10.20.2017

Há dois anos, viajámos os 4 (a Luísa na barriga)

Ainda era segredo. Mal se notava. Mas fiz questão de, em Londres, usar o crachat que me dava prioridade nos transportes. :) Queria dizer ao mundo que estava grávida, mas "era cedo". Voltámos, faz agora precisamente dois anos, a Londres, uma das nossas cidades preferidas (das primeiras que visitámos os dois), tinha a Isabel ano e meio. Foi maravilhoso! Carrinho, ergobaby, descomplicar na hora das refeições e lá andámos nós por entre museus - quase todos gratuitos - e parques, bem agasalhados, e uma ou outra loja ou restaurante. Ruas e mais ruas: é o que gosto mais de percorrer, de preferência a pé. Em breve conto-vos como foi a viagem a Barcelona com as duas. Por agora, Londres.

Podem ler aqui e aqui tudo o que fizemos por lá.

Viajar é das melhores coisas onde podemos investir. Se podem fazê-lo, vão. Não fiquem a achar que vai ser cansativo, ou que a criança é pequena e não vai aproveitar ou perceber nada. Vai, vai ver o mundo, outro mundo e vai, acima de tudo, sentir que os pais estão felizes. Se acham que não podem fazê-lo, mas gastam dinheiro em muita tralha e tralhinha, em roupa que se calhar nem é bem precisa e é só mais para a vaidosice, em 5 pares de sapatos para eles quando têm o pé a crescer a um ritmo vertiginoso... repensem se não poderiam vender coisas usadas e amealhar uns trocos, pegar numa viagem lowcost e ficar em casa de algum amigo (como fizemos aqui) ou nalgum sítio mais "em conta". Se têm já tudo contado e já mal chega, não se martirizem, não fiquem tristes, mas por favor, não deixem de sonhar: um dia hão-de conseguir fazê-lo em família. Sei que sou uma privilegiada por já ter conseguido ir a tantos sítios, tenho noção disso. Agora, com duas, é-me mais difícil fazê-lo, mas não perco a esperança de ir conseguindo fazer, ano sim, ano não, ou qualquer coisa do género. É das coisas que me faz mais feliz. Venho revigorada (mesmo que aconteça como em Londres quando, a caminho de um aeroporto e já um bocadinho atrasados, me passou um arrepio pelas costas e me lembro de perguntar ao David: olha "ontem viste as horas, mas confirmaste também se é este aeroporto, certo?". "Sim, viemos neste." "Pois, mas a volta não é necessariamente no mesmo sítio que a ida quando compras os bilhetes". E confirmou-se, era noutro, a uma hora do sítio onde estávamos e era preciso ainda comprar bilhetes de comboio e não sei quê. Temos com cada aventura nos sítios para onde vamos... (graças a estas cabeças desmioladas, não sei qual é pior que o outro). )






Foi mesmo bom, caraças.
Entretanto já muito aconteceu, a Mila, a nossa amiga (já agora podem segui-la no Tidy Kingdom ou aqui no instagram: @milliadasilva) já casou, a Luísa já nasceu, ela já cá veio visitar-nos duas vezes...
É verdade, quando fomos a Londres, estava ela a fazer um de milhares de origamis que foram usados no casamento!


 Tão bom ter amizades destas e irmos acompanhando TUDO uma da outra, mesmo que bem longe.



 
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As minhas coisas preferidas.

Armada em Oprah. Tenho os mesmos bingo arms e gosto igualmente pouco de dar abraços. Sem ordem.


Máscara de Nutrição Intensa 



Apesar de desde muito pequena querer ter o cabelo mais claro, tudo o que fazia para isso não o danificava (cheguei a por betadine e vê-lo a escorrer pela touca da natação). Agora que tenho parte do cabelo descolorado apercebi-me que ele estar seco não é uma obrigatoriedade. Nunca tinha usado máscaras por ter o cabelo fino, mas quase que estou com o cabelo normal depois de ter usado esta. 


Exfoliante Corporal Revitalizante da Freshly Cosmetics 


Tenho lidado muito bem com ele, não exfolia só, também deixa a pele hidratadinha. Me gusta. 


Máscara de pestanas Better Than Sex da Too Faced


Além do peso da embalagem ser perfeito e do toque também. É a escova que mais se adapta às minhas pestanhas, não exagerando na quantidade para as ter separadas e longas. Love it. 


