4.08.2019

Fiz o Coito com 121 pessoas.

Podia ser um segredo do Big Brother ou afins, mas não. Nem por isso. Posso até dizer-vos que entre essas 121 pessoas estava António e Catarina Raminhos. Ah, não estavam à espera deste momento, pois não? Também estava Joana Paixão Brás (eu não vou ao casamento dela, mas ela para o Coito está sempre pronta) e, que vocês conheça, de "malta" não estava mais ninguém. 

Mas afinal o que é isto? Esta pouca vergonha? 


Sabem vocês tão bem quanto eu que a norma não é apoiarmo-nos uns aos outros. Estamos cada vez mais afastados pelo ritmo do quotidiano (já devo ter usado esta expressão umas 88 vezes em testes de história, isso é "em busca de melhores condições de vida") e isso faz-nos sentir mais sozinhos e, falo por mim, mais paranóicos. 

Com a tendência de nos sentirmos culpabilizados e responsáveis por tudo, acabamos por carregar tudo o que existe às costas e isso deixa-nos sem energia, sem vida. Estarei a ser assim tão dramática ou.. será realista? Isto generalizando, claro.

Se há coisa que ajude é mudar a rotina e sair (daí também o convite para o Coito) e ajuda também ouvirmos falar outros pais - sem merdas - sobre aquilo que têm sentido. Isto inclui todas as inseguranças e acidentes. Ou até mesmo aqueles pensamentos mais horríveis como "preferia muito mais quando estavas dentro da minha barriga e estavas caladinho". 

O Coito é um lugar seguro onde os pais podem ser eles mesmos e onde juram que irão partilhar aquilo que mais os inquieta, isto tudo untado com sentido de humor. Há quem diga que rir é o melhor remédio, mas já se calava que já não o posso ouvir. O humor aqui faz com que nos ríamos de nós próprios, da nossa missão, da natureza humana. 

Precisamos de descontrair. O Coito é um sítio onde eles (os nossos filhos) não nos apanham a falar mal deles. Além de, em princípio, também ser o nome dado àquilo que terá sido praticado quiçá na parte de trás de um Seat Ibiza perto da Ponte Vasco da Gama e que deu origem às mini-pessoas que passeiam por nossas casas.

Sábado que passou foi a estreia do Coito - Aqui os miúdos não nos apanham a falar mal deles na Fábrica do Braço de Prata. O David Cristina e eu, além de parecermos um casal recém casado na fotografia em baixo, fomos os hosts e os primeiros a desabafar relativamente àquilo que nos apoquenta no que toca à parentalidade.

Bom vestidinho, não é? Da Zara, migas. Ainda encontram. Quanto ao soutien, uma salva de palmas pelo trabalho difícil que está a ter de levantar aqueles dois lombos.

Depois de desabafarmos, numa sessão de terapia paga (por vocês), convidamo-vos a falar connosco.

Vocês sabem que raramente temos tempo para pintar as unhas, tive que aproveitar os meus primeiros 10 minutos da semana para o fazer. O David Cristina teve imensa piada, ri-me imenso, mas aqui estava preocupada porque ia passar para a mão direita e estava a pintar de preto - vocês sabem. 


Soubemos aquilo de que tinham mais saudades antes de terem filhos e ainda ajudamos a mãe Joana (outra) a aliviar a sua tensão por dois anos e tal de noites más dormidas e também a amamentar.

A Irene que não veja esta fotografia que está ali a Maria Isabel a levar uma palhaça ou lá como é que ela lhe chamou. 
Bom, já que estava ali... 

Lá continuámos a apresentar e tal. Lá estão vocês a tentar retirar conclusões relativamente ao meu peso e a fazer apostas no Whatsapp que poderei estar grávida... 


Depois, já que tínhamos convidado o António e a Catarina Raminhos para virem ao COITO, achámos por bem chamá-los a palco.  Correu tudo muito calmamente, sem grande reboliço, confesso.



É. O expectável. Nada de especial.

Não vos posso dizer do que estávamos a falar. Mas incluía ... não posso, mesmo. Ahhh...

Foi óptimo. Eu gostei. A malta diz que gostou. Os Raminhos foram simpáticos e disseram que também. A babysitter que eles contrataram também deve ter ficado contente. Agora só faltam vocês.

