3.06.2018

Fins-de-semana da Mãe : "Amor e uma cabana"

Até fiquei meio indecisa se partilhava isto convosco ou não porque me vão ocupar os fins-de-semana que queria que fossem para nós mas, por outro lado, gosto de espalhar boas cenas. 

Já há muito tempo que me sinto muito assoberbada com o ritmo frenético de Lisboa. A Irene é acelerada como eu e é-me muito difícil ter uns segundos de silêncio durante a semana, principalmente estando sozinha com ela. Quando finalmente posso descansar é quando ela adormece e raramente consigo ficar acordada também. Precisávamos de sair. De cortar a rotina, de "dar novas histórias para os sonhos" (está entre aspas porque sei que a expressão é assim para o foleirote, mas é muito aquilo que me passa pela cabeça).



Recebi um press sobre o Badoca Park (vou falar-vos disso noutro post) e imaginei-nos durante um fim-de-semana no Alentejo. Com o mínimo ruído possível. Tudo reduzido ao básico. No que tocasse à Zara, era só a parte dos básicos da Trafaluc, vá. 

A procurar na internet dei com esta casa amorosa, pela qual me apaixonei, na Herdade do Montum.







Sem internet (a casa, porque eu tinha dados móveis, mas a fingir que não), sem televisão (sendo que poderia ter visto no computador séries da Netflix se usasse o meu telemóvel como hotspot) e sem coisas a mais (sendo que podia não ter levado duas malas para mim e para a Irene). 

A viagem em si foi calma e terapêutica. Num fim-de-semana apenas comecei a sentir o sabor a férias só de pôr as malas no carro. A Irene cantava o que costumamos cantar sempre que vamos para algum lado ("estamos de féeeerias") e lá fomos até ao Alentejo, onde já morei alguns anos quando era mais pequena. Nos CDS do carro tínhamos Sara Tavares... Estão a sentir o bom feeling?




A casa é mesmo pequena, mas perfeita. Tudo é essencial e tudo tão bem escolhido. Que sonho. Claramente tocou nas minhas teclas mais românticas do "o amor e uma cabana" mas com todas as condições necessárias: água quente (no Verão até há um chuveiro exterior), microondas, forno, loiça, jogos, livros, frigorífico, armário... Não nos faltou mesmo nada.  E o preço parece-me muito mais que justo, gente: 55 euros por noite. 

À noite, por estarmos no meio de nada (a 15 minutos do centro mais próximo) tivémos direito a um céu que me prefurou. Atingiu-me como se fosse o reencontro com as minhas origens (nasci na Damaia, mas não é bem disso que estou a falar). 

Levámos jantar para sexta-feira, para não haver stress. No sábado almoçámos no Badoca e acabámos por passar em Santo André para comprar salmão para o jantar. Enquanto o salmão estava a ser feito no forno, brincávamos com plasticina a tentar reproduzir a girafa Niassa que tínhamos alimentado no Safari. No domingo almoçamos no Museu do Arroz ali na Comporta e não pudemos deixar de dar um pézinho na praia. Depois, ao final da tarde, em menos de duas horas estávamos em casa. 

Com tanta fome de aproveitar o fim-de-semana, ficou a faltar um pouco de espaço para a calma e também por isso quero voltar e talvez sem a Irene.




Com o máximo de privacidade, uns anfitriões que nos receberam de forma tão meiga e calorosa e que estiveram sempre disponíveis para quaisquer dúvidas, apesar de ter muita vontade de fazer fins-de-semana pelo país inteiro, vou "ganhar" mais um fim-de-semana em repetir este, certamente. 

Acordar no meio do campo, adormecer com a casa aquecida pela salamandra, ter direito a tanto ar puro e ter, perto de mim, tudo o que me preenche (agora que escrevi "preenche", lembrei-me que tenho de tratar do IRS).















Apanhar pauzinhos com a Irene, andar um pouco para ver as vacas, vê-la a andar descalça e poder mostrar-lhe as várias cores do céu no pôr-do-sol, fez-me sentir assustadoramente viva. E agora, desde aí que vivo os meus dias sabendo que tenho um sítio (não só físico, mas também em mim) para onde posso voltar. 


