1.17.2015

Metem tudo na boca

Podia ser o nome de um filme porno, mas não, valha-nos a santa (uma qualquer, que não sou esquisita), estamos no a Mãe é que sabe e por aqui há mínimos de decência. Pelo menos nos meus textos. Adiante, falemos de coisas sérias.

Todos sabemos que os bebés metem tudo na boca. Incrível como a Isabel consegue ter um radar de uns bons 15 metros que dispara ao ver um botão a reluzir no chão do outro canto da sala. Percebo logo nos olhos dela quando vem aí asneira.

Até agora já pôs na boca (e fui a tempo de evitar o pior): uma tampinha das doses individuais de soro; uma amêndoa que caiu ao chão; um gancho pequenino de cabelo; uma decoração da árvore de natal, de esferovite, que era suposto estar mesmo no topo e quando dei por mim estava a enfiar-lhe os dedos goela abaixo. Ela até já engoliu mesmo um autocolante no hospital, que não fomos a tempo de lho tirar. Que canseira. Esta fase dura quanto tempo?...

Agora a questão é: quantos de nós sabe as manobras de desobstrução para aplicar num bebé? Saiu um estudo que afirma que 4 em cada 5 pais não saberiam o que fazer caso os filhos estivessem engasgados. Logo depois surgiu este vídeo que explica, de forma cativante e com ironia, o que fazer. Percam 40 segundos do vosso tempo para vê-lo e partilhem-no com o máximo de pessoas possível.


Como nem toda a gente domina o inglês, cá vão as minhas pseudo-legendas:
TAMPA DE CANETA: Peço desculpa, podem dar-me um minuto da vossa atenção?
GOMA EM FORMA DE BEBÉ: Os bebés andam a engasgar-se com coisas inocentes como nós e estamos fartos! Sou um bebé que engasga bebés, que ironia trágica.
(GOMA COMEÇA A ENGASGAR-SE)
PRINCESA: Se o seu bebé se estiver a engasgar, deite-o virado para baixo no seu colo. Depois dê-lhe cinco palmadas nas costas.
TAMPA DE CANETA: Se não resultar, vire-o de barriga para cima e pressione com dois dedos (indicador e médio) o peito dele cinco vezes.
(GOMA COSPE UM AMENDOÍM)
GOMA BEBÉ: Até as vias respiratórias estarem livres.
AMENDOIM: Se mesmo assim não resultar, chame a ambulância.
TAMPA DE CANETA: Agora, por favor, partilhe isto com os seus amigos humanos. Nós somos apenas pequenos objectos.
PRINCESA: Fala por ti, meu caro. Eu tenho um castelo!


Dei por mim a ir pesquisar mais sobre este assunto para perceber melhor como se fazem as compressões torácicas, com eles virados para cima. As compressões com os dedos devem ser feitas entre as mamas, em cima do esterno.

No primeiro passo, quando viramos o bebé ele tem de estar mesmo de cabeça para baixo e encaixamos o queixo dele entre dois dedos nossos, para que a cabeça fique firme e boca aberta. De preferência a cabeça mais baixa que o tronco e as pancadas devem ser entre as omoplatas.

Vejam este vídeo do INEM.

Só de pensar numa situação destas tremo. Vamos ajudar a evitar o pior?

Já somos famosas (#02)


Podem estender a passadeira vermelha, pôr flores brancas no camarim, água Voss e caviar. Pelo menos para a celebridade deste blogue. Que não sou eu, claramente. Vou ter de aprender a viver com isto. 

Estava eu a esticar o cabelo, no trabalho: "Vi umas fotos tuas no banho com a tua filha no blogue da Joana Gama. Muito giras."
Ponto a favor: alguém lê as publicações, tirando as nossas mães. 
À Joana, o meu obrigada por ter publicado as minhas fotos no blogue dela e por me deixar escrever nele.

Como isto do Universo está tudo muito bem feito e lá se encarrega de dar uma no cravo e outra na ferradura, ao almoço, uma pessoa que eu tinha acabado de conhecer pergunta-me: "A filha está melhor?" 
Weird! Fiquei sem resposta, nem sequer associei ao blogue. Afinal era uma leitora assídua, gostava do que eu escrevia e até já tinha comentado. Até devo ter corado!

Pronto, se calhar está na hora de contratar uma agente (já fazem fila à porta) e aceitar a produção da CARAS, que não param de me chatear. Só que não.

1.16.2015

Força, suas leiteiras! (#02)

... vamos a isto?

A missão de informar mamãs que optem por amamentar é complicada, mas nem A Mãe é que sabe nem a CAM Patrícia Paiva nos importamos com isso!

Aqui está o preambulo da entrevista que começou neste post:

Estarmos informadas sobre a amamentação serve para podermos ser uma fonte de apoio para as mães que optem por amamentar e que possam passar por algumas dificuldades (nem sempre há problemas).

É também muito importante para não sermos repetidoras de informação incorrecta, porque tal pode ser o factor decisivo para a desistência de algumas mães.

A OMS recomenda o aleitamento materno em exclusivo até aos 6 meses. Além de estarem provados os benefícios da amamentação prolongada (com desmame natural), a OMS também sugere a amamentação até, pelos menos, os dois anos de idade.

A questão é: serão as possíveis dificuldades na amamentação que provocam tantas desistências ou será a falta de informação?

