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8.30.2017

Fruta com manteiga de amêndoa caseira? Delícia!

É a segunda vez que faço manteiga de amêndoa em casa e adoro! Mais fácil é difícil. ;)

Ora atentem:
- Põem as amêndoas um bocadinho no forno ou numa frigideira em lume brando para ganharem uma corzinha. Nesta última que fiz saltei este passo e, apesar de estar boa, não está tão boa como a primeira que fiz! Cuidado para não queimarem. 

- Trituradora com elas - acreditem que, por mais que vos pareça que nunca vai dar manteiga, VAI! Vão libertar óleo e transformar-se em manteiga 😁

- Podem por uma pitada de sal marinho para intensificar o sabor ou há quem ponha um bocadinho de baunilha. Eu não ponho nada e gosto assim. 
(podem pôr também cacau em parte dela, por exemplo, suas gulosas). 

Depois: imaginação. Com maçã e com banana é divinal, mas também uso por exemplo com iogurte grego! 







A Isabel comeria às colheradas, se pudesse. 
A Luísa gosta e espalha pelo cabelo, será que dá um bom hidratante?

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8.28.2017

A primeira filigrana dela

Podia tê-la deixado escolher, mas assim que pus os olhos nesta filigrana com uma árvore, não resisti.

Símbolo de vida, de conhecimento, de família, achei-a logo especial.
Gosto de vê-la com ele.
Pô-lo no primeiro dia que saímos à rua depois da gastroenterite, que a mandou muito abaixo.
E que bom que foi vê-la correr, já cheia de vida e força
 (e ver aquele colar tão simples mas tão cheio de significado a baloiçar-se junto a ela). 






Portugal Jewels 
 A minha primeira filigrana - colecção aqui.

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8.27.2017

Adeus, gastroenterite do caraças!!!

Febre, vómitos, diarreia, dores de barriga, enjoos e chegou a estar a soro no hospital. Congelei ao vê-la assim, com o cateter e a levar soro. Tive flashbacks de quando esteve internada com 9 meses. Mas desta vez, já uma menina, com quem conseguimos conversar, explicar tudo e tentar compensar e distrair com autocolantes de super-heróis. Desta vez, ao tirar sangue e ao meter o catéter, não chorou, não disse ai nem ui. Disse-lhe que podia apertar a minha mão. Olhou-me nos olhos e respirou fundo. Depois, já na cama, a levar soro, disse-me que lhe doía a mão e chorou. Quis estar no lugar dela, quantas vezes*.

Foi forte, deitou-a muito abaixo - nunca a tinha visto sem falar, ela que é uma valente gralha, nem tinha nunca adormecido no sofá - deixou-a mais magrinha, deixou-nos a todos apreensivos, e cansados, mas já foi. Felizmente mais ninguém apanhou. Ontem, fomos, ao fim de uma semana, passear. Fomos ao sítio mais bonito de Santarém, as Portas do Sol. Correram, desceram no escorrega, esfolaram-se todas (a Luísa), caíram do baloiço (a Luísa), a Isabel levou a bicicleta e fomos para a muralha contar os carros que passavam na ponte (passatempo preferido da Isabel lá).

Não sei a quem soube melhor! 
















Cara de zangada eheh






Sapatos - Pikitri (marca portuguesa muito fixe)


*até porque queria perder uns kgs... AHAHAH brincadeirinha para desanuviar



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8.25.2017

A mãe que eu acho que sou, a mãe que eu quero ser e a mãe que as minhas filhas vêem

A mãe que eu acho que sou

A mãe que eu quero ser

A mãe que as minhas filhas vêem

não são a mesma.


A mãe que eu acho que sou, está cheia de "ses", cheia de "tenho de" e "devia". Tem culpa debaixo da pele, tem medo de estar a errar, grita muito e não dá tudo o que poderia dar.

A mãe que eu sou quer ser outra mãe muitas das vezes.