As convidadas da próxima semana são: Filipa Galrão (radialista da Mega Hits e muito mais, uma das minhas melhores amigas, por exemplo) e Joana Azevedo (radialista da Rádio Comercial, que nunca conheci, mas que tenho uma web crush por ela e estou muito curiosa por conhecê-la).

Sexta-feira, 12 de Abril, 21h30 na Fábrica do Braço de Prata, mais um COITO. Vêm?



Podem comprar os bilhetes aqui, quem vier, avise :)

Quero agradecer à minha Susana por ter feito o favor de fazer a porta, ao Tiago Maltez da Ponte Media pelas fotografias, à Oland Creativity pelo conceito, marca e ilustrações e, claro ao David Cristina por querer fazer isto comigo.



O David e eu gostámos. Acho que aqui está a prova disso :) E de que havia gente também, que não pusemos ali umas silhuetas de cartão só para enganar.

Vá, mais uma prova:



Obrigada a todos os que foram (a ti também, Joana Paixão Brás). Para a semana há mais :) Lá vou ter de ir comprar mais um vestido...







Vi o novo programa de talentos e não gostei

Eu sou uma papa-programa de talentos, não tivesse já participado eu num.

Em primeiro lugar, dizer que temos todos de ter noção que um programa destes é um programa de entretenimento e todos os que lá concorrem deveriam ter isso em conta: a vida não muda porque se participa num programa destes ou se vence algo assim. A vida muda se houver muitos outros factores: sorte, talento e muita, muita persistência. Por isso, vale o que vale.

Começo por dizer o que mais gostei no La Banda: a Carolina Deslandes. Além de ser uma artista enorme da qual sou fã desde o Ídolos (e acho que a única na qual votei), sabe fazer televisão, é genuína, tem garra e tem lágrima fácil (identifico-me muito com isto). Gosto também muito da Sílvia Alberto, sempre gostei [desde o Ídolos, aliás, desde o programa da Disney] - além de linda, é discreta mas com a energia certa para este tipo de programas. Gostei dos outros jurados também (já gostava do Manel desde o Ídolos, apesar de ser controverso, bem sei).

Mas bem, vamos ao conceito do programa. Primeiro erro: ser o público a escolher os candidatos que passam, tendo em conta as primeiras impressões, que vão desde a imagem, à forma como falam e se apresentam, ao carisma, etc, etc. Ora, já tínhamos feito um caminho tão bonito até aqui com o The Voice em que se dava um peso maior àquilo que se deveria destacar num cantor - a voz e a interpretação, para agora dar um passo atrás. Quantos cantores óptimos são tímidos ou low profile e depois em palco são uma máquina? Muitos. 

Fico mesmo cheia de pena que haja esta triagem inicial, entristece-me (calma, não estou assim tão deprimida com isto porque, lá está, é "só um programa de televisão"). 

Fico, no entanto, a pensar nas mensagens que se passam ainda que subliminarmente com isto aos jovens, que são o público-alvo deste programa. Sou tão mais fã de sentir o contrário - até em programas em que vemos os participantes de carne e osso desde o início - e de ser traída pela minha intuição: que aquela miúda é muito tímida e depois sair de lá um vozeirão ou que aquela pessoa não tem aquele look de superstar mas depois arrasa completamente. Sinto que aprendo uma grande lição. A prestação em palco deve ser O MOMENTO para avaliar, com todas as injustiças que isso possa trazer, porque uma pessoa não é só aquilo e pode estar nervosa, etc, etc, mas, para mim, não deveria haver um momento deixado nas mãos do público baseado numa primeira impressão que em nada define um cantor (ou que se trabalha...).

Mas bem, como não sou pessoa de dizer apenas o que está mal (que é sempre subjectivo, claro), gostei de vários momentos do programa: há ali talento e também houve momentos em que se passaram boas mensagens e também houve momentos emocionantes. Se calhar, é um "apesar". E talvez tenha sido mesmo isto que me chateou - eu gostei dos concorrentes, dos jurados, das histórias, mas detestei a forma como eles entram no programa. 

Se calhar, sou pessoa para voltar a ver (e a gostar) quando acabar esta primeira fase. Ou então, até domingo mudo de opinião e relaxo mais (ahah). Mas, para já, dou nota negativa ao conceito. 



O que acharam? Também são papa-programas deste género?


