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5.26.2017

Alerta: prenda do dia da Criança ♡

Quando é que se deixa de receber prenda no dia da criança? Eu acho que nunca. E a Timex está comigo nisto: até 30 de Junho, na compra de qualquer relógio Timex (de valor superior a 75 euros), é oferecido um relógio de criança (há dois modelos giríssimos à escolha - não conseguir resistir ao cor-de-rosa para a Irene).







À esquerda o Timex Kids Gecko's (o da Isabel) e, à direita, o Timex Kids Flowers (da Irene) 


Foi toda vaidosa com o relógio novo para a escola. Até agora tinha levado um meu antigo (daquele do Dias dos Namorados há imensos anos), mas além de ser bracelete de plástico, nem ficava justo ao pulso ou tinha os números visíveis. Nada como algo mesmo para eles... :) 

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7.01.2018

Dublin com filhos? SIM!

Quando estávamos no aeroporto para voltar, o David voltou a ameaçar “Nunca mais”. Viajar com crianças nestas idades não é fácil. Pedem colo, água, chichi, bolacha, fruta, mama, a cada 5 metros que façamos. Deitam-se no chão perante uma contrariedade que pode ser tão simplesmente não poder comer cocó do chão. Querem despir o casaco quando está um vento de 250kms/hora porque vêem um irlandês em manga cava porque estão dois raios de sol. Querem as duas a colher vermelha, da porcaria do Benfica do pai (sorry). Ou a última uva. E eu divido ao meio na minha boca. “Nunca mais” dura para aí até ao fim do dia seguinte, depois de descansarmos no trabalho. Há poucas coisas de que gostemos mais de fazer, na verdade. Que nos dêem mais gozo do que ver a Isabel a tentar falar Inglês e a Luísa a repetir tudo. A experimentarem a comida local. A terem experiências destas.


E esta foi uma experiência mesmo, mesmo boa. Escolhemos Dublin desta vez, que não é propriamente um destino muito procurado por portugueses. Mas sempre tive vontade de conhecer a Irlanda. Já vos disse que adoro viajar pela Europa? Temos nos nossos objectivos fazer uma viagem por ano em família para um destino diferente.

Conheço mais ou menos algumas cidades de Inglaterra (cheguei a viver em Londres), que já atravessei de comboio de alto a baixo, já estive na Escócia; adorei ir até Estocolmo e fazer a travessia de barco até à Noruega, Itália é bem capaz de ser o meu país preferido até agora, Praga é lindíssima mas a minha cidade preferida é bem capaz de ser Amesterdão, nem sei bem porquê. Já estive duas vezes em Paris e conheço Viena. O país a que fui mais vezes é Espanha, claro, já lá passei 4 férias de verão e viajei para o sul, para as maiores cidades, Catalunha, Bilbao, Santiago, etc. Dublin e a beleza natural da Irlanda estava aqui na lista. E, por achar que era uma cidade calma, muito plana para as nossas caminhadas, e não muito longe, achei que seria um destino perfeito para ir em família, com as miúdas ainda pequeninas.



Ficámos no InterContinental Dublin, de que vos falei aqui e os nossos 4 dias (de 5a a domingo) dividiram-se entre hotel, cidade e Howth, vila piscatória a norte de Dublin. Fazia parte dos nossos planos alugar um carro para ir até aos lagos (queria ir até aos locais de filmagem do Brave Heart e do PS, I love You) e, quem sabe, até Cork, a sul, mas não conseguimos por não termos cartão de crédito com plafond suficiente ou sem ser online - eu nem tenho cartão sequer, já me basta os estragos que consigo fazer com o mbway (eheh). Paciência. 

QUINTA
No primeiro dia hotel e zonas circundantes. Tudo sobre o hotel aqui.


SEXTA
No segundo dia, fomos à cidade, caminhámos nas ruas, entrámos nas lojas, parámos para ouvir os músicos (e a Luísa dançou no meio da rua, têm de ver estes stories), fomos até ao The Temple Bar (um dos pubs mais emblemáticos), almoçámos por ali, e caminhámos junto ao rio, para ver os barcos. As miúdas fizeram a sesta no caminho, mesmo. Levamos sempre carrinho e babywear (uma Boba4G). À tarde, começou a chover e fomos refugiar-nos no Museu da Criança, que é a Kidzania lá do sítio. Não adorámos, mas as miúdas gostaram e, como era o Dia da Criança, fizemos o esforço (quem nunca?). Como já saímos tarde do hotel para tomar o pequeno-almoço com calma (o que é "tarde" quando estamos de férias, certo?!) e como nunca prolongamos até tarde o passeio - por elas mas também por nós - sentimos que o dia passou a correr.









