7.29.2016

Must-have: Quiet book ou o livro da Irene pelo qual me apaixonei.

As mães assim mais interessada pelas coisas mais "naturais", mas que... não tenham grande jeito para projectos Do It Yourself vão ficar babadas com isto. É fabuloso. É alguém a por os nossos sonhos em tecido, mas sem sermos nós a picarmo-nos todas e a ficarmos frustradas por não conseguirmos coser em redondo. 

Se se abstraírem das unhas da Irene em pré-corte, vão perceber porque é que este é um quiet-book: um livro que os mantém ocupados (vá, calados) e que estimula a aprendizagem, motricidade fina, etc. 

Digam lá que não é fabuloso? Eles entretidos, enquanto aprendem e com algo tão tradicional, com tantas texturas... 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quiet-book - Macaquini

7.28.2016

Que privilégio é termos filhos.

Sabem aqueles momentos que acontecem nos filmes quando uma pessoa está prestes a falecer ou algo do género? Aqueles flashbacks com uma montagem muito muito bonita dos momentos mais importantes da vida dessa pessoa? Os que mais lhe tocaram na alma, no coração? Os que a fizeram ter vontade de viver? As paixões... tudo...?

Por mim, se eu estivesse a falecer, nesse pequeno filme, poderiam ter sido estes 10 minutos em que vi a Irene a cheirar as flores e com esta magnífica paisagem... 

Acrescentava um slowmotion e daria para ir em "paz". Ainda bem que tinha a câmara comigo. 

Que privilégio é termos filhos. Filhos e flores. Filhos e paisagens.

Sim, não parece, mas fui eu (Joana Gama) quem escreveu isto. 



 

 

 

 


 

 



Chapéu - Zara

Macacão - Little Jack Baby Clothes

Local - Descida para a Praia de Porto Novo por baixo do Hotel Ô Golf Mar

Pensei que morria depois do parto

Tive o melhor parto do mundo. Pelo menos foi o que senti quando peguei na minha filha, acabada de nascer, sem grande esforço, às 20 horas em ponto, como já contei aqui. O pior - e mais inesperado - veio pouco depois. Comecei a perder sangue. No recobro, estava a perder muito, muito sangue. O útero não contraía, davam-me medicação, ocitocina, massagens dolorosas externas para o obrigar a ir ao sítio, e nada: completamente espapaçado. Comecei a ver algum rebuliço por ali, as caras, que antes me transmitiam força e alegria, já não esboçavam sorrisos e pressenti que algo não estava definitivamente a correr bem. Disse logo ao David: "tinha de ser, isto bem me estava a parecer bom demais". 

Os dois médicos, que me seguiram nas últimas semanas, de volta de mim, enfermeiras, algum nervosismo, nova perda gigantesca de sangue, ouço pedirem para retirarem a outra senhora do recobro, continuam a tentar medicações intravenosas, novos cateteres, comprimidos no ânus e nada... Pergunto se há mais alguma coisa que possa fazer para ajudar (já tinha estado a tentar obrigar o útero a ficar quietinho abaixo do umbigo, depois daquelas massagens horrorosas, mas em vão) e ainda os ouvi a pedirem sangue para transfusão, já a minha hemoglobina devia estar a 4 (imaginem, o normal é de 13 a 17...).

Senti imenso frio - espasmos incontroláveis - e começo a ouvir as vozes cada vez mais ao longe e aviso que vou desmaiar. Acho que nunca fiquei totalmente inconsciente. Já a caminho do bloco operatório, começo a chorar. Estava tudo a ser demasiado real e assustador. Imprevisível e totalmente paradoxal, depois de um parto de sonho. Vi demasiados filmes e séries e aquilo não acabava bem. E se eu morresse? Que pena não ver a Isabel a brincar com a Luísa. A Luísa não vai conhecer a mãe, não vai ter o meu embalo, ouvir a minha voz a cantar para ela, a Isabel nunca se irá lembrar de mim, irá construir memórias só através de fotografias e vídeos. Mas o David vai dar conta do recado, que sorte que as minhas filhas têm em ter um óptimo pai. Irá ele ficar a viver na mesma casa, com a minha mãe? Espero que sim, para ter ajuda. E de repente sinto que tenho de deixar este recado, entre soluços: "Se algo não correr bem, digam ao David que ele é um óptimo pai e que vai conseguir dar a volta". E, nesse momento, tenho as enfermeiras e auxiliares já de lágrimas nos olhos a pedirem-me para não dizer aquelas coisas, que tudo ia correr bem. Recebi um beijinho de uma delas. "Eu sou feliz, digam-lhes que eu sou feliz". Aí pensei que era injusto. Que não precisava de nenhuma lição, que não era necessário passar por aquilo para dar mais valor à vida. Pensei no quanto gostava de viver e que não merecia. Senti mesmo que ia morrer. Tive medo, tanto, tanto... Antes da anestesia geral, para a qual não estava preparada por achar que podiam ser os meus últimos segundos, disse, entre soluços: "Digam-lhes para não ficarem revoltados, para não perderem tempo com isso. Que sejam felizes". Lembrei-me do olhar do David, preocupado, com a nossa filha Luísa no colo, quando lhe pedi para sair do recobro, para não assistir àquilo tudo, àquelas perdas de sangue de filme da idade média.

