7.17.2016

Fomos fotografados por um paparazzo...



Agora em zoom

Ontem consegui tirar meia hora do meu dia para ir à piscina dos sogros desfrutar da Isabel. Ando numa fase de Luísa alapada a mim 24/24 horas, a mamar como se fosse um camelo e tivesse de fazer reservas para meio ano (está num pico de crescimento - leiam sobre isso quando acharem que estão com pouco leite, que não os satisfaz ou que o vosso leite está fraco, porque é MITO - e pede maminha mais frequentemente). 

Soube-me bem ouvir as gargalhadas da Isabel a fugir do tubarão (o David) e fiquei contente que o sogro tivesse tirado estas fotos, mesmo que à distância. A Isabel está feliz (e não fez uma única birrinha hoje) e eu muito feliz por, apesar de todo o cansaço, ter feito esta "pausa". Se há coisa que aprendi é que às vezes precisamos de pedir um break time para ganhar fôlego para o resto do dia. 

7.16.2016

Escolham os filhos e não a cozinha.

Que estupidez, não é? Pensamos isto para dentro tantos dias enquanto estamos a trabalhar (vá, algumas de nós, pronto): "quando chegar a casa, vou dedicar-me só a ele(a), nem vou fazer nada da casa". Mas, depois, quando chegamos, é automático: "quem consegue viver nesta estrumeira?". 

"Vou só fazer isto.". 


 
O "isto" passa a ser 30 vezes isto. Da loiça da máquina de lavar, para só dar "aquele jeitinho" ou arrumar isto e pôr aquilo ali, aquelas poucas horas a que temos direito diariamente para os conhecer, ver crescer , passam num instante. 

Escolham os filhos. 



Na semana passada escolhi a Irene. Fazemos as compras online e tinha de ficar em casa até elas chegarem. Decidi só arrumar as compras naquele dia. Assim que chegassem, nem que fosse só 30 minutos ia lá fora com ela e me dedicaria só a ela: a conversar com ela, olhar para ela e bom, tirar-lhe fotografias. 

 
Fomos. Afinal, "uma hora" ou "30 minutos" lá fora sabem-nos muito melhor do que a cozinha arrumada depois de os pormos a dormir. É uma win-win situation. 


 
Sabem qual é o nosso principal inimigo? A televisão. O meu, pronto. Parece que faço tudo antes dela dormir para depois me poder por a ver televisão. Porquê? Nem tenho visto nada de espectacular. Às vezes dou por mm a ver programas abaixo de medíocres, só para "gastar tempo". 


 
Não. Agora vou arrumar depois dela dormir. Faço tudo muito mais rápido, sem problemas de consciência e é menos tempo que fico a babar-me no sofá a ver porcaria. 


 
Vou dar o meu melhor para não escolher a cozinha primeiro. Ou a televisão. Sei lá. 

 
Estas são as fotografias dessa nossa curta tarde em que ignorei a cozinha. :)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Conjunto Irene - Principesque
Jardineiras Mãe - Pura
Top Mãe - Coconut

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A Avó culpada de tudo.

No outro dia fui de ambulância com a Irene para o hospital (contei aqui). À saída, quando estava à espera que o Frederico fosse buscar o carro (com nervos, não quis estar à procura de lugar perto do hospital e estacionou no primeiro que lhe apareceu à frente), meti conversa com a avó da menina.

A avó da menina tinha estado na sala de espera com a mãe da menina. A menina tinha partido o braço e mais tarde viria chorar horrores e gritar horrores ao ponto da Irene, na sala de espera onde a menina já não estava, chorar por a ouvir. 

Já não sei quem começou a conversa. Devo ter sido eu. Gosto de conversar. Disse-lhe: "a sua menina, como está?". 




A senhora começou a ficar visivelmente comovida. A menina e a mãe da menina não estavam com ela, creio que tivessem ido fazer alguns exames. Lá me explicou: 

- Ela costuma ficar com a outra avó. Fica sempre com a outra avó. Nunca ficou comigo. Desta vez ficou, porque a avó com quem ela costuma ficar sempre foi de férias. Tinha de acontecer comigo. O meu filho bem me disse ao telefone: "eu já sabia, tinhas de ser tu!". Ele disse que a culpa era toda minha. A menina tinha estado lá fora a brincar com umas pinhas, trouxe-a para casa para lanchar e ela pediu um baralho de cartas que eu dei. Dei e fui preparar o lanche. Parece que a menina escorregou numa carta e partiu o braço. Eu não vi. Eu estava a fazer o lanche. Escorregou numa carta. Coitadinha da minha menina, ela nem costuma ficar comigo. 

Tentei, como ando a tentar aprender agora, não ficar pelas emoções mais básicas e de lhe dizer que era normal que o filho dela estivesse chateado. A filha dele tinha acabado de partir um braço. Quando estamos chateados, costuma ir tudo à frente. 

Disse-lhe que a menina até ia gostar de ter o gesso e de escrever nele, apesar de saber que isso não ajudava aquela avó em nada porque a menina dela tinha escorregado num baralho de cartas que ela lhe tinha dado, porque a outra avó tinha ido de férias. 

A menina partiu um braço e a avó que já andava de coração partido, partiu-o ainda um bocadinho mais. 

Depois lembrei-me como poderia ajudar esta avó. Pedi-lhe para me falar mais da sua menina (o carro do Frederico estava mesmo longe) e os olhos dela iluminaram-se, todo o rosto dela ganhou vida (juventude até, pareceu-me) e lá contou que a menina andava a perguntar aos médicos como ia ser a operação, como é que a iam por a dormir. "Ela é mesmo muito esperta, é um orgulho". 