Para tentar ser mais produtiva neste assunto e com a ajuda de uma amiga (Patrícia Paiva, co-fundadora do projecto Mamar ao Peito cujo site está cheio de informação útil):


11 - Quanto tempo demora o leite a secar?

Isso vai variar muito de mulher para mulher, o que é importante reter é que enquanto o bebé mamar frequentemente o leite não seca. O que muitas vezes acontece é que ao pensar que a produção é baixa, a mãe introduz outro leite na alimentação do bebé e, por isso, o bebé mama menos e consequentemente a produção diminui, até desaparecer. E mesmo quando este deixa de mamar completamente, há mulheres que relatam que demora mais de 6 meses a secar totalmente.

12 - Se se mantiver a amamentação em exclusivo até aos 6 meses, existe a possibilidade de haver "falta de leite"? 

A produção de leite depende da frequência e eficácia das mamadas, ou seja, se o bebé mamar bem, com uma boa pega e frequentemente, o leite vai acompanhar as suas necessidades e aumentar conforme o bebé vai precisando de mais leite. Por isso é que há alturas em que parece que as mães não fazem mais nada a não ser amamentar o dia todo, porque essa é a única forma que o nosso corpo tem de aumentar a produção de leite. Se as mães tentarem espaçar as mamadas ou evitarem amamentar de noite enquanto o bebé precisar, isso pode interferir com a produção de leite e efectivamente pode haver falta de leite, mas a boa notícia é que é um processo reversível, sendo apenas necessário aumentar o número de mamadas e corrigir qualquer questão técnica que possa estar a intreferir e com algum tempo a produção de aumenta.

13 - É possível estimular a produção de leite?

Sim, tal como referi na questão anterior, a produção depende do estímulo e o melhor estímulo é o do bebé a mamar directamente na mama, com o máximo de contacto pele-a-pele possível e claro, com uma pega eficaz. No entanto, nem sempre isto é possível, por vezes os bebés não sabem ou não podem mamar logo de início, como no caso dos grande prematuros, ou até mesmo em casos de adopção. Para estes casos, existem outras soluções, como a extracção manual ou com uma bomba, porque quanto mais leite sair, mais o nosso corpo vai produzir. Há muitas mulheres que não sabem isto, mas com o devido estímulo, pode-se amamentar sem nunca ter estado grávida, porque apesar das hormonas da gravidez e parto ajudarem muito na amamentação, estas podem ser estimuladas de outras formas.

14 - É verdade que, quando se volta ao trabalho, se interrompe a amamentação?

Infelizmente muitas mulheres o fazem, porque acham que é impossível conciliar as duas coisas, ou simplesmente porque alguém lhes disse que é mesmo assim. Contudo, já acompanhei várias mulheres no regresso ao trabalho e que conseguiram amamentar com sucesso. Algumas com horários e trabalhos muito complicados, mas com muita força de vontade e algumas dicas e apoio conseguiram manter a amamentação durante o tempo que quiseram.

15 - É por amamentar que os bebés acordam mais durante a noite?

Todos os bebés acordam durante a noite, ponto. E a maioria acorda várias vezes até por volta dos 3 anos de idade, o que pode ser explicado pela sua necessidade instintiva de confirmar que têm alguém por perto, que não estão sozinhos… Entre os bebés que acordam várias vezes durante a noite temos aqueles que readormecem sem precisar de nada ou de ninguém, e muitos pais nem sequer sabem que eles acordaram, temos outros que precisam apenas de contacto, conforto, calor, colo, de ser embalados, e temos outros que precisam de mama, seja porque têm fome e efectivamente precisam de leite, seja porque assim recebem o contacto e o calor da mãe, qualquer um dos motivos é válido e deve ser atendido enquanto a criança precisar. Há bebés que não mamam e mesmo assim acordam, e alguns apenas readormecem se beberem um biberão de leite. Agora, se há mais amamentados que acordam de noite do que não amamentados, sinceramente não sei, mas acredito que sejam mais as mães de bebés amamentados que se preocupem com essa situação, porque normalmente é algo que as faz duvidar da quantidade ou qualidade do seu leite. Mas as mamadas nocturnas são importantes e podem ajudar a manter a amamentação, principalmente quando a mãe regressa ao trabalho e o bebé precisa recuperar de noite o que não mamou de dia, e além disso ajuda-o a matar as saudades da mãe.

16 - Quando os bebés mamam muito e muitas vezes de seguida é por falta de leite?

O recomendado é que os bebés mamem quando querem, porque esta é a única forma de garantir que recebem todo o leite que precisam. Por isso, há alturas em que parece que mamam mais, e mais vezes, mas isto não significa que a mãe está com menos leite que antes, simplesmente significa que o bebé está a crescer e por isso precisa de mais leite que antes e essa é a única forma que têm de aumentar a produção, ou seja, aumentando o estímulo. Normalmente chamamos a isto de picos de crescimento, que ocorrem várias vezes ao longo do desenvolvimento dos bebés, e é uma questão de dias, até se conseguir aumentar a produção e voltar ao normal.

17 - Existe a relactação ou é um mito?

Sim, existe, eu própria já acompanhei alguns casos, e basicamente trata-se de uma mãe que deixou de amamentar por algum tempo e quer retomar a amamentação. Este pode ser um processo que pode demorar alguns dias, ou semanas, dependendo de alguns factores como a quantidade de leite que a mãe ainda tem, ou a idade do bebé e a facilidade com que volta a pegar na mama da mãe.

18 - Uma mãe com mamilos invertidos ou rasos tem condições para dar de mamar?