4.07.2019

Os piores acidentes com as nossas filhas

Ai, gente! Neste vídeo nem devem estar todas as "desgraças" que já nos aconteceram que é para não chamarem a CPCJ. Mas desde trilhar a perna de uma no carrinho, de ter caído com a Luísa ao chão, ter deixado a Isabel fechada no carro (com as chaves lá dentro), já muito nos aconteceu. 

A Joana Gama aparece neste vídeo basicamente para contar o episódio em que a Irene se besuntou em cocó e ao quarto todo e depois sai de mansinho, que a ela não a apanham com miúdas perdidas no Colombo (sim, também isso me aconteceu snif).

Vejam, riam-se de mim mas depois contem também as vossas maiores peripécias para uma pessoa não se ficar a sentir mal, pode ser? COMBINADO? 






Digam coisas! E divirtam-se! :)

Neste vídeo, fomos maquilhadas pela Patrícia Marques, que foi quem me maquilhou no casamento: fantástica <3

4.05.2019

Ah, era por isto que lhe ardia sempre o pipi...

Não, não lhe andava a lavar o pipi com sabão azul e branco, apesar de ter vindo a saber que lamentavelmente ainda há muitas portuguesas que o usam e especialmente nos pipis (ai, que devia ser a outra Joana a escrever este post que eu sou a que menos consegue dizer vaginas e vulvas, apesar de serem os termos certos).

Sempre sofri muito com infeções urinárias, até durante a gravidez (a minha primeira ecografia foi nas urgências por causa de uma) e ainda não conheci dor mais desconfortável. Fujo a sete pés disso.

Infelizmente, a minha Irene parecia ter adquirido a minha má sorte e chorava horrores quando lhe lavava o pipi. Fiz tudo o que sabia e o melhor que sabia: acabaram-se os banhos de imersão demorados e com espuma, limpava o melhor possível a zona, abdicamos da utilização de toalhitas, expliquei-lhe a importância de não “guardar” o xixi, etc. Nada estava a melhorar. Lavava-lhe o pipi e ardia, só ficava aliviada depois de estar a enxaguar com muita água fria e passados uns bons 10 minutos. E o normal era ter sempre o pipi encarnadito.

Falei disso à pediatra da altura que desvalorizou. A Irene também ainda usava fralda e, por isso, não havia “grande coisa a fazer” a não ser usar um produto específico para esse efeito.

Quero o melhor para a minha filha. Claro que isto é holístico, no sentido em que tenho de trabalhar a alimentação dela, a ingestão de água, a escolha da roupa interior e tudo o mais, mas quero garantir que, numa fase em que o pH da vagina é alcalino (por falta ainda de estrogénios) que ela tem uma ajuda externa para manter o equilíbrio da flora vaginal e também evitar desconfortos como o ardor e as temidas vulvovaginites muito comuns nas crianças. Não a quero desconfortável e muito menos não é porreiro deixá-la a chorar sempre que é para se lavar ou, então, ter a consciência de que não estou a fazer nada para melhorar o seu conforto. Not cool.

Tendo em conta que existem menos defesas na infância também na zona íntima, é importante também começarmos a inserir no comportamento habitual das nossas filhas (e filhos, convém também) lavar os “genitais” com os produtos adequados. 

Isto além dos restantes cuidados que se tem que ter para evitar desconfortos como:

- Evitar roupa interior húmida (que acontece frequentemente porque a brincadeira é sempre mais aliciante e por vezes quando se lembram já houve um pequeno descuido);

- Não manter os fatos de banho molhados durante muito tempo;

- Na praia ter cuidado com a areia porque funciona como um corpo estranho que pode causar irritações;

- Evitar banhos de imersão demorados;

- Estar atentas a possíveis desequilíbrios na flora por eventual medicação como antibióticos;

- Ensinar as crianças a limparem-se sempre da frente para trás (e não ao contrário!);

- Incentivar as crianças a dormirem sem roupa interior e privilegiar roupa interior em materiais naturais como o algodão.

Acabou de sair o Lactacyd Girl que testamos a medo (por não serem todos os produtos que resultam e que deixam a Irene confortável) e que além de ter corrido bem se tornou num momento divertido



Como podem ver na fotografia, a embalagem é giríssima e tem um dispensador que faz com que todo o processo seja mais independente e, por isso, que se sinta mais autónoma. Tem um cheirinho a pêssego muito agradável que me fez rir por me fazer lembrar o emoji
🍑 que é aquele que... uso no whatsapp para me referir... àquilo que já disse imensas vezes aqui: VAGINA.