SÁBADO
No sábado, autocarro connosco e fomos até Howth, a 22kms. Estava bastante ventoso, mas solarengo. Almoçámos no East Café Bar, na esplanada: uma travessa com marisco e também fish & chips, com peixinho pescado na costa, os irlandeses dizem que é o melhor da região e estava perfeito, de facto.
Depois, fomos até ao farol (tenho uma pequena panca por faróis, acho tão cinematográficos), de onde avistávamos toda a vila. Nesse dia, depois de chegarmos de autocarro ao centro, fomos a pé até ao sul de Dublin - já vos disse que adoramos andar a pé nas cidades. Acho que é a melhor maneira de se conhecer tudo. E as miúdas adoram a interação com as pessoas e tentam falar com elas.












DOMINGO
No domingo, andámos pela cidade, passámos pelo castelo e fomos até à St. Patrick's Cathedral, a maior da Irlanda, construída entre 1191 e 1270. Além de enorme, tem vitrais muito bonitos e é onde estão os restos mortais de algumas celebridades irlandesas como Jonathan Swift, o autor de "As Viagens de Gulliver". Almoçámos muito bem no Avoca, que é, além de uma loja de roupas, sabonetes e todo o tipo de coisas para a casa, é um restaurante muito bom, com panquecas, tostas, saladas e hambúrgueres: e trouxe uns rice Krispies com chocolate maravilhosos de lá (Curiosidade: o nome desta empresa com quase 300 anos é herdado da vila Avoca, onde se desenvolveu, há muitos anos, um moinho para a produção de produtos de lã, colhida das ovelhas locais - a ovelha é aliás o animal que simboliza a Irlanda). 





No meio disto umas Guiness e umas pints pelo meio, aeroporto connosco e regresso a Portugal. Optámos por fazer mais vida de rua e de hotel e acabámos por não ir a museus nem a muitos edifícios - com crianças, gerimos o número de coisas a que vamos e as nossas expectativas nunca são enormes. Preferimos assim, ir gerindo, conforme os ânimos e os cansaços.

Chegámos exaustos mas felizes! As pessoas são incríveis e genuinamente simpáticas, o que ajuda a andarmos sempre bem-dispostos (mesmo com as birras das miúdas).
Dublin com os miúdos: super recomendo!




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11.12.2014

Beijar o filho na boca? Blergh!

É assim que muitas pessoas reagem a um beijinho na boca entre pais e filhos. Sempre que uma figura pública partilha uma imagem a dar um beijo ao filho nos lábios, há sempre um comentário de desaprovação, de nojo ou de choque.

E como agora é moda fazer-se estudos e artigos sobre tudo e mais alguma coisa (qualquer dia sai um sobre o perigo do "narizinho à esquimó" ou de dar beijos nos refegos, por causa das micoses), eis que nos chega um artigo do Diário Digital - aqui - que enfatiza a "confusão do papel dos pais" por parte da criança e diz que o gesto "pode complicar a compreensão infantil" da diferença da relação entre o casal e a relação parental. Fala-se da erotização da criança e do perigo da associação entre esse acto e as imagens que vêem na televisão, que a criança imitará. E a partir dos 10 anos - ui! - a questão ainda se agrava mais.

Fiquei com pena de não ter tido acesso a um estudo por parte das psicólogas - já que se fazem por dá cá aquela palha - e do artigo não apresentar um único caso concreto que relacione um simples e inocente beijo a toda uma vida de trauma, de depravação ou de sexualização precoce. 

Estou a exagerar, claro, mas é esse exagero que sinto quando acham "nojento" (sim, é esta a expressão que ouço) uma mãe ou um pai dar um beijinho nos lábios a um filho. Pois eu acho que esse é um momento de amor e de cumplicidade. O clichet "o mal está na cabeça de quem vê" aplica-se na perfeição. Que não queiram dar, que não tenham esse hábito familiar, percebo perfeitamente, agora nojo? Achar-se que aqueles pais são promíscuos? Vamos lá a ter calminha!

