7.06.2016

Soube a pouco!

Não sei se é da idade, se das hormonas, se do que me aconteceu depois do parto, mas cada vez me sinto mais grata. E chatinha com tanto mel, vá, eu sei. Além de ser extremamente inteligente (e modesta), lindíssima e hilariante (e modesta), tenho a sorte - agora já estou a falar a sério - de ter uma família que me completa e sem a qual não me imagino. Se estivermos então os quatro em clima de férias, até dou saltinhos de alegria.

Como resumir o nosso fim-de-semana, num sítio fantástico, com as minhas duas miúdas e o homem com quem vivo há 7 anos e com quem viverei até aos 107?

Houve de tudo: piscina, sestas, namoro, massagens, piquenique, cócegas, corridas, pinturas. O Obidos Lagoon Wellness Retreat, além do empreendimento principal que, tal como me perguntaram, não aceita crianças para garantir a tranquilidade que ali se vive com piscina, SPA, jacuzzi exterior, tem à disposição moradias com piscina para famílias e/ou amigos.


Além da casa ser grande, toda muito clean e - importante para quem vai com filhotes - toda equipada, sinto que por ali pensam em todos os pormenores para a nossa comodidade e conforto, como o pequeno-almoço à porta num cesto muito composto, com fruta, sumos, pão, croissants, iogurtes, queijos, bolinhos deliciosos (a Isabel adorou os queques de laranja). [e um cesto especial para as crianças]






Alguém estava com frio... hehe



O pai das minhas filhas, também conhecido por "põe a arrotar". O cicioso mais querido à face da terra, paciente e muito, mas muito despistado (claro que, além de se ter esquecido do router e de nos ter feito voltar para trás, teve de se enganar também no caminho de volta... nada de novo. Haha). Love you, anyway! 

A minha maior curiosidade era o workshop de massagens, mesmo estando a prever que a Isabel se passasse um pouco. Gostou da parte das pernas e pés, mas quando foi a hora da barriga, "passa a outro e não ao mesmo". A Luísa gostou muito e só tenho pena de não ter ido a tempo de captar a carinha dela quando a Sandra lhe fazia massagem na testa, nas têmporas e na zona acima das bochechas, super satisfeita (aprendi vários truques para as cólicas também, já pus em prática aqui em casa e - coincidência ou não - foi um festival daqueles...).







Uma das coisas que desde logo conquistou a mais velha (a outra contenta-se com mamas), assim que chegámos: tintas, uma tela, folhas e dicas passo a passo para fazermos pinturas em família. Ah! E dvds com filmes de animação (vimos - por alto, que a Isabel ainda não se consegue concentrar tanto tempo - o Bugs Life e o dos pinguins).









E para terminar o fim-de-semana em grande, fizemos o primeiro piquenique da Isabel, com o cesto cheio de coisinhas boas que nos vieram trazer a casa. Como as miúdas abusaram no tempo de sesta (o que nós, pais, agradecemos muito hehe), acabámos por não ir explorar a lagoa nem a natureza circundante, mas acabou por ser a cereja no topo do bolo e ainda hoje a Isabel fala da "papa na rua". Também têm à disposição bicicletas, para os mais aventureiros.


Soube a pouco! Ainda agora lá estava.

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Requisitos para uma manhã feliz na piscina.

Nem sempre me apetece ir para a piscina. E, apesar da avó estar sempre disposta a fazer tudo por ela, o ideal é que a Irene também se divirta sozinha e se perca a brincar, como nós quando éramos mais novos e ficávamos 4h a brincar com um cotonete e um pedaço de relva.

Claro que dá para haver uma manhã feliz na piscina sem nada disto, até sem piscina, até sem manhã, mas foi só um pretexto para vos mostrar mais fotografias.



1 - Uma piscina barata que não seja preciso insuflar e que seja fácil de guardar.

Comprei na Decathlon e lembro-me de ter pensado "só???".





2 - Um dia em que esteja bom tempo, senão é só parvo.




3 - Um fato de banho muito giro e que nos faça babar a olhar para as curvinhas do corpo do nosso filhote (já que, com as nossas, é muito mais difícil).





4 - Um protector solar fácil de pôr e que eles adorem que se ponha.


"Ah! Agora que a Joana Paixão Brás é embaixadora da Corine de Farme, tem de dizer que este é o melhor protector. ". Não, não "tenho que dizer", mas fiquei mesmo surpreendida. Porque tenho experimentado outros protectores e este é o único que gosto de por (o propulsor parece uma lata de grafitti e, em vez de espalhar pouco e pôr muito, espalha muito e homogeneamente) e que ela gosta também (por ser muito rápido e ficar toda pintada e não peganhenta). Nós queremos o melhor para os nossos filhos, claro. Porém, se gostarmos de por o protector e se eles gostarem também, acabamos por pôr mais vezes.  É mesmo o caso.