Sim, porque o mais importante não é o mamilo. No final da gravidez ou após o parto, os mamilos normalmente ficam mais salientes e mesmo que não fiquem normalmente é possível formá-los com a ajuda do bebé para que a pega seja mais fácil. Mas o mais importante é as mães perceberem que a amamentação não depende do tamanho da mama ou da saliência do mamilo, que deve apenas servir como ponto de referência para o bebé pegar, mas sim com a pega correcta que deve ser estimulada desde o início e que normalmente os bebés conseguem fazer sozinhos, se lhes for dada essa oportunidade e desde que não haja interferências (biberões, chupetas, mamilos de silicone). O ideal será que seja dada oportunidade ao bebé de mamar assim que nasça, e que seja dado tempo e espaço à mãe e bebé para se descobrirem e encontrarem a sua melhor posição para mamar. Se após algumas tentativas, ou se mesmo depois de alguns dias o bebé continuar sem conseguir fazer uma boa pega, o que normalmente é identificado por dor ao amamentar, pode ser necessária alguma ajuda especializada para tentar corrigir a pega e melhorar a situação.

19 - No caso de uma mãe fumadora, se não conseguir deixar de fumar, é melhor não dar de mamar?

Apesar de se achar que sim, essa informação não está correcta, segundo vários estudos efectuados. O bebé de uma mãe que fuma vai sempre ter a probabilidade de estar em contacto com o fumo do tabaco, quer esta amamente ou não. O ideal seria não fumar, obviamente, mas para o bebé é mais prejudicial ter uma mãe que fuma e beber leite artificial, visto que este não protege o bebé dos efeitos da exposição ao tabaco, do que ter uma mãe que fuma e beber leite materno, que o protege contra os malefícios do tabaco.

20 - Há mães que referem que dar de mamar é como estar numa prisão. É precisa muita disponibilidade?

Eu penso que é preciso muita disponibilidade para se ser mãe, mas não considero que ser mãe seja uma prisão. Mas respondendo à tua pergunta, penso que enquanto o leite materno é o único alimento do bebé, nos primeiros 6 meses, é normal que a mãe se sinta muito requisitada, mas é algo que a maioria das mães aceita sem grandes problemas pois elas próprias têm dificuldade em afastar-se do bebé. Conforme o bebé vai crescendo, e vai conhecendo outros alimentos, torna-se mais fácil a mãe deixá-lo com outras pessoas mas também o pode fazer antes desde que seja com alguma organização e extraindo o leite para deixar para o bebé. Eu penso que muitas mães associam a amamentação a uma prisão porque acham que não se pode comer nada, nem ir a um jantar com amigas e beber um copo, mas essas informações não estão correctas. Pode-se comer de tudo moderadamente, e se tiver efeitos no bebé para a próxima comemos menos ou evitamos por uns tempos, e em relação a beber um copo, se não for uma grande quantidade basta não amamentar nas horas seguintes, e se a mãe quiser beber mais basta organizar-se e extrair leite para uma ou duas refeições do bebé.

O que é que ele quer, afinal?

Que os bebés choram, é um facto. Que choram por algum motivo, é outro. Que é nossa função fazê-los ficar bem e suprir todas as suas necessidades é inegável.

Problemas? Muitos. Os putos não sabem falar e, como mães "de primeira viagem" (odeio este termo, irra - irra também não gosto, por acaso, já que estamos a falar sobre isso), não conseguimos confiar nos nossos instintos o suficiente o que, tendo em conta as hormonas e os nervos, tudo se torna um desespero total. 

A Joana Paixão Brás (a betinha deste blogue) partilhou este artigo com as nossas amigas mães de Março (não façam essa cara que eu tenho plena consciência da bimbalhada que isto parece, porém, das melhores coisas de sempre!).

We Heart It


Basicamente, é isto: 

Choro nº1: Neh = “tenho fome” - Este eu ouvia-o claramente na Irene. Tal e qual. E, a meu ver, resultava sempre. Era engraçado ouvi-la a dizer isto conscientes do significado até porque é uma das alcunhas que temos para ela: "né".

Choro nº2: Owh = “tenho sono” - No fundo é quando começam a fazer sons com a boca em ó! Não é tão óbvio assim como as bonecas insufláveis, mas dá para perceber que estão a tentar oxigenar o cérebro. 

A partir daqui, enquanto mãe, achei só estúpido. Não consegui distinguir um dos outros. Entre heh e eh e eairh, sei lá! Era pô-la sempre a arrotar e fazer massagens na barriga deitada de barriga para baixo nos meus braços (awwww saudades quando a leitoa não me fazia ficar com as costas num 8).

Choro nº3: Heh = “sinto desconforto” 

Choro nº4: Eairh = “estou com gases”

Choro nº5: Eh = “quero arrotar”

Ah! Claro que não vale tentar descodificar o choro quando eles já estão histéricos e nós também. Nessa altura mesmo que eles estivessem a dizer "tenho fome, porca" nós não perceberíamos ou, mesmo que eles quisessem dizer, só querem barafustar por estarem estão indignados com a nossa inoperabilidade (é o que sentimos, merd* de culpa). 

E eles dizem que isto só vale até aos 3 meses. A partir daí eles já mandam um sms, não se preocupem. 

Vácinas: sim ou não?

Sei bem que não é uma palavra esdrúxula, mas gosto de dizê-la com sotaque nortenho: vácinas.

