2.20.2017

Não quero saber o que possam dizer: ganhei.

E fico contente com esta minha reacção. Eu vou para casa com a bicicleta (até podia que é perto) e vocês continuam na vossa vidinha sem se interrogarem grandemente porque é que faço de tudo uma competição, nem que seja a fingir. 

Ontem mostrei-vos o disfarce da Irene para este Carnaval, aqui. Hoje mostro-vos dois meus (que a minha mãe e avó deverão ter escolhido, pelo menos o primeiro, digo eu) e que eu acho que roubam a atenção das duas miúdas mais graúdas do blog. 

Ora, a desfilar na passarela temos, para começar, a MINHOTA meio DARTH VADER: 

Honestamente? Esta escola poderá ter sido em qualquer parte do país. Sou mais viajada (cá dentro) que o Cavaleiro da Dinamarca (se calhar tenho de ler qualquer coisa para as minhas referências literárias não serem do 5º ano). Já viram bem a chatice que deveria ser vestir aquele colete? Andar com o véu o dia inteiro a pesar a cabeça? Andar com correntinhas que dúvido que fossem de ouro (ou talvez fossem para equilibrar o véu) e não ser assaltada por aqueles bandidos lá atrás?


Logo depois da MINHOTA DARTH VADER temos a CAROCHINHA que PODIA SER UMA TOALHA DE MESA: 


Acho que a minha mãe me pintava sardas ou um sinal preto na bocheca e fazia um risco nos olhos. Ia toda vaidosona nestes dias por ir maquilhada... Tenho boas reecordações. Muito boas. O livro da Carochinha é um dos livros mais importantes para nós as duas. A minha mãe ainda o tem guardado (ela guarda muita coisa) na cómoda da sala (onde também guardava os isqueiros que me confiscava haha).
Talvez devêssemos ter conjugado a Carochinha também ali na mistura Darth de Melgaço e ficaria ainda mais bombástico. Lembrar-me destas coisas dá-me ainda mais vontade (quando a Irene era pequenina, dizia não compreender a emoção do Carnaval) de alinhar na brincadeira. Um dia ela vai ver que foi uma fada na floresta. Ou, para o ano, talvez um Darth Mocho ou algo do género.

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Raio de Carnaval, já me enervaste(s)

Até podia dizer que nunca tinha sido muito fã do Carnaval. É mentira. Tenho fotografias minhas vestida de minhota com uma máscara de Veneza e outras de Carochinha (vou mostrar-vos amanhã - ui, o suspense) e lembro-me muito bem dessa máscara de Carochinha.

Como vos mostrei aqui (um vídeo com 4 dicas para o Carnaval dos mais novos), a Irene decidiu mascarar-se de fada/borboleta (pelo menos até à altura do vídeo) e assim foi. Obviamente que assim que viu o tal vídeo, a Joana Bandeira do agora The Love Project  antes era Love Lab mas assim pôde registar a marca começou logo a salivar e a imaginar o cenário, a edição, tudo. Não me largou até que cedesse (a brincar, já não preciso de ser tão convencida, ando a adorar cada vez mais isto das sessões fotográficas). 

Na sexta-feira passada lá fomos para uma sessão da fada/borboleta no bosque. E... aqui está a magia :) A Joana Paixão Brás deve ter meio avcêzito por ela ter ido com os ténis que queria e com calças de fato-de-treino, mas eu sofri muito por só poder usar ténis nos dias de educação física! Nem sei quanto de mim adorava educação física por ser o dia em que podia calçar as minhas botas Nike :)

Bom, o resultado? Maravilhoso. Gosto muito de escrever, desde sempre. Estas fotos dão-me vontade de inventar histórias bonitas e felizes e mágicas, o que já não é tão meu costume. E - aqui entre nós - isto foi enquanto os 40 filhos da Joana Bandeira andavam a brincar com a Irene e com as bolinhas de sabão (somos amigas, ela não vai levar os filhotes para as sessões, don't worry). Sentem o mesmo? 

Ah! As asas ficaram postas ao contrário. Até podia dizer que foi mais uma coisa que a Irene fez questão, mas não. Fui eu que fui totó e a Joana também achou "muito bem, sim senhora".  Ahah 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Coisinhas que possam ter achado giras: 

Fato de fada/borboleta - Imaginarium

Camisola aos corações - Vertbaudet

Ganchinho - Lemon Hair Lovers 

Casaco polar (ninguém acha giro, mas é útil ahah) - Decathlon

Coisinhas que recomendo que vejam: 




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A Mãe não veste Prada - #01

Ora pois que agora também nos deu para aqui. Podia ter-nos dado para algo pior, uma rubrica sobre pneumático ou bricolage. A verdade é que ando toda vaidosona, agora que comecei a comer melhor e até a correr (quem diria?!!) e que passei a caber num 38 (elástico, mas shiuuuuuuu, já é bem bom!) e a outra agora é toda do fitness, a treinar 4 vezes por semana, e qualquer dia também há-de querer aparecer aqui, que eu sei.
Tirando um casaco de inverno, acho que há bem mais de um ano que não comprava nada para mim e na semana passada tomei-lhe o gosto. A Mãe não veste Prada, que a Mãe tem 392827 fraldas para comprar, mas até se veste bem. Às vezes.

