8.25.2017

A mãe que eu acho que sou, a mãe que eu quero ser e a mãe que as minhas filhas vêem

A mãe que eu acho que sou

A mãe que eu quero ser

A mãe que as minhas filhas vêem

não são a mesma.


A mãe que eu acho que sou, está cheia de "ses", cheia de "tenho de" e "devia". Tem culpa debaixo da pele, tem medo de estar a errar, grita muito e não dá tudo o que poderia dar.

A mãe que eu sou quer ser outra mãe muitas das vezes.

Mas, nos momentos mais lúcidos, vejo que a mãe que as minhas filhas vêem em mim é mais do que suficiente. Elas não me julgam como eu me julgo. Não me apontam dedos, nem exigem que eu seja o que não sou. Olham para mim com olhos cheios de ternura. A Isabel desenha-me sempre que faz desenhos e diz-me que eu sou linda. A Luísa corre-me para os braços e aninha-se a pedir maminha. Sorriem-me com a boca e com os olhos. A Isabel apanha flores para me pôr no cabelo. A Luísa vai pôr cuecas minhas ao pescoço, como se fossem colares, para me fazer rir. Elas adoram-me.

Eu basto-lhes.



Susana Cabaço Fotografia
Site aqui.


www.instagram.com/joanapaixaobras
a Mãe é que sabe Instagram

13 comentários:

  1. É isto mesmo.
    A minha diz-me que sou preferida, que sou a melhor amiga, e quando mais "carente" enche-me e beijinhos pela cara toda.

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  2. Somos as melhores MÃES qd amamos as nossas filhas. Beijinho mt grande às três

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  3. Somos as melhores MÃES qd amamos as nossas filhas. Beijinho mt grande às três

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  4. É mesmo isto, nos como mãe temos sempre a dúvida de será que é suficiente, podia ser diferente mas para os nossos rebentos nós bastamos tal e qual como somos disseste e bem :)
    Vou aproveitar para te pedir se um dia podes falar sobre o desmame, pois vejo que só se fala do bonito que é amamentar e etc mas ninguém quer falar do lado menos bonito (por assim dizer), meu menino tem 14 meses não dorme nada de jeito e acredita que não estou a exagerar, noite toda com a mama na boca senão é a esquerda é a direita e assim a noite toda, consequentemente tem um sono muito muito leve um barulhinho, eu mexer me para me endireitar, tentar ir a casa de banho ele acorda logo (já apanhei infeção urinária) , sinto que chegou a altura de lhe tirar a mama e finalmente permitir que ele durma uma noite toda ou quase toda , que descanse, que se permita sentir bem e descansado pela manhã em vez de refilão e com sono tanto que tem que dormir outra vez pouco depois de acordar...o que quero chegar com isto já que não se fala do assunto é...e agora como posso fazer? Minha mãe diz que não se importa de ficar com ele uma semana inteira para ele deixar de mamar pois eles adoram se, mas e se não resultar? E se resultar o que faço quando ele voltar para casa e tiver que o adormecer a noite, Como o faço? Qual a melhor solução?? Agradecia que me pudesses ajudar e até qd leitoras também claro...dispenso bocas e insultos pois cada mãe sabe do seu filho e o meu há 14 meses que não sabe o que é dormir, isto não é bom nem para ele, para o seu desenvolvimento, para o seu descanso nem para mim como seria óbvio... Obrigada pela atenção

