5.27.2016

Não dormiu a sesta!

O sono sempre foi uma das preocupações que eu tive com a Irene. Desde que ela nasceu, até acho que foi o que me fez "passar para o outro lado": não conseguir pô-la a dormir a primeira sesta a tempo de conseguir adormecê-la na segunda. Se sofria de ansiedade? Epá, sim. E juntar ansiedade e maternidade é quase pior que gasolina e um lança chamas. Depois daí, fiquei mais calma e também ela passou a dormir só uma sesta por dia (não a conseguir adormecer também poderia ter que ver com o facto de pasmem-se: ELA NÃO TER SONO) o que tornou tudo mais fácil. Há mais de um ano que não há problemas com as sestas. É hora de ir dormir, ela dorme, tranquilinho. 

Menos ontem. 

Ontem não adormecia por nada deste mundo e eu, parva, insisti imenso. Claro que resultou em choradeira e eu, de coração apertado, a tentar perceber as consequências de uma desistência da minha parte. Fiquei triste porque queria ir com ela ao Jardim Zoológico a seguir e queria que ela fosse descansada para ir mais tranquila. Não consegui e confesso que fiquei algo quentinha de nervos por causa da situação. O Frederico é que me disse (depois de também tentar): "Joana, não quer dormir, não dorme". E eu: "mas eu queria ir ao Zoo e já lhe tinha dito que íamos!". Ele: "E vais!". E... realmente!  Tanto que fomos. 

Foi uma óptima decisão porque pode realmente aproveitar o Zoo, não era como eu fantasiava saltar uma sesta (como vos expliquei, a última vez que vi a Irene sem uma sesta foi há mais de um ano) e isso fez com que começasse a questionar próximos eventos onde, se ela não dormir uma sesta, não será assim tão grave. Tem é de compensar. 

Querem ver as fotos? Beijinhos às mães que, apesar do meu aspecto domingueiro, me reconheceram. Desculpem estar tão acanhada, mas apesar de parecer "toda à vontade" é só quando estou preparada para isso, senão foi aquilo que se viu: timidez. 

Joana Paixão Brás, já sei que são muitas fotografias e tenho de aprender a ser mais selectiva, mas não consigo tirar fotos daqui, gosto de todas. Vai-te parir e não me chateies a cabeça. ;)










































A aproveitar os últimos dias de filha única.

Andamos muito in love as duas - como se fosse possível ser diferente nestes dois anos - mas noto que andamos muito coladinhas, beijoqueiras e carinhosas, a aproveitar bem estes dias.
O último passeio no parque foi assim.



A interpretar com poupa e circunstância o "Já passou!" (alguém me acuda!!!).

Ultimamente tem sido a Minnie a eleita para passear connosco

Não a largou um segundo.





A ver a "menina crescida" descer por um escorrega dos "gandes"

Macaquinha.

5.26.2016

Acordem-me: está mesmo quase, não está?

Não estava à espera de estar a reagir assim, nesta fase final da gravidez. Não é que eu seja a pessoa mais stressada e ansiosa ao cimo da terra - acho que sou das boas energias, tenho sorriso e riso fácil e sou optimista - mas achei, ali a meio, que tanta calma acabaria num final de gravidez cheio de dúvidas e alguma ansiedade. Afinal, estou de 38 semanas e está tudo pacífico, no meu corpo e na minha mente. Mas - acordem-me - está mesmo quase, não está?

Mesmo estando neste estado 95% zen, há três pensamentos que me invadem de vez em quando, ou seja, mesmo que o meu coração não dispare e eu não fique cheia de stress, faço-me estas perguntas:


1) Como será que a Isabel vai adormecer nos primeiros tempos?

Apesar de termos tentado que fosse o pai a adormecê-la nos últimos meses (dantes podia ser qualquer um de nós, mas há uns tempos que, sabendo que eu estou em casa, ela quer que seja eu. O pai até pode estar presente, mas eu não posso faltar). Ainda experimentámos simular que eu não estava e foi pacífico, mas não foi o suficiente para que nos outros dias ela não pedisse que fosse eu novamente. Por enquanto, sabe-me bem todo aquele mimo e aquela ronha, como se estivesse a aproveitar todos os momentos ao máximo (tem adormecido a dar-me festinhas - e eu a ela, nas costas - abraçadas e com uns sons amorosos que só me apetece engoli-la de tanto carinho). Mas e depois? E se na hora dela adormecer eu estiver a dar maminha? Ou a Luísa precisar de estar com a mamã? E se ela demorar uma hora a adormecer? Vem para a minha cama e adormecemos as três? Vai compreender e "aceitar" que seja o pai a adormecê-la? 


2) Será que vou ter uma bebé calminha? 

Não, não estou a fantasiar com uma "bebé-come-e-dorme". Regra geral, os bebés não são assim. Estão em exterogestação, precisam de muito colo e mimo e nós estamos cá para isso (e as saudades que eu tenho da minha coala Nr1 coladinha a mim!). Mas será que se vai adaptar bem aos barulhos, às canções e gritos da mana, aos ladrares dos cães, aos passeios? Será mais ou menos chorona do que a Isabel? Será que vai dormir sestas de 20 minutos ou vou ter tempo de tomar um banho demorado? 


3) Vai ser muito duro?

Que não vai ser pêra doce gerir tudo nos primeiros tempos eu não tenho grandes dúvidas, mas como irei eu lidar com tudo isso? Com alguma calma ou vou ter sempre aquele sentimento do "Socorro! No que me fui meter já?"? Como vai reagir a minha cabecinha ao voltar a não dormir muitas horas seguidas? E vou conseguir manter a sanidade, se a Isabelinha começar - como é natural - a precisar de chamar mais a atenção, com birras e tal?


Estou confiante que, no meio do caos, tudo acabe por correr bem. Mas também não vou dourar a pílula, caso não corra como desejado. Preparem-se para ouvir de tudo deste lado, como se estivessem a ouvir a música "piradinhaaaa" em loop, que nestas coisas da maternidade é tudo um bocado imprevisível. 

De qualquer das formas, estou pronta. Estranhamente pronta. Podes vir, Luísa.






Já imagino uma Luisinha pestanuda a dormir bons soninhos na alcofa da Egg <3