As Timberland do Liceu



Embora agora já não as use desapertadas e já não pareçam amarelas sequer. Hoje fui buscá-las e estou a matar saudades. 


A minha higienista


A Patrícia da All Dental Family dá-me uma boa esfregadela e eu adoro. Adorei a clínica, muito familiar. Em Oeiras, ao pé da casa onde eu cresci. E, além disso, a Patrícia tem uma paciência enorme. Adora crianças e reza a lenda que todas adoram estar com ela. 


O novo quarto da Irene



Desde a primeira casa que conheci da Joana Paixão Brás que fiquei com a ideia de pintar o quarto da Irene. O Frederico e eu tinhamos imensos planos, um plano para uma casa nova, tudo correu de forma diferente e tive a sorte de conhecer o Pedro e o Miguel da Pigmenti Total e que além de terem feito um trabalho excelente de pintura no quarto, também não sujaram NADA. Tudo arrumadíssimo e limpinho. Assim até me atiro para outras divisões. 


Sumos naturais



Já não é este o packaging, mas deixei de beber leite (não lido bem) e sabe-me muito bem um sumo destes pela manhã num copo de vidro. Pequeno almoço perfeito. 


Legumes biológicos à porta


Agora que estou sozinha com a Irene, poupar tempo é  importante para poder estar mais com ela. Receber os legumes biológicos de confiança à porta de casa, é excelente. Já subscrevi vários cabazes mas nenhum tão rico, variado e barato como o da Bio Cabaz. Obrigada, Nuno.


Spotify

Não paro de ouvir música o dia inteiro. No trabalho, em casa com a Irene (ajuda-me a abrandar ou a esquecer o dia - consoante o que escolha)... Escolho o que me apetece ou o que me mandam para ouvir. 

Galochas


Hoje a Irene já calçou as galochas e foi toda contente (para a casa do Pai, que está doente). Tenho umas iguais da Igor. Ficam bem com tudo, especialmente as amarelas, remetem mesmo para chuva... que chegou. Que bom! 


RUDE



Ando-me a passar com esta marca. Super natural, com um packaging que me mata e, ainda por cima, óptima. Compro online e são a minha parte preferida das compras. Ainda por cima decoram as minhas prateleiras da cozinha - muitas delas ainda nem experimentei, confesso. 


SEMPRAVIAR


Não sei cozinhar, longe disso, mas o David Carronha tem um projecto espectacular que é o Sempráviar: receitas super práticas e rápidas para todo o tipo de refeições. Além de ter vídeos muito divertidos. Experimentem segui-lo aqui



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10.19.2017

O meu son(h)o tornou-se realidade.

Nem imaginam o quanto sofri com o sono da Irene. Foram 3 anos terríveis em que o pouco que resta da minha sanidade mental foi pelo cano abaixo. 

De repente - é verdade que tem estado doente, mas já aconteceu noutras vezes - a Irene pede-me para ficar a dormir mais um bocadinho. Pede para ir para a cama da mãe às 6h da manhã e depois continua a dormir até às 9h. 

Durante todas aquelas noites que eram um terrror em que os meus piores medos desciam sobre mim e a minha pior versão de mim mesma "acordava" de manhã a sentir-se culpada por não estar em condições para ser mãe, nunca pensei que isto fosse possível. 

Foram 3 anos morta. Sem condições. A aguentar-me mesmo praticamente a soro e em que tudo descambou à minha volta. Menos o sorriso, mas muito tive que lutar para o manter. 

Escrevo para vos dar esperança de que um dia tudo será melhor. Foram 3 anos, custaram muita coisa, mas agora valorizo estas manhãs mais do que tudo e todas as horas em que ela não acorda e chama por mim. 




Tudo o que já escrevemos sobre sono aqui.

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35º dia de creche - está doente!

Eu já andava a achar estranho, quase dois meses depois, nem uma virosesita, uma constipação que se visse, uns piolhitos, nada?! Cá está ela. 

A Luísa começou a vomitar e vomitou 5 vezes esta noite. Coitadinha. Dela e de nós. Troca roupa, troca cama, lava cabelo e cara, volta a adormecer. Dormir muito ao de leve, sempre preocupada. Com vómito, com febre (vem, não vem?), com tudo.