Olhar para o horizonte e fingir que se está a andar (sim, que eu já papei - e papo - muita Pipoca e Stylista, não ando aqui a brincar) ;)
Pronto, parece que tive ali uma trombosezita no braço, mas ninguém vê.


Faz de conta que não estou a imitar uma fotografia da Joana Gama, aqui, e que até sou engraçadinha.
Na verdade, comi uma dourada e até tinha perguntado à senhora do restaurante se as batatas doces eram fritas em azeite, mas depois espetei-lhe com metade de um brigadeiro de tacho no bucho. <3
Ai tão divertida que eu estou que até mostro metade da gengive, como dizem certas e determinadas 'ssoas.


Encostada à parede, confiante, à espera do 708. Super verosímil.
Adoro, adoro, adoro. Nada a apontar.

Coisa mai' boa de filha que um dia chega aos 1.74 da mãe e eu choro. E mirro.
 
Túnica mãe - Bastidor Colorido
Calças e ténis - Zara
 
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Quero criar um filho feminista.

Não sou feminista. Nem de extremos. Muito menos radical. Cada vez mais me apercebo dos tons de cinzento que existem na vida, para além do preto e do branco. Mas vou ser radical, extremista e feminista a educar o meu filho. Quero e devo criar um homem feminista. Porque o carácter, as opiniões, as atitudes e o bom senso das pessoas adultas começam na educação. Porque não basta serem as mulheres a lutar pelos seus direitos, têm de ser primeiro os homens a perceber o que está errado e a quererem fazer alguma coisa por isso. 

Vou ensinar o meu filho a fazer a cama, a lavar a loiça, a cozinhar, a querer ser proactivo nas tarefas de casa, a perceber que estas têm de ser feitas por todos, não apenas quando lho pedem. Já o eram antes de chegar, continuarão com mais um elemento. Vou exigir-lhe o mesmo grau de perfeição que exigiria se fosse mulher, porque começa em nós essa distinção, essa diferenciação de géneros. As meninas têm de fazer tudo bem feito, os rapazes são trapalhões e, por isso, dá-se o desconto. Não. Nascemos todos com a mesma capacidade de organização, de aptidão, com todos os campos em aberto à espera de serem cultivados. Caso contrário os homens não seriam cirurgiões, arquitectos, escritores, designers. A sensibilidade, noção de espaço e coordenação motora têm todo o seu potencial em criança. Vou sensibilizá-lo para as relações entre homens e mulheres, para a bondade, para a educação para com os outros. Porque abrir a porta a uma mulher não é um acto feminista, nem discriminatório, é uma questão de tradição e educação. É uma questão, acima de tudo, de amor. E tal como o amor deve ser dado e recebido de igual forma em qualquer relação familiar, amorosa, de amizade, deve ser de igual modo partilhado por homens e mulheres. Tal como a nossa casa é habitada por homens e mulheres, deve ser tratada e conservada de igual modo pelos dois. Tal como os filhos são originalmente criados por pais e mães, devem ser cuidados pelos dois, em igual responsabilidade.

É nossa responsabilidade, de mães e pais, mudar o mundo para melhor. E temos esse poder nas nossas mãos. Não precisamos da pressão de inventar a cura para o cancro ou da resolução dos problemas ambientais, podemos, sim, mudá-lo para muito melhor com tão pouco. E o tão pouco é ensinarmos aos nossos filhos que nascem iguais, têm oportunidades iguais e responsabilidades iguais. Porque eles serão os próximos directores empresariais, os chefes de serviço, os políticos, alguns deles os primeiros ministros e os presidentes da república. Outros percorrerão o mundo em causas humanitárias, ou serão apenas pais de outras crianças com toda a responsabilidade que isso implica. 

Vou ensinar ao meu filho a importância do amor e do respeito pelos outros. Mas acima de tudo vou ensinar-lhe que um homem não é nem mais nem menos. E que deve ser tão ou mais feminista que uma mulher.




 


Joana Diogo


A Joana escreve no O que vem à rede é peixe
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2.19.2017

Carnaval, assim até gosto de ti.

Não resisti. Assim que o fato de Capuchinho Vermelho chegou, comecei logo a magicar cenários aqui perto de casa para contar a história. Tenho um gosto enorme em fotografá-las, estamos no campo, têm estado dias lindos... tínhamos as condições todas para umas fotografias bonitas. E cá estão. Tivemos a sorte de ter o pastor a pastar as ovelhinhas e a Isabel adorou. 
Carnaval, assim até gosto de ti <3




















Sim, eu sei, tenho MESMO de lhe cortar a franja (a fita ainda espalmou mais a dita e zás, olhinhos)

Afinal até é bom porque tapa o sol.


















Gostaram?


Fato de carnaval - Imaginarium
Cesta - Tiger

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