Outro argumento que se lê por aí: "é pouco higiénico". Pouco higiénico é enfiar a cabeça num balde de merda cocó, senhores! Saberão que não há ali cuspo ao barulho? Que é um selinho, um xoxo, que podia ser ali ao lado, na bochecha, mas que calha a ser nos lábios? Não terão essas pessoas também receio de fazer o narizinho à esquimó e ficar a menos de 1 metro da criança, de respirar-lhe para cima? E não se preocupem que os filhos, na idade do armário, vão deixar de querer receber beijinhos dos pais na cara, quanto mais na boca.
Acho que quem acha repugnante um beijo nos lábios dos próprios filhos são as mesmas pessoas que acham assédio tomar banho com eles ou deixar que nos vejam semi-nuas. Cruzes, credo, canhoto. Nunca, jamais!

Não dou beijos na boca da Isabel. Ela ainda não sabe dar beijinhos, deixa a boca aberta. Mas um dia, deverá acontecer. E aí, vou estar provavelmente a a marimbar-me para os nojos alheios. Por enquanto, arrelia-me. Chateia-me tanto (falso) puritanismo. Acho que as pessoas se andam a repugnar e a chocar com as coisas erradas. Mas isso sou eu! Vá, vão lá lavar a boca. Com álcool etílico.

Quem está comigo?

do Instagram da Diana Chaves

9.26.2018

Aos 4 anos deixam de fazer sesta na escola? Como assim?

A Irene começou por andar numa escola que incentivava o desfralde de todos os pequeninos (2,5 anos) ao mesmo tempo. Tirava-lhes as fraldas, levava-os à casa de banho ao mesmo tempo e ficavam lá "tempo suficiente" até ou terem feito xixi e cocó ou então para a educadora ter achado que já seria suficiente. Quando tinham cocó e não avisavam, eram repreendidos dizendo "cheiras mal e não disseste nada?" - o que não acho porreiro, mesmo que seja com um pseudo-sorriso. 

Se as crianças têm ritmos diferentes para aprender a comer, gatinhar, andar... a uniformização destes timings nas escolas é por mais algum motivo do que por logística? 

Pergunto se não será uma grande violência (educadoras incluídas por terem de cumprir normas com as quais poderão não se identificar) obrigar crianças a seguirem um determinado ritmo que não o seu e verem que determinados colegas já estão aptos e que elas nem por isso. Verem os amigos que fazem  xixi na sanita (porque até beberam mais líquidos de manhã) a receber um aplauso e elas (que ou não se sentem seguras para o fazer ou que não beberem líquidos de manhã) a não serem aplaudidas, mas com um tom menos eufórico a dizer "não faz mal, fica para a próxima"

Mesmo que fisicamente já estejam preparadas - o que também é relativo de criança para criança, o controlo "dos esfíncteres" - por que não ter em consideração todos os factores psicológicos que levarão uma criança a não querer ou não conseguir fazer o desfralde? E de fazer xixi em frente aos colegas e cocó, virados uns para os outros nas casas de banho, por exemplo, nesses momentos?

Calculo que não seja assim em todo o lado, claro.  Para se fazer xixi e cocó, tal como em nós, adultos (para algumas pessoas, só em "adultos" é que temos direito a ser pessoas), é preciso sentirmos segurança, calma e... pasmem-se... vontade! Há adultos que odeiam ou não conseguem evacuar no local de trabalho, estamos a "obrigar" as crianças a fazerem-no para quê? E quando dá mais jeito nas rotinas de "trabalho" nas escolas?

Do que temos medo? Temos medo que usem fraldas para sempre? Se não for por uma questão de logísticam qual é o motivo?  Se o problema também for os custos das fraldas, creio que há mais pais a terem vontade de levar as fraldas para as escolas do que a que os filhos sejam pressionados a deixarem de as usar para que o custo não se alargue por mais anos.