Só nos voltámos a falar às 4 horas da manhã, através do telemóvel que uma enfermeira me emprestou. Chorámos muito, os dois. E choro agora, ao recordar o dia mais assustador da minha vida. O medo dava lugar ao alívio. O David tinha ido para casa para que a minha mãe - que estava a cuidar da Isabel - não desconfiasse de nada, não quis preocupá-la. Tive pena dele, do enorme susto que tinha apanhado, ao longo das várias horas numa operação de urgência. Chorei todas as lágrimas que tinha por não ter estado com a Luísa nas primeiras horas de vida dela e por estar longe da minha cria. Chorei por estar, afinal, cheia de pontos na barriga, depois de um parto tão simples e sem episiotomia.

Tive uma hemorragia pós-parto (acontece a aproximadamente 2% das mulheres que dão à luz e é uma das principais causas de morte materna) provocada por uma coisa chamada atonia uterina (útero não contrai e os vasos uterinos ficam abertos). Não sendo gravidez gemelar, não tendo tido muitos filhos antes, não sendo a Luísa uma bebé enorme, não tendo excesso de líquido amniótico, não tendo sido um parto prolongado, entre outros factores de risco da atonia, ainda mais raro se torna. Antes de partirem para o corte na barriga (laparotomia ou lá como se chama), ainda usaram uns quantos procedimentos via vaginal - já comigo anestesiada - para tentar resolver a atonia. Nada. O último dos procedimentos seria a histeroctomia, remoção do útero, mas felizmente, através de suturas compressivas no útero (técnica de um português, chamado Alcides Pereira) conseguiram apertar o útero, obrigando-o a ficar contraído, como um chouriço, o que fez parar finalmente a hemorragia [registei com agrado, e já com o sentido de humor reposto, o facto de não ter sido necessário corte em T na barriga por ser magra eheh]. Dentro do horrível, correu tudo muito bem, conservaram-me o útero e estou cá para contar a história e para cuidar das minhas meninas. Fiquei, claro, com a pulga atrás da orelha sobre o que poderá ter originado tudo aquilo e gostava de fazer exames ao sangue mais exaustivos para perceber se poderei ter alguma anomalia no sangue, se coagulo mal... eu sei lá. A revisão, passado um mês, correu muito bem e a médica até brincou, dizendo que eu estava pronta para outra.

Tenho muito a agradecer. A todos os profissionais, sem excepção, que me trataram com toda a simpatia e generosidade durante o parto, em todas as suas fases (até o cuidado com que a primeira trouxa da roupa foi preparada e dobrada pela enfermeira - seria antes auxiliar? - me comoveu). Foi importante todo aquele ambiente de descontracção, foi importante sentir-me bem cuidada pela médica, pelas enfermeiras e auxiliares, sempre com um sorriso na cara.

Mais importante ainda, o momento da expulsão. Nunca esquecerei a enfermeira Guadalupe, nem os olhos meigos da outra enfermeira de cabelo curtinho, Lidia, a quem vou dar um abraço se com ela me cruzar na rua..., que me encorajaram na hora h e com a ajuda das quais tudo me pareceu (ainda) mais fácil.

