8.02.2016

Dá para ir ao Zoo sem pagar!

Que parvoíce! Sempre que ando à procura de jardins para ir com a Irene, porque é que não considero o jardim do Jardim Zoológico? A brincar, a brincar, tem uma zona lindíssima cá fora, com imensos sítios para lanchar e muitas diversões. Fiquei a saber que durante o mês de Julho havia animação ao fim-de-semana e, mesmo à tuga, toca de aproveitar na última - e foi mesmo por sorte, só porque não me apeteceu ir à piscina da amiga outra vez.

Que maravilha. Houve imensos brinquedos, pinturas faciais, roupas e disfarces, além dos patos e dos macacos que podemos ver cá fora e de um insuflável que acho que é evento constante - pelo menos ao fim-de-semana - no jardim do jardim. 

Foi mais um dia fabuloso em que as duas nos divertimos imenso e em que ambas adormecemos com a sensação de termos tido o melhor dia possível - missão cumprida (e comprida), portanto. 

Fica a sugestão, mesmo que sem animação... ;)



























Joana Gama

Sigam-me no instagram @JoanaGama
e @aMaeequesabe também:)

Diário das férias - O início

Primeiras férias a quatro e ainda não tivemos vontade de as esganar? Uhmmm, estranho. ;) A verdade é que a viagem de 4 horas correu lindamente e o primeiro dia aqui também. Dormiram a noite toda, a Isabel fez uma sesta de 3 horas, a Luísa anda (muito, mas muito) mais calma: se calhar temos de nos mudar para cá... Às vezes esperamos o caos e as coisas acabam por se revelar bem calmas, por isso não vale a pena sofrer por antecipação!

Estamos em Vila Marim, numa propriedade de turismo rural absolutamente encantadora no Douro, com uma arquitectura que mistura aço e xisto, com uma vista deslumbrante, uma piscina óptima para os pequeninos (já que é dividida em duas partes), e a 3 kms de Mesão Frio, que tem tudo e onde temos comido uma comidinha que "sim, senhor".

Mostro-vos as primeiras fotografias nas Casas de Campo Vila Marim. Tenho quase a certeza de que vos convenço de que férias não tem de ser só sinónimo de praia :)











Apaixonei-me outra vez pelo meu marido aqui. O ar embevecido a olhar para a filha <3

















Calções David e fato de banho Isabel ("igau ao pai!") - Summer Factory


Sigam-me no instagram @JoanaPaixaoBras
e o @aMaeequesabe também ;)

8.01.2016

Acho que a minha avó Irene falou comigo.

Sempre que falo deste tipo de coisas ao pé dos meus amigos, eles dizem que não estavam nada à espera que eu acreditasse nisto. Nem eu estava à espera. Creio nunca ter precisado de acreditar que havia vida depois da morte, nem que os nossos entes queridos estão a tomar conta de nós ou algo do género. Sei que me custou quando a minha avó Irene morreu porque tinha criado uma imagem muito bonita dela de ser o adulto que mais criança era. A que tinha paciência para brincar comigo e não me "punha a brincar". Tenho imensas memórias dela, de quando era bem pequenina (creio que ela morreu tinha eu menos de 6 anos) e não foi de ninguém me contar. Lembro-me perfeitamente de um livro "mágico" que tínhamos e que escolhíamos daí o que fazer. Uma das coisas eram umas bonecas em papel que dava para desenhar roupas e ir trocando. Lembram-se? Também fizemos biscoitos... Ela deixava-me ir para os baloiços enquanto me ia dando a sopa. Punha um banquinho do lado de fora da janela e, de vez em quando, lá ia eu para mais uma colher enquanto ela ia fazendo as coisas dela na cozinha. Lembro-me também de estar deitada num dos quartos lá da casa da Reboleira, deitada ao lado dela, os carros passarem lá fora e das luzes que ficavam desenhadas no tecto, os quadradinhos que andavam de um lado para o outro. A avó Irene dizia que era cinema. 

Ela era pintora, pintou um quadro que me acompanhou sempre no meu quarto. 