Lactacyd Girl não tem sabão (acho que era parte do problema para a Irene), é super suave, e é enriquecido com ácido láctico – que ajuda a manter ali o pipi forte como o aço (Ahah) relativamente a infecções e afins – e, claro que foi testado sob controlo pediátrico. Imagino uma sala cheia de pediatras e de mães a lavarem o pipi às filhas, mas há de ter sido algo mais confortável (espero que num hotel de 5 estrelas algures ou assim.)

Queremos pipis bem dispostos, fresquinhos e que deixem as nossas miúdas confortáveis. Ficam já a conhecer o Lactacyd Girl que nos agrada bastante Eu sei que o pipi é só dela, mas eu ainda mando aqui alguma coisa.

Vivam os pipis! Vivam!



4.04.2019

Estou a fazer dieta

Comecei esta semana uma dieta. A parte mais complicada para mim é, sempre, o desmame do açúcar. Fico com dores de cabeça, um feitio mais difícil, sinto-me com menos energia, tudo normal - quem já o fez, saberá do que falo. 

O meu objectivo é queimar massa gorda e perder 4kgs que andam aqui a “mais” mesmo com desporto - isto é, a fase em que me senti melhor foi quando estava com menos 4kgs do que agora. Sei bem que o peso não é assim tão relevante e que pode também ser de massa muscular mas não é o caso. Sei bem o discurso do que a mudança tem de partir de dentro para fora e até nisso estou a trabalhar no yoga e na meditação. 

No entanto, sinto que preciso deste empurraozinho inicial e de ter uma nutricionista que é o meu confessionário e a minha ajuda. Estou a seguir a Dieta 3 Passos na Clínica Lisboa  mas a adaptá-la a mim. Tenho sempre algum receio, quando faço estas escolhas e as publico, de vos fazer entrar em comparações ou deixar mais frustradas. De vos levar a fazer algo que não resultará convosco, por estarem sem motivação ou nem sequer ser isto que precisavam mas antes a tal mudança que vem de dentro para fora. Não o façam porque eu faço, façam-no por vocês, se fizer sentido.

Perdi 900g numa semana, algum volume e, sim, perdi massa gorda. Não posso negar que fiquei contente e que me deu força para continuar. Nunca passei fome.
Estou feliz: não só por isto mas também por isto. É um complemento, mais uma peça que se encaixa. [obrigada à Patrícia Marques  pela maquilhagem que me põe ainda mais (olhem a moral!) bonita 🙌🏼]




A minha filha mandou-me calar... !!!

O que eu me ri!! 

Há coisas que não admito à Irene, por muito compreensiva que seja. Mandar-me calar activa em mim um enervamento que, pela segurança e sanidade e ambas, tenho e garantir que não aconteça. 

Ontem, lá fui fazer de side-kick para o Maluco Beleza com o Rui Unas (o convidado foi Ramon de Los Santos - realizador, actor e argumentista) que podem ver aqui em baixo  e a minha melhor amiga estava a tomar conta da Irene. Tenho muita sorte ela poder querer e gostar e a Irene também. Deu-lhe banho, jantar e ainda a adormeceu...  É tão bom quando podemos ficar descansadas com estas coisas, não é?




Estarei lá todas as quartas-feiras a dar "apoio" ao Unas e ao programa. Ficam a saber :) Bom, chego a casa e tenho a miúda a dormir, meto logo a conversa em dia com a BFF e, de repente, oiço pelo intercomunicador: "mãaaaaaaaaaaaae!".
Lá vou a correr, porque parecia urgente... abro a porta e digo baixinho: "diz, amor". 
Ela diz, aos berros: "CALA-TEEEEE!". 
Eu pensei: "isto não é normal, ela nunca diria isto...".  
Então... fechei a porta e vim para a cozinha. A miúda estava a dormir! Como assim???
A miúda mandou-me calar a dormir!! No fundo, no fundo, ela odeia-me só que só o consegue dizer quando está a dormir. 



Vá, depois compensa de manhã com esta palermice toda. Ahah! Eles são queridos de propósito para ficarmos com eles... está tudo muito bem feitinho... 

