6.09.2015

Gritei por estar feliz!

Já é conhecido o meu gosto por passear. Acho que já o disse aqui umas vinte vezes. Durante o fim-de-semana, disse em voz alta que estava feliz umas três vezes. Gritei no carro, feita tontinha, como nos filmes. Estava mesmo. Estávamos todos. Os três.






Sair do meu terreno de conforto é sentir-me viva. Quebrar a rotina. Ver sítios e pessoas que nunca vi antes, andar de carro com as janelas abertas e sentir o cheiro a pinhal e a rio, ir por caminhos estreitos, à aventura, até alcançar um passadiço de madeira. Isto sou eu. Isto é o David. Demos as mãos no carro. Rimos muito, cantámos, namorámos. A Isabel esteve sempre bem, dormiu a noite toda, até às 6h e voltou a adormecer até às 7h. O meu único receio quando saímos é que ela estranhe o sítio, os cheiros, e durma mal, mas acho que ela já tem isto no sangue. Esta coisa meia errante. Acho que já tem as rotinas tão bem estabelecidas, que já não se assusta ao sair delas, desde que esteja connosco. Fará isto sentido? Provavelmente não. Mas também não interessa. 

Quero mostrar-lhe o país. As praias, as aldeias, os pinhais, os rios. No fim-de-semana, viu peixinhos na Lagoa de Óbidos. Apanhou pedrinhas na Praia do Bom Sucesso. Dançou na relva, quis chapinhar na piscina calçada. Comeu muito, mas muito bem, uma coisa linda de se ver, o que, como sabem, é raro cá por casa.








O pequeno incidente que nos aconteceu (aqui) não estragou nada. Aqui os meninos são muito relaxadinhos. Fomos comprar fatos de banho e escovas de dentes e siga. O que era importante estava lá. Nós. As coisas da filha.

Adorámos o fim-de-semana. Ficámos, a convite do Óbidos Lagoon Wellness Retreat, instalados numa villa (sim, sim, vejam a sorte!) com piscina privativa e ainda tive direito a uma massagem. Pumbas.

A casa é ideal para famílias, porque tem tudo. Tudo é tudo. A cozinha está toda equipada (desde micro-ondas, a fogão, a chaleira, a máquina de lavar a loiça, roupa. Tudo. Já disse? Tudo. Nós por acaso levámos sopas para a Isabel e fruta, mas podíamos ter perfeitamente cozinhado por lá. Não gostamos muito de ir jantar fora com a Isabel (ela adormece às 20h30/21h) e nessa semana já tínhamos tido um jantar em casa da cunhada, por isso, foi maravilhoso poder preparar uns petiscos por ali, beber um vinhinho e deitá-la quando nos pediu. A casa era super bonita, acolhedora, trouxeram-nos pequeno-almoço no domingo (um luxo!) e foram sempre super hospitaleiros.







Blusas Dasmanas





O único defeito a apontar é que, como as casas são todas modernas de grandes janelas, o isolamento da luz não é fantástico, apesar de ter cortinas. Tendo uma filha que gosta de dormir no escurinho, na sesta de sábado tivemos de ir dar uma volta de carro. No domingo, já adormeceu, por acaso, mas deve ter sido da "porrada" da praia.

 Ora, isto ser o único ponto contra - um pormenor de nada - é muito bom.








O episódio mais caricato, logo a seguir a termo-nos esquecido de levar mala, foi estar no restaurante na Praia do Bom Sucesso, meter-me com uma mãe com um filhote, de 8 meses, o Manel, e dessa mãe me ter dito:

"- O Manel conhece esta bebé da internet, não conhece?
- Do blogue?
- Pois, reconheci primeiro pelo carrinho."

O carrinho da Isabel é famoso. Até o pai do Manel conhecia o blogue. E gostavam ambos. A sério, isto é tudo um bocadinho surreal, mas tão, tão bom! Obrigada.



Venham mais fins-de-semana destes, a descobrir Portugal, em família!

6.08.2015

Coisas que tenho aprendido desde que sou Mãe.

Sabem aquela coisa que todas nós costumamos dizer quando alguém anda muito resmungão? Bem, dizemos duas. Uma é "anda a precisar de ..." a outra é "tem de arranjar uma vida". 

Neste último ano e meio, arranjei uma vida. E, por isso, tenho aprendido imensas coisas sobre o "eu" antes de ser mãe e o meu eu agora que durará para sempre. 




1 - Há tantas coisas mais importantes que probleminhas da trampa.