Mais informações e marcações aqui

Re-co-men-do. 


Camisola das maçãs - Boboli 
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Preciso do vosso bitaite!

Bem sei que no outro dia a Joana escreveu o post "Larguem as mães", mas eu cá hoje preciso do vosso bitaite. 


A Irene quer muito uma bicicleta no aniversário e eu quero muito dá-la. Não vejo melhor prenda possível para uma miúda da idade dela. Já estou a imaginar (e a sonhar) com as tardes no Monsanto com ela a andar de bicicleta e eu a poder gomas às escondidas, hmmm. 

Porém, sei que o meu irmão mais novo, o Tiago, começou a andar de bicicleta com uma bicicleta "evolutiva", sem pedais e que, segundo a minha madrasta e pai, aprendeu rapidamente a ter equiíbrio ali e que a passagem para a bicicleta normal foi muito rápida. 

Ontem, quando fui a uma loja que tem TUUUUDO para o desporto (ahah), vi as reacções da Irene às bicicletas e obviamente que perdeu paciência com aquela sem pedais e sem rodinhas e quis logo ir para a de pedais e rodinhas. 

Estou muito tentada em borrifar-me para a "evolução da coisa" e comprar uma de "rodinhas". Tiro-lhas quando ela fizer 60, vá. Sempre é melhor que comprar uma evolutiva e ficar a apodrecer lá em casa, encostada ao bengaleiro ou dentro do armário da "negação" de todas as tentativas minhas de compra de equipamento motor: trotinetes, patins, etc. 

Portanto, para o aniversário da Irene: bicicleta evolutiva ou com rodinhas ?





E das duas bicicletas de rodinhas, ela preferiu a que tinha um monstrinho e era azul e não a cor-de-rosa. 

Quero cada vez mais ar livre com ela, ainda tneho o nosso fim-de-semana no Alentejo na cabeça (tenho que partilhar convosco... ainda não tive tempo, mas quero muito). 



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3.05.2018

Iam a esta festa com este convite rafeiro?



Opá, foi o que fiz. Não tive paciência ou tempo ou... dinheiro para fazer algo "melhorzito", mas já houve uma mãe que gostou do convite e que leva a filha, sucesso. :)

Para compensar depois a festa vai ser organizada pela Chan Events Planner e terá a Funtoche a torná-la ainda mais inesquecível.
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🐰 www.instagram.com/joanapaixaobrasEla não lê, não consegui gastar tempo e dinheiro a fazer um convite todo pipi.

3.04.2018

Coisas totalmente aleatórias do fim-de-semana

- A Luísa pôs-se ontem de pé e hoje até andou! Devia estar de repouso mas só pode ser bom sinal de qualquer forma!

- Estendemos roupa. Apanhámos que começou a chover. Sol. Estendemos. Chuva e mais chuva. Está neste momento estendida encharcada. Caguei. Senti-me estúpida, claro. Tempo perdido!!!

- Começámos a dar-lhes banho numa banheira pequenina em vez de chuveiro. Choravam que se desunhavam porque tinham frio, ou ia água para os olhos ou sei lá o quê. Agora, sentem que estão num jacuzzi e também não se gasta assim tanta água. É o que há! 😀


- Estes são os Óscares com menos filmes vistos da minha parte. Cá em casa adoramos cinema e tentamos ver tudo de uma ponta à outra, mas este ano não deu. Não vimos todos os nomeados para melhor filme sequer. Mas se tivesse de arriscar, ganharia o Três Cartazes, melhor filme e melhor atriz principal. Melhor ator Gary Oldman. Desertinha para ver os vestidos!!! (A Sofia Cerveira está lindona com um Luís Carvalho!).

- No Festival da Canção aposto na Cláudia Pascoal, gosto da interpretação e a música é bem bonita. Já espreitei as outras e este ano, sim senhor! 

- Não tenho as unhas arranjadas, restos de gelinho, uma desgraça que nem me apetece sair à rua amanhã.

