem usar: 

- Usar com soro fisiológico e não com as saquetas que eles dão - se for para usar nas crianças.

- Pô-los no nosso colo com uma toalhinha para evitar a restrição de movimentos de termos de ir com eles ao lavatório ou ao bidé. 

- Humedecer primeiro o nariz com um spray nasal ou até com duas lavagens com menor pressão e só depois proceder efetivamente à lavagem útil. 


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7.31.2017

Andava a cometer tantos erros..

Agora que tenho mais tempo para ver o que gosto (quando estava casada, os interesses tinham de ser cruzados), tenho visto vários documentários sobre variados temas desde a influência da alimentação na saúde, o descrédito da medicina tradicional, a problemática da fast fashion, alimentação biológica, as verdadeiras causas do cancro, etc.

Neste momento tenho a cabeça a implodir com demasiada informação. Claro que nem tudo o que aparece na televisão é verdade - tal como o que aparece na internet - mas há coisas que não posso ignorar que é o de fazer decisões mais conscientes no que toca à alimentação da Irene (e minha também, pois claro). 

Do que percebi dos vários documentários que li, andamos a ingerir demasiada proteína para as nossas necessidades e as mesmas necessidades podem ser supridas com proteínas vegetais com propriedades mais saudáveis para nós e que não causam uma inflamação imediata no corpo, além de conhecermos a ligação da carne a maiores probabilidades de se contrair cancro. 

Não pretendo retirar a carne da alimentação da Irene, não posso correr esse risco, mas vou diminuir substancialmente, visto não haver necessidade para tal e variar mais frequentemente a fonte de proteínas (com leguminosas, sementes trituradas, etc) e também os acompanhamentos. Reparo que frequentemente lhe dou ou arroz ou massa e que estou a deixar de fora uma enorme quantidade de alternativas que lhe fariam melhor dada a variedade e que também lhe criaria um maior leque de experiências. 



Quero incluir pratos vegetarianos na alimentação da Irene. Quero dar mais amor às sopas em vez de atirar um conjunto de vegetais para uma panela e "logo se vê" o resultado. Cada vez mais me apercebo da questão profilática, do papel da alimentação na nossa saúde e, por isso, tenho que me esmerar mais na alimentação da Irene. 

Outra das questões que me "preocupa" é o leite de vaca. Além de tudo o que está por trás da sua produção - é muito difícil ignorar se tivermos visto e sabido como se processa - e coitadas das vacas e seus vitelinhos (a sério, que horror) - o leite da vaca está programado para fazer com que os vitelos cresçam e muito rápido. Está 100% naturalmente composto para os vitelos com tudo o que isso quer dizer até a nível de pus (sim). É uma fonte grande de químicos desnecessários também porque todos os químicos a que as vacas estão sujeitas passam directamente para o leite e já está provado que a questão do cálcio e da osteoporose foi má propaganda, como dizerem agora que leite é "essencial". Já nem têm nada para dizer e estão aflitos e dizem "leite é bom". 

Há outras opções e mais saudáveis como as bebidas vegetais, há as biológicas e ter em atenção para não terem açúcar - felizmente para isto já estamos todas mais conscientes. 

Estas questões dos químicos também me assustou, desde as propriedades dos vários plásticos com que lidamos diariamente, aos cosméticos, aos produtos de banho, às pastas de dentes ... Estamos constantemente a bombardearmo-nos com químicos que além de ninguém nos dizer o que significam (são nomes complicados), também ninguém nos avisa para as consequências. 

Se andássemos todos nus como antigamente, se prestássemos a mesma atenção ao nosso corpo que prestamos às nódoas na roupa, fios puxados, pequenos buracos, saberíamos melhor o que nos andamos a fazer em vez de escondermos os nossos problemas ou imperfeições de nós próprios. Não falo só a nível estético, claro. 

É-me difícil, sabendo que existem alternativas muito mais saudáveis, não fazer as melhores opções dentro daquilo que julgo saber. 