Lembro-me perfeitamente de andar irritada com aquilo que "o outro disse" ou pensou ou escreveu. Não tenho tempo para isso. De repente, não é tudo importante. O tudo passou a ser outra coisa e, por acaso, mais pequena (por enquanto) que toda a gente. 

2 - Sou mais infantil que a minha filha. 

Afinal quem faz as birras sou eu. E desde que ando mais atenta ao meu comportamento e a tentar melhorar a minha paciência, reparo que muitas das minhas atitudes são de birra. São porque "quero e quero" e não aceito esperar, nem ceder. Noto muito isto quando quero que ela adormeça rapidamente ou que coma tudo. 

3 - Ser mãe melhora-nos.

Ando na esperança de que esteja acumular novos conhecimentos personalísticos e que estes se manifestem quando deixar de estar privada de sono. Sinto que o facto de estar focada em algo que me gratifica que me torna numa pessoa melhor, mais equilibrada (atenção que não disse totalmente equilibrada que não crio ilusões ;))

4 - Temos todas o "Last-Chance-Workout"

Lembram-se do Biggest Loser? Em que a Jillian gritava sempre "Last Chance Workout" quando os tipos já se estavam a vomitar todos e ainda treinavam mais uma hora ou duas? Quando eles ficam doentes, ganhamos energias. Andei dois dias sem dormir de dia e de noite e andava mais "descansada" do que quando até dormia 3 horas de dia. 

5 - Isto é amor.

Claro, claro que amamos os nossos respectivos e os nossos animais de estimação e familiares. Para mim, isto é o que sinto. Amar é isto. Amor é isto. O resto prepara-nos aos poucos para este momento. Para não explodirmos de tanto disto. 

Eles andem aí

Mostrei-vos aqui os primeiros passos, desengonçados, da Isabel. Imagens incríveis, para mim, claro. Mas o mais incrível disto tudo é a rapidez com que eles ganham segurança. Com que perdem o medo. Com que crescem.

Se há uma semana me pedia a mão para se sentir confiante, agora já me larga a mão. Já toma a iniciativa. Se cai, levanta-se. Mostrei-lhe uma vez como se sacodem as mãos depois de cair, para tirar as pedrinhas, a relva ou a areia e, na vez seguinte, levantou-se e sacudiu as mãos. Uma esponja. Já só lhe falta correr. E a mim, já só me falta fechar a boca, que ando de queixo caído com isto tudo.
No outro dia, estava ela a brincar na praia com o balde e a pá, no mundo dela, e eu estava a falar com o David sobre ir ao dentista. Olhou para nós e começou a fazer o gesto de lavar os dentes. Eles estão a ouvir-nos, a ver tudo o que fazemos, como diz o outro, eles "andem aí". E isso tem tanto de mágico como de assustador.

Estou a ver ali meninos.

Não me apanhas.

Mãos ao ar!
(Ooops) Estou só a ver se a relva está fofinha.




La la la la la (Era uma vez um cavalo)
Era isto, mas desde lá de cima.
Cansei.
Ainda não posso andar neste? Porquê, porquê?
E agora? Fiquei completamente desorientada.
E um pouco triste.
Preciso de amparo.
Ah! Finalmente alguma coisa de jeito.

São muitas fotos? É capaz, mas não me peçam para escolher.
As legendas são parvas? São.

Estou tão apaixonada por esta miúda, que perco noção do ridículo. Mas também não sejam mázinhas, é só correr com o cursor para baixo.

Antes que as mães de miúdas perguntem, porque desconfio que adoraram:

Túnica - Maria Boneca

A Mãe é cabaz de tudo (#02) - Vencedor!

Vem aí o resultado tão aguardado (pelo menos para as que participaram) do nosso segundo cabaz. Podia engonhar um bocado e dissertar sobre os bichos da seda naquela de aumentar o suspense, mas já sei que só eu é que me canso porque vocês já fizeram scroll down neste momento. Pensam que eu não sei?!

Vamos lá a isso então. Quem vence este cabaz...

Uma capa de telemóvel personalizada MaryDoll




Um fofo Castelos nas Nuvens
(a versão da Irene OU a versão da Isabel)



Cinco laços à escolha da Lianês



Um colar mãe-bebé C3 - c ao cubo
(com elementos escolhidos por vocês)




Uma sessão de fotografias MomentsBySoniaPontes
na zona do Porto, para as mamãs do Norte não dizerem que não pensamos nelas!
(com entrega de DVD com 30 fotos editadas)


1 Mês gratuito no
Gymboree Carnaxide
(para as "mouras", já que é em Carnaxide)



Uma Aguarela Personalizada Mirtilo for babies



... é


Graciete Monteiro, de Coimbra!