- Hoje só me apetecia ir gastar dinheiro em roupa. Nem saí de casa que é para não estar com ideias. Para isto até ia com as unhas todas a descascar.

- Tenho uma técnica nova: quando elas estão chatinhas ponho-as na varanda.


Brincadeirinha! (Se bem que não é má ideia!) 


3.02.2018

Um ano depois, o que nos diz a Irene sobre os pais se terem separado?

Já vos contei o que tivemos em conta como estratégia para responder às dúvidas da Irene relativamente ao pai deixar de morar lá em casa. Dissemos, ambos (não muitas vezes, nem me lembro de serem mais do que duas), "a mãe e o pai são muito muito amigos, mas já não são namorados". 

Fez mais uma pergunta aqui e acolá, mas nada que me tivesse deixado sem fôlego ou que me fizesse sentir muito triste - talvez por ter mesmo a certeza da decisão que foi tomada. 

No outro dia, quando abracei o Frederico no final de uma conversa importante e à frente dela, ela disse, confusa: "mas vocês não são namorados, parem com isso!!". Acabamos por lanchar os três e fiquei contente por ela ter a sorte disso acontecer. Ponho-me sempre no lugar dela e no quão confuso é parecer que cada pai pertence a um mundo diferente e que nunca se cruzam. É importante para ela, julgo eu, ver que somos uma equipa mesmo que não vivamos juntos ou que já não sejamos namorados. 



Não tem feito grandes perguntas, o que não sei se será bom ou mau. Sei que pergunta sempre quem é que a vai buscar à escola e praticamente todos os dias, apesar de termos uma rotina, mas ainda não compreende os dias da semana. Já aconteceu, ao vir embora da casa do pai dizer que não o quer deixar sozinho e, desde aí, que lhe tentamos passar mais informação sobre os dias do pai sem ela: "o pai não está sozinho, está cheio de amigos, olha aqui o tal e tal e tal". 

Agora, o que tem sido mais complicado para ela (do que nos diz) é perceber porque é que não posso ir para a casa de férias para onde já fomos todos juntos um ano. Ela continua a ir lá com o pai e os avós, no Verão, mas eu não "posso ir". Quer muito que eu fique lá e que não seja "só para um beijinho". Aqui confesso que ainda ando um bocadinho às apalpadelas e desconfortável. Talvez me toque um pouco mais fundo. Seria mais fácil se a casa fosse outra, talvez. Talvez não associasse tanto a "todos juntos", mas não é essa a questão, claro. 



Tem sido muito mais "simples" do que a minha cabeça tinha imaginado. E fico genuinamente feliz quando me diz que tem saudades do pai. Quer dizer que não só que tem saudades do pai, mas também que se sente à vontade comigo para partilhar isso. Que não nos vê em equipas diferentes. 


Mais sobre a separação e a Irene: 



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2.28.2018

O fim-de-semana devia ser de 3 dias!

Convenhamos: se não temos um tusto para ir passear, acabamos por ficar em casa e arranjar coisas para fazer. Salta-nos aos olhos a roupa por lavar, estender e passar; as compras da semana por fazer, o pó nos cantos dos quartos, a desarrumação um pouco por todo o lado. Passamos metade do fim-de-semana a limpar. A outra metade é a descansar (AHAHAH quem tem filhos sabe que isto dificilmente é verdade). 
Se vamos para fora, mete viagens de carro no corpinho, malas por desfazer e roupa para lavar e uma semana para preparar apenas num domingozito à noite. Se a isso acrescentarem trabalho pelo meio, sobra muito pouco tempo para não fazer nada.
Três dias era o ideal. Dava para arrumar, preparar a semana, passear, brincar, estar com amigos ou com os avós, ver a Casa de Papel na Netflix, namorar e ainda trabalhar um bocadinho.

Vou ali respirar fundo a olhar para estas imagens e esperar por sábado.









Look 1: Casacos Chicco
Look 2: Vestidos C&A; Meias Meia Pata; Sapatos Hierbabuena
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