A Isabel levou a Rotateq e a Prevenar, além de todas as incluídas, claro, no Plano Nacional de Saúde. Claro, não. Atenção que não é assim tão óbvio, porque há pais que não concordam com a vacinação e assinam um termo de responsabilidade. Não é muito comum em Portugal (cerca de 95% vacinam), mas existem. Os possíveis efeitos secundários e o medo que, a longo prazo, as vacinas possam trazer complicações graves ou doenças como o cancro, inibem alguns pais na hora de vacinar os filhos.

Mas também é claro que cá estamos todos, em parte, devido à vacinação. Uma criança não vacinada pode representar um risco e há riscos que não queremos correr. Nem quero imaginar a dor e o sentimento de culpa de um pai em confrontação com uma doença num filho que poderia ter sido evitada com a vacinação.


Sou pró-vacinação, mas recentemente deparei-me com a Bexsero (contra o Meningococo B) e fiquei cheia de dúvidas. Vacinar é um processo seguro, ajuda a irradicar as doenças e nem tudo se pode resumir à pressão da indústria farmacêutica, mas mais uma vacina? 100 euros cada dose? Bolas! E a célebre questão: se é assim tão importante, por que não está no Plano? Falta de pilim, já ouvi falar, sim.
Mas a sério que vou encher o corpo da minha filha com mais bicharocos, provocar-lhe febre e mal-estar?

Cheia de dúvidas, leio isto:

"As meningites por meningococo são responsáveis pela forma mais agressiva desta doença [a meningite]. Ele circula entre nós no trato respiratório dos seres humanos, podendo passar de um portador assintomático para uma criança, deixando-a doente. A forma mais eficaz de controlo da infecção meningocócica é a vacinação. Na Europa, predominam o meningococo B e o C. Para este último, nós já tínhamos a famosa Meningitec, incluída no PNV desde 2006. Muito à custa desta vacina, a chamada doença meningocócica tem diminuído de frequência (0,8 por 100 mil habitantes em 2011). Ainda assim, leva à morte em 5% a 14% dos casos, sendo que 11 a 19% dos doentes sobrevivem com alguma sequela a longo prazo - sequelas neurológicas, perda de audição, alterações cognitivas, cicatrizes cutâneas e amputações. Também à custa da vacina contra a estirpe C. a percentagem de meningococos do tipo B cresceu nos últimos anos, sendo actualmente 72% dos N. meningitidis isolados. É neste contexto que agora surge a Bexsero, para prevenir estes meningococos do tipo B.

A vacina foi testada em laboratório e ensaios clínicos e demonstrou ser imunogénica e segura."
(no Blogue de um pai e cirurgião pediátrico "E os filhos dos outros")


Vocês, o que vão fazer? Vão dar ou não a Bexsero? O que recomendam os pediatras dos vossos filhos?

1.15.2015

O stress das festas de anos

Vem aí a festa de aniversário das miúdas. A primeira de muitas! Que alegria, não é?

É uma altura de sonho: está quase a chegar a altura dos cupcakes, dos bolos todos embonecados, dos balões e bandeirolas penduradas, do cor-de-rosa e das gomas... das crianças histéricas a correr de um lado para o outro para chamarem a atenção dos adultos, a partirem tudo o que encontrarem em casa (isto para as que caem na esparrela de fazer em casa. Senhoras: onde tendes a cabeça?), a calcarem o dedo em todos os bolos com creme e a darem cabo da mesa, tão linda, e a estragarem aquela dentição de leite com tudo o que é corante.



A mãe esbaforida com olheiras até aos joelhos de ter estado até às 4h da manhã a fazer popcakes ou lá como se chama aquele bolo/bombom/chupa (podem parar de complicar?!), a pôr lacinhos e fitinhas em tudo o que é copo e taça e mais coisas houvesse e a encher balões até desmaiar. Tão bom, uma festa!


E o T2 minúsculo cheio de criançada e amigos e familiares, mas onde é que eu estava com a cabeça quando achei que cabiam 40 pessoas nesta casa e ai! que já não aguento mais gritos, pelo amor da santa, calem-me estes miúdos, mas por que é que eu não aluguei uma sala com insufláveis em Saturno com voo só de ida? Tão bom, uma festa!

E o ursinho que eu quis moldar com pasta de açúcar que parece um panda deficiente e triste e o bolo que queimou por baixo, caraças, mas se eu tirar a camada de baixo pode ser que ninguém note, só fica mais baixo. Tão bom, uma festa!


Ufa! Acabou a festa. O caos, o drama, o horror. Deus me livre de fazer festa para o ano.

Ano seguinte: festa lá em casa! Estão todos convidados!


*imagens do We Heart It

Inventam tudo (#04)

Tem uma casa de banho pequena? Não quer dar cabo das suas costas debruçada sobre a banheira? Quer ir de viagem com o bebé e não quer andar com a casa às costas?
Então, a solução pode ser o Puj Tub! Compre já! Se ligar nas próximas horas, receberá um fantástico trem de cozinha!

Desconhecia por completo este suporte maleável e dobrável que resolve de certeza alguns dos problemas de falta de espaço e talvez signifique menos umas idas ao fisioterapeuta.

A história desta invenção é gira! Então o Ben e a Katie eram designers, casaram e trabalhavam para empresas concorrentes. Até que a Katie decidiu ficar em casa com os três filhos. Ora só uma mãe a lidar com os problemas do dia-a-dia podia ter tido esta ideia de génio!

Gostei!