4.03.2019

Olhem a nossa grande novidade! Queremo-vos connosco :)

Esta ideia surgiu por causa daquele provérbio africano "it takes a village to raise a child". É a mais pura das verdades. Apesar de vivermos num tempo e num contexto em que tantas coisas estão tão facilitadas, noutras estamos completamente sozinhas. Às vezes por opção, outras por causa de como as coisas se desenrolam, mas o mais normal é porque as famílias já não estão assim tão perto umas das outras. 

A Joana e eu estamos, tal como vocês, em alguns grupos de mães pelo facebook fora e assistimos a uma grande ligação entre todas, a uma vontade grande de ajudar e de identificação. Pensámos: e se passassemos isto para a "vida real"? Quem melhor, neste momento, para ajudar outras mães que... quem acabou de passar por isso? Nós, as outras mães? 

Então... aí surge o... 





As ilustrações são da nossa Maria Bouza, que também esteve com a mudança da imagem do blog em mãos e achamos que o desenho é mesmo na muche. É esta a nossa intenção. Ajudarmo-nos mutuamente, a levantar, de braços dados, por muito diferentes que sejamos entre nós. Acreditamos que é mais uma forma de tentar unir-nos, de aprendermos a tolerar a diferença e, em último caso, a aceitarmo-nos também.

Já agora, o nome não quer dizer que SÓ a Mãe sabe ajudar, é o nome do nosso blog e um empurrão para as mães passarem a cuidar mais uma das outras também ;)


No que vai consistir? 


- A Joana Paixão Brás e eu vamos fazer um passatempo em que a família vencedora irá receber-nos em casa durante um dia (grande moral, nós sabemos).

- Durante esse dia, em casa dessa pessoa, vamos ajudar a pessoa a fazer o que ela precise e o que seja possível que nós façamos, mesmo que seja varrer a cozinha ou limpar os azulejos da casa de banho.

- Vamos ter algumas marcas connosco e que vão oferecer cabazes e facilidades à família vencedora.

- Ao longo de todo o processo, vamos reportar tudo nas redes sociais. Vamos documentar a preparação, a ida, o dia e o após. É uma espécie de "Querida, mudei-te o dia de hoje". É claro que não é num dia que vamos mudar "a vida de alguém", mas podemos inspirar e podemos ajudar qualquer coisa, achamos nós.

- Queremos que isto aconteça várias vezes ao longo do ano, mas tudo será mediante a aceitação, a vossa participação e o resultado. Haverá mães por aí que queiram dar a cara e, melhor que tudo, nos queiram receber em casa?


Como participar no projecto? 


As marcas que queiram entrar no nosso projecto, podem contactar-nos via e-mail (amaeequesabeblog@gmail.com) que respondemos com as condições.


A primeira vaga, tudo a correr como previsto, será já a 20 de Abril.

Podemos contar convosco?







Não aos tablets e afins durante a semana!

Já vos tinha aqui contado desta minha intenção de cortar com TVs telemóveis e tablets durante a semana e assim tem sido. Nem sei quando começámos mas há bem mais do que um mês. De segunda a quinta a única coisa que pode haver é spotify e rádio, 6a à tarde, sábado e domingo podem ver desenhos animados, um filme ou músicas da Disney no YouTube. Elas gostam e eu também. Se for com conta, peso e medida, nada fará mal.

A Isabel já sabe bem os dias da semana e, por isso, nem é preciso relembrar. Aliás, é ela quem me chama a atenção para isso mesmo. A Luísa, de manhã, pergunta: “hoje é só música?”. Sim, só música. Sinceramente, não tenho sentido falta nenhuma, nem do escape que era para mim tê-las entretidas enquanto acabava o jantar ou assim. Agora, arranjam alternativas, brincam mais, interagem mais (e implicam mais, mas faz parte).

Por isso, aconselho-vos vivamente a fazerem o mesmo, se virem que eles estão a ficar viciados ou a preferir quase sempre isso a brincar com outras coisas. Mau sinal. A Luísa está louca com a Elsa e com esse mundo todo, mas ela que se aguente com o vestido e a coroa e que deixe os vídeos para o fim-de-semana - é mais saudável assim. Até acho que andam a dormir melhor e tudo. 

Não gosto de ser radical (até eu gosto de ver desenhos com elas) e acho que assim encontrámos um bom equilíbrio. 

Já pensaram em fazer algo assim?




