7.31.2019

Estou longe dela e a adorar.

Connosco tem sido assim, o tempo passa e tem ficado tudo mais fácil. Acredito que tenha a ver com um respeito mútuo enorme, o máximo de calma possível e também por tanto eu como ela todos os dias assumirmos que há sempre espaço para melhorias. 

A Irene está numa fase adorável - embora todas tenham sido - mas está muito meiguices, calma, a aceitar muitos mimos e a dar. A saber verbalizar o que precisa, a compreender quando não pode fazer o que quer. Estou mesmo muito muito feliz. Claro que é difícil ser a única pessoa que vive com ela diariamente, mas confesso que cada vez menos sinto o esforço. Também é Verão e tudo fica mais bonito no Verão, não é? 

Bem me lembro daquele rapaz em Linhares da Beira que conseguiu saber o que era um bate-chapas meu por não haver mais ninguém. E, do que me lembro, ele parecia e soava como um filtro de um aquário. 

A Irene está com o pai e com os avós paternos. Foram para o Alentejo passar uns dias em família. Sinto que está bem, que está entregue e, ainda para mais, depois de um mês inteiro em que o pai esteve a trabalhar fora, ela que não costuma dizia a torto e a direito que tinha saudades dele. 

Às vezes parece que a ausência nos aproxima. Já dizia o outro do pressuposto da existência dos contrários. 


Quando me lembro da primeira noite que ela não passou comigo, do primeiro fim-de-semana em casa do pai. Agora é uma semana e está a saber-nos bem. Que bom. 

Vim para o Algarve com a minha melhor amiga. Divirto-me muito e preciso muito disto. 

Foi obrigatório comprarmos estas t-shirts. Quero torná-las uma moda.

2 comentários:

  1. Tudo menos as t-shirts. São más, tipo terríveis mm.

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  2. “Bem me lembro daquele rapaz em Linhares da Beira que conseguiu saber o que era um bate-chapas meu por não haver mais ninguém. E, do que me lembro, ele parecia e soava como um filtro de um aquário. ”
    ????????????????

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