A Irene ainda precisa de fazer sesta. E, ao que parece, na maioria das escolas - espero ouvir muitos relatos do contrário aqui em baixo nos comentários - aos 4 anos já não há grande abertura (ou nenhuma) para pôr os miúdos a dormir. Há muitos que já não precisam (e é verdade, bem sei) e, por isso, os que precisam têm de ser separados do grupo e ir dormir com os mais pequeninos (e haver esta hipótese já é fantástico porque já não é muito comum). Claro que os filhos cujos que os pais dizem que têm que ir, na hipótese em cima, vão "chorar muito" porque são separados do grupo mas, acima de tudo, porque têm sono e têm que ir dormir. A birra de sono só se aplica quando estão em casa com os pais? 

Fala-se de um "período de transição" e daí as crianças, nesta fase em que a sesta já não é incentivada - antes até pelo contrário - andarem a cair de sono ao final da tarde e de chorarem por tudo e por nada e adormecerem em 3 segundos quando se deitam na cama. Será? Será um período de transição? Ou será um período de privação de sono que é tão crucial ao desenvolvimento da criança (e que até lhe chamaria um direito) até ela estar efectivamente preparada para deixar de fazer a sesta como, talvez, a maioria das crianças da sua idade? 

Obrigar as crianças todas a não fazerem sesta aos 4 anos ou não haver soluções adequadas e uma atenção e carinho redobrado às que precisem é o equivalente a determinar uma quantidade igual de comida a ser ingerida por todos à hora de almoço. Só que numa das situações morrem neurónios e não se processam aprendizagens e criam-se imagens negativas relativamente à escola e à sociabilização. 

As crianças, quando não dormem o suficiente, têm os mesmo problemas que os adultos: não funcionam, estão cansados, irritadiços, não conseguem gerir as suas emoções... Será isto importante no dia a dia de uma criança de 4 anos? Dormir o suficiente? A sua saúde? A sua felicidade? 

Sabemos que nesta idade (4 anos) há a necessidade (lá está, pegando nas generalizações que é também por onde as escolas se guiam para os prós de não fazerem sestas) de 12 a 14 horas de sono.

Para as fazer, levantando-se às 7h, a criança terá de se deitar às 19h para fazer as 12h. Para se levantar às 8h terá de se ter deitado às 20h.

E se for uma criança que precise das 14h?

Para se levantar às 7, teria que se deitar às 17h. A maior parte dos pais sai do trabalho entre as 17h e as 18h e terá ainda de contar com a deslocação até chegar à escola. Convém que as crianças jantem e até que estejam um pouco com a sua família, digo eu.

Isto de não haver sesta tem outra questão que não a logística?

Como mãe percebo que haja decisões que vamos tomando e que nem sempre são do interesse directo da criança, mas estamos a falar de uma rotina e ao longo de, pelo menos, um ano. Sendo que há crianças que continuam a precisar de sesta aos 5 anos também e outras até mais tarde.

A Irene tem muita sorte porque a escola dela tem aberto a excepção e está rodeada de pessoas que a tratam com muito carinho e atenção, mas nem quero imaginar a quantidade de crianças que andará privada de sono durante a semana noutras escolas, por não haver opção e cujos pais não conseguem passar tempo de qualidade com elas por terem que as por a dormir cedo, ou porque ainda têm que gerir as emoções de ambas as partes. E isto com o triplo da dificuldade só porque alguém algures achou que aos 4 anos a regra é não haver sesta. 

Escrevo isto para que mais pais saibam que estão certos quando sentem que os seus filhos precisam de uma sesta mesmo que já tenham 4 anos. Escrevo isto para que mais pais possam fincar pé junto das escolas dos filhos para abrirem excepções e quiçá até para criarem soluções que não tratem estes casos como excepções, mas como crianças sem regras aplicadas aos timings do seu desenvolvimento.

E se as crianças não quiserem ir dormir, mas tivermos a certeza que precisam, quem somos nós afinal? Os pais ou o quê? É ganharmos tempo a pensar numa forma criativa que faça com que a criança queira ir fazer a sesta. Hoje a Irene foi fazer a sesta porque expliquei que só assim daria para irmos jantar a casa de uma amiga, senão teria que a deitar muito mais cedo e não daria tempo. Isto é com a Irene, sei que não são todos assim.

Creio que o dever das escolas, as escolas que dizem tanto em tanto lado que se preocupam com o bem-estar geral da criança devem INCENTIVAR as sestas nas crianças que precisem, criando as condições IDEAIS para o fazerem. 