Lembro-me que, depois, quando passava os fins-de-semana em casa do meu pai, que me custava ir para o quarto dela e dormir na cama dela. Não sei se "parvoíces" por ser a cama de alguém que tinha falecido (sou muito sensível a este tipo de coisas, não me dou bem com esse tipo de "energias", nem consigo sentir-me feliz ao pé de imagens religiosas tristes), se por outro motivo qualquer... 

Ensinou-me a pintar com canetas de feltro, de maneira a que não se notassem os risquinhos. Só tenho lembranças maravilhosas dela, da minha avó Barene. 

Sempre falei no meu pensamento com ela quando estava mais aflita - antes de testes ou de receber notas de testes. Ela deu-me um "anjo da guarda" e sempre pensei que se tivesse alguém a olhar-me lá de cima, que seria ela - se é que isso seria verdade, não custava tentar. Afinal precisava de alguém "do outro lado", mas era só por causa dos testes, não conta ;)

Passei a a ver, desde que conheço o Frederico, um programa no TLC que é o Long Medium Island e ela tornou isto das vidas do outro lado muito mais uma realidade para mim. Agora sei que ao sonhar com a minha avó Irene que é verdade e que foi ela a querer falar comigo. 

Aconteceu. 

Na semana passada, sonhei que tentava comunicar com ela e pedia-lhe que ela me desse sinais da sua presença e deu. Arrepiei-me (sinal normalmente atribuído no tal programa a quando as almas "passam por nós") e pedi para que me voltasse a arrepiar (estava um calor enorme) se fosse ela. Arrepiei-me. 

Dei o nome dela à minha filha. Sempre disse que se tivesse uma filha, que se chamaria Irene, desde que ela morreu. A intenção inicial foi para homenagear a minha avó Irene, depois, com o tempo, passei a gostar muito do nome. Hoje lembro-me que sim, foi uma homenagem. Uma homenagem àquela avó que, em 6 anos, foi criança comigo e que tantas saudades me deixa. 

Cuida de nós, avó. 

Acima de tudo, cuida dela. 

Quero ser uma Irene para a minha Irene.

7.31.2016

a Mãe cabaz de tudo - Agosto ♥

Estão prontas (e prontos) para mais uma maravilhosa edição do "a Mãe é cabaz de tudo"?. Marca registada aqui deste blog à beira mar plantado e que além de adorarmos dar exposição às marcas portuguesas que nos contactam, também adoramos saber que há uma (ou um) de vocês que se vai passar dos carretos por receber tanta coisa lá em casa. 

O que há neste cabaz-maravilha? 


Leggings da Melancia for Babies

A Melancia for babies tem roupa de bebé com padrões divertidos e alternativos. É confortável, produzida de forma ética e maioritariamente em algodão orgânico.

Leggings disponíveis do nascimento aos 4 anos, oferta de umas leggings à escolha (em função do stock existente).

Porta Documentos da Moustache Baby 

A The Moustache Baby é uma marca super Trendy dedicada à nova geração de mães e pais que celebram o dia a dia das aventuras com o seu bebé de modo prático e sem complicações.


Para transportar os documentos do bebé, tem espaço para o boletim do bebé, boletim de vacinas e também espaço para cartões, como o de cidadão ou do seguro de saúde.

Colecão de Molduras Handmade by Fairies 

Arte com Molduras - Conjuntos personalizáveis de molduras transformadas e pintadas à mão em estilo vintage para decoração.



Pufe Maçã This Little Room

Era uma vez um lugar mágico, totalmente dedicado a criar ambientes de sonho para os mais pequenos...

Pufe maçã creme simples




Produtos Corine de Farme

Consigo desde o primeiro dia.

Gel de banho 750ml e  Espuma de Limpeza Micelar 150ml   
Body da Le Petit Chiffon

A Le Petit Chiffon é uma marca de algodão 100% biológico, com alguns pormenores que marcam a diferença, nomeadamente os bodys que se ajustam ao tamanho de cada bebé.

Body de cavas Marin em algodão 100% Biológico com abertura e molas extensíveis.

Uma almofada da By Mom

A By Mom é uma marca portuguesa de decoração e produtos feitos à mão e com muito carinho a pensar nas mães e nos seus bebés.