Parabéns! 


Vamos ter mais cabazes, fica a promessa. Mães de rapazes, não fiquem a espumar da boca, que vou tentar fazer uma coisinha mais heterogénea, vá. Tentar!!!

6.07.2015

Inventam tudo #15

Desde que a Isabel passou a ser a maior viciada em água (ao ponto de fazer uma birra de morte por querer ir nadar com os patos num jardim em Cascais), que ando a equipar-me de coisinhas para ela desfrutar ao máximo. Tenho uma mini-piscina do ano passado, só que como ela odiava água que não fosse a do banho, foi depositada na cave e desconfio que já deve estar toda carcomida. Tenho de ir buscá-la e nos dias mais quentes, antes do banho, vai um banhinho de piscina no terraço.

Depois, em casa da sogra havia bóias destas e encomendei-lhe uma, que procurei em várias lojas, até nos chineses e nada. Acho que ainda não comprou.


E entretanto, senhores, uma amiga enviou-me esta imagem:


Que excelente ideia! Era mesmo isto! E não estou a falar dos dentes impecavelmente brancos e dos cabelos louros à séria. Falo da bóia. Fui tentar perceber quanto custa e onde se pode comprar, mas só vi no site espanhol, aqui. É para idades acima dos 6 meses (faz sentido, quando já se sentam), BPA Free e essas coisas todas. Espero que todas as mães caibam ali e não só as mais chupadinhas.

Alguém tem? Sabem onde se vende por cá? Agradecida.

Punham o vosso bebé a dormir dentro de uma caixa?

Começo por agradecer à Dalila o e-mail muito muito querido que nos enviou no outro dia (se calhar já passou imenso tempo, desculpa, Dalila).



Já tinha apanhado esta notícia na net.  Resumidamente, a Finlândia tinha uma taxa de mortalidade infantil muito elevada (são todas elevadas, não é, basta existirem, mas...)  há umas dezenas de anos e, por isso, o governo decidiu entregar uma caixa de papelão (que servirá de berço para os bebés, se os pais assim desejarem) e outros essenciais como colchão, roupa unissexo, etc. Essa caixa é de graça e é entregue a todos os pais, sejam eles ricos ou não, aquando do nascimento do bebé. 

Sendo eu a favor de coisas de graça, claro que adoro a ideia. Acho que, acima de tudo, além de ajudar pais com maiores dificuldades económicas, ajuda também a desligar o complicometro. Aquela caixa diz: o vosso bebé pode dormir nesta caixa de papelão. E isso é um facto: pode. Sendo que, ainda por cima, é um país frio, claro que pode. 

Agora, onde é que ele deveria dormir? Muitas teorias, mas eu tornei-me adepta da teoria do co-sleeping (apesar de nunca ter praticado, a Irene nem nunca chegou a dormir mais do que uma noite no nosso quarto, só para que tenham noção). O bebé, ainda para mais nos primeiros três meses, deve estar em máximo contacto com a mãe. Aquilo a que se chama de cólicas são, muitas vezes, consequências do nosso "abandono". Eu lembro-me que, às vezes, deixava a Irene acordada no berço no quarto dela enquanto eu e o pai estávamos a ver televisão. Ela não fazia barulho, portanto, tanto dava, certo? Não. Ela estaria muito melhor comigo, ao meu colo e eu com ela. Precisávamos uma da outra. Só vim a descobrir isso depois, apesar do meu instinto me dizer que aquilo que estava a fazer não me parecia 100% certo. 

Acho giro. Acho óptimo. Espero que não dêem chuchas e leite artificial (claro que tinha de vir a salvaguarda) como ofertas para estes primeiros tempos, mas acho giro. E bom.

Complicamos muito, não complicamos? 

Acho que a maior parte dos "problemas" que temos por resolver no início da maternidade é pelas coisas terem sido complicadas, desnecessariamente, ao longo dos tempos. 

As mães são descerebradas (ou sou só eu)?

Nós, mães, sabemos que depois de o sermos, nada fica igual. Andamos mais cansadas, mais esquecidas, mais parvas. No início então, parecemos descompensadinhas. Choramos como se o mundo estivesse a acabar e rimo-nos logo de seguida como se tivéssemos uma Joana Gama a dizer piadas ao nosso ouvido.