Por exemplo: os nossos vegetais são sempre do cabaz biológico Biocabaz, o detergente da roupa da Irene é da Rebento, os produtos de banho e escova e pasta de dentes são da Origami Kids e mais de 70% dos brinquedos da Irene são de madeira (até porque combinam com a pedagogia que tanto gosto - Montessori). 

Também nas minhas últimas compras já optei por detergentes ecológicos e de alta tolerância na nossa pele. 

É uma das outras grandes vantagens de morar só com a Irene: faço as minhas escolhas sozinha. Em tudo. 

E se for vegetariana? Ou, pelo menos, se passar a comer muito menos carne? Estou a par de algumas carências nomeadamente de ferro e de b12, mas são facilmente ultrapassáveis. 

E é verdade que algumas das opções são mais caras, mas desde que as fiz que respeito muito mais o que tenho em casa, que não se estraga comida por só encomendar o necessário, que não uso demasiado de cada produto (apenas o necessário) e acredito que poupo também em gastos médicos no futuro. Com tempo e maior organização vou também tentar fazer grande parte das coisas em casa como as bebidas vegetais, os iogurtes, o tofu, etc. 

Estou entusiasmada e motivada. Muito. 

Ando a pensar um bocadinho em tudo e isto de me informar e de fazer escolhas mais informadas dá-me imenso prazer. 

Vocês também? Ou são mais "relaxadas"? 

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Tinha saudades do meu rabo.

Bem sei que nada disto terá que ver com maternidade ou... talvez tenha!

Vamos começar do início. Estão a ler uma miúda que sempre gostou de duas partes do seu corpo: os ombros e o rabo. Por causa da ginástica desportiva ou lá o que era que me fazia andar de maillot e de cabelo puxado para trás com gel e mil e um ganchos, fiquei com um rabo empinadinho e redondinho e desde nova.

Sempre tive orgulho no meu rabo (e nojo da minha barriga - apesar de agora ver fotos antigas e achar que estava tão bem dantes) e comprar/vestir calças era uma tarefa árdua para mim. Tinha as minhas calças preferidas da Mango, que acentuavam as minhas curvas mas que, infelizmente, ao longo do dia ficavam mais largas e ficavam tipo fralda. Como tenho a panca de não repetir roupa numa semana (não consigo usar as mesmas calças duas vezes na mesma semana, mesmo não as lavando), era uma "sofrimento enorme" até voltar a ter as minhas calças da Mango lavadas para ficarem rígidas outra vez e eu voltar a sentir o meu rabo digno de me dar confiança no colégio. A minha mãe não compreendia porque é que eu punha as calças para a lavar sempre que as usava e, se bem me lembro, deu pano para algumas birras. 



Também me lembro de umas calças da Zara - agora horríveis a meu ver - que eu amava. Eram rosa a puxar para o roxo, sem bolsos atrás o que faria com que o meu rabo brilhasse. Parecia aquilo a que me costumo referir com o"cu de preta". Adorava-o. Não eram de ganga e, por isso, notavam-se as cuecas saco de pão da Sloggy que eu usava (e que eram todas iguais). Para que tal não fosse tão evidente e visto que não conseguia pedir à minha mãe que me comprasse calças de fio dental (tal como não consegui durante antes pedir soutiens com aros o que fez com que tivesse a levar com as mamas no queixo alguns anos nas aulas de educação física e me valeu alguns complexos mamários pelas minhas mamas terem uma forma mais tipo pêra e as minhas amigas terem umas mamas redondas), entalava as cuecas entre as nádegas para fingir que eram "fio dental". E lá andava eu toda vaidosa com o meu rabo de um lado para o outro. Agora já tinha duas calças preferidas, que me ficavam tão bem. 