Uma almofada tipi ou uma almofada unicórnio.


Macaco Mamã TiTi

A MamãTiti é uma marca 100% nacional de roupa para bebés e crianças dos 0 aos 10 anos.Por aqui todas as peças são pensadas com carinho para que as nossas Estrelinhas brilhem ainda mais.

Macaco Ibiza disponível dos 3 meses aos 6 anos.

Sessão Fotográfica Nós e as Marias

Sessão Fotográfica sem limite de tempo e sem número máximo de elementos. Realizada em Lisboa ou  num raio de distancia até 30km.Fotografias editadas e entregues em DVD (média de 50 fotografias). 




Mecânica:

1 - Terão de fazer like nas páginas de Facebook das respectivas marcas envolvidas e d'a Mãe é que sabe:




2 - Terão de partilhar publicamente o post do Facebook referente ao passatempo no vosso perfil, o que estará em baixo no ponto três-

3 - Terão de comentar o post do Facebook do passatempo, identificando três amigos, este post aqui em baixo.

                           

4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - O vencedor será apontado aleatoriamente através de random.org e anunciado, depois de uma semana, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 6 de Agosto.

6 - O vencedor terá de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com

7 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 


Boa sorte!!! ;)


Marcas que queiram participar num próximo "a Mãe é cabaz de tudo!", enviar por favor, um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o assunto "inscrição a Mãe é cabaz de tudo", apresentando a sua marca/negócio.

Para as marcas que estão em fila de espera para entrarem num "a Mãe é cabaz de tudo", iremos fazer os contactos de acordo com a ordem de chegada. Obrigada.

Sigam-nos no instagram: @aMãeéquesabe

7.30.2016

Dois meses de Luísa




Dois meses de ti, Luísa. 

Vieste num dia de sol em que choveu dentro de mim, por instantes. Nasceste, agarrei-te, tive-te nos meus braços. Depois deixei de te ver para mais tarde a ti voltar. E nunca mais te larguei. Nunca mais me largaste. Não quero saber se é letra de canção romântica, mas somos uma só. 
Nestes dois meses, foste duas. Primeiro, dormias e raramente choravas. Depois, um mês mais tarde, acordaste e começaste a chorar. Muito, muito. Um choro grave, alto. Ando contigo ao colo, nos braços e no pano, a única maneira de adormeceres. A única forma de te sossegar. Mamas sem regras e sem horários. Tosses e sorris sempre que te apercebes de que vais mamar. Já me olhas com uns olhos enormes, atentos, e às vezes fazes pausas para me responderes com os teus "arruns" e "arrans". Já não choras tanto quando sais do banho e quando entras és um autêntico furacão, a agitar as marés com as tuas pernas. Adoras. Quando com essa boquinha perfeita esboças um sorriso, o meu coração apazigua-se. És linda, indefesa e tão incompleta. Precisas tanto de mim e é essa fragilidade que tantas vezes me comove e que outras tantas me dá força. Dás-me descanso à noite, mas mesmo que assim não fosse, dar-me-ias força para enfrentar os dias e as noites, só por existires.
Luísa, és a segunda, mas és primeira. Voltei a aprender a ser mãe. Voltei a apaixonar-me. Voltei a duvidar e a ter certezas. Este amor é um amor sem igual.


Joana Paixão Brás

Vamos de férias! (e um breve regresso aos anos 90)

Mal posso esperar. Tenho perfeita noção de que não vou descansar nada, rien, nicles, batatoide (mais alguém usava esta expressão parva na adolescência?), mas ao menos vai dar para dividir a loucura de ter duas filhas pelos dois durante 15 dias. 