Ó senhores dos brinquedos...

Ó sefáfavor:


  • Por que é nem todas as marcas têm um regulador de volume? Estou a borrifar-me se aqueles são mais educativos que os outros, comprarei sempre aqueles que dê para pôr mais baixo, os que respeitam os pais. Nunca compraria uma aparelhagem (até porque isso já nem se deve vender) que só desse para ter num determinado volume. E se passassem Além Mar, como era? 

  • Senhores de uma determinada marca de brinquedos com tantos c's quanto a Cicciolina: qual é a vossa de prenderem os bonecos à caixa como se eles estivessem no corredor da morte? Já repararam que quem pegue na caixa, pega também no brinquedo, se o quiser roubar? Tirar tanto arame para dar o brinquedo à miúda é estúpido, lembro-me de quando tive de tirar o meu aparelho e não foi uma boa experiência.

  • Que raio de vozes são aquelas? Eu imagino sempre as pessoas que gravam as vozes para os brinquedos e a do ursinho falante parece-me uma jovem adulta em ácidos e o da quinta parece um velho pedófilo. Que raio de castings são estes? Recuso-me a admitir que o problema possa ser meu.

  • Não existem borboletas todas verdes, nem porquinhos com o seu próprio quarto. Para quê mentirem aos miúdos?

  • "Têm duas asas pequeninas, tão alegres e traquinas, voam para lá e voam para aqui. São duas abelhinhas que gostam de ti" - A miúda vai achar que as abelhas são amiguinhas. É esta a ideia? Ir lá fazer-lhe uma festinha quando vir uma estacionada na mesa do jardim? 

  • E, já que fazem isto há tantos anos, seria assim tão parvo se se dedicassem um pouco a inventar uma maneira deles se arrumarem sozinhos? Ou, já agora, de virem cá vocês arrumar as coisas que fizeram? 

Alguém quer acrescentar alguma coisa? Vou hoje pôr isto no correio.


´
*imagem do site We Heart It. 

1.14.2015

O período voltou! Feeeeeeesta!

Yeah! Confettis! Alegria! Mulheres a desfilar super confiantes como nos anúncios a tampões e a pensos higiénicos! Porque é tão bom ter o período, é tão divertido e feminino! Apetece logo dançar! Só que não.

Já não sabia o que era ter isto há bom... 9 mais 9 são 18... mais um mês... 19 meses. 19 meses santos sem a história (ou estória? nunca percebi), as regras, o red, a menstruação, o benfica a jogar em casa, como lhe queiram chamar.

Lembro-me bem da primeira vez. Andava no ciclo doidinha para ter o período, até cheguei a usar pensos da minha mãe só porque sim. Parva da miúda. Até que no dia em que apareceu eu tinha combinado ir às piscinas com as amigas e estava eufórica porque ia lá estar um rapaz de quem eu gostava. O destino é tramado. Ai queres o período, miúda de 13 anos com a mania? Então vá, chora lá um bocadinho. E chorei.

Anos mais tarde, chorei com dores.

Depois, chorei de alegria quando o deixei de ter porque engravidei.

E agora só não choro porque sou uma senhora crescida. Odeio, odeio, odeio.

Mas espera: vamos lá pôr uma música e festejar! Sentes-te limpa, sentes-te bem, o car42%0!!!




Já somos famosas! (#01)

Tem graça, tem graça, mas estou cheia de moral. Decidi que isto ia ser uma rubrica: as nossas referências na comunicação social. 

É bem provável que seja só esta, mas vá... chiuuu... alinhem nisto!

Parece que a nossa entrevista à querida Margarida Neuparth, mãe do Santi e esposa (mesmo que não sejam casados, têm uma tatuagem igual e um filho, é esposa e acabou!) de Adrien Silva foi citada numa revista (na revista J que vem com o jornal O Jogo).  Yeahhhhh!!!!! Agora estão eles a fazerem uma festa por terem sido citados por nós (not). 

Obrigada às mães do nosso grupo de "mamãs de Março de 2014" que apanharam isto (antes isto que uma gripe). 

E a mãe que trabalha na revista, se quiser, acuse-se! O mais provável é que tenham sido jornalistas que tenham a Margarida no Facebook, mas deixem-me sonhar.


Mães que tudo sabem (#04) - Catarina Raminhos

Quando a Catarina Raminhos me contou que estava grávida, chorei a antever o que aquele bebé iria sofrer nas mãos do pai. Mentira, chorei de felicidade. E hoje choro a rir com as saídas da filha mais velha, a Maria Rita.
A Maria Rita tinha dois anos quando a Maria Inês nasceu e a família Fernandes Raminhos ficou ainda mais bonita.

Sou amiga da família e tenho acompanhado o crescimento das Marias e comprovo: apesar do pai que lhes calhou, elas são miúdas muito felizes! Fora de brincadeiras, o pai das Marias é o António Raminhos, aquele humorista barbudo e alto que ultimamente tem feito os vídeos mais fantásticos de sempre.
Este é o meu preferido, vejam. Como irritar uma criança? Ele consegue e é hilariante! E a Catarina, o que pensará ela disto?

Vocês são namorados desde sempre. Quando é que começaram a pensar em filhos?
Um dia pusemo-nos a fazer contas. "Bom, namoramos há 10 anos, vivemos juntos há 5, casámos há 2, portanto está na altura de nos metermos noutro sarilho". Não, foi um processo muito natural. Sentimos que era boa altura, fui à farmácia comprar ácido fólico, marquei consulta com o médico de família e passámos à parte gira dos treinos. Depois de uma primeira experiência que não correu bem, lá chegou a Maria Rita.



