5.20.2018

A roupa que temos vestida é especial. Muito.

Conheci este projecto através da minha vizinha do rés-do-chão, quando éramos crianças. Ainda agora estávamos a brincar com as pollypocket dela (eu nunca tive, mas ela emprestava-me tudo, uma querida) e agora tenho eu duas filhas com a nossa idade, ou quase, e está ela a abraçar um projecto fantástico de voluntariado em Marraquexe. Impossível ficar indiferente a isto: Al Nour

Al Nour significa "a luz" em árabe. Patricia Kahane, austríaca, deparou-se com a necessidade de criar, em Marrocos, um projecto que envolvesse o público feminino com deficiência e o integrasse no mercado de trabalho, apostando na igualdade de género e na independência da mulher. É já por si difícil uma mulher conseguir emprego, por razões culturais, mas caso a mesma nasça ou se torne, por acidente, deficiente, as suas oportunidades diminuem consideravelmente. Deparada com esta realidade, Patricia investiu nesta empresa social, em Marraquexe, que proporciona a uma equipa de artesãs um emprego digno, salário mensal, segurança social, seguro de saúde, transporte privado, refeições diárias, serviço de creche, formação contínua em diversas temáticas, aulas de árabe, acompanhamento psicológico e um espaço de trabalho com uma infraestrutura devidamente adequada às suas necessidades. Isto bastava para uma pessoa se deliciar com o projecto, mas ainda não viram nada. O trabalho que sai das mãos destas mulheres é uma maravilha. Mãos que trabalham tecidos que vêm da Europa (os mais simples de linho, algodão ou lã) ou de Marrocos e Índia (as sedas e caxemiras, respeitando as leis do comércio justo) através de técnicas tradicionais, ancestrais da Berber. Há peças para criança, bebé, homem, mulher, de decoração e acessórios. Além de um vestido para mim e para as miúdas, encomendei um cestinho para o pão tão bonito! 














Luísa
 - 
vestido Loubna

Isabel - vestido Milli em branco

Joana - vestido Paola

Cesto de pão - Panini

Percam 8 minutos para ver este vídeo absolutamente inspirador, chamado Blessing, sobre algumas destas mulheres - disseram a uma delas que não era um ser humano... - sobre conquista, superação e sobre esperança.


Sigam este projecto em:

Partilhem. Contribuam. E, além de vocês, se souberem de alguém a precisar de comprar roupa de cama, de banho, para pousadas, hotéis, airbnb, o que seja, já sabem onde encomendar.
Escolhem através do site e depois encomendam através do email, é bem simples. É por uma causa muito especial ❤


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5.17.2018

Peguem ao colo!

"Peguem! Peguem nele!! Andem lá, vá! Peguem lá!"

Parecia que estava a ver um jogo de futebol e que percebia alguma coisa do assunto - percebo tão pouco que, quando me perguntam de que clube sou, digo que sou do Estrela da Amadora (riem-se, mas ainda nem sei bem porquê ;)). Não estava a julgar ninguém, estava tão afilita como certamente cada uma de vocês ficará quando ouve um bebé pequenino a chorar durante muito tempo. A mim pareceu-me muito. O choro da minha filha entrava-me tipo agulha nos ouvidos, mas confesso que, desde que fui mãe, o choro de todos os bebés mexe ainda mais comigo. 

(sabiam que estamos mesmo ligadas aos nossos bebés ao ponto do choro deles nos afectar muito mais do que a qualquer outra pessoa?)

Era um casal de pais. Não sei a história, não faço a mínima ideia. Sei apenas o que a minha cabeça inventou para preencher a lacuna. E a história que inventei foi que eram pais do primeiro filho e que pareciam querer continuar com a vida deles como se o bebé não lhes tivesse "tirado nada". 

"Temos de continuar a passear, a ir às compras, a viajar...". 

Acho que muitas de nós sofrem desta pressão por se ver tantas mães por aí a fazer isto e só se conhecer o lado positivo. A verdade é que também há mães que conseguem fazê-lo e serem muito calmas com tudo isso, mas este não era o caso. 

O bebé estava a ser transportado no carrinho de bebé e chorava desalmadamente. O pai e a mãe estavam à espera que o elevador chegasse, abrisse, mas estava a passar uma eternidade. O pai tentava acalmar o miúdo pondo-lhe a chucha na boca. A mãe parecia-me hirta, provavelmente ainda a tentar processar tudo o que tinha acontecido na vida dela nos últimos dias/meses. 

O bebé continuava a chorar. O pai a tentar a chucha. A mãe sem alma (tantas nos podemos relacionar com isto, caramba). O bebé gritava. 