São das melhores memórias da minha vida, da minha infância, e quero fazer de tudo para que as minhas filhotas também as construam. É quando temos menos pressa, mais tempo, mais paciência. É quando rimos mais, cantamos mais, andamos mais felizes. É quando damos bombas na piscina, deixamos que a areia se molde ao sabor da nossa imaginação, comemos melão cortadinho aos cubos debaixo do chapéu, quando o sal nos escorre pelo cabelo, até à língua, e a brisa do mar nos invade, deixando saudades. É quando, em criança, comemos um gelado que derrete nas mãos e deixa bigodes, quando fazemos amigos à beira mar com uma naturalidade que nunca mais iremos ter na vida, quando fazemos uma sesta com barulhinho de fundo que até nos embala, quando perguntamos oitenta vezes "já chegámos?", ainda mal passámos o primeiro cruzamento e ainda temos centenas de kms para percorrer, ao som de vinte mil canções cantadas a várias vozes desafinadas e uns quantos ressonares e cabeçadas. Os livros da Margarida e do tio patinhas, os jantares em família que iam até tarde, os banhos de mangueira ou de balde... que nostalgia.

Férias no início dos anos 90

As férias invariavelmente começavam - e deve ser geral, porque a história agora repete-se - com (pseudo) discussões. Ou porque nos atrasámos, ou porque o tetris de encaixar tudo numa bagageira e entre os pés e os bancos não é suficiente, ou porque nos esquecemos de alguma coisa importante, mas já é tarde para voltar atrás. Nada que não passe ao fim de umas horas. Depois, é dar um adeusinho às neuras e arranjar toda a paciência do mundo para as birras, para as melgas, para o calor exagerado... e aproveitar ao máximo. 

Como gostamos de repartir as férias pelo campo e pela praia, vamos primeiro para o norte, para as Casas de Campo Vila Marim e depois para Matosinhos. Uns dias em casa e nova viagem para uns dias na Comporta.

Chegou a minha altura preferida do ano, as férias de verão. Se pudesse voltar atrás no tempo, revisitava as minhas férias na praia Cabana do Pescador, na Caparica. Mas fico contente por poder (re)viver tudo agora com as minhas filhas. É uma honra.


Joana Paixão Brás

Sigam-me no instagram @JoanaPaixaoBras
e o @aMaeequesabe também ;)

7.29.2016

Não conhecia esta Quinta Pedagógica!

Para finalizar o nosso maravilhoso fim-de-semana no Ô Golf Mar decidi que iríamos dar uma espreitadela numa Quinta Pedagógica cuja tabuleta vi à chegada - Quinta Pedagógica da Caria

Tem imensas actividades para quem queira visitar e, claro, animais de quinta. Fizemos uma visita muito rápida (foi mesmo de passagem), mas já deu para ter vontade de voltar e para vos recomendar também um passeio por lá.

Visitem o site que, quando eu for grande, também quero ter um site assim (estou a falar a sério, haha).



Super estilosa, mas depois vim a perceber que não via nada com os óculos. 


Aqui foi praticamente contra a parede.

Já me disseram que a ovelha parece falsa, na volta é e, por isso, por mim, está nomeada para sair da casa.

Nota-se muito que o Frederico estava sem óculos? Como é que peço a um tipo cheio de miopias e afins para tirar umas fotografias... 
Eu a acenar para o meu marido saber para onde devia apontar a câmara. 


Já não sei se pedi para me dar um abraço para a fotografia ou se foi ela que deu voluntariamente. Ou, então, estava a desabafar comigo a dizer que o pai não tem jeito nenhum para tirar fotografias. 

Podia ser a capa de um CD. Adoro que andem a dizer que a Irene é cada vez mais a minha cara.

Sexy e rural. Podia ser um título de umas daquelas caixinhas de VHS da maçã. 


Roupa da Mãe da Irene - Coconut 
Roupa da Irene - Mamã TiTi

Must-have: Quiet book ou o livro da Irene pelo qual me apaixonei.

As mães assim mais interessada pelas coisas mais "naturais", mas que... não tenham grande jeito para projectos Do It Yourself vão ficar babadas com isto. É fabuloso. É alguém a por os nossos sonhos em tecido, mas sem sermos nós a picarmo-nos todas e a ficarmos frustradas por não conseguirmos coser em redondo. 

Se se abstraírem das unhas da Irene em pré-corte, vão perceber porque é que este é um quiet-book: um livro que os mantém ocupados (vá, calados) e que estimula a aprendizagem, motricidade fina, etc. 

Digam lá que não é fabuloso? Eles entretidos, enquanto aprendem e com algo tão tradicional, com tantas texturas... 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quiet-book - Macaquini