4.02.2019

Coisas que mais pedem para não irem dormir.

Acabei agora de passar por essa provação. Há dias em que até corre mais ou menos - e isso significa só pedirem uma das 20 coisas habituais, mas há outros dias em que o rol de pedidos e exigências, antes de estarem prontas para dormir.

Sei qual ganha o primeiro lugar do top de pedidos, já depiis de estarem deitadas: ÁGUA. 
Mas, logo depois, vem o xixi. Mesmo que tenham feito nem há meia hora. Uma pessoa, pelo sim pelo não, acredita, não vão elas molhar a cama toda. 

Hoje, não se ficaram por aqui. Depois desta, veio o cocó. Acabada de sair da sanita, pede por favor e diz que está aflita. Lá vamos nós. Nada. Zero. Nem um de cabrinha. Rien. Entretanto já a outra, que até já nem faz sesta e adormece mais rapidamente, estava quase a dormir, despertou. Nossa senhora da Agrela. É isto e calor, frio, tapar, destapar, dar a mão, dar o pé, dar um abraço, dar só mais um recado. Acudam-me!!!

É, quando tenho coisas para fazer depois de adormecerem, das minhas maiores provações. Das partes mais desgastantes. 

Percebo que eu seja irresistível e que queiram passar imeeeeenso tempo comigo, mas pá. Dormir. É tão bom. Quando podem não aproveitam? Porquê?????

Vá, quero a vossa lista de pedidos dos senhores Reis e rainhas que mandam nessas casas 😏

Alegrem-me o dia. 





Morte às palhinhas.

Vocês já sabem disto? Dei por mim a escrever sobre isto porque, no início (há dois anos, para aí), assim que li aqui na internet que as palhinhas entravam pelas narinas das tartarugas achei um pouco rebuscado, mas deixei de conseguir usar palhinhas. Comecei a interrogar-me sobre o motivo de usar e não consegui entender. A palhinha não serve para grande coisa, no geral, a não ser talvez nas pessoas com problemas motores, mas essas palhinhas também poderão não ser de plástico. 

Depois vi o vídeo. Não vou por aqui. O vídeo é muito triste, mesmo. Também vi vários documentários sobre a produção de leite de vaca em alguns sítios, fiquei mal disposta e vou poupar-vos a isso. Apelo apenas a que nos informemos quando tivermos disponibilidade. Claro que não é preciso que tomemos 2019 como missão e deixarmos de consumir tudo e mais alguma coisa mas, pelo menos, como em tudo o resto, fazermos escolhas mais conscientes. 

Entretanto e muito por causa do vídeo, muitas marcas começaram a dizer que vão abolir as palhinhas de plástico (há as de cartão, de bambú e outras... de certeza que já terão usado por aí), até porque são demasiado pequenas para serem apanhadas pelos equipamentos de reciclagem e não se biodegradam quando chegam ao oceano. Em vez disso dividem-se em partes mais pequenas apenas, os microplásticos que muitos animais acabam por confundir com comida...

Até existe o Dia Internacional Sem Palhinha. 


Depois, há quem diga que nos estamos a concentrar na parte mais insignificante do problema que as "palhinhas são apenas uma gota no oceano".


#teampalhinha ou #teamsempalhinha ?





4.01.2019

Uma das melhores amigas dela vai-se embora... conto-lhe?

Na escola da Irene, de x em x tempo mudam de sala e de educadoras. Este foi o ano em que ela teve de mudar e algumas amigas da sala anterior foram com elas. Uma das amigas com quem se dá melhor não vai estar em Portugal ao longo de todo o terceiro período e só volta para o ano. Acho que tem sido mesmo um grande apoio para a Irene na integração na turma nova. São adoráveis. Já brincaram juntas na casa uma da outra e até adoram fazer facetime - eu sei, modernices. 

Sei que a amiga dela não sabe que vai estar fora durante as aulas, sabe que vai de "férias" com os pais, mas não sei o que dizer à Irene. Vou esperar que ela note para lhe dizer? Se calhar devia compactuar com a história: "olha, a xx vai de férias para xxx e só volta daqui a muuuito tempo, mas podem continuar a falar por telefone". 


Claro que isto não é grande problema, mas estou cheia de pena, buuuh. Elas gostam tanto uma da outra, que chatice (para a Irene). 

Como fariam vocês? :)