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9.26.2018

Aos 4 anos deixam de fazer sesta na escola? Como assim?

A Irene começou por andar numa escola que incentivava o desfralde de todos os pequeninos (2,5 anos) ao mesmo tempo. Tirava-lhes as fraldas, levava-os à casa de banho ao mesmo tempo e ficavam lá "tempo suficiente" até ou terem feito xixi e cocó ou então para a educadora ter achado que já seria suficiente. Quando tinham cocó e não avisavam, eram repreendidos dizendo "cheiras mal e não disseste nada?" - o que não acho porreiro, mesmo que seja com um pseudo-sorriso. 

Se as crianças têm ritmos diferentes para aprender a comer, gatinhar, andar... a uniformização destes timings nas escolas é por mais algum motivo do que por logística? 

Pergunto se não será uma grande violência (educadoras incluídas por terem de cumprir normas com as quais poderão não se identificar) obrigar crianças a seguirem um determinado ritmo que não o seu e verem que determinados colegas já estão aptos e que elas nem por isso. Verem os amigos que fazem  xixi na sanita (porque até beberam mais líquidos de manhã) a receber um aplauso e elas (que ou não se sentem seguras para o fazer ou que não beberem líquidos de manhã) a não serem aplaudidas, mas com um tom menos eufórico a dizer "não faz mal, fica para a próxima"

Mesmo que fisicamente já estejam preparadas - o que também é relativo de criança para criança, o controlo "dos esfíncteres" - por que não ter em consideração todos os factores psicológicos que levarão uma criança a não querer ou não conseguir fazer o desfralde? E de fazer xixi em frente aos colegas e cocó, virados uns para os outros nas casas de banho, por exemplo, nesses momentos?

Calculo que não seja assim em todo o lado, claro.  Para se fazer xixi e cocó, tal como em nós, adultos (para algumas pessoas, só em "adultos" é que temos direito a ser pessoas), é preciso sentirmos segurança, calma e... pasmem-se... vontade! Há adultos que odeiam ou não conseguem evacuar no local de trabalho, estamos a "obrigar" as crianças a fazerem-no para quê? E quando dá mais jeito nas rotinas de "trabalho" nas escolas?

Do que temos medo? Temos medo que usem fraldas para sempre? Se não for por uma questão de logísticam qual é o motivo?  Se o problema também for os custos das fraldas, creio que há mais pais a terem vontade de levar as fraldas para as escolas do que a que os filhos sejam pressionados a deixarem de as usar para que o custo não se alargue por mais anos.



A Irene ainda precisa de fazer sesta. E, ao que parece, na maioria das escolas - espero ouvir muitos relatos do contrário aqui em baixo nos comentários - aos 4 anos já não há grande abertura (ou nenhuma) para pôr os miúdos a dormir. Há muitos que já não precisam (e é verdade, bem sei) e, por isso, os que precisam têm de ser separados do grupo e ir dormir com os mais pequeninos (e haver esta hipótese já é fantástico porque já não é muito comum). Claro que os filhos cujos que os pais dizem que têm que ir, na hipótese em cima, vão "chorar muito" porque são separados do grupo mas, acima de tudo, porque têm sono e têm que ir dormir. A birra de sono só se aplica quando estão em casa com os pais? 

Fala-se de um "período de transição" e daí as crianças, nesta fase em que a sesta já não é incentivada - antes até pelo contrário - andarem a cair de sono ao final da tarde e de chorarem por tudo e por nada e adormecerem em 3 segundos quando se deitam na cama. Será? Será um período de transição? Ou será um período de privação de sono que é tão crucial ao desenvolvimento da criança (e que até lhe chamaria um direito) até ela estar efectivamente preparada para deixar de fazer a sesta como, talvez, a maioria das crianças da sua idade? 

Obrigar as crianças todas a não fazerem sesta aos 4 anos ou não haver soluções adequadas e uma atenção e carinho redobrado às que precisem é o equivalente a determinar uma quantidade igual de comida a ser ingerida por todos à hora de almoço. Só que numa das situações morrem neurónios e não se processam aprendizagens e criam-se imagens negativas relativamente à escola e à sociabilização. 

As crianças, quando não dormem o suficiente, têm os mesmo problemas que os adultos: não funcionam, estão cansados, irritadiços, não conseguem gerir as suas emoções... Será isto importante no dia a dia de uma criança de 4 anos? Dormir o suficiente? A sua saúde? A sua felicidade? 

Sabemos que nesta idade (4 anos) há a necessidade (lá está, pegando nas generalizações que é também por onde as escolas se guiam para os prós de não fazerem sestas) de 12 a 14 horas de sono.