Talvez a escola ideal não exista, mas isso não quer dizer que não tentemos evoluir todos em conjunto. Como a escola onde está a Irene que ouve os pais e que vai encontrando soluções e vai melhorando o que vai sendo necessário. 




5.25.2017

Olha que programa giro para o Dia da Criança!

Não tenho assim grandes grandes recordações do Dia da Criança, à excepção de uma: irmos fazer uma visita de estudo ao Modelo. Isso, o supermercado. Uhmmm, pronto. Não sei se eram as minhas professoras que não puxavam muito pela imaginação ou se havia pouca oferta...

Agora há coisas bem giras para se fazer e programas não faltam um pouco por todo o lado, com escolas ou com a família. Chegou-me às mãos este press e achei por bem divulgar:  

no dia 3 de Junho, no Jardim de Encantar do Areeiro (que é no Jardim Fernando Pessa) vai haver caça ao tesouro, teatro, fantoches, insufláveis, piscina de bolas, pinturas faciais, modelagem de balões, jogos tradicionais, eu sei lá mais o quê. 

Começa logo às 11horas e estende-se até à noite com sessão de cinema ao ar livre (com a Cinepop), com o filme "Um Porquinho chamado Babe" (Awwwww) às 21h e com pipocas e algodão doce. Durante o dia peças de teatro do "Mickey e da Minnie", "Se eu fosse um animal" e fantoches da Branca de Neve. 





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2.13.2018

A escola das minhas filhas é a melhor!

Parece um daqueles argumentos saídos da boca de uma criança: "a minha escola é melhor que a tua". Mas, perdoem-me a infantilidade, estou mesmo muito contente com a escola em que a Luísa e a Isabel andam.


Primeiro que tudo: as pessoas. 
Na primeira escola da Isabel, não procurei muito. Encontrei, felizmente, uma escola que me enchia as medidas em três assuntos: as pessoas (até hoje tenho uma estima gigantesca pela primeira educadora e auxiliar que lhe calharam, uns amores e pessoas de confiança), a alimentação (era bastante boa, equilibrada e diversificada, com dia vegetariano e seitans e tofus lá pelo meio que a miúda comia na boa, quando em casa era um trinta e um) e o facto de estar relativamente perto do nosso trabalho e de nossa casa. Confesso que não dei uma grande importância ao modelo pedagógico, nem sabia bem o que isso era. Estava preocupada com outras coisas. Fiquei triste quando percebi que, até certa idade não iam à rua com regularidade, porque as fotografias dos miúdos no recreio a tomarem banho de mangueira tinham-me cativado. E chateava-me o facto de não haver horas de sesta mais livres e de acordo com as necessidades deles (com a idade dela, uma sesta depois de almoço era claramente insuficiente). Mas tudo bem. Ela estava a ser amada, acarinhada e estimulada e isso, para mim, era e é o principal. 
Continua a ser a prioridade. Mas, acho, agora e cada vez mais, que as pessoas podem ser melhores se tiverem mais ferramentas, se não tiverem muitos miúdos por sala, se o método / premissas / regras da escola forem também eles melhores, entre outras tantas condições e liberdades...
Gostei de todas as escolas em que a Isabel andou, cada uma com pessoas fantásticas e que a ajudaram a crescer, a ser autónoma, a comer... mas, não desfazendo nenhuma nem sendo injusta (até chorei quando a mudei de escola em Lisboa e em Santarém, por saber o quão especiais eram e o quanto dela gostavam...), mas gosto mais da forma com que lidam com as crianças na escola em que está agora, como lhes falam, o que esperam delas, o que lhes transmitem... não consigo explicar muito melhor do que isto.

Depois: a familiaridade/ participação dos pais.
Ali não há "mãe" para aqui e "pai" para ali. Sabem os nossos nomes. Podemos entrar "por ali fora". Podemos ir à cozinha. Dar pão à Luísa se nos pedir. Entrar nas salas. Sentarmo-nos na roda ou vê-los pintar caixas de ovos ou fazer bolas amachucando folhas de jornal. É bom sentirmo-nos parte e poder acompanhar o que fazem e como fazem, se tivermos essa disponibilidade. 

