9.29.2019

Não senti nada pela minha filha quando nasceu.

Bem, tal como algumas vocês dizem (às vezes de maneiras menos charmosas): "vamos por as mamas da Joana Paixão Brás" de parte. Só durante um bocadinho. Ainda que, com aquele aconchego, suspeito eu que nunca tenham estado tão juntas.


Bom, falemos de coisas mais... coiso. 

É bem polémico este título, mas não deixa de ser verdade. Quando a Irene nasceu, houve algo em mim que pareceu não funcionar. Pelo menos de acordo com aquilo que eu esperava e tinha visto nos anúncios de televisão ou que as outras mulheres me tinham contado. Será expectável? Terá sido consequência de um parto atribulado? Ou apenas o desenrolar previsível de alguém que estava aterrorizada com a experiência de ser mãe? Seja como for, há coisas que todas nós podemos tentar garantir para termos partos melhores. Ouvindo os relatos umas das outras talvez nos dê mais ideias daquilo do qual nos podemos tentar proteger e até sugerir. 

Este foi o post que escrevi em Dezembro de 2014 que reuniu muitos comentários de mães que passaram pelo mesmo. Somos muitas: https://bit.ly/2mKIANj








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2 comentários:

  1. Dois partos no Hospital Garcia de Horta e fiz ambos sentada, no primeiro tive uma quebra de tensão por causa da epodural então passei o tempo todo deitada mas com música e o homem sempre ao lado. Quando foi a parte da expulsão como estávamos bem os dois deixaram ter sentada e conversei muito com a enfermeira. Ajudaram logo com a amamentação.
    No segundo ela entrava em sofrimento cada vez que tinha uma contração e estive 1 dia a parar as contrações e a recomeçar, deitada num colchão super duro sem que pudesse levantar. Entretanto chegou uma enfermeira que me disse que tinha de ir andar para ser tudo mais rápido e assim foi. Sentada também mas fiz um hematoma e levei 2 pontos.
    Adorei os meus dois partos, super tranquilos.
    No primeiro filho também não senti nada mas da segunda senti e muito

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  2. Sempre disse isto, O amor vem com o tempo. E com os filhos é igual. Qdo tive a minha primeira filha, o sentimento mais forte foi o de proteção, sabia que tinha de proteger, cuidar, agora amar, isso vem devagarinho, a cada dia que passa, como qualquer amor que entra na nossa vida. Estou com a minha segunda filha nos braços e a espera que esse amor surja. Aqui parece mais difícil, especialmente porque já gosto da primeira há 4 anos e inevitavelmente comparamos sempre. Mas é dar tempo ao tempo. Agora estou só na parte dos mimos e curtir recém nascido, se calhar isto tb já é amor.

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