1.16.2016

Foi visitar a avó...e pediu para vir para casa!

...e o avôdrasto e o tio Pedro (ela não lhe chama avôdrasto, nem ninguém chama avôdrasto, é só para ficarem a conhecer a dinâmica familiar da coisa e não acharem estranho a Irene ter uns três avôs e três avós). 

Quis aproveitar a magnífica luz do fim de tarde, mas estava tanto, mas tanto frio que nem tirar umas fotografias bonitas me fizeram arriscar que a Irene apanhasse uma tuberculose ou escorbuto (eu sei o que é, estou a brincar). 

Ainda viu o gato Xico e o cão Nietzsche (são de uma vizinha). 

Não tirei fotografias de jeito, mas gostei desta:


Ela diverte-se imenso a brincar com todos. Com os dados, com o dominó, com a bola de Yoga ou lá o que é (aquelas grandes), com os Playmobil de quando o mano era pequeno ou, então, com os meus Lego Duplo (a minha mãe guarda essas coisas todas, acho que é uma hoarderzita - ou será que as avós são todas assim?).

Porém... E já não é a primeira vez que a Irene está num sítio, está muito entretida e, de repente, diz: "Pa Casa, bora! Bora mamã!".

A miúda é muito caseira... ou os vossos também vos pedem para ir para casa?

Já no outro dia numa festa de aniversário do filho de uma amiga nossa, às tantas pediu para vir para casa também... Hmm... Será de termos sempre o aquecimento central ligado e de, por causa disso, eu ter de comer marmita todos os dias e de andar a comprar sapatos na Primark? ;)

Já agora, outras fotos, pronto...








Vamos falar de partos?

Vamos. Falo eu, vá. Alguém ainda desse lado? Acredito que sim, pelo menos as pessoas que, como eu, se entusiasmam com o tema. Ou as que gostam mesmo é de filmes de terror. 

Estava eu grávida da Isabel e tinha especial prazer, no terceiro trimestre, em ir ver partos no Youtube. Sonhava com o meu parto. Estive sempre super calma. Achei que ia descer em mim a qualquer momento o pânico, mas nunca esse momento chegou. Levei a epidural com vontade de rir (porque estava a dar um jogo de futebol na televisão e pensei "porra! Nem no MEU parto o homem dá descanso a esta m*rda!"). Entrei na sala de partos a dizer piadas. Pari a rir. Gargalhei, gargalhei. Depois no dia a seguir desmaiei e desmaiei, mas essa é outra história. O parto foi maravilhoso. Ainda na última consulta com a minha obstetra do coração (já vos disse que tenho um fraquinho por ela, aqui), ela recebeu uma chamada do hospital, de uma grávida que estava a entrar em trabalho de parto e ela a dizer para aguentarem um bocadinho, que ela ia... e tudo aquilo me deu uma adrenalina do caraças. Disse-lhe logo "adorei o meu parto, já tenho saudades!". Sim, talvez esteja senil. Haha 

Agora, dispenso bem as histórias em que tiveram de empurrar o bebé outra vez para dentro ou estava com 40 circulares no pescoço e estiveram 305 horas em trabalho de parto. Há sempre alguém, quando já estamos quase, quase no final da gravidez que faz questão de nos desejar uma hora pequenina, para logo depois acrescentar um "é que eu..." ou um "é que a minha cunhada"... Já sabemos que não vem lá coisa boa. Há até quem comece com um "eu nem vou contar." Mas contam. Contam sempre. Estão desertinhas para ser o Correio da Manhã das Parturientes.

Agora lembrei-me do parto da Joana Gama, pobrezinha (texto não aconselhável a grávidas, aviso já!). Está aqui: O meu partão. Se ficaram mal dispostas, leiam agora o meu: O dia em que desovei a Isabel.



Mais fotos aqui: O segundo em que conheci a Isabel.

Planos a dois?

Sábado, dia de descans.... ah! Afinal, não, porque somos mães! 

No outro dia, para descansar e porque é meu dever, fui ver a peça Noivo Por Acaso que está em cena no Villaret. Por ser uma privilegiada, ofereci bilhetes à Joana e ao David para irem connosco. O David teve que trabalhar e, por isso, a Joana levou dois dos melhores amigos dela.

O Frederico (mê marido), escreveu a peça com os seus dois colegas (suspeitos do costume) e, por isso, não podia mesmo deixar de ir.

Resultado? Uma porcaria. Horrível.

Acham? Mesmo que fosse não diria! ;)

Foi daqueles momentos em que não sendo nós mães dos nossos maridos que nos sentimos orgulhosas como se fossemos, é parvo. 

A peça está muito muito gira. Óptimo ritmo humorístico, tem humor para todos os géneros (maioritariamente popular, claro), os actores têm uma entrega cómica notável e... assim se tem tudo para uma peça que é um "esssspectáaculo!". 

Aconselho a que vejam a peça. Depois vai em tour pelo resto de país, por isso o mais provável é que levem com ela à porta de casa (que horror de frase hahah - é este tipo de humor...). 

 


A turma com o Mendes. Já estão a deitar um olhinho ao amigo da Joana, não é? Sacaninhas.

Foi com esta fotografia que fiquei paranoica em relação às raízes e quis logo enfiar-me num cabeleireiro mas ainda só tinham passado duas semanas desde que lá fui e, por isso, não consegui convencer-me a armar-me em fina. 

1/3 dos autores da peça. Mê maride.


Se forem, digam qualquer coisa, fico curiosa com a vossa opinião.

Mais infos sobre a peça aqui (reportagem gira da Ticketline).