Ia com ela ao Centro de Saúde hoje, por estar mais assadita que o normal (já experimentei uma boa dose de cremes diferentes e não estão a funcionar... e até já pus maizena, como aconselharam, mas cheira-me que já precisa de um anti-fungíco e era isso que ia lá confirmar), só que agora acho imprudente estar a tirá-la de casa: tem o sistema imunológico em baixo e ainda apanha para lá qualquer coisa pior. Vou aguardar, talvez ligar para a Saúde 24, caso não tolere líquidos e ache que possa estar a desidratar ou caso tenha febre...

É sempre uma enorme confusão, não é? Por mais que já tenha passado por estas doenças normais com a Isabel, é como se fosse a primeira vez. 

Por enquanto está tudo controlado, não a acho molinha e estou com esperança que seja algo levezinho. Por todas as razões: por ela, claro, mas também por todos nós. Tenho (ou tinha) amanhã um trabalho que não queria desmarcar. Ia, supostamente, de fim-de-semana. O primeiro sem a Luísa.
Será que a espertinha adivinhou? :) 

Por aí, como andam esses infectários?


Ontem, antes de ir para a escola <3

Sapatos - Triboo
Casaco - Zippy
Calças - Zara


 
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10.18.2017

Não queria esta família.

Mãe para um lado, pai para o outro. Nunca mais se falaram. Avó que me ensinou a amar e que falece aos meus seis anos. Avô que vai falecendo e que vou assistindo aos fins-de-semana na casa dele enquanto estava com o meu pai. Outra avó, que ainda hoje me veio a voz dela à cabeça (a forma como me chamava e me dizia olá e não só os piparotes na cabeça que me doiam por ter as unhas grandes). 

Natais em que o dia 24 era cheio de família (que grande parte nunca me senti muito ligada, antes pelo contrário) e o dia 25 que deixou de existir com o pai vá-se lá saber porquê. Aniversário do pai também desapareceu, deixei de poder estar. Só um telefonema, tal como no Natal. Dia 25 na casa da família de um pai que me acolheu. Pessoas que mal sei o nome, por não ter relação, mas que me trataram tão bem. 

Natais rápidos de muita gente que de muitas maneiras mostrava que não queria mais ou que não queria estar. Aniversários esquisitos. Páscoas desconfortáveis onde o meu refúgio - e mesmo assim, houve alturas em que me foi tirado - era o meu quarto. 

Gritos. Discussões. Eu fazer de mensageira. Indirectas. "Porque é que não pedes ao teu pai?". "A tua mãe é isto e aquilo". 

Sem relação. Sem poder quebrar por sentir que era amparada. Quando a obrigatoriedade cai, vêm os afectos, a realidade. 

E a verdade é que quem se gosta não se junta só porque tem que ser. 

Eu não queria esta família. 

Apesar. Apesar de ainda ontem ter visto no meu irmão a frescura e beleza de quem não sentiu os cortes na pele. Sorria. Lindo. Anjo de luz. A iluminar. A fazer o coração de todos a funcionar. O João, que me recebeu, que apareceu sempre no último momento. No último momento que me salvou por não ter mais ninguém. Aquele último momento onde a culpa me fazia sentir que tudo o que havia mal no mundo era por eu não ser suficiente aos olhos de quem não me parecia amar. 

Tudo o resto, injustamente mas naturalmente, enterrado algures. Enterrado com tristeza, amargura, solidão, medo. 

Não queria esta família. 

Mas.

Mas, quando entro no carro com a Irene, antes de me sentar no lugar do condutor, bafejo o vidro dela e desenho um coração como o meu pai me desenhava quando a minha mãe me levava para longe com ela, porque "tinha que ser". 

Mas, quando no outro dia olhei para a Irene vi que o nariz dela parece um bico de passarinho e, como a minha mãe me fazia, pus-lhe o dedo horizontalmente por baixo e disse-lhe "descansa o bico". 

Mas, quando ontem fui adormecê-la li o livro que a minha avó que me ensinou a amar e a brincar me deu. 

O livro em que ela escreveu uma dedicatória talvez por saber já que me ia deixar tão cedo. O livro onde até escreveu à mão os números para eu saber também como se escreve à mão. 

Que cuidado. Que carinho.