Mas, nos momentos mais lúcidos, vejo que a mãe que as minhas filhas vêem em mim é mais do que suficiente. Elas não me julgam como eu me julgo. Não me apontam dedos, nem exigem que eu seja o que não sou. Olham para mim com olhos cheios de ternura. A Isabel desenha-me sempre que faz desenhos e diz-me que eu sou linda. A Luísa corre-me para os braços e aninha-se a pedir maminha. Sorriem-me com a boca e com os olhos. A Isabel apanha flores para me pôr no cabelo. A Luísa vai pôr cuecas minhas ao pescoço, como se fossem colares, para me fazer rir. Elas adoram-me.

Eu basto-lhes.



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"Bebes álcool a amamentar?"

"Bebes álcool a amamentar?!" É uma das perguntas mais recorrentes quando publico alguma coisa deste teor. E é legítima e pertinente. Não quero, de forma alguma influenciar-vos nessa escolha. Esta é a minha. Há quem não toque numa gota de álcool enquanto amamenta. E faz muito bem. Há quem toque, pontual e moderadamente. Fará mal? A resposta a esta pergunta dependerá de muitos factores.

Nos primeiros meses da Luísa não toquei em álcool. Faria de novo igual, por mamar em livre demanda e, por isso, não conseguir estimar nunca quanto tempo depois iria precisar de mamar. Agora, um ano depois, de vez em quando, em algumas situações e contextos, bebo um copo de vinho ou uma somersby. Antes de tomar esta decisão, informei-me. 

Quais os riscos do álcool enquanto se amamenta? 
Quais as quantidades limite? 
Dependerá também do organismo / peso da mãe? 
Quantas horas esperar até amamentar de novo?
eram as dúvidas que me surgiam. 

Partilho convosco a informação que encontrei.

No site e-lactancia (feito por profissionais e onde encontro sempre resposta ao risco ou compatibilidade de certos medicamentos com a amamentação) não é aconselhado: risco elevado. "Durante a amamentação é recomendado não consumir álcool ou consumir ocasional ou moderadamente". Aponta as quantidades, a percentagem de álcool e o tempo de espera até o álcool desaparecer do leite e do sangue, dependendo também, claro, do peso da mãe

Tempos de orientação para mulheres com 60 kgs
2 horas e meia sem amamentar depois de:
- um copo de vinho 12% (120 ml)
- 330 ml de cerveja 4,5%
- um copo de 30 a 40 ml de licor de 40%-50%  

Portanto se se beber dois copos de vinho, esperar 5 horas; três copos de licor: 7 horas e meia... etc.

[Desmonta também o mito de que a cerveja estimula a produção de leite: aumenta ligeiramente os níveis de prolactina, mas seda o lactante e inibe a produção de ocitocina da mãe e portanto o reflexo de ejecção de leite, reduzindo a produção de leite entre 10 a 25%.]

A La Leche League tem este texto fantástico que explica tudo muito bem. Comer ou não comer também influencia, assim como o nosso organismo. A idade da criança também deverá ser tida em conta.


Susana Cabaço Fotografia
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Como não quero ser responsável pelas vossas escolhas, aconselhem-se com o vosso médico e com o pediatra, se quiserem fazer escolhas mais seguras. E sempre, sempre, beber com moderação (amamentando ou não), certo? Certo.


8.23.2017

Sozinha em casa - uma doente, a outra imparável. SOCORRO!

A Isabel está doente desde domingo, pelo que tem ficado em casa. Temos ficado em casa. Eu e as duas. Isto sim, minhas amigas, é prova de fogo. Mil vezes agarrar nelas e ir ao parque, pô-las a correr e a comer terra. Mil vezes a correria da praia, o tira e põe de braçadeiras na piscina, o "senta-te e come, por favor" do restaurante. Estar em casa com as duas, estando uma doente, é um mestrado, só suplantado quando estiverem as duas doentes (aí atingirei o doutoramento). Não quero esse grau tão depressa, valha-me a virgem santíssima.

Eis o nosso dia em falas de mãe.

DE MANHÃ
(que se confunde com noite porque dormir é para meninos, não há cá disso: há despertares de hora a hora e idas à casa de banho e cocó e água e dores de barriga e medir a febre e uma chora de um lado e a outra acorda do outro).