Tenho a sorte de não ter muita - quase nenhuma celulite (tenho uma barriga que dá vontade de me odiar para sempre) - e isso também fazia com que eu me sentisse mais confiante quando usava o meu fato de banho de natação. Eram tão justos que parecia que faziam cinta e, lá está, este traseiro estava numa ordem invejável. 

Não me recordo, porém, de nenhum rapaz ou homem mo ter elogiado. Acho que era uma coisa só minha. Vai-se a ver e nunca tive um rabo jeitoso, mas é o que eu acho. 

Comecei por usar fios dentais da Berskha, aqueles que parecem um atacador e que fazem uma esfoliação anal. Não eram agradáveis e não me favoreciam. Rapidamente percebi que o meu rabo precisava de outro tipo de cuidado no que tocava a roupa interior. 

Vamos andar uns 20 anos para a frente, quase. 

Há uns meses, estava a vestir-me no quarto, ainda estava com o meu ex marido, olhei-me ao espelho e disse: "epá, eu pensava que tinha um rabo grande!". Ao que ele respondeu que não, que nunca tive, mas que gostava dele assim. 

Fiquei triste. A pensar que me tinha enganado a minha pré adolescência e adolescência toda relativamente à qualidade do meu traseiro, mas agora, meses depois ele está de volta. 

Como é que ele voltou? Simples. Voltei a fazer exercício físico e agora volto a ter o meu rabo, orgulho de sua mãe de volta. Ao ponto de não poder usar algumas calças de gangas mais duras por ele não ter espaço. 

Eu aprendi uma lição nós não somos o nosso corpo. Ele está ( e não é) assim. E, se não gostamos, tratamos dele.

Tinha saudades do meu rabo. Já cá está. Bem-vindo meu amor há muito perdido.


Podem falar com o meu PT (#omelhorptdomundo), mas os melhores exercícios para isto, do que tenho aprendido é fazer peso morto e usar elásticos nas pernas e fazer vários exercícios de activação do grande glúteo. 

Sei que é um post a falar do meu rabo, mas nem sempre me apetece falar sobre crianças :)


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7.23.2017

O meu divórcio foi boa ideia porque...

Atenção: não estou a dizer que o divórcio seja sempre a solução. Simplesmente, no nosso caso, estamos confortáveis com a decisão que tomámos. 



  • ... estamos os três mais felizes. Irene incluída.
  • ... posso ver o que me apetecer na televisão da sala.
  • ... posso fazer a sesta na sala se me apetecer e não há barulhos que me acordem. 
  • ... tenho a cama toda para mim.
  • ... o único ressonar que tenho de aturar é o meu e o da Bubbles (nossa gata).
  • ... tenho manhãs e/ou noites de folga, quando ela vai para a casa do pai. 
  • ... não há barulhos a meio das sestas da miúda ou a meio da noite que não os meus. 
  • ... o tampo da sanita agora nunca está levantado.
  • ... não há ninguém a comer gelado enquanto decidi estar de dieta. 
  • ... posso ouvir as minhas músicas e cantar sem ter pena de ninguém e às horas que me apetecer. 
  • ... posso ter privacidade com amigas cá em casa sem ter que aproveitar quando há planos da outra pessoa. 
  • ... não me enervo por alguém não fazer o que eu quero quando eu quero, porque eu sou esse alguém agora. 
  • ... a minha boa disposição só depende de mim e da Irene. 
  • ... há maior lugar para a espontaneidade, sem ter que arrastar ninguém ou deixar alguém pendurado. 
  • ... tenho o melhor lado do sofá, sempre. 



Continuo muito satisfeita com a situação actual, apesar dos momentos de solidão que me têm ensinado muito mais do que estar constantemente a reprimir agressividade ou a tentar controlar a minha ansiedade. Este é o melhor cenários dentro do possível. Sem dúvida.



Coisinhas giras: 

Fotografias - Joana Hall

Roupas - Little Jack Baby Clothes (óptimo para amamentar)

Colar do coração (apaixonada) e brincos - Our Sins 



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