Mais importante ainda, o momento crítico e todo aquele sangue frio e profissionalismo misturado com lágrimas, de uns seres humanos fantásticos que se preocupam e que, nos dias seguintes, lá estavam, no quarto, prontos a dar-me palavras de conforto. Até abraços recebi. E que falta eles me faziam...  

Além de me terem salvado a vida, aquelas pessoas quiseram devolver-me o coração, que ainda estava com muitas mazelas, e conseguiram-no. É possível - tenho duas provas disso, e passei por diferentes equipas nos dois partos, tanto no Hospital da Luz, como no Hospital de Santarém - ter partos "humanizados" (termo agora muito em voga), em que nos sentimos amparadas e felizes num hospital, seja ele público ou privado. Nem quero pensar no que poderia ter acontecido se tivesse tido a ideia romântica (?) de ter o parto em casa... teria havido tempo?... Estava à hora certa, no local certo.

Obrigada Dr.ª Rita e Dr. Carlos pelo cuidado e atenção e obrigada a todos os profissionais do Hospital Distrital de Santarém que se cruzaram comigo nesses dias. Há gente boa no mundo que se dedica, de corpo e alma, ao que faz.


A tentar esboçar um sorriso, no dia 1

Toda torta, coitadinha (era para condizer com a mãe)

O melhor pai do mundo (em ex aequo com o meu, pronto)

Luísa, com 3 dias de vida

*grávidas que me lerem, confiem: vai correr bem. Se não correr (o que é muito raro!), vão estar no sítio certo, à hora certa, com as pessoas certas. Desfrutem do vosso parto, os momentos bons vão prevalecer e os vossos filhotes vão compensar cada dor. 



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7.27.2016

Fomos ao Zoo do alentejo!

Por sugestão vossa, fomos, na semana passada, até ao Monte Selvagem, em Montemor-o-Novo. Está muito bem pensado para crianças porque, além do tractor, do qual podem observar inúmeras espécies, vai tendo espalhados pelo recinto, vários parques com escorregas, pneus nas árvores e balouços em madeira, "lutas" de mangueira (com duas mangueiras para fazerem um frente a frente e se molharem uns aos outros), assim como muitas zonas arborizadas e com sombras, para eles descansarem ou lancharem (a Isabel e a Luísa dormiram um bocadinho nos respectivos carrinhos numa sombra). Tem bar que serve sopa e duas refeições, além de snacks e sandes, o que também ajuda. Gostei, aliás, gostámos! A Isabel fez birras e a Luísa praticamente não desgrudou da mamã, mas fez-nos bem sair de casa e desfrutar do único dia em que não fez um calor abrasador no alentejo, na semana passada. Nunca fui ao Badoca Park, por isso não tenho termo de comparação, mas achei o Monte Selvagem muito giro!

Para a semana vamos estar no Douro, em Mesão Frio, e depois no Porto e Matosinhos. Alguma sugestão de passeio e de paparocas por essas bandas? :)















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O dia dos saltos!

Querem saber mais do nosso fim-de-semana? Ai que bom! Imaginem lá como é que um fim-de-semana dá tanto pano para mangas! Acreditem que fiquei estupefecta com a quantidade de coisas que tivemos para fazer e tudo ou "dentro" do hotel (do recinto, vá) ou mesmo ao lado na Praia do Porto Novo. 

Fomos ver cavalos a mexer-se. A Irene já tinha visto cavalos antes em quintas pedagógicas e afins mas ou estão dentro da casinha deles (não sei o nome técnico) ou, então, não correm muito. Acabamos por ter o privilégio de assistir ao 36º Concurso de Saltos Internacional do Vimeiro (é mesmo no Centro Hípico do Hotel).

A Irene fartou-se de encorajar os cavalos a dizer "coragem, vai cavalo", que é como ela nos encoraja a mergulhar na piscina (mas sem nos chamar de cavalos... hehe). Ainda há mais uma temporada de Saltos em Setembro que deviam aproveitar.


 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

Depois dos Saltos, a Irene ficou inspirada a saltar também e fomos para os insufláveis. Escusado será dizer que foi "the time of her lifeeeee" e nosso também, que só tivemos de ficar sentados a assistir.

 

 

 

 

 


Vestido da Mãe - Coconut
Roupa da Irene - MOVE • MENT

Esquecemo-nos do coelhinho!!!