Para as fazer, levantando-se às 7h, a criança terá de se deitar às 19h para fazer as 12h. Para se levantar às 8h terá de se ter deitado às 20h.

E se for uma criança que precise das 14h?

Para se levantar às 7, teria que se deitar às 17h. A maior parte dos pais sai do trabalho entre as 17h e as 18h e terá ainda de contar com a deslocação até chegar à escola. Convém que as crianças jantem e até que estejam um pouco com a sua família, digo eu.

Isto de não haver sesta tem outra questão que não a logística?

Como mãe percebo que haja decisões que vamos tomando e que nem sempre são do interesse directo da criança, mas estamos a falar de uma rotina e ao longo de, pelo menos, um ano. Sendo que há crianças que continuam a precisar de sesta aos 5 anos também e outras até mais tarde.

A Irene tem muita sorte porque a escola dela tem aberto a excepção e está rodeada de pessoas que a tratam com muito carinho e atenção, mas nem quero imaginar a quantidade de crianças que andará privada de sono durante a semana noutras escolas, por não haver opção e cujos pais não conseguem passar tempo de qualidade com elas por terem que as por a dormir cedo, ou porque ainda têm que gerir as emoções de ambas as partes. E isto com o triplo da dificuldade só porque alguém algures achou que aos 4 anos a regra é não haver sesta. 

Escrevo isto para que mais pais saibam que estão certos quando sentem que os seus filhos precisam de uma sesta mesmo que já tenham 4 anos. Escrevo isto para que mais pais possam fincar pé junto das escolas dos filhos para abrirem excepções e quiçá até para criarem soluções que não tratem estes casos como excepções, mas como crianças sem regras aplicadas aos timings do seu desenvolvimento.

E se as crianças não quiserem ir dormir, mas tivermos a certeza que precisam, quem somos nós afinal? Os pais ou o quê? É ganharmos tempo a pensar numa forma criativa que faça com que a criança queira ir fazer a sesta. Hoje a Irene foi fazer a sesta porque expliquei que só assim daria para irmos jantar a casa de uma amiga, senão teria que a deitar muito mais cedo e não daria tempo. Isto é com a Irene, sei que não são todos assim.

Creio que o dever das escolas, as escolas que dizem tanto em tanto lado que se preocupam com o bem-estar geral da criança devem INCENTIVAR as sestas nas crianças que precisem, criando as condições IDEAIS para o fazerem. 

Talvez a escola ideal não exista, mas isso não quer dizer que não tentemos evoluir todos em conjunto. Como a escola onde está a Irene que ouve os pais e que vai encontrando soluções e vai melhorando o que vai sendo necessário. 




5.25.2017

Olha que programa giro para o Dia da Criança!

Não tenho assim grandes grandes recordações do Dia da Criança, à excepção de uma: irmos fazer uma visita de estudo ao Modelo. Isso, o supermercado. Uhmmm, pronto. Não sei se eram as minhas professoras que não puxavam muito pela imaginação ou se havia pouca oferta...

Agora há coisas bem giras para se fazer e programas não faltam um pouco por todo o lado, com escolas ou com a família. Chegou-me às mãos este press e achei por bem divulgar:  

no dia 3 de Junho, no Jardim de Encantar do Areeiro (que é no Jardim Fernando Pessa) vai haver caça ao tesouro, teatro, fantoches, insufláveis, piscina de bolas, pinturas faciais, modelagem de balões, jogos tradicionais, eu sei lá mais o quê. 

Começa logo às 11horas e estende-se até à noite com sessão de cinema ao ar livre (com a Cinepop), com o filme "Um Porquinho chamado Babe" (Awwwww) às 21h e com pipocas e algodão doce. Durante o dia peças de teatro do "Mickey e da Minnie", "Se eu fosse um animal" e fantoches da Branca de Neve. 





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2.13.2018

A escola das minhas filhas é a melhor!

Parece um daqueles argumentos saídos da boca de uma criança: "a minha escola é melhor que a tua". Mas, perdoem-me a infantilidade, estou mesmo muito contente com a escola em que a Luísa e a Isabel andam.