No meu caso, nada mudou. Já era assim, só com mais umas horas de sono em cima. Já chorava por tudo e por nada e já tinha ataques de riso até fazer xixi nas cuecas. Já era muito emotiva. E, antes de ser mãe, já era muito despassarada. Para a escola não, sempre tudo em ordem. Para o trabalho  também. Mas para a vida e para os outros, parecia ter esse lado do cérebro intermitente. Carteira, cartões, telemóvel, chaves, pagamentos da água, da luz ou do gás, aniversários, chamadas não atendidas que ficavam penduradas dias sem lhes dar resposta, receber mensagens, pousar o telemóvel, e esquecer-me de responder. Eu sou assim. Já era. Não é por desinteresse, os meus amigos e família sabem-no. Acho que não se pode ser perfeito (ai de vocês se dizem que conseguem ser excelentes profissionais, excelentes amigas, excelentes mães, que são já interditadas de aqui estar), e eu estou muito longe disso. Comecei a usar a agenda do telemóvel para as consultas e para as coisas mais importantes (sim, porque ter um homem à porta a dizer que nos vai cortar a luz não é bonito).

O mais engraçado nisto é que quase tudo o que diz respeito à Isabel, eu raramente me esqueço. Nunca me esqueci dela no carro, nem a deixei em casa sozinha. Palmas para mim. Mas a sério, as coisas dela são preparadas com mais antecedência e raramente falhamos, as datas das consultas ficam na cabeça, esse género de coisas. Este fim-de-semana, em que estamos em Óbidos, as coisas dela vieram. Biberons, roupas, fatos de banho, sopas, iogurtes, fruta, água, fraldas, brinquedos.

AGORA A MINHA MALA? Ficou em Lisboa. Sim, só um par de cuecas, e vestidas, umas calças, e ainda por cima brancas, e uma camisola. Nada de escovas de dentes, de pijama ou de carregador de telemóvel. Nada do David também, porque partilhamos mala. E o pior de tudo, os fatos de banho! Sim, porque apesar da casa onde estamos instalados aqui (e que por aqui chamam villa, que chique) ter piscina privativa, achamos que há mínimos de classe e chiqueza e não quisemos ir de roupa interior.

Nada grave, aproveitámos uma sesta da Isabel no carro para ir até às Caldas da Rainha e aproveitei para comprar um bikini giro (que chatice...), escovas de dentes e mais umas coisinhas. Mas acho que este episódio espelha bem como vão estes cérebros.

Ah! E o David já tinha perdido a carteira na 5a feira. O que vale é que há pessoas honestas e que até foram à FNAC para conseguir entrar em contacto com ele! Não é fantástico?

Pronto, agora vamos ali apanhar um solinho e respirar fundo, está bem?




6.06.2015

Às vezes não tenho força ou paciência.

Às vezes não tenho força ou paciência. E nada tem que ver com ela. Às vezes, simplesmente, não consigo imaginar-me mais 4 horas a fazer o que fazemos todos os dias até serem horas dela ir dormir. Às vezes sinto que passeio porque eu preciso, para ver se me passa o mau feitio e para a Irene ter de volta a mãe que gosta de brincar e de sorrir. 

Sem nenhum motivo em especial. Para além da habitual privação de sono e da provável ciática, às vezes, simplesmente, não me apetece. Em casa? O tempo passa tão devagar. Temos mesmo de ir sair. 

Neste dia a Irene não tinha feito a sesta da tarde, não tinha conseguido adormecê-la. Já passava das 17h e, portanto, mais valia aguenta-la mais um bocadinho até ao jantar e ia dormir mais cedo. 

Fomos "lá abaixo". Peguei no carrinho leve (escolham sempre o carro mais prático e não o mais design, eu lixei-me à pala disso e agora tenho dois...) e fomos. E foi como se fosse um reset. Soube bem às duas. Aconselho. Sempre que estiverem "fartas", desopilem e levem-nos convosco! 


Acham que ela estava com sono? :( Foi melhor do que estarmos as duas em casa a aturarmo-nos uma à outra, acreditem. 













6.05.2015

a Mãe desbronca-se (#13) a alimentação da Irene


Olá Sofia!!!!