O Raminhos é o melhor pai do mundo?
É. E isto nem sequer é um elogio. É uma constatação.

Há pessoas que se chateiam com os vídeos que ele faz, mas outras dizem, a gozar, que a Segurança Social vos vai bater à porta. Como lidam com a falta de sentido de humor de algumas pessoas?
Há poucas coisas mais subjetivas que o humor. Uma coisa que para mim é hilariante para outra pessoa pode ser ofensivo, precisamente porque o humor tem que ver com as nossas referências, contexto e sensibilidades. Quem vê é livre de achar piada ou não. Mas há pessoas que gostam de ir mais longe e partir para o insulto. A essas peço apenas que esperem pelo próximo vídeo, pode ser que gostem mais...

Como te sentes ao ver as tuas filhas mais expostas? Falaram sobre isto?
Falámos muito sobre isso. Até hoje, nunca coloquei uma foto de rosto das minhas filhas no meu facebook (e só tenho 700 e tal "amigos"). Este nível de exposição assustou-me no início, mas houve um "detalhe" que me fez concordar com os vídeos: o facto de as brincadeiras serem genuínas e refletirem a relação do pai com elas. Não há ali nada de falso ou ensaiado, são situações espontâneas e que sempre estiveram presentes. Aquilo são eles.

Elas têm dois anos de diferença. Esse tempo foi pensado ou o preservativo rompeu-se? :)
Foi uma decisão "kamikaze". Não queríamos ter só uma filha e não queríamos esperar por noites bem dormidas para ter a segunda - e voltar dolorosamente às fraldas, aos turnos noturnos e aos biberões. Assim, "encomendámos" a Maria Inês e adiámos as noites bem dormidas. Aliás, continuamos ansiosamente à espera delas...       




Que tempo achas ideal para a diferença de idades entre filhos?
Acho que não existe tempo ideal, depende da dinâmica de cada família ("dinâmica de família" agora usa-se muito e eu tinha de enfiar aqui). Nós optámos por esta estratégia e, apesar de no início ter sido muito duro, porque tínhamos duas bebés nos braços, depois compensa. Agora já brincam muito uma com a outra, conversam e acabam por não depender tanto de nós e não exigir tanto a nossa atenção. Ou seja, já dá para fazer o jantar de seguida, num tempo aceitável, e tomar banho (incluindo lavar o cabelo) sem que haja outro adulto por casa. 

Do primeiro para o segundo filho, a tua vida mudou mais do que esperavas?
A vida muda quando se é mãe. Quando tivemos a Maria Rita tudo mudou. Quando veio a Maria Inês, tivemos de fazer alguns ajustes e tornámo-nos um bocadinho mais elásticos (ainda bem que o coração também é elástico e isso acaba por compensar tudo de forma muito justa e equilibrada).

As Marias dormem no mesmo quarto. Isso corre bem ou às vezes dariam um dedo mindinho para que elas pudessem ficar separadas?
Corre bem, raramente acordam com o choro da outra. Mas na verdade, elas gostam mesmo é do quarto dos pais porque invariavelmente, dê a noite as voltas que der, acabam as duas enfiadas na nossa cama. (Sim, já sei que não se pode, nem se deve e tem de se contrariar. Mas quando estamos muito cansados prevalece o "que se lixe que daqui a alguns anos não vão querer dormir connosco e isto é só uma fase").





Como é que gerem os ciúmes das duas, se é que o têm?
Quando a Maria Inês nasceu a mana tinha muitos ciúmes e só lhe faltou fazer o pino para chamar a atenção. Mas depois passou-lhe - também porque tentámos equilibrar a coisa. Reclamam o mesmo tempo, atenção e quilos de beijos. Mas isso parece-me justo :) 

Elas são muito diferentes? E vocês cultivam essa diferença?
Elas são muito diferentes. O que têm de mais parecido é o nome (mais tarde podem agradecer ao paizinho!). Mas são diferentes em quase tudo, mesmo nas aquisições (outro termo muito in nos consultórios de pediatria e centros de pré-parto). A mais velha começou a falar e a andar primeiro, mas a mais nova com dois anos já não usa fralda. Acho que em comum só têm o facto de serem lindas ;)

Gostas mais da Catarina mãe ou da Catarina antes de ter filhos?
Sem qualquer dúvida, da Catarina mãe. Se bem que muitas vezes olho para a "Catarina antes de ter filhos" e invejo-lhe o tempo livre, as idas ao cinema, os jantares com o namorado, e por aí em diante. Mas depois vejo a desgraçada sem crianças e acabo por sentir pena dela (isto, claro está, porque ela/eu sempre quis ser mãe).   


O que deixaste de fazer depois de ser mãe e que tens mais saudades?
Deixei de gerir o tempo em função do que quero fazer e passei a geri-lo em função do que tenho de fazer. Tenho saudades dessa liberdade de não ter obrigações. "Não há sopa feita, paciência, vamos comer a qualquer lado" ou de pensar, numa sexta à noite, que fixe fixe era irmos de fim-de-semana para qualquer lado... e irmos.  
  
Decidiram ir viver para uma aldeia no campo. O que te atrai aí?
Tudo. O verde, a paz e o espaço que existe para brincar e crescer "lá fora". A vida em comunidade, os vizinhos que penduram sacos com laranjas na porta, o metro quadrado de ervas aromáticas, o telheiro onde se reúne os amigos. E mais que ainda não sei mas vou descobrir.      



