5.29.2017

Ela roubou!!!

Não estava à espera desta. Com a nossa separação e como era sempre o pai a levá-la à escola, tive de passar uns dias a repetir uma espécie de adaptação à sala (ficar mais tempo com ela, brincar com ela e, devagarinho, ir saindo mais cedo). 

Tive oportunidade para conhecer melhor os colegas da sala (ela entrou para a escola em Setembro, mas entrou nesta só em Janeiro) e de ver também como é que ela se relaciona com eles. Houve uma miúda que, quando a Irene lhe perguntou se eram amigas, respondeu "Sim, mas não gosto quando comes os lanches de todos". 

A educadora depois explicou-me que "a Irene gosta de provar os lanches de todos os outros". E pensei, pensei e realmente o lanche é repetitivo e pouco interessante quando comparado com os dos colegas. Acabou-se o lanche da escola - pensei. 

Agora leva lanche todos os dias (faço várias combinações com o que está em baixo):

- Leite sem lactose (a avó pegou-lhe esta mania)

- Purés de fruta biológicos

- Sumos de fruta biológicos

- Bolachas de arroz / milho

- Bolas grandes de milho

- Bebida de arroz

- Biscoitos de espelta em forma de animais

- Tortilhas (ahah faz parte da nossa história)

- Palitinhos com queijo (coisas da outra avó)


Querem dar-me mais ideias práticas para o lanche?  Please!?


E, leva também, sempre, algo mais: 



Leva sempre um desenho relacionado com alguma história que tenhamos lido na noite anterior ou alguma brincadeira ou alguma pancada dela do momento. :)

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Para as leitoras que dizem que vivo a Irene intensamente...

Foi no fim-de-semana, ao contrário do que tinha previsto com o saco. E não devo ter ido mais do que 3 vezes à Praia da Costa, mas decidi ir com ela, para vivermos mais "praia" e menos um "viemos aqui e já vamos embora". 

Tempo manhoso, mas abafado e praia vazia - perfeita. Gritou, correu, quis andar nua, fez xixi, encheu-se de areia, comeu panados, pôs protector... tudo! Ficamos as duas com aquela estafa de praia e com o coração cheio de amor na praia. Das duas. 

Vivo a Irene intensamente. É verdade. Tenho os meus motivos para isso. Todas as mães os têm, além de praticamente todas sentirmos este amor que nos sai da pele. Para mim é o que de mais gratificante existe na vida além de ser a minha maior responsabilidade. Além disso, tenho outras características em mim, outros passados, outras questões que me fazem querer dar tudo sempre que posso, sabendo-me gerir e vendo-me como ser humano e, portanto, falível. 

Não fosse este um blog de maternidade e falaria muito mais de todos os meus outros interesses, mas nada nem ninguém como esta garota que, quando abri a porta do quarto dela hoje de manhã me disse: "Cucu!". 

Tenho uma relação pouco saudável com a minha filha? Duvido. Ninguém melhor que eu e ela (e o pai) sabemos o que é o melhor para ela, para nós. A Irene é a nossa vida.

Isto é como na culinária. Todos temos de comer. Há uns que gostam de cozinhar, outros que gostam menos, um que gostam com mais sal, outros com menos, uns que só consomem biológico, outros que acham isso uma seita... O resultado tem de agradar a quem confeccionou e a quem vai comer. E mais do que agradar, alimentar, servir.

Quanto mais seguras estivermos, menos tudo o que é "ao lado" nos afecta. 

Estamos bem. Espero que vocês todas também e, se não estiverem, não tem mal. Terão em vocês e nas vossas famílias as ferramentas necessárias para estarem novamente um dia. Caso não tenham, peçam ajuda. Falem. 

O truque é estarmos conscientes, atentas porque o amor todas nós temos. E tanto. 










Coisas que possam ter achado giras: 

Chapéu - Jumbo
Top de alças - Zara
Fato de Banho - Tuc-Tuc 


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Que fiquem com isto gravado na pele

Há dias em que sinto a falta de ir ao teatro, há dias em que sinto a falta de estar a 10 minutos de casa de um amigo, há dias em que sinto a falta do rebuliço da cidade. Sinto, confesso. 
Mas, como em tudo na vida, há muitos senãos na vida na grande cidade: cada vez que vou a Lisboa fico com cara de tomate dos nervos que apanho no trânsito, por exemplo. E penso no privilégio de poder respirar este ar, de ver a Isabel a apanhar papoilas, a mudar caracóis de sítio ("aquela erva está mais verdinha!"), da Luísa poder calcar bem a terra e mexer nas pedrinhas (e comer terra...). Esta liberdade, estes pés descalços, este pôr-do-sol sem recortes dos prédios é impagável. E, mesmo que regressemos à cidade, espero que elas levem esta brisa, este tempo com tempo, este abraço demorado no ADN, na memória, na pele. Que esta calma e estas cores lhes fiquem gravadas no corpo e, sobretudo, na mente. 














Vestidos - Moki & Mar


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