Primeiro que tudo: as pessoas. 
Na primeira escola da Isabel, não procurei muito. Encontrei, felizmente, uma escola que me enchia as medidas em três assuntos: as pessoas (até hoje tenho uma estima gigantesca pela primeira educadora e auxiliar que lhe calharam, uns amores e pessoas de confiança), a alimentação (era bastante boa, equilibrada e diversificada, com dia vegetariano e seitans e tofus lá pelo meio que a miúda comia na boa, quando em casa era um trinta e um) e o facto de estar relativamente perto do nosso trabalho e de nossa casa. Confesso que não dei uma grande importância ao modelo pedagógico, nem sabia bem o que isso era. Estava preocupada com outras coisas. Fiquei triste quando percebi que, até certa idade não iam à rua com regularidade, porque as fotografias dos miúdos no recreio a tomarem banho de mangueira tinham-me cativado. E chateava-me o facto de não haver horas de sesta mais livres e de acordo com as necessidades deles (com a idade dela, uma sesta depois de almoço era claramente insuficiente). Mas tudo bem. Ela estava a ser amada, acarinhada e estimulada e isso, para mim, era e é o principal. 
Continua a ser a prioridade. Mas, acho, agora e cada vez mais, que as pessoas podem ser melhores se tiverem mais ferramentas, se não tiverem muitos miúdos por sala, se o método / premissas / regras da escola forem também eles melhores, entre outras tantas condições e liberdades...
Gostei de todas as escolas em que a Isabel andou, cada uma com pessoas fantásticas e que a ajudaram a crescer, a ser autónoma, a comer... mas, não desfazendo nenhuma nem sendo injusta (até chorei quando a mudei de escola em Lisboa e em Santarém, por saber o quão especiais eram e o quanto dela gostavam...), mas gosto mais da forma com que lidam com as crianças na escola em que está agora, como lhes falam, o que esperam delas, o que lhes transmitem... não consigo explicar muito melhor do que isto.

Depois: a familiaridade/ participação dos pais.
Ali não há "mãe" para aqui e "pai" para ali. Sabem os nossos nomes. Podemos entrar "por ali fora". Podemos ir à cozinha. Dar pão à Luísa se nos pedir. Entrar nas salas. Sentarmo-nos na roda ou vê-los pintar caixas de ovos ou fazer bolas amachucando folhas de jornal. É bom sentirmo-nos parte e poder acompanhar o que fazem e como fazem, se tivermos essa disponibilidade. 

As actividades.
Gosto de saber que a primeira coisa que fazem na sala da Isabel, por exemplo, é sentarem-se em círculo, a falarem do que lhes apetecer (reunião). Cada um escreve na folha o nome (ou um desenho) caso queira participar e depois, quando chega o momento, fala do que quiser: do que fez, do que vai fazer, do relógio, do boneco, do pai, conta uma história e os outros escutam, fazem perguntas, o que surgir. Gostei de perceber pela conversa da Isabel toda feliz que estiveram a dar os ossos: "mãe, se tocar na minha cara sinto os ossinhos, e aqui nas mãos também". Gosto de saber que depois de uma história, fazem desenho inspirado nessa história. Gostei da forma como trabalharam em grupo, uns foram pintar as caixas, outros fazer as bolas (não há aquela coisa de fazerem todos o mesmo com as mesmas cores, etc, etc). Gosto quando tem de levar um ingrediente para fazerem lá pizza. Ou bolachas. Ou de quando saem para ir ao CCB ver instrumentos. Ou vão ver os cavalos. Ou ao Pavilhão do Conhecimento. Ou ao circo. Gosto do "mapa do tempo" onde desenham se está a chover ou sol. Gosto do jardim da escola. Gosto das histórias que por lá contam e do tempo para brincadeira livre também.

Pormenores que fazem a diferença.
E talvez não sejam pormenores de todo. O período de adaptação. Essencial, a meu ver, e que se verificou na forma rápida como a Luísa se afeiçoou à escola e às pessoas. A Isabel, no primeiro dia, quis logo ficar para a sesta, abençoada filha fácil. Foi o David quem fez o período de adaptação com a Luísa. Foi com elas no primeiro dia, voltou para casa só com a Luísa e voltou a ir buscar a Isabel, que quis logo ficar "o dia todo" no primeiro dia. No segundo dia, a Luísa ficou para almoçar. No terceiro ficou para a sesta, se não me falha a memória e o David ia logo buscar ao lanche. Depois, vimos que corria bem e lá ia ficando mais tempo - acho que na segunda semana já ficava o dia todo. Tudo feito com calma, nem entendo de outra forma, havendo disponibilidade dos pais. Não consigo perceber o que pode correr mal: é porque é injusto para os outros miúdos que estão lá sem pais, que podem ficar com saudades? Interrompe-se a normalidade? Os miúdos habituam-se à presença dos pais? É o quê mesmo, alguém me explica? O que é que justifica o arrancar