- Luísa, beijinhos à tua irmã, não. Tem dói-dói.
- Isabel, desvia a cara. A Luísa é bebé e não percebe.
- Luísa, nesse copo não.
- Não, Isabel!!! A Luísa não pode beber daí. Vou buscar o dela.
- Isabel, não se bate! Não se bate! Não batas na tua irmã. A mão é para dar festinhas, para comer, para pintar. 
- Não, com os pés muito menos!!!
- Luísa, nem pensar! Bater não!
- Sai de cima da tua irmã.
- Tu muito menos, não se pisa.
- Não, não. Dá festinha. Isso, linda. Isso mesmo. Que querida. A mana assim fica melhor! Não, beijinhos, não.
(isto em looping)

DE TARDE
(onde se deseja rapidamente que chegue a noite, apenas e porque chega uma alminha e o rácio de duas para uma acaba, mas ainda a procissão vai no adro)

- Luísa, agora é para fazer óó. Dormir.
- Isabel, tens de dormir mais um bocadinho, o teu corpo precisa de descansar.
- Shiuuuu Luísa.
(separá-las de quarto, adormecer cada uma de sua vez, uma acorda e acorda a outra, readormecer uma e outra e passar umas três horas nisto. Tudo bem.)
- Luísa, não desmanches o puzzle da mana, não.
- Isabel, já sabemos que há brincadeiras que não podemos fazer quando a mana está acordada. ("mas ela nunca dorme", responde. Verdade.).
- Meninas, não quero ver mais palmadas, não, não, não.
- Não me interessa quem começou, não se dá palmadas.
- Come só um bocadinho de maçã cozida, Isabelinha.
- Amor, tens o teu copo para beber. Nesse, não.
- Sim, dou colinho às duas.
- Luísa, esses lápis não! Olha que te magoas.
- Isabelinha, já sabemos que há brincadeiras que só quando a mana não está ao pé.
- Amor, oh estás triste? Vamos para a mesa, então.
- Luísa, em cima da mesa em pé, não!
- Queres ir fazer cocó? Esses bicharocos malandros, pá.
- Luisinha, não abras a torneira. Não, outra vez não, já chega.
- Já vai passar a dor de barriga, meu amor. Amanhã vais estar melhor. A mãe dá festinhas.
- O piaçaba, não!
- Dá cá o papel higiénico!
- Vá meninas, lavar as mãos.
- Já chega de água. Boa.
- Luísa, conseguiste tirar toda a roupa passada a ferro da gaveta. Que chatice!!!
- Tens tantas coisas para brincar, porquê, porquê, porquê, meu Deus?!
- Não, beijinhos com a boca aberta, não. Isso, festinhas. Queridas, queridas.
- Olha que coisas mais lindas que eu aqui tenho. Adoro-vos.

(- David, a que horas chegas?)


DE NOITE
(não se fala muito para não acordar ninguém, nos parcos minutos em que dormem, mas o que sai são maioritariamente impropérios e lamentações, mais ou menos em sussurro ou dito apenas para dentro)

- Fartinha disto.
- Por que é que não estás a dormir ao lado dela? Assim demoras muito a chegar lá e ela grita e acorda a irmã!
- Coitadinha. Preferia estar eu doente.
- Isto sim é dose.
- Farta de dar mama.
- Raios partam.
- Quero dormir duas horas seguidas, por favor, Deus do céu!
- Vai passar, minha querida. Vai passar.
- Luísa, dormir.
- O balde e a esfregona!
- Sei lá eu! 
- O termómetro, onde está o termómetro?! Tem pernas?

O bronze que eu não tenho (nem terei nos próximos 4 anos?), a lingerie que eu não tenho, o branco imaculado que eu, com uma filha a vomitar, não teria. Mas a expressão que eu faço é mais ou menos esta. Sem o ar sexy.
Bem, afinal, devia ter procurado outra fotografia.

*fotografia weheartit




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8.21.2017

A minha filha não diz nadica de nada.