Acho que a ajudou falar um bocadinho. 

Coitadinha desta avó que só lhe deu um baralho de cartas. 

7.15.2016

Vamos falar de pipis?

Está lá? Não estou a ouvir. Tenho de ser eu a começar, é isso?

Como têm tratado o vosso pipi? Não quero saber que uso lhe andam a dar nem preciso que contem as teias de aranha que para aí vão, não, por favor. Íntimas, mas não tanto...
Quero saber se eram como eu, que me estava a marimbar para o gel de duche que usava no banho e tratava o meu pipi como quem mistura roupa branca e escura na mesma máquina da roupa. Uma vergonha, tive de ser convidada para Embaixadora da Corine de Farme para dedicar algum tempo a pensar nestas coisas e a tratar melhor do meu pipi. Quantas vezes já escrevi pipi? Demasiadas.

Mas agora a sério, este é um assunto importante e nem deveria ser tabu. Somos mulheres, temos o dom de cuidar de seres pequeninos, e ao longo da nossa vida são vários os momentos em que devíamos tratar (ainda) melhor de nós: menstruação, gravidez, pós-parto, menopausa, depois do desporto e do sexo, etc, etc. Aliás, estes cuidados deviam começar logo a entrar na rotina das nossas filhas (conhecem o gel íntimo para criança?).

Usar um gel, testado tanto a nível ginecológico como dermatológico, que proteja a nossa zona íntima, sem sabão, corantes, parabenos e outras substâncias nocivas faz todo o sentido. Só para terem uma ideia, os produtos de higiene íntima Corine de Farme são elaborados com um pH de 5 (enquanto que um sabão ou gel de duche normal tem um pH de 10 e mesmo os neutros têm de 8...), estando mais aproximados do pH desta zona (a zona íntima é mesmo muito sensível e possui um pH ácido essencial para manter a flora íntima longe de infecções).

E este gel tem ainda um bónus: um cheirinho a jasmim muito suave. Se a Mariazinha do Quim Barreiros usasse este gel, a carreira do Quim teria sido uma miragem. E os nossos ouvidos agradeciam.

Deixo-vos umas fotos bonitas a la blogger, a fingir que tomo imensos banhos de espuma com velas acesas. Todas sabemos que é uma realidade quando se tem um filho bebé.

 



Coisas que ela odeia

Só tem um mês e meio e já vamos sabendo quais os tiques de vedeta aqui da piolha mais nova, já vamos conhecendo as suas preferências e aquilo que odeia. Então, para já:

ODEIA:
  • mudar a fralda - por ela ficava com o rabo todo aconchegadinho que não havia problema
  • sair do banho - é uma berraria que só visto
  • dormir de barriga para cima - sabemos que não é correcto, mas às vezes só dorme mesmo a sesta de barriga para baixo
  • ficar deitada quando está acordada - colinho sempre e em andamento fáshavor!
  • chuchas

ADORA:

  • as mamocas da mãe - menos quando o leite sai com demasiada força
     
  • andar a laurear a pevide pela casa, ao colo
     
  • dormir com os papás
     
  • que falem com ela com vozes fofinhas - sorri muito e já lhe começam a sair uns sons amorosos


Susana Cabaço Fotografia

7.14.2016

A conversa mais séria que tive com a Irene.

Como é que só me lembrei disto agora? Isto de ser mãe realmente... ao mesmo tempo que parece que põe os neurónios todos a funcionar, acho que faz com que só tenhamos dois. São dois muito bons? Epá, são. Mas não deixam de ser só dois. 

Então e não é que a Irene fala extremamente bem, compreende extremamente bem e eu ainda não tinha tido a conversa mais importante de todas? 

Essa mesmo. 


- Necas, anda cá à mãe, sff. A mãe quer ter uma conversa muito séria contigo, pode ser?

- Sim.

- A Necas acorda durante a noite, não é? E chama pela mãe, verdade?

- Sim.

- Como chama a Necas pela mãe durante a noite?

- "maaaaãeeeeeeeeeeeeeeeeee!".

- Não precisa de chamar, Necas. Sabe porquê? Porque... está tudo bem. A Necas é a maior e a Necas consegue adormecer sozinha. Consegue, não consegue?

- Sim.

- Vamos fazer uma coisa muito gira. Sempre que a Necas acordar durante a noite e não vir luz lá fora, a Necas vira de barriga para baixo, abana o rabo e adormece. Não precisa de chamar a mãe. 'Tá bem?

- Sim.

- Quando a Necas acordar durante a noite o que vai fazer?

- Abanar o rabo.

- Pronto, mas na cama ou vai sair?

- Sim.


Acho que tenho o problema resolvido.


Nota: para todas as minhas fãs (estou a brincar, eu sei que sou o Éder deste blog), trato a Irene por Necas porque é como ela se trata a ela própria. Tem que acabar, eu sei.

Também gosto de sessões fotográficas! - Lagoa II

É a parte II porque houve uma parte I aqui

Fomos a Óbidos de férias em família - nós os três mais os meus sogros. Tínhamos de passar pela mítica Lagoa de Óbidos que inspirou a Joana Sepúlveda Bandeira do Lovelab a ir de propósito ter connosco para sacar umas fotografias. 

Estou super vaidosa. Estamos as duas lindas. Adoro estas fotografias. Estou preocupada porque vou fazer outra sessão fotográfica em breve e já esgotei o nosso único conjunto semelhante... 

Problemas de primeiro mundo.

Gostam? Ainda vem aí uma parte III. Isto é tão longo como o Senhor dos Anéis ;) ,


























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