As actividades.
Gosto de saber que a primeira coisa que fazem na sala da Isabel, por exemplo, é sentarem-se em círculo, a falarem do que lhes apetecer (reunião). Cada um escreve na folha o nome (ou um desenho) caso queira participar e depois, quando chega o momento, fala do que quiser: do que fez, do que vai fazer, do relógio, do boneco, do pai, conta uma história e os outros escutam, fazem perguntas, o que surgir. Gostei de perceber pela conversa da Isabel toda feliz que estiveram a dar os ossos: "mãe, se tocar na minha cara sinto os ossinhos, e aqui nas mãos também". Gosto de saber que depois de uma história, fazem desenho inspirado nessa história. Gostei da forma como trabalharam em grupo, uns foram pintar as caixas, outros fazer as bolas (não há aquela coisa de fazerem todos o mesmo com as mesmas cores, etc, etc). Gosto quando tem de levar um ingrediente para fazerem lá pizza. Ou bolachas. Ou de quando saem para ir ao CCB ver instrumentos. Ou vão ver os cavalos. Ou ao Pavilhão do Conhecimento. Ou ao circo. Gosto do "mapa do tempo" onde desenham se está a chover ou sol. Gosto do jardim da escola. Gosto das histórias que por lá contam e do tempo para brincadeira livre também.

Pormenores que fazem a diferença.
E talvez não sejam pormenores de todo. O período de adaptação. Essencial, a meu ver, e que se verificou na forma rápida como a Luísa se afeiçoou à escola e às pessoas. A Isabel, no primeiro dia, quis logo ficar para a sesta, abençoada filha fácil. Foi o David quem fez o período de adaptação com a Luísa. Foi com elas no primeiro dia, voltou para casa só com a Luísa e voltou a ir buscar a Isabel, que quis logo ficar "o dia todo" no primeiro dia. No segundo dia, a Luísa ficou para almoçar. No terceiro ficou para a sesta, se não me falha a memória e o David ia logo buscar ao lanche. Depois, vimos que corria bem e lá ia ficando mais tempo - acho que na segunda semana já ficava o dia todo. Tudo feito com calma, nem entendo de outra forma, havendo disponibilidade dos pais. Não consigo perceber o que pode correr mal: é porque é injusto para os outros miúdos que estão lá sem pais, que podem ficar com saudades? Interrompe-se a normalidade? Os miúdos habituam-se à presença dos pais? É o quê mesmo, alguém me explica? O que é que justifica o arrancar dos filhos dos braços de uma mãe ou de um pai, que não pode passar da porta para a frente, nem ficar ali a mostrar ao filho que pode confiar naquelas pessoas e que não o está a abandonar com estranhos?
O facto da Isabel me ter vindo dizer que a educadora lhe tinha tido que ela ia ter de resolver o assunto com o J. (uma quezília qualquer que para lá houve, ficando "nas mãos" dos miúdos conversarem sobre o assunto e resolverem. Achei lindo este incutir de responsabilidade neles, sem ir na onda das queixinhas (que fazem parte, bem sei). Conversámos sobre o assunto no carro e percebi que aquilo tinha feito bem à Isabel para perceber que devia pedir desculpa no dia seguinte. Tem 3 anos mas vejo-lhe mais "maturidade" (não queria nada usar este termo) na gestão de conflitos e de sentimentos. Ela adora a educadora, diz que é a "peferida" na escola, logo seguida pela M., uma colega a quem cumprimenta sempre com um abraço quando chega (e que pede para ter 5 anos como ela para não ter de dormir mais a sesta). Isto, para mim, também é um ponto a favor: as turmas mistas. Completamente de acordo.
E, por último, poderem, Isabel e Luísa, estar juntas de manhã e ao final da tarde, numa sala comum. Isto também ajudou muito a adaptação da Luísa, claro. E a Isabel sentia-se muito "irmã mais velha" e fazia-nos o relatório todo, dizia-nos quando a Luísa ia à rua ou quando tinha feito birra ou brincado com ela. 

Estou a esquecer-me de coisas que me fazem gostar muito daquela escola, mas fica para a próxima. Já agora, estão numa escola MEM (Movimento Escola Moderna). :)





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9.07.2018

Se eu soubesse isso sobre cólicas...