Se fosse filha de primeira viagem, ai se fosse filha de primeira viagem, já teria ido com ela a uma terapeuta, a um otorrino, à bruxa, mandar lançar os búzios, para ver se estava tudo bem. 

Mentira. Com a Isabel sempre fui muito do relax também, no que aos timings de desenvolvimento dela dizia respeito. Nunca tive grande pressa para nada. Via-a feliz, não notava problemas ou dificuldades à primeira vista e esperei sempre. Andou bem mais tarde do que a prima - que tem um dia de diferença -, que começou aos 9 meses. Ela lá começou aos 15 (? confesso que não me lembro) mais que a tempo e super confiante. Quando foi, foi. Não tive de lhe sacar das mãos nem empurrar para que andasse sozinha. Quando reuniu tudo no cérebro dela e se sentiu confiante, deu os primeiros passos.
Com a Luísa, vou notando algum desejo em algumas pessoas de que comece a falar. (avó Béu, estás aí?) "Então ainda não diz nada?" Não. "Mas já não devia dizer?". Devia, devia recitar já. Calma. Tem 14 meses.

Diz olá - há alguns meses; diz uma espécie de "adeus" - adê; diz "dá". E é isto. Disse "mamã" uma ou duas vezes até hoje e - giro - foi quando o pai a tentava adormecer. "Estou em apuros! Não quero este a adormecer-me! Mamãaaaaa!!!" Espertinha. Já disse qualquer coisa como "papá", mas nada muito consistente nem repetido. 

E então?! 

Vamos a ter calma. Nem está a ser pouco estimulada, nem está atrasada ou é preguiçosa (e se for, terá ajuda, a seu tempo). É a Luísa. E a Luísa é uma macaca, adora trepar tudo, dança muito, é muito física e deve andar mais concentrada nessa área. Um dia destes, começa a disparar palavras que nunca mais cala.
É verdade que já percebeu que apontando e fazendo "aaaaa" quando estamos a beber água, terá água. Ou que quando não quer algo, agita a cabeça como quem diz não. Aponta para a fralda quando tem cocó. Procura-me quando quer maminha e aponta, escolhe que mama quer. Corre, pede colo, pede comida com gestos e estalidos. Quando se magoa, aponta para a zona que magoou e faz um "oh" e dá um beijinho e pede um beijinho. E lá nos vamos entendendo.

Porque acho que a estimulo o suficiente?

Porque, apesar de me recusar a não lhe dar os objectos pretendidos sem que ela os tente nomear - como já vi várias pessoas sugerirem,
  • canto para ela
  • quando aponta para algo, nomeio sempre o que ela quer; aliás, faço disso quase um jogo, com os objectos na mão: queres a taça? ah! queres água?! Á-G-U-A
  • digo as palavrinhas bem ditas e não como ela diz "adeus" é "adeus", não digo chicha nem nada do género (apesar de usar, além de "carro", "popó", com a Isabel, e "memé", e ela saber muito bem dizer "carro" ou "ovelha"). 
  • falo bastante com ela, explico-lhe o que estou a fazer e o que vou fazer, ou como me sinto
  • deixo-a ver videoclips infantis e ouvir músicas infantis 
  • conto-lhes histórias (só agora consegue ouvir uma até ao fim, ao contrário da irmã, que ficava atenta desde os 8-9meses).

Como a Isabel, mesmo estando na escola desde os 6 meses, não foi muito mais precoce que a Luísa a falar, não me preocupo mesmo nada. E agora é uma gralha e expressa-se bem, faz frases grandes e condicionais, usa palavras como "experimentar", por exemplo, o que para 3 anos não é nada mau. Também diz "mais maior" e coisas do género, claro. Tudo normal. :)


Por isso, gente que anda para aí a remoer-se toda por dentro porque os filhos ainda não falam, muita calma nessa hora.

Se acham que já ultrapassam o intervalo de tempo expectável, então sim, não perdem mesmo nada em procurar a opinião do pediatra e de um terapeuta da fala (ou se, até aos 3 anos, além de não falarem, não engolirem sólidos, ninguém entender o que dizem, babarem-se excessivamente, gaguejarem muito, aqui como eu, entre outras coisitas*). Às vezes mais vale excesso de zelo e detectar algum problema numa fase precoce, porque mais facilmente evoluem, do que esperar pela escola para resolver.

