Não me vou tornar numa guru nisto porque honestamente, filhas, o que sei eu? Ando aqui na luta há anos. Sempre a melhorar, mas sempre a descobrir novos desafios. Sempre a ultrapassá-los mas depois fico pronta para mais e mais e às vezes dá-me a sensação que vai ser sempre assim até morrer.
Por outro lado, vejo o caminho que já percorri e a quantidade enorme de coisas que já consigo saborear, ver em câmara lenta, tudo. Estou a tornar-me aos poucos e com muito trabalho numa mãe melhor, amiga melhor, creio que filha melhor também, sei lá. E a verdade é que tem tudo ficado melhor.
Aqueles sentimentos que temos quando tudo parece estar a apertar-nos e que não há "pior que isto" acontecem esporadicamente mas o normal para todos é que também aconteçam de vez em quando. Digo eu.
A Joana Paixão Brás quis falar comigo sobre a minha ansiedade. Digo "minha" não por estar agarrada a ela (ou será que estou?) mas porque não sei como se processa com as outras pessoas. Não tenho conhecimento da coisa a não ser o meu próprio funcionamento.
Espero que possa ajudar quem sinta coisas semelhantes ou pessoas que lidem com outras que sintam as mesmas coisas que eu as consigam compreender melhor. Falta-me muito isso na minha vida. Conseguir explicar às outras pessoas como consigo ou como funciono e elas conseguirem compreender.
Vamos animar, malta? Ai que bom.
Entretanto:
Experimentámos aqui utilizar dois microfones de lapela e não correu bem. Ainda vai haver mais um vídeo assim, mas depois voltamos ao formato normal, POR AMOR DE DEUS.
Para começar nem sabes escrever a palavra, por isso para quê ser guru? Muito melhor ser a Joana :)
ResponderEliminarGostei muito deste video,achei o testemunho muito interessante e preciso .
ResponderEliminarObrigada :)
Adorei Joanas, e identifiquei.me com uma série de coisas. Sobretudo com o conselho: façam mais do que vos dá prazer. <3 obrigada <3
ResponderEliminarRita
Adorei. Podia ser eu a dizer isto tudo. Tão difícil...
ResponderEliminarA acrescentar também que a ansiedade está estreitamente ligada à necessidade de controlo. Só quem sente, percebe. E só quem sente percebe o esforço hercúleo que fazemos para contraiar isto.
Obrigada pela partilha, Joana.
Míriam