6.11.2015

Perdi o pio!

Este é um daqueles momentos em que mais vale ficar calada. Recebi as fotos da sessão que fiz com a talentosíssima (e queridíssima e todas as "íssimas" que houver, mas convém moderar os adjectivos, não vá ser chamada de bajuladora) Joana Sepulveda Bandeira, do Love Lab e foi mesmo muito, muito difícil escolher só algumas. Tenho fotos tão bonitas que daria para ilustrar posts até 2016.

Sei que muitas de vocês às vezes andam à procura de fotógrafo para um momento especial, para captar aqueles momentos inesquecíveis e que querem ver emoldurados e espalhados pela vossa casa e a com a Joana ficam muito bem servidos.

Além dos sítios ajudarem muito, claro (não sou grande fã de fotografias de estúdio), era sexta-feira ao final da tarde e estávamos, mãe e filha, com muito bom humor. A Joaninha teve uma paciência do caraças e c'um caraças! é que estão mesmo giras, o raio das fotos!














Pensavam que ficávamos por aqui? Não, não. Há mais.












E para terminar...











Não estão qualquer coisa? Não tenho álbuns suficientes para tantas fotos bonitas.


Roupas da Isabel (três looks a la top model, hein?): Laranjinha

(em breve, "a mãe dá" com a Laranjinha, p'ro menino e p'ro menina!)

Guilty!

Ontem deitei a Irene muito cedo por não ter feito grandes sestas durante o dia. Deitei-a para aí Às 18h50, 19h. 

Às 19h40 acordou porque tinha feito cocó. Não me atrevi a mudar-lhe a fralda até hoje de manhã quando já tinha dormido tudo.

Ficou mais de 12 horas com o cocó a marinar. 

Digam-me que também fazem isto para que eles não despertem muito (atenção que já estou a falar de uma menina com mais dum ano, quando ela era recém nascida era canja). 

Não sou só eu, pois não?

Se for, para a próxima até lhe dou um banho!

PS - A Irene quando acorda à noite, se não adormecer logo, costuma fazer mais 3/4 horas acordada. Um cocó valeria isso?

PPS - A verdade é que se fosse eu no caso dela, não gostaria que me acordassem para limpar o rabo. Se calhar até estava mais aconchegadinha assim. Não, quando fizer uma destas, espero já ter mais de 100 anos e ter enfermeiros jovens para cuidarem de mim e da minha higiene. 

Ao anónimo das 10:35

Tenho pena. Pena que a felicidade alheia incomode. Pena que haja pessoas mal-amadas, inseguras, tristes. Só assim consigo compreender que se desdenhe da felicidade dos outros, que fiquemos zangados e frustrados com os sorrisos dos outros. E que se ponha em causa a alegria dos outros, o seu entusiasmo, e até os seus argumentos sinceros, chamando-lhes bajuladores (aqui). Não sou - nunca fui - bajuladora.

Invejosa também não, ao contrário do que parece ser o seu caso. O que tenho é uma "inveja boa", em que me sai um "sortuda!" ou "parvalhona!", dito no gozo e sem aquela carga pejorativa. Talvez um contra-senso. Não há invejas boas. Então o que eu sinto não é inveja, sinto-me antes inspirada pelos outros. Contagiada. Fico a sonhar com aquilo.

Gosto de ler textos bonitos, quando verdadeiros, e de ver imagens bonitas. Motiva-me, alegra-me, inspira-me. Gosto de ver uma mesa bonita de pequeno-almoço posta, apesar disso nunca acontecer cá em casa, emociono-me ao ver a dedicação da Menina para com a Maria e o Miguel (no blogue eu, ele, a Maria e o Miguel), adoro ver no Instagram famílias a brincar na praia, rostos felizes e cheios de areia, mesmo que esteja a essa hora a trabalhar na cave, sem janelas, e longe da minha filha. Não me corroo por dentro e não me encho de inveja. Não olho para o mundo dessa forma, não vejo nos outros exibicionismo. Simplesmente não sou assim. Ainda bem. Dou importância àquilo que a tem. Menos hoje, que resolvi responder-lhe. Mas só porque, apesar do seu comentário ser mal-intencionado e gratuito (zero construtivo), me fez reflectir. Que é coisa que eu faço, às vezes.

Não, não gosto de esfregar a minha felicidade na cara dos outros. Até porque quem é feliz não precisa de esfregar nada, em ninguém. Só um óleo de massagem no marido, nuns preliminares, vá.


Pumbas. Ó pra mim a ser feliz!

Tinha comido uma sobremesa maravilhosa do restaurante Di Gusto, em Santarém
(ó pra mim a ser bajuladora)

estava feliz por estar com a minha filha, com quem só passo três horas por dia, durante a semana
(ó pra mim a ser infeliz e queixinhas)

com o meu namorado, que está à espera da morte da bezerra para me pedir em casamento
(ó pra mim a lavar aqui roupa suja)

com a minha mãe, que vive longe de mim e que só pode ser avó uma ou duas vezes por mês
(ó pra mim a ser piegas).

Afinal sou feliz, mas sou também muitas outras coisas. Se acompanhasse o blogue com atenção, conheceria muitos dos meus desabafos, dos meus medos, das minhas inquietações, das minhas parvoíces. Não estou sempre feliz. Mas faço por isso. Experimente fazer também por isso.