A Irene berrava que nem uma louca ao final do dia. Ela berrava e eu não a conseguia acalmar. Depois berrava ela e chorava eu, choravamos as duas e eu não percebia o que estava a acontecer e nem conseguia mudar nada. Experimentei o clássico dos probióticos, mudar a alimentação (amamento), deitar mais cedo, deitar mais tarde, virar a cama para sul, o desespero era... todo. 

Se eu soubesse estas coisas sobre (bebés) ou, neste caso, sobre cólicas: 


- Os bebés nascem  9 meses "mais cedo": 

Os bebés nascem "imaturos", sem estarem prontos para se afastarem da mãe. Somos a espécie que fica mais tempo dependente. Passamos por uma espécie de nova gestação fora do útero, a exterogestação. Leiam mais sobre isto num site de uma marca conhecida de marsúpios (makes sense). Há mais 9 meses depois da gravidez em que o bebé. Se o bebé e a mãe não estiverem alinhados com estes princípios é normal que o bebé também se ressinta e, ainda para mais, ao final do dia com o "cansaço" todo em cima e outras coisas que vou dizer a seguir. 

- O sono aparece ao final da tarde: 

Existe uma hormona do sono que é segregada ao final do dia. Já houve quem me tivesse tido que é a partir das 18h (mas haverá mesmo horas para isto?). Principalmente para recém-nascidos é quando cai o cansaço todo em cima. E, por isso, também, o descontrolo. Eles sabem lá gerir as suas emoções, nem os braços conseguem controlar, quanto mais!

- Ressaca

Para nós, um dia em casa parece ser extremamente simples. Para um bebé, existem milhares de cheiros, temperaturas, o barulho da televisão que não sabe de onde é, as texturas dos lençóis, o mudar a fralda, a voz da mãe, as horas do dia... Tudo isso são informações que o bebé tem que processar. Ao final do dia, se houver hiperestimulação (isto é só em casa, imaginem num espaço público com muita gente ou actividade), é normal que possa ter mais descontrolo por estar mais "cansado". Costumo comparar isto ao dia a seguir a ir a uma discoteca quando ainda se fumava lá dentro. Mesmo sem álcool, a cabeça dói, os olhos estão péssimos e o corpo está exausto... 




- Imaturidade do intestino.

Como nascem mais cedo, também ainda estão a "aprender a fazer cocó. Não se esqueçam que os bebés amamentados podem ficar mais tempo sem fazer cocó, não se stressem tanto. E é provável que os bebés alimentados com outros tipos de leite tenham mais problemas de digestão (é mais complicado digerir).

- Qualidade da pega. 

Amamentar não tem que doer, sabiam? E há várias maneiras de pedir ajuda (procurem por CAMs ou, se forem de Lisboa, liguem para a Amamentos). Há muitas respostas na net e bons grupos de Facebook (foram essenciais para eu conseguir continuar a amamentar a Irene). Se o bebé fizer barulhos a mamar, o som de beijinho por exemplo, é sinal que está a engolir ar enquanto mama. E vocês já tiveram muitos puns que, enquanto não sairam, vos doia incrivelmente a barriga, não já? Imaginem um bebé com o intestino imaturo e sem se saber expressar e ao final do dia... Poooois! 



- Ansiedade e ambiente.

Eles são esponjas. Não só em bebés, mas particularmente em bebés. Tudo à volta deles é informação. Quando estamos mais nervosas, o nosso cheiro muda, a pulsação também. Os gestos, tudo. Eles sentem isso e respondem a isso com medo e desconforto. A mãe está insegura e enervada, como é que se hão de sentir calmos? Tudo o que ajude a melhorar o conforto da mãe e da família é de extrema importância (sempre, mas principalmente nesta fase em que ainda estão todos a perceber o seu lugar).


Há de haver questões médicas que desconheço que vão além disto, mas do que tenho reparado, há muitas mães que ficam perdidas quando os médicos já não conseguem ajudar e recomendam coisas que nos fazem sentir "milagrosas", que nos dão descanso enquanto temos fé mas que, não resolvendo, pioram o desespero. 

Não há mal em tentar ou compreender a criança numa óptica não só física. Até porque nós somos tudo e está tudo ligado, não é?