Que valores achas mais importante passar-lhes? E o pai? (Pergunta-lhe aí que isto está a ficar demasiado sério...)
Não vivemos obcecados com isto, mas acabamos por insistir na partilha - talvez porque muitas das birras delas surjam em torno dos brinquedos que são de uma ou de outra. E não queremos que cresçam egoístas, valha-nos Deus! Para o pai, "o mais importante é não levar a vida demasiado a sério". E eu concordo. 

Com uma mãe a trabalhar em televisão e um pai humorista, as miúdas não vão querer trabalhar num banco ou num laboratório, ou será que vão? Estão proibidíssimas de seguir as vossas pisadas? ;)
É proibido proibir! Acho que têm de seguir o caminho que as fizer mais felizes. Isto soa muito a frase-feita, mas acredito mesmo que deve ser assim.

A próxima filha vai chamar-se Maria quê? Se for menino será Maria também? (vá, não vale a pena dizer que fecharam a loja, sem responder à pergunta primeiro!).
Se for menina não faço a menor ideia, porque não há mais nenhum nome que goste ao lado de Maria - e não ser Maria não faz sentido, porque ia crescer com complexos de inferioridade e a achar que tinha sido encontrada no lixo. Se fosse menino seria João Maria, não por ter "Maria" no nome, neste caso - juro! - mas porque tem um significado especial para nós. No entanto, Joana, lamento informar-te que a loja está mesmo fechada. Não voltarás a chorar com a notícia...


Alguma pergunta que nunca te tenham feito como mãe, mas que gostasses de responder?
Eu acho que se me perguntassem simplesmente o que é ser mãe eu daria a sábia definição que um senhor pedreiro me deu a mim e ao pai delas quando nos mudámos para a nossa casa: "ser mãe e ser pai é ter o coração ao alto". É mesmo. E não só por uma questão de Fé - ele tem de estar ao alto porque alegra-se, aflige-se e cresce todos os dias um bocadinho e às tantas não cabe todo cá dentro. 


A Mãe é que sabe?
A mãe é que sabe. Sempre ;)

Obrigada, Catarina! 

*fotos lindíssimas da Adriana Morais

1.13.2015

Os amigos que, afinal, vão e vêm.

Uma das grandes preocupações das mães quando pensam em engravidar são as repercussões que tal poderá ter na vida social: o sair à noite, o jantar fora, as férias, os cafés com as amigas, etc. 

Não tive de pensar muito nisso porque não sou um ser de muita frequência social. Quando estou num desses planos, sou tão social que pareço aquelas pessoas que não são "ninguém" mas que, por irem às festas todas, até aparecem nas revistas. Não digo nomes, só porque não sei. Mas, a verdade é que não sou de sair.

Porém, reparei que a minha vida levou uma reviravolta também a nível social. Não sei se terá sido por ter, primeiro, enveredado por uma relação séria (esta) e isso ter dado origem a uma bebé, ou se terá sido o facto de ser mãe e de isso afastar algumas pessoas.

Sei, em conversa com outras mães, que é normal perderem-se alguns amigos. Talvez os da rambóia. Aqueles com quem nunca privámos muito sobre os nossos sentimentos, aqueles mais profundos do que "tenho sede, já bebia alguma coisa". 

Eu gosto sempre de "limar arestas", de acabar com coisas, de diminuir o número... gosto de filtrar. Porém, confesso que, desta vez, não foi uma acto de minha escolha. Aconteceu normalmente. Houve mesmo pessoas que se afastaram.

E também houve pessoas que me deixaram triste por não terem acompanhado toda a gravidez e o até agora crescimento da minha filha. Não sei porquê, fiquei muito sensível em relação a isto e comparo a ausência destes momentos quase como se eu tivesse internada no hospital à beira da morte e não irem ter comigo na mesma. 

Não quero que o façam por obrigação, mas já passaram 10 meses. Dez meses em que, alguns, já viram uma vez a miúda, outros nem por isso (escusado será dizer que já nem sei quem são). 

A surpresa agradável é que, passados uns bons 7 anos e muito por ter engravidado e ter a Irene, também voltei a ter uma amiga. Era minha amiga do secundário, deixámos de falar por "coisas da vida" (que nenhuma das duas se lembra bem, mas provavelmente ciumeira de uma outra amiga minha, sabem como são as amizades entre grupos de mulheres). A Inês voltou a falar comigo e, agora, é uma das tias da Irene. Uma que vejo praticamente todas as semanas desde que voltamos a falar. 

Fomos ao parque no outro dia e soube muito bem. Até a Irene começar a fazer das suas, claro. 

É bom sentir que se ganhou algo tão importante. Sei tanta coisa sobre a Inês, mas tanta. Informação que não usei durante os últimos 7 anos, mas que ainda cá está, sempre esteve.

Obrigada por teres voltado, Inês. <3













Alguém que também tenha tido de fazer contas às amizades?

a Mãe dá (#03) - Livros com a Marcador

Depois do sucesso do anterior "a Mãe dá - Livros com a Marcador", achámos por bem repetir. Nem que seja por ter ganho um par de homens (que não têm nada a ver um com o outro) e querermos também oferecer estes magníficos brindes da montra final a mães. Não estávamos mesmo nada a contar que os sacaninhas se infiltrassem para aqui, mas não tem mal. Sem homens, não haveria mães e esses homens são filhos de mães também. São todos bem-vindos, ó caraças. 