E hoje, hoje veio a voz da minha outra avó querida quando me dizia "Olá" e punha Rosa à frente do meu nome. Nunca gostei, mas hoje tive saudades, muitas. 


Pior é quando se tem saudades do que ainda existe e parece que temos as mãos agarradas ao coração que, se o largarmos, se parte. 


Não queria esta família, mas é esta família que fez com que consiga partilhar convosco o que sinto, para que todos sintamos mais, sejamos mais e percamos menos. 

Todos os dias. 

Irene
Tenho um coração onde tu cabes e onde te podes espreguiçar à vontade.

a Mãe está aqui.


Obrigada, mãe, por teres guardado o livro da avó Irene.


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10.17.2017

Já és menina.

Oh minha filha que, apesar de te chamares a ti própria de Tomás e de Rafa, te tornas uma rapariga tão crescida. 

Quando dormes na minha cama e te vejo essa coxa grande de menina atravessada ou quando tomas banho e inclinas a tua cabeça para trás sentido o comprimento do teu cabelo que, com muita vaidade tua, quase que toca nesse rabo que já só para dormir tem fralda.

Essa menina que já apanhei a ser vaidosa ao espelho. A inclinar a cabeça para se contemplar, para se sentir mais bonita. 

Essa garota que já sabe como mexer com os meus sentimentos e sabe que palavras como "é o último", "vá lá", "só um bocadinho", "eu prometo que" me derretem o coração. 

Esta miúda que já compreende muitas razões e que já sabe esperar nalgumas coisas. A garota que quer usar os ténis iguais aos da mãe mas que também quer ir de chinelos como o pai gosta de usar. 

A menina que pergunta muito porquê e que quer saber mesmo porquê. A miuda que, quando pergunto, tenta explicar o melhor que pode e até já começa frases com "imagina, se eu...". 

Eu imagino, filha. Tenho tido pouco tempo para isso no meio de tirar a carne para descongelar, preocupar-me contigo e comigo, mas eu imagino. 

Já tens 3 anos e meio e já és uma menina tão grande. O pai disse-me no outro dia que te foste vestir sozinha. 

És muito doce. Estás atenta a quem te rodeia e queres o bem de toda a gente. 

Quero ajudar-te em tudo o que puder. Quero que te vejas como eu te vejo. Esta paixão, este amor tão intenso que não muda só porque tu ou eu estamos com birra. 

Gosto muito que sejas uma menina e dou-te o colo que precisares à hora de jantar. Tenho a sorte de também me conseguires dizer o que precisas, mesmo que esteja mais desligada seja pelo que for. 


Fotografia - Yellow Savages 


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10.16.2017

Urgente! O que fazer em caso de incêndio? (ajudem-me a ajudar!)

Isto está incontrolável e descontrolado. Estamos todos loucos e de coração nas mãos. Há um recém-nascido desaparecido, pessoas desaparecidas, uma mulher grávida que morreu, homens e mulheres, por Deus! Deixem-me tentar pôr a emoção de lado, tentar acalmar o coração, deixar de morder a língua e acalmar a raiva dos discursos e aparente calma dos nossos governantes, ser prática e usar o blogue para tentar ajudar!

Foto de Hélio Madeira, bombeiro da unidade especial dos Canarinhos, em Vieira de Leiria

"S.F.F. DIVULGUEM os PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (URGENTE):

Se o incêndio estiver perto da sua casa...
Avise os seus vizinhos.
Corte o gás e desligue a corrente eléctrica.
Molhe as paredes e os arbustos que rodeiam a sua casa de forma abundante.
Se tiver animais, solte-os porque eles saberão o que fazer para se salvarem.
Esteja pronto para abandonar a sua habitação.
Ligue um rádio a pilhas e esteja atento a todas as indicações difundidas.
Proceda apenas à evacuação da sua casa quando as autoridades o recomendarem ou quando a sua vida correr perigo.
Obedeça sempre, e rapidamente, às autoridades.
Em caso de evacuação:
Tenha em conta que as autoridades não recomendam que abandone a sua casa se a sua vida não correr perigo.
Quando estiver a proceder à evacuação da sua casa ajude os que mais precisam como as crianças, os idosos e os deficientes.
Não leve consigo objetos pessoais desnecessários.
Depois de abandonar a sua casa, não volte atrás até ordem em contrário.
Se ficar cercado por um incêndio:
Tente sair na direção contrária à do vento.
Caso tenha de se refugiar, procure uma zona com acesso a água e com pouca vegetação.
Enrole-se em roupas molhadas, não esquecendo de cobrir a cabeça.
Fique agachado para respirar junto ao chão, evitando inalar fumo. Se possível, coloque um lenço molhado a cobrir o nariz e a boca.
Se não conseguir abandonar a área onde está, aguarde o auxílio dos bombeiros.
 