Estão à vontade para me corrigirem no que estiver enganada, isto é só um resumo de muita coisa que li, mas estou sempre receptiva a receber mais :) 











12.21.2016

Como ser pontual de manhã.

Lembro-me perfeitamente da nossa primeira consulta no Centro de Saúde. Foi no dia em que me desceu o leite (se bem me lembro terá sido no 5º ou 6º dia depois da miúda nascer - depois vim a saber que já havia quem tivesse começado a dizer "que eu não ia ter leite" e blá blá blá... ). 

Estava com umas mamas tão grandes que quase que estava mais satisfeita por ter aquilo ao pescoço do que por ser mãe, digamos. Foi um stress enorme porque além de ser tudo um stress enorme para mim naquela altura, ainda por cima tinha que chegar a horas a uma consulta. Sendo que tinha de tratar de mim (mal conseguia), tratar da Irene, dar-lhe mama, fazer a mala com tudo o que era preciso (sabia lá eu) e... "se tiver de dar a mama em público"... e.. se...! Estava louca. 

A enfermeira do CS disse "conte com, pelo menos, mais meia hora por filho". Obviamente que enchi mais um bocadinho o meu penso do pós-parto com essa, "por filho", ahah. Como se. Como se. 

Hoje em dia é tudo muito mais fácil. Claro que temos uma situação familiar, se calhar, mais relaxada a nível de horários. Eu, por amamentar, tenho direito a duas horas por dia a menos no meu horário e o Frederico é freelancer. Acorda-se quando a Irene acordar (varia entre 6,7 e 8) e depois a diferença está no tempo que passamos juntos a tomar o pequeno almoço. Quanto mais à vontade estivermos, mais tempo estamos juntos à mesa. 

Preparo o meu pequeno-almoço e o dela, enquanto o Frederico prepara o seu (ele é muito lentinho de manhã, ahah). Enquanto a Irene vai comendo, nós também vamos e falando sobre o dia, a noite, brincando com a Irene ou simplesmente a rirmo-nos das parvoíces dela. 

Dependendo das horas e do dia da semana, há um que se levanta primeiro para tomar banho enquanto o outro lhe faz companhia. Como eu tenho ido treinar 4 vezes por semana, o mais normal é equipar-me para o ginásio e sair ou imediatamente a seguir a eles 8h45 ou, então, quando se atrasam, saio primeiro.

Aqui o truque mais valioso é: 

- Assim que a Irene acorda, visto-a logo, nem ainda saímos do quarto. Fica despachada. 

O segundo truque mais interessante é: 

- Alternar a companhia durante a tarefa mais lenta da miúda. 

O terceiro truque é: 

- Fazer disto uma rotina e assim não há grandes birras pelo meio porque já vai em modo automático. 


Sou só mãe há 2 anos e meio e por isso há aí gente com mais dicas e muito valiosas que, se não se importarem de acrescentar por comentário, ficamos aqui com uma lista gira e até faço novo post! 



Irene a tomar o pequeno-almoço
A Minnie a ver a Irene a por demasiada manteiga numa tosta e surpreendida por eu a ter vestido com uma camisola a condizer com o laço. 

Irene com brinquedo de criança
A Irene a dizer que o Lémure (sei lá) tem as unhas pintas de preto (e só me lembrei do Ronaldo). 

Brinquedo de criança
Não, não foi a Irene. Fui eu a tentar criar um momento divertido, mas como ninguém se está a rir, parece que falhei. 

Ida para a escola
O momento antes de saírem de casa. Algo que me enche de orgulho porque, finalmente, depois de uma catrefada de tempo, a Irene parou de dizer 20 mil vezes a chorar enquanto saía de casa "a mãe depois vai buscar a Necas ao colo". 


Os putos estão a dormir? Ainda não fizeram tudo na sanita? Então leiam mais isto: 


  • Sobre amamentação (ajuda e ocasional desespero) aqui.
  • Porque é que não quero ter mais nenhum filho aqui.
  • Jogos giros sem objectos para fazer com eles aqui


Coisinhas que podem ter achado giras: 

Camisola da Vertbaudet

Bonequinhos da Science4you

O lacinho não me lembro de onde é! Joana, queres ajudar?
(Sim, é Lost Colours)
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