Quais são então os magníficos prémios? Senhor que está lá em cima a fazer voz de rádio no Preço Certo, pode falar!

Temos um livro de cada espécie para dois vencedores (ou vencedorAS, grrr ;))


Coisas Nada Aborrecidas para Ser Muito Feliz

BESTSELLER INTERNACIONAL 
100 000 EXEMPLARES 





Mergulha nestas páginas e deixa-te surpreender pelo mundo de Mr. Wonderful, do qual irás sair transformado e com um enorme sorriso. Ler estas páginas é um banho de mar em Agosto, é ficar com dores de barriga depois de tanto rir...

Tens nas tuas mãos um decálogo ilustrado sobre a felicidade explicada com quem fala com um amigo, sincero e transparente.

Coisas nada aborrecidas para ser mais feliz é o livro menos livro do mundo: é uma experiência, um sorriso, é como um espelho, um presente, é um caderno e um álbum.

Este livro é simplesmente um momento de boa disposição garantido.



Pais Que Educam, Professores Que Amam

UM LIVRO FUNDAMENTAL PARA PAIS E PROFESSORES!



Qual o segredo para ser um bom professor? Conhecer bem a matéria? Dominar plenamente as grandes teorias pedagógicas? Saber motivar os alunos? Ter a capacidade de estabelecer relações de amizade? Interagir positivamente com os pais e restantes elementos do processo educativo? 

De leitura fácil e orientada para o desenvolvimento pessoal de pais e professores “Pais que Educam, Professores que Amam” faz-nos repensar as nossas atitudes e posturas relativamente à educação que oferecemos aos nossos filhos e aos nossos alunos.

«Educar é por um lado dirigir os alunos e por outro estimulá-los, de forma a que por eles mesmos descubram coisas e participem.»

Neste livro, o professor Joaquim Machado partilha a sua experiência de mais de trinta e cinco anos ligados ao ensino e à educação em Portugal. 

Partindo de histórias e acontecimentos reais, relata-nos as suas próprias experiências e vivências, através de pequenos capítulos, escritos de forma clara e simples, motivando pais e professores a rever a modo como encaram a educação e oferecendo, ao mesmo tempo, ferramentas e conselhos preciosos para quem se preocupa não só em fazer, mas também em fazer bem.

Para participar é preciso:

1) Fazer like na página da Marcador

2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (mas isso já está, não é?)

3) Partilhar publicamente este link no perfil do Facebook

4) Preencher o formulário em baixo (o link da partilha é o endereço do perfil do Facebook)


Condições:

Os vencedores serão anunciados terça-feira, 20 de Janeiro, às 15h num post no blogue.

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através de random.org.

Só é válida uma participação por endereço de e-mail.



Como uma tatuagem...

Não sei bem porquê, mas o título fez-me lembrar de uma música qualquer. Algo me diz que ainda bem que não me lembro qual é porque, muito provavelmente, só sedimentaria o facto de eu resvalar para a bimbalhada a nível musical.

Nunca fui de tatuagens. Como sou uma moça que gosta de ir mudando de estilo de vez em quando (dantes parecia sempre uma lésbica macho e agora pareço uma lésbica macho de lacinho), assustava-me um compromisso tão compromisso (eu podia ter dito perene, mas achei que assim tinha mais estilo, embora me possa ter enganado). 

Agora que tenho a Irene, que outro melhor motivo para fazer uma tatuagem? 

"Mas tinhas mesmo de fazer uma, Joana, era? É por estar na moda?"

Quem disse isso? Quem está aí? 

Claro que não "tenho que fazer uma", mas sinto que é a coisa mais importante da minha vida e, não sei explicar bem, mas apetece-me celebrar esse facto mutilando o maior órgão do meu corpo: a pele. 

Enquanto ainda andava na dúvida, lá fui eu pesquisar tatuadores. Eu sou contra as tatuagens, mas aquelas horríveis, que se fazem a correr, que se fazem quando se apontam para um livro. Vá, não se insultem, não é ser contra, do género: "que horror, isso é pior que a fome no mundo!". É mais numa de pena por estarem a cravar algo tão pouco original no corpo.

O que fez com que eu me decidisse foi encontrar uma tatuadora que me deixou louca com o trabalho dela. Tania Catclaw. Estou a referi-la, mas vou arder com as 200 bombocas na mesma (nunca disse "bombocas" na minha vida, isto de querer ser engraçadinha no blogue faz com que às vezes diga coisas tão, mas tão à lá mecânico). Vejam lá o trabalho dela aqui e se não vale a pena. Vale, não vale? Vá, alguns exemplos para os mais preguiçosos!




A minha ideia era fazer algo que tivesse que ver com o olhar que ela me faz enquanto está a mamar e que parece um ratinho (chamo-lhe "o ratinho do leite" desde pequenina). Quem me conhecer e lesse isto ia pensar: "para além de ser mãe, chama-lhe ratinho? A Joana teve uma depressão ou assim". Nope, antes pelo contrário! 

Acho que vou acabar por fazer uma panda mãe a dar bambu à panda bebé. Fica uma tatuagem alusiva à maternidade pela protecção, alimentação/amamentação... 

É na próxima terça. Já estou cheia de nervos porque sou muito mariquinhas. Dói muito? Mais mães que tenham feito tatuagens? O que fizeram?