Texto de Isabel Almeida
Bombeiros Portugueses"



Mapa de fogos ativos: seguir www.fogos.pt

Linha de apoio 24h da Proteção Civil: 800 246 246




Todos os que quiserem ajudar, estão a fazer recolha de bens essenciais HOJE no Parque Eduardo VII das 18h às 22h para levar para Oliveira do Hospital amanhã e ajudar quem mais precisa.



Bens a recolher:
- Soro Fisiológico
- Compressas esterilizadas e não esterilizadas
- Água oxigenada
- Ligaduras
- Compressas e lençóis para queimados
- Máscaras de proteção individual (fumos)
- Luvas de látex
- Pomadas para queimaduras
- Água/água com gás
- Sumos individuais
- Barras energéticas
- Alimentos não perecíveis
- Leite



Soube agora que no TagusPark - Oeiras [na empresa OutCome] também estão a fazer recolha de bens para a zona de Arganil.


Em VISEU - Hospital de São Teotónio - há necessidade de doação de sangue para os queimados!!!

Vão até aos Bombeiros da vossa região, vejam o que faz mais falta ou se vai sair um carregamento de coisas em breve para as zonas afectadas, levem água, barras de cereais, compressas...

Por favor, digam aqui o que mais se pode fazer e como se pode ajudar, quais as necessidades dos bombeiros e das pessoas evacuadas.

OBRIGADA!

Dia 11 de novembro: pinturas faciais, mascotes e pipocas! Festejá!

É aquela trilogia que nunca falha numa festa infantil e que também não vai faltar dia 11 de novembro: pinturas faciais, mascotes e pipocas. Os miúdos adoram! E se a isso, de forma totalmente gratuita, quiserem acrescentar uns workshops porreiros na área das festas e dos eventos e quiserem conhecer o que de melhor se faz nesta área, com algumas das melhores empresas lá representadas, é irem até à Estufa Real, no dia 11 de novembro, ao Festejá
a primeira grande feira de negócios voltada para o mercado de festas infantis

E, quem sabe, não poderá ser aquele empurrão que faltava para quem gosta da área e tem receio de avançar? Perceber de perto o que já há, o que se pode fazer de diferente, conviver de perto com fornecedores... óptima iniciativa.

Vejam que stands e que workshops vão acontecer por lá, aqui: Festejá.



Parabéns, Maa - Que seja doce -  pela iniciativa! 
Boa sorte!

Esta carrinha pão-de-forma giríssima da Imagine Love Photo também vai lá estar!

 
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Quando é que isto pára??????

Muita  força muito grande para todos aqueles que estejam a sofrer com os incêndios (estamos todos mas, caramba,... ). 

Só de relembrar: 

800 246 246 é o número da Protecção Civil para informação sobre os incêndios. 

A Segurança Social informa que dispõe de locais onde disponibiliza apoio psicossocial direto, de emergência, às populações afetadas pelos incêndios :


Postos de apoio:

· Viana Castelo
o Monção – no Pavilhão Gimnodesportivo de Monção

· Guarda
o Seia – nos 2 Pavilhões Gimnodesportivo de Seia
o Gouveia - no Pavilhão Gimnodesportivo de Gouveia e no Seminário de Gouveia

· Coimbra
o Vila Nova de Poiares – Irmandade Nossa Senhora das Necessidades
o Lousã – Quartel dos Bombeiros da Lousã
o Penacova - no Pavilhão Gimnodesportivo de Penacova

Poderá ainda ser contactada a Linha Nacional de Emergência Social (LNES), através do número 144, gratuito, para informação acerca destes locais onde está a ser prestado o apoio.

*Não ponho fotografias. Não é preciso.

10.15.2017

Não há lobos maus, Irene. Os lobos têm é fome.