Fato de banho - Boboli 

7.05.2016

Sortido mudo das férias.










 

 





Há uma coisa que me irrita muito...

Tão somente isto:

Estar a conduzir e o peluche / livro / óculos / copo de água / toalhita / sapato da nossa filha cair, lá atrás. Piora se se enfiar naqueles rebordos do carro, ao pé da porta. [também é válido para o lugar do pendura, onde tentamos ter mais flexibilidade que as ginastas chinesas, mas não conseguimos alcançar o objecto motivo de birra].

PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ??????!!!!

Ainda vai piorar quando forem duas a deixar cair objectos.

7.04.2016

"As tuas filhas são feias". Não, não são.

Para as mães, os filhos nunca são feios (ou são?). Devemos ter um mecanismo qualquer intrínseco, instintivo, de defesa da espécie (nunca li nada sobre o assunto, estou só a "mandar para o ar") que nos faz vê-los como seres lindos, perfeitos, mágicos. Quando a Isabel nasceu, toda amassada, torcida, de quem é tirado a ventosa, fui capaz de dizer um "oh tão linda!". E não, dias mais tarde, olhando para as fotografias do nascimento, ela não era (ou estava) linda. Mas era perfeita, assim mesmo. Era a minha filha, a minha bebé. Sempre muito expressiva, com pestanas enormes, olhos muito abertos, o sorriso mais bonito do mundo. Eu, com perfeita noção de que não era bebé de catálogo de roupa, mas também eu, longe de o desejar. Desejava, e desejo-o agora mais do que nunca, que seja feliz, como eu sou (já o tinha escrito aqui). Nunca fui uma Sara Sampaio, mas sempre fui muito feliz. O meu marido não é o Brad Pitt e vejam lá a família maravilhosa que construímos! "Só se estraga uma casa", dirão as mentes mais maldosas (e escreveram-no já). Que mais casas estejam estragadas como a nossa. :)

"A Luísa é feia, como a irmã". Epa, não. As minhas filhas não são feias. E mesmo que fossem e mesmo que venham a ser (nunca o saberei e ainda bem). Vou ensiná-las a serem confiantes, agradecidas, com sentido de humor, felizes. Os amigos não são escolhidos por uma escala de beleza, os profissionais também não, os namorados, se forem decentes - não queremos cá dos outros - também não. São escolhidos pelo coração que têm. E o da Isabel, garanto-vos, já é enorme. Acho que a captei, por inteiro, nestas fotografias.





















Vestido - Laranjinha


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7.03.2016

Indispensável neste Verão!


Antes de virmos de férias (estamos em Óbidos), tive de passar no supermercado para comprar apenas (julgava eu, que totó) uma mala térmica para podermos levar frutinha connosco e todos os outros restos que tínhamos lá para casa, para não ir para o lixo. 

Deu-me uma fúria de "tenho de comprar imensos brinquedos para as férias" e lá fui. Comprei duas fábricas de plasticina da Play-Doh (uma de fazer gelados e a outra de fazer frutas), o Chase da Patrulha Pata em peluche e... aquilo que viram ali em cima. 

Realmente, com o tempo de maternidade (ou seja: à medida que eles vão crescendo), vamos deixando de ser tão mariquinhas com tudo. O ano passado juraria a pés juntos que nunca compraria nada semelhante a uma pistola para a Irene e que nem a incentivaria a brincar com algo do género. E aqui estou eu, comprei-lhe duas bisnagas que parecem metralhadoras de travestis. 

Fiz bem. Deu para aborrecer o pai (o que é óptimo), ela ficou super feliz e ainda molhou moscas para que desaparecessem de ao pé do barbecue. Acho que foram 1 euro cada uma. Acho que encontrei a melhor compra destas férias - indispensável, diria mesmo. 

Nunca pensei vir a dizer isto...

... mas adoro macacões, caramba!

Se calhar já repararam. Já vos mostrei aquela sessão fotográfica com os macacões da Little Jack, aquela em que fomos matchy matchy (epá, ainda me bolço um bocadinho a dizer isto por achar que nunca iria fazê-lo - da mesma maneira que há pessoas que rejeitam órgãos, eu rejeito estas palavras mais cocós, porém... cá estou eu, cheia de piquinhos no pipi sempre para me vestir de igual a ela). 

Estamos de férias, estávamos as duas vestidas de igual, mas como tive de ser eu a tirar as fotografias (pai indisponível por ter ido às compras a 6789 kms), só se vê a pessoa a quem o macacão fica melhor. É mais um da Little Jack. 

Também já se renderam a isto dos macacões? Eu ando a conter-me para não comprar mais...

Não parece, mas não foi a Joana Paixão Brás a escrever isto. Ela adora dizer matchy-matchy, até o põe em itálico se for preciso para mostrar mesmo que gosta de usar a expressão.