Confesso que hoje, quando fui ao nosso separador d'a Mãe desbronca-se fui à procura da tua pergunta. Já tinha lido algures uma reclamação tua e agora já percebi por que é que ainda não te tinha respondido: estava a deixar, de fininho, para a outra Joana. Ela é que é toda coisa com a alimentação. Eu também me preocupo, mas confesso que não me informo grande coisa. Devia, mas não consigo mesmo ter interesse a esse ponto de investigar e aprender sobre nutrição. Sei que deve ser variada, sei que deve ter um prato colorido, sei que tem de comer muitos vegetais, fruta e o mínimo de coisas artificiais. E jogo com isso. Mentira. Não sou eu quem joga. Eu coordeno, o pai cozinha. 

Se quiseres ver todos os posts sobre alimentação que já tenhamos feito, carrega aqui, pode ser que te ajude nalguma coisa. 

Atenção que não sou especialista. Sou apenas mais uma mãe a mandar bitaites mas, desta vez, a teu pedido ;)

Olha, comecei por lhe dar papa por indicação da médica. Hoje faria o contrário. Começaria por uma sopa doce para fazer menos confusão com o sabor do nosso leite. Não dou papas à Irene. Habituamo-nos assim porque a Irene era alérgica à proteína do leite de vaca, só tinha as naturais da Holle para lhe dar e nem misturadas com fruta a deixavam muito feliz. Só comendo fruta ficava mais contente e decidimos incorporar cereais doutra forma na alimentação dela. Cheguei a por parte do pó da papa na própria Yammi enquanto a sopa estava a fazer. 

A dica mais importante que aprendi a nível de alimentação foi com a Joana Paixão Brás que disse para não misturar carne com cogumelos porque têm os dois a mesma função e fazem de proteína e podem sobrecarregar os rins. 

Devemos dar o mínimo de sal possível, acho que só podem comer uma colher de chá de sal por dia dia. 

Se o bebé estiver ainda à mama, sem leite artificial, não dês água que não precisa. 

No início, feita parva, não punha batata na sopa, agora pomos em todas. Acho que tinha criado uma relação ódio-ódio com a batata por causa do que se diz nas dietas mas, para as crianças, é importante estarem bem nutridas (não em excesso, claro, como a nossa cultura nos faz sentir, mas bem nutridas, variadamente e com valores energéticos adequados).

Ao contrário de muita gente, não gosto de ver bebés gordos quando já não são amamentados. Fico preocupada com o tipo de alimentação que estarão a ter. Claramente engordamos ou por problemas de saúde ou por consumirmos quantidade e qualidade de comida não adequada ao nosso corpo/desenvolvimento/estilo de vida. 



Não te preocupes se ele não comer grande coisa. Tens sempre a maminha. Ele vai ficar sempre bem. Durante o primeiro ano a "comida" é complementar e a maminha é o principal. E, durante o segundo ano, é normal comerem pouco porque o crescimento já não é tão acelerado e, portanto, têm menos vontade de comer. 

Dei muitas vezes carne na sopa e peixe na sopa até querer que ela começasse a provar outras coisas. Houve um dia em que começou a rejeitar, por completo, a sopa e, instintivamente, introduzi o segundo prato porque talvez ela estivesse a ficar "enjoada" das mesmas sopas e texturas. Acertei. Ou, então, a minha fé, enquanto lhe dava a comida, mudou e com melhor ambiente ela voltou a comer melhor. Nestas coisas nunca se sabe o que é que é timing ou solução. 

A meu ver, deves sempre preferir dar coisas naturais ao teu bebé. Não custa muito cozer fruta e por num copinho quando se sai de casa para lhe dar o lanche na rua ou na creche, digo eu. Podes dar pão, etc. Tudo coisas que não estão cheias de Es e açúcares desnecessários. Levar uma banana, por exemplo. 

Sei também que a popular bolacha Maria não faz nada bem aos bebés, como podes ler aqui. Por isso, se deres bolachinhas, tenta que sejas tu a fazer ou olha o máximo possível para os rótulos. Eu só lhes dou aquelas que sabem a papel do celeiro. 

Mais uma vez, isto são bitaites meus com as minhas paranóias. Esse livro de que falaste também me ajudou muito no início. Depois, borrifei e passei a tarefa para o pai. :)

Ajudei nalguma coisa?

Ah! Acho que pode ser giro também leres sobre o que é o BLW e inscreveres-te nalguns grupos no Facebook. Este método defende que o bebé deve alimentar-se sozinho já que sabe do que precisa para isso, o que também faz com que as refeições sejam momentos mais divertidos para eles (menos para nós que temos de limpar a javardice toda).