Susana Cabaço Fotografia
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Roupa Zippy 


*não sou terapeuta da fala nem nada que se pareça, é só informação que fui lendo.

 
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8.18.2017

Chorei com aquela avó de prematuros.

Os netos gémeos da F. já nasceram, antes de tempo, ainda antes de completarem os 7 meses. Estão ali, agarrados à vida, a batalhar há três semanas. Cada etapa, cada conquista (e alguns percalços e muitas incertezas). Notava-se que estava muito combalida, preocupada, cansada e, após algum tempo, ficou com os olhos cheios de lágrimas, a voz a falhar. Não aguentou mais. Nem ela, nem eu. Dei-lhe um abraço e tentei passar-lhe força. Conheço muitos casos de sucesso. Muitos mesmo. Lembrei-me logo do caso do Nós e as Marias, que nasceram com meio quilo, e deste fantástico texto que publicámos aqui. E é nesses casos que temos de pensar. Apesar de não ser fácil...

Hoje apercebi-me do sofrimento de avó. Sofre pelos filhos e pelos netos, sem poder estar sempre por perto. Sofre longe, com o coração lá.

Hoje apercebi-me de que passamos muitas vezes a gravidez fartinhas e ansiosas (nunca foi o meu caso, por acaso), mas nem pensamos bem no importante que é eles ficarem cá dentro mais tempo, até ao fim e no quão imaturos nascem, mesmo ao fim de 40, 41, 42 semanas. Nem nos lembramos da luta que muitas famílias travam quando isso não acontece. A incerteza, aquelas caixas, o colo que não podem dar a quem mais precisa, os tubos, as picadas, as aspirações, o regressar e ver uma casa vazia, o cansaço e o medo. O nascimento de um bebé devia ser sempre motivo para felicidade e não de dor e de medo da perda ou de sequelas.

Hoje apercebi-me de que não basta ficar aqui a sentir-me triste por estas famílias e por estes bebés. Há coisas a fazer para minimizar todo o sofrimento destas famílias.

  • Esta avó disse-me que o filho e a nora estão nas casas da Fundação Ronald Macdonald (para quem não sabe são "casas longe de casa" para os familiares de crianças doentes, que precisam de cuidados permanentes ou ambulatório) - já tínhamos falado sobre a fundação aqui e dado a conhecer como podemos contribuir: financeiramente ou com presentes solidários como bonecas de pano, almofadas, peluches, estojos (agora para o regresso às aulas, por exemplo!).

  • Perguntei-lhe também se os netinhos já tinham os polvos, que são uns polvos feitos em croché, 100% algodão, de que os prematuros gostam muito, por ajudarem a simular o ambiente no útero, onde tinham o cordão umbilical e que os ajudam a sentirem-se mais seguros (parecem fazer aumentar os níveis de oxgénio no sangue). Já tinham e a avó tinha aliás ido comprar linha para enviar para que se pudessem fazer mais polvinhos para mais prematuros. Esta iniciativa é fantástica! Vejam aqui no grupo Polvo de Amor ou na página Migos como podem colaborar, seja com material, seja a fazerem os próprios polvos. 
(Este projecto nasceu em 2013 na Dinamarca, projecto OCTO, 
que já distribuiu mais de 26 mil polvos!!!!).


Nós e as Marias

 
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8.17.2017

Estivemos em Barcelona e acontece isto!