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    1. Boa noite , vou contar lhe a minha experiência pessoal ( vale o que vale ) mas pode ser que se reveja na mesma e encontre uma solução para si .
      Eu sempre quis muito amamentar e felizmente tudo corrru bem , ela ganhava peso , estava sempre bem disposta , saudável e embora fosse um relógio , eu sabia que durante a noite ela mamava e voltava a pó lá no berço e ela adormecia instantaneamente.
      Aos 6 meses tudo mudou , começou a ficar acordada não adormecia e não queria voltar para o berço , a conselho de algumas pessoas comecei a praticar co sleeping e de facto as coisas parecerem melhorar .
      Contudo , depois de melhorar piorou novamente e bastante , tal como o seu bebe , a minha começou a acordar com qualquer barulho , e eu não me podia virar que acordava logo e tinha novamente de lhe dar de mamar .
      Ao fim de mais de 6 meses desta situação , eu decidi fazer o desmame , a amamentação já não estava a ser algo bom para as duas , ela desenvolveu a rotina de adormecer com a maminha e não me permitia ter o descanso que eu tanto precisava .
      Como já estava a trabalhar , comecei por não lhe oferecer quando a ia buscar ao colégio , depois em casa desviava a atenção para outras coisas quando percebia que queria mamar.
      E fiz primeiro o desmame durante o dia , a segunda fase foi a habituação ao biberão (ao início muito difícil mas depois adaptou se rapidamente ) e o pai começou a oferecer leite meu no biberão antes de dormir , depois deixava na avo uma a duas vezes por semana e sempre que ela acordava a avó dava mimo e embalava e se não conseguisse adormecer dava leite no biberão , fizemos isto durante um mês .
      A dada altura ela já não se lembrava , a produção caiu de tal forma que deixei de conseguir extrair e passei para leite adaptado .
      Fiz tudo isto quando ela fez 14 meses , estava exausta , ela também não me parece que estivesse bem pois desde está mudança de rotinas começou gradualmente a dormir mais horas e hoje em dia dorme 10h seguidas e tem 16 meses .
      A mim pouco me interessa a opinião dos outros , só lhe queria dizer que a amamentação só faz sentido quando ambos estão bem , eu sou uma adepta de amamentação, mas por favor deixem as mães em paz .
      Beijinho para si e espero que consiga

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    2. Passei por algo muito semelhante e realmente não se encontra informação nenhuma sobre esse tema.

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    3. No outro dia li um artigo bastante interessante sobre esse assunto, mas não o encontro. Tinha uma dica que considerei bastante válida que era ser o pai a ir junto do bebé durante a noite e ser ele a tentar aclamá-lo. Era um bocado naquela de "longe da vista, longe da mamita".
      A minha experiência, apesar do meu filho mais velho ter mamado até aos 25 meses e de toda a gente dizer que ia ser um grande problema, foi bastante fácil, mas ele só mamava de manhã e à noite. Imagino que, assim, seja mais desesperante.

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    4. Obrigada meninas pela ajuda, compreensão, pelo apoio. É um tema que realmente parece taboo ninguém quer falar sobre isso, mas para mim e cálculo muitas Outras mães um tema importante, fico mesmo na dúvida de o que fazer quando a minha mãe o levar e depois o trazer para casa, meu marido trabalha turnos as vezes está em casa a noite outras já não logo teria que ser eu a adormece lo maioritariamente...já pensei em secar o leite assim quando ele voltasse mesmo que quisesse já não havia leite e não teria outra solução senão o biberão...se dormimos 4 horas intercalar a noite já é muito :( obrigada mais uma vez, desta vez já me identifiquei hoje em dia há tantas mães perfeitas na net que até dá medo de ser normal se é que me entendem...beijinhos tudo de bom para vocês

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  5. Joana, culpo-me todos os dias por a deixar na creche para ir trabalhar, culpo-me por não poder estar presente mais tempo, apesar de nunca a ter deixado na creche para ir fazer voltas, se algum de nós está de férias está com ela, tudo é feito com ela e a pensar nela, mas parece sempre pouco, não sei explicar!!! Obrigada por este texto!!!

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  6. Meu bebê tem 2 meses e eu culpo me todos os dias por não conseguir que que mama se na mama regueitou a mama e eu culpo me por não ter insistido mais:-( mas o amor que sinto por ele o sorriso que ele larga de vez enquando os abraços da filha mais velha de 4 aninhos acalma o meu coração.esforco me para não lhes faltar nada mas mesmo assim parece sempre pouco

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    1. Não se sinta mal mãe, há bebés que simplesmente não pegam bem na mama. Tenho mamilos rasos e o direito quando o meu filho sugava ia todo para dentro. Apesar de ter tentado de tudo e ter ouvido de tudo a produção caiu a pique. Desisti porque não o podia deixar à fome. Já tem quase 4 meses e ainda penso muito nisso e sinto-me mal mas a verdade é que ele é um bebé muito feliz agora e é um regalo para mim vê-lo a despachar 180 ml de leitinho todo satisfeito :). Força, tudo isso vai passar. Marina

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  7. As dúvidas são saudáveis, porque elas fazem-nos sempre querer fazer melhor. Mas continuamos a ser pessoas e seres humanos, o que quer dizer que podemos falhar, que podemos ter dúvidas, mas uma coisa é certa, a partir do momento em que estamos a fazer o nosso melhor (não há certo nem errado)isso é o que importa e os nossos filhos agradecem.

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