Fomos passar o fim-de-semana ao Ô Golf Mar Vimeiro (ainda tenho mais fotografias para vos mostrar, mas estou a dar um intervalinho - se quiserem ver, vejam aqui) e houve um problema gigante (a fingir que ainda não leram o título): esqueci-me da porcaria do coelhinho.

Quem é o coelhinho? Esse mesmo! Vocês sabem perfeitamente quem é o coelhinho, mesmo que com os vossos filhos seja um pássaro ou metade de um bife. O coelhinho é O boneco da Irene. O boneco com o qual ela dorme desde nasceu e que sempre que tem sono vai buscar para se agarrar às minhas mamas. 

Depois da viagem, chegamos a casa precisamente à hora da sesta da Irene e quando ela chama pelo coelhinho, senti um arrepio pela espinha acima em que tenho vontade de dar uma auto-belinha: 

NÃO HÁ COELHINHO!!!!!!!!!!!!!!!!AHHHHHHHHHHHHHHHHH! NÃO HÁ COELHINHO!!!

Em vez de tentar desdramatizar, abracei-me a ela para tentar ganhar tempo... e depois disse-lhe a verdade: "O coelhinho ainda está no hotel, mas a mãe vai arranjar maneira de ele estar cá hoje ou amanhã, prometo. Queres dormir com a ovelha?". 

Não correu bem. Só fez sesta duas horas depois, já mais conformada com a situação, mas fiquei a saber que não é impossível dormir sem coelhinho. Pedi, com muito jeitinho, a umas amigas que também lá estiveram para o trazerem para baixo. Trouxeram. Infelizmente só depois da Irene adormecer é que o coelhinho chegou a casa e engraçado que chegou a tempo da única vez em que ela realmente chamou por ele. 

O pânico do coelhinho. Deixo aqui um conselho a todas as mães que ainda vão ser ou cujos filhos ainda não se tenham agarrado a um boneco em particular: TENHAM DOIS OU TRÊS BONECOS.

Se alguém souber onde posso comprar o coelhinho da Necas em duplicado, digam-me.

A Isabelinha à esquerda e a Irene à direita a segurar na relíquia da vida dela.

7.25.2016

Querem ajudar o vosso filho a falar?

A Diana é uma leitora do blog que, como terapeuta da fala, quer aproveitar para vos ir dando umas dicas. ;) Obrigada, Diana! 

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Como referi num post passado, falar implica uma vasta diversidade de processos: precisamos de ouvir, processar o que ouvimos, pensar, recorrer a símbolos para expressar o nosso pensamento, escolher as palavras adequadas, construir frases, utilizar de forma correta os músculos para articular as palavras e ainda regular a capacidade respiratória. Tudo isto numa fração de segundos.

Tal como acontece no desenvolvimento das outras áreas, também na linguagem o  desenvolvimento é gradual e o ritmo não é o mesmo em todas as crianças mas embora todo este processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem seja natural, podemos e devemos estimular.


Como estimular? Todas as famílias são diferentes, cada uma encontra, no seu dia a dia, a melhor forma de ajudar o/a seu/sua filho/a a desenvolver a linguagem.

Deixo-vos aqui algumas dicas:

• Tirar, todos os dias, um espaço para conversar com a criança para que a criança saiba que esse é o momento onde todos podem partilhar aquilo que querem dizer ou perguntar.

• Falar devagar e estabelecer contacto visual com a criança (não precisam de falar a língua das baleias como a Dori no filme o Nemo).

• Estimular o desenvolvimento do pensamento, a estruturação da linguagem e a aquisição de vocabulário através do hábito da leitura, lendo para ou com a criança (mais tarde).

• Incentivar a aquisição de novo vocabulário cantando, lendo lengalengas ou fazendo rimas com a criança.

• Usar uma linguagem correta, rica e diversificada e evitar expressões como “chicha” em vez de “carne” ou “piu-piu” em vez de “pássaro”.

• Não fale à bebé com a criança e se ela disser, por exemplo, «au-au» para se referir ao cão, diga-lhe «o cão faz ão-ão».

• Ensine as palavras nos contextos próprios do dia a dia, ou seja, os alimentos quando estão à mesa, as roupas quando estão a vestir a criança, os animais quando vão ao jardim zoológico. A linguagem aprende-se melhor na realidade, que é mais palpável e interessante do que aprender nos livros.