O meu post sobre os nossos dias em Barcelona, felizes, em família, a comer gelados na rua, deitados na relva, a comer umas tapas numa praça, a caminhar, a caminhar, a caminhar - nunca usámos transportes públicos, excepto para o aeroporto - andava aqui a marinar. E agora acontece isto? Estivemos ali, mais acima ou mais abaixo. Estivemos por ali a viver dias felizes, a passear e a sonhar, com o presente, com o futuro, a construir memórias e a sermos uma família. Apanhámos chuva e partilhámos o arco do triunfo com desconhecidos, um senhor ajudou-nos uma vez a descer escadas com o carrinho, trocámos sorrisos com uns avós e uns netos, uma senhora meteu-se com a Luísa, que dava os primeiros passos mais consistentes na Barceloneta, o rapaz da gelataria respondeu-me em português. Vi amor por todo o lado, vivemos amor. A Luísa dormiu no meu colo, a Isabel deixou-se levar pelo sono, descansada, numa daquelas ruas, abraçámo-nos muito. E hoje, ali, viveram-se momentos de horror. O medo não nos pode limitar, não nos pode fazer temer, mas bolas!, morreu ali muita gente. Pessoas como nós. Pessoas que poderíamos ter sido nós, tivessem estes extremistas terroristas decidido atacar um mês e picos antes.

Para quem ainda não viu o que aconteceu, uma carrinha atropelou várias pessoas no centro de Barcelona, nas Ramblas. A polícia confirma 32 feridos e um morto, o jornal El País fala em 13 mortos.
Vi numa imagem uma criança no colo de uma pessoa, pedi para que fosse sua mãe e para que estejam os dois bem. Que os feridos recuperem rápido.

E mais AMOR por favor.




 
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8.14.2017

BEST OF Férias! Já acabaram! Snif snif

Foram umas férias em cheio, repartidas pelo país. Sem grandes luxos, sendo que é um luxo poder passear, conhecer sítios lindos e estar com a nossa família, com amigos e, mais importante ainda, com saúde. Apesar de gostar de abrandar o ano todo, não há como as férias para nos ouvirmos a todos melhor, para ter tempo para tudo e para nada, para olhar o mar, viver a serra, conhecer terras e terriolas, dançar num bailarico da aldeia, comer uma caracolada, uma sardinhada, ficar quase até ao pôr do sol na praia... Claro que com filhos há birras, há cansaço e gritaria, há noites mal dormidas à mesma (ahah), mas há tudo o resto que compensa. Muitos abraços, muitas cócegas, muitos beijos e muito amor. E açúcar das bolas de berlim nos queixos. Tão bom!

Estivemos: 
[Cliquem nos links para irem vendo mais imagens]

- uma semana no Algarve (Fuzeta) com o avô Fernando

- uma semana em Azeitão, em casa da Susana, e nas praias da Arrábida

- uns dias em Évora, em casa dos avós, com passeio por Monsaraz

- e o resto em Santarém, em casa, com ida até aos Olhos d'água (praia fluvial)


Do que mais gostei?
  •  de termos tido uma cicerone que nos mostrou a serra da Arrábida e nos acolheu
  • de termos aproveitado para estar com os avós das miúdas
  • de não me ter preocupado com as sopas das miúdas, levei da BebéGourmet
  • de me ter marimbado para maquilhagens e vestimentas (excepto no casamento da minha melhor amiga)
  • da casinha no algarve, da Fuzeta, da Armona e da Praia Verde
  • dos ponchos hiper-práticos das miúdas, de cada vez que saiam da água, da Gordinhos
  • de ter ido até à praia sem as miúdas ouvir o silêncio e namorar
  • dos petiscos e das bolas de berlim (agora fechar a boca imediatamente!)

Se estão preguiçosas ou têm mais que fazer do que clicar em mais links, fica um resumo em imagens:

[Suspirei fundo só de rever isto tudo]

Susana Cabaço Fotografia
Site aqui.




A Susana

Os tais dos ponchos

Na Armona com o avô

Com os amigos

O meu maior descanso nas férias

Banhos na rua

Pés descalços

Foram as primeiras "férias a sério" para a Luísa



No dia de praia só a dois (aproveitei para ler o livro Viver Devagar)

Manas

Avô



A tentar

Fins de dia

No casamento


Em Monsaraz, com vista para o Alqueva

Gordices em Setúbal

Num restaurante que decobrimos ao acaso em Setúbal (Tasca do Largo) muito fixe

Babywearing na piscina e em todo o lado



 
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