O elevador não vinha. Nunca mais. 

Finalmente o pai pegou nele ao colo. O bebé parou de chorar. 

Eventualmente chegou o elevador. Não sei se o bebé terá voltado a chorar ou nem por isso. Sei que parou e que foi uma tentativa maravilhosa de consolar o bebé: dando-lhe colo. 

Vi que, numa equipa, quando um não pode/não consegue/não vê, o outro tem um papel fundamental de se chegar à frente, dando a resposta que será sempre a certa: amor. 

Vi também que, muitas vezes, achamos que sabemos o que os bebés precisam, que estarão a chorar, por exemplo, porque querem ser alimentados e, como não temos ali oportunidade, achamos ser preferível deixá-los no carro a chorar por não "podermos ajudá-los". Mas podemos. 

Mesmo que continuem a chorar, é sempre melhor chorar ao colo da mãe. Ou do pai. Ou de quem goste dele e que ele saiba. 

Parece óbvio a quem já dorme alguma coisa de jeito e a quem já terá as hormonas mais calmas, a quem tenha a vida mais resolvida, a noção de si menos atrapalhada, mas há sempre uma recém mãe, um recém pai, avó ou o que for que... no meio da gritaria, não consegue que o colo seja algo a surgir. 

Pode surgir, porra. Pode surgir mesmo enquanto se aquece o biberão ou enquanto se baixa o estore para o adormecer ou enquanto... nada porque pode ser só (que é tanto) vontade de colo.

E melhor: é preciso precisarem de colo para darmos? 

Não há colo a mais. 


E recém mães e pais, não tenham pressa. A vida um dia parecerá arrumada qb na mesma, organizada na mesma, mesmo que queiram ir às compras e o bebé não aguente ou não "vos deixe". Dêem-se tempo. Aos 3. Ou 4 :) 




Temos de gostar tanto de nós como deles.

Uma das maneiras mais claras de ver quando gostam de nós é pelo cuidado, pelo mimo, pela atenção. A forma como trato a pele da Irene (porque precisa de cuidados especiais por ter pele atópica) é também uma forma de a amar.

Agora, pensemos juntas, nós também merecemos estes cuidados e amor. Não só de quem nos ame, mas também de nós próprias. A forma como olhamos para eles e a atenção ao detalhe deveria ser a mesma connosco (até porque se estivermos mais felizes, vamos ser mães melhores, etc.). 

E por isso, por nós e por eles, La Roche-Posay e a Mãe é que sabe têm dois kits Lipikar para vos oferecer (cada um é constituído por 1 Lipikar Baume AP + 1 Syndet AP + 1 Stick Lipikar AP+). Fica um aqui para o Facebook e outro para o nosso instagram, por isso tentem a vossa sorte também :) 

Podem saber mais sobre o Stick Lipikar AP+ que ajuda a Irene a deixar de ter "pulgas" aqui ou então verem o vídeo que fiz aqui


Mais sobre a rotina de banho da Irene e sobre como isso me fez apaixonar ainda mais por ela aqui



Este é o creme que lhe ponho depois do banho e que uso para lhe fazer massagens (eles também merecem, até porque pode ser que cresçam e depois queiram fazer-nos hehehe).

Já chega de fotos lindonas tiradas aqui pela je depois de fingir que o enquadramento está todo natural e que tenho sempre a casa assim com os cremes nos sítios onde estão? Óptimo. 


Então vamos lá tratar deste regalito para vos ostras (ahah tem mais piada assim).

Têm que (sff, ahah): 

👉🏻 Seguir-nos, à Mãe é que Sabe, no Facebook (espero que já esteja), aqui.

👉🏻 Seguir La Roche-Posay no Facebook aqui.

👉🏻 Taggar três amigas (ou amigos ou conhecidos ou pessoas que até nem simpatizem muito, vá) no post de Facebook que está aqui em baixo (quando o passatempo estiver activo por volta das 20h).




👉🏻 Partilhar, publicamente, o post fe Facebook (o que está aqui em cima) no vosso perfil. Se não for publicamente, miúdas, é factor de descoiso.

👉🏻 Daqui a uma semana divulgaremos as vencedoras em comentário à participação no post do Facebook e a agência tratará do envio das coisas. 


Não se esqueçam que podem sempre tentar a vossa sorte no nosso instagram também. ;)

Força, boa sorte e caso os vossos filhos e vocês tenham peles "especiais", por favor conheam o Guia dos Pais que não só poderá ajudar no diagnóstico como nas recomendações ideais para cada caso. :)