• Falar de acontecimentos no passado, presente e futuro.

• Usar a mesma palavra várias vezes e em contextos diferentes “Onde está a bola?”, “Dás-me a bola?”, “Que bola tão bonita!”.

• Além de ensinar o nome de objectos, pessoas ou situações, ajude a criança a perceber a sua função e a relacioná-los com ela: “Olha o sapato!”, “De quem é o sapato?”, “O sapato é para calçar.”

• Falar e associar alguns gestos do quotidiano (por exemplo, olá, adeus, vem cá, ali).

• Descrever as atividades do dia a dia, diversificando e adequando o vocabulário.

• Faça perguntas abertas ou de escolha múltipla para que a criança fale mais: em vez de perguntar “Queres comer carne?” e “Queres comer peixe?” pergunte “Queres comer carne ou peixe?”.

• Dê-lhe espaço e tempo para responder, promovendo uma linguagem mais espontânea.

• Ajude a criança a esperar a sua vez quando quer algo, ensinando-a a jogar “agora sou eu” e “agora és tu”.

Estas são apenas algumas das muitas estratégias que podem usar com as vossas crianças.

Agora toca a arranjar só 5 minutinhos dos vossos dias para conversarem com os vossos filhos. ;)


Não temos de ser todas magras.

É esquisito:  nós sabemos que os nossos filhos são os maiores, mas acho que temos sempre uma réstia de medo de que as aprendizagens não sejam normais.

É mais ou menos o que sinto agora. Estou orgulhosa porque a Irene já consegue aguentar-se perfeitamente bem de bóias na piscina dos bebés. Apenas em meia dúzia de vezes já aprendeu a bater os pés para se movimentar de um lado para o outro. Inclusivamente, quando alguma criança está mais irrequieta e atira água para cima dela, num instante ela consegue virar-se só com os bracinhos.

Quando é que isto aconteceu? A Irene já sabe andar de bóias... que orgulho e que parvo... 

Volto a dizer que nunca pensei meter-me nisto do matchy matchy, mas não resisti. Aliás, a própria Irene adora que andemos vestidas de igual. Têm é de ser números diferentes. Acho um bocadinho injusto nesta questão do fato-de-banho porque ela tem um traseiro melhor que o meu. 

Confesso que, por um lado, gostaria de ser como aquelas bloggers que tiram fotografias aos fatos de banho e não têm que se "preocupar" se têm mais meio kg de carne a sair do recorte ou se parece que têm uma terceira virilha. 

Por outro lado: porque é que temos de ser todas magras? Sou gordinha, mas sou uma tipa muita fixe. Aliás, sou normal!

#nãotemosdesertodasmagras



 Adoro, adoro esta fotografia. Obrigada, Frederico, por me teres cortado a testa porque sabes que tenho umas entradas que são como as minhas mamas: ligeiramente avantajadas. 

 A técnica do "estou sentada e com a coxa levantada e com a filha à frente" para não se ver mais pneus do que numa loja Midas (não me pagaram para dizer isto, nem sei se vendem pneus)

 Miúda à frente das virilhas, não vá estar alguma menos bem feita e tirar fotografia a todo o custo, mesmo estando um sol maravilhoso para tirar fotografias de frente.
Fatos de banho - Summer Factory
Piscina Exterior do Ô Golf Mar

Caí com a Luísa ao colo

Tropecei no cão e caímos no chão. Ela estava a mamar, eu estava a andar em pé de um lado para o outro na rua, para ver se ela se acalmava. O cão assustou-se, levantou-se repentinamente e eu, para não o pisar, pus mal o pé. Tive o instinto de virar o corpo para não cair em cima da Luísa e ela, graças a Deus, nem um raspão teve. Já eu fiquei com um galo na cabeça e a parte direita do corpo magoada e esfolada. 
Isto tudo, a juntar a uma dor de garganta enorme que não vai lá com mel e limão e com um calor que quase me faz entrar em delírio, está a dar-me cabo da (pouca) sanidade mental que me
resta. 
Não estranhem se me virem menos por aqui. Também não acho divertido transformar este blogue num mural de lamentações. Melhores dias virão, iremos de férias, a Luísa há-se começar a dormir durante o dia mais qualquer coisa e eu terei mais vontade e tempo para escrever e partilhar os nossos dias convosco. ❤️