Tenho-me vindo a aperceber (através de vários inputs) que o ser humano vai naturalmente pelo caminho mais fácil - não necessariamente o que lhe trará os resultados que ele precisa. Vai por aquilo que lhe parece apetecer ou por aquilo que lhe parece verdade. 

Só que já estamos emoldurados pelas molduras dos nossos pais que foram as dos nossos avós ou que, então, foram precisamente o contrário.

A minha cabeça funciona por gavetas: a do bom e do mau, a do melhor e do pior, a do a favor e contra, a do branco e preto, a do rico e do pobre, a do gordo e do magro. Tanto quanto me tem parecido, é assim que a maior parte de nós funciona também. 

Parece que nos facilita trabalho, mas só complica. 

Complica porque quando falhamos, achamos que somos uma porcaria. E quem é uma porcaria nunca é bom. É horrível porque quando reparamos que não somos magras, achamos que somos gordas. É uma tristeza porque também o somos assim com os outros depois. 

A Irene perguntou-me ser era má e eu respondi-lhe que toda a gente é tudo. 

Tal como o lobo mau só tem fome, gosta é de comer porquinhos. 

Aquele menino que te deu uma palmada não é mau porque te bateu, tem o "senhor medo e o senhor zangado" na cabeça tal como tu e eles falaram muito alto. Tu também já bateste nos teus amigos e não és má por isso. 

Isso não faz com que deixe de doer. Dói quando se recebe uma palmada e não se deve magoar ninguém. 

Dói quando a mãe grita por estar zangada, não é? A mãe não é má por ter gritado, mas como sabe que te dói, tenta não o fazer ao máximo. 

Bom, não lhe disse tudo isto. Tenho vindo a dizer consoante as oportunidades.

Reparo que até a comida como por partes (a carne toda primeiro e só depois o arroz...) e que um dos meus maiores fascínios são artigos de papelaria, organizar coisas. 

Nem tudo tem de ter uma gaveta, não somos uma coisa ou outra. Somos tudo, vamos sendo.

E o que sofremos com as etiquetas, até só na nossa cabeça...? Ao ponto de as impingirmos aos outros? E quanto disto se reflete naquilo que vivemos enquanto somos mães e nos dedos que apontamos às outras?

Unir.


 


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10.14.2017

As Mães também podem amuar? Hoje amuei.

As mães também podem amuar. Também podem chorar baixinho. E alto. E ficarem zangadas. E ralharem. E desejarem que algumas coisas fossem diferentes. E queixarem-se. 

As mães podem tudo isso. Não têm de ser sempre adultas, sempre ponderadas, sempre equilibradas, sempre fortes. 

Hoje estou zangada, amuada, frustrada. Uma coisa pequenina, talvez sem importância, de que amanhã provavelmente me irei rir. Talvez. Mas hoje teve e deixou-me com um nó na garganta. Desejei que fosse mais fácil, que fosse diferente.

Hoje ia ao cinema com o David. A condição era deixar a Luísa já a dormir. Não consegui, não a consegui adormecer a tempo de ir ao cinema. E eu queria tanto ir ao cinema com o David. Chamem-me infantil, chamem-me fútil. Venham dizer-me que se tivesse problemas a sério é que queriam ver. Estejam à vontade para não sentir empatia. Hoje não aceito sentir culpa.

Hoje amuei. Desejei ter uma filha diferente, que me desse uma folga, que não fosse tão exigente para dormir. Que não dependesse tanto de mim [como se isso não fosse o esperado de uma bebé, eu sei, eu sei tudo isso, conheço a teoria toda.] Na prática, gostava que, de vez em quando, fosse diferente. Que hoje tivesse sido diferente. Que me surpreendesse. 

É pedir muito? Pedir que não demore uma eternidade a adormecer, que não acorde de novo passada uma hora, que não acorde de hora a hora durante a noite? É ser muito exigente? É queixar-me de barriga cheia porque há quem esteja pior? Não quero saber. Hoje não aceito a culpa de me estar a queixar. Hoje quero desabafar, quero amuar, quero sofrer acompanhada. 

[Já tenho consulta marcada para tentarmos melhorar a nossa vida. Recuso-me a aceitar isto como algo "natural" porque já não me está a fazer bem].

Amuem, amuem à vontade. Desabafem. É libertador.

[Obrigada por me ouvirem].





 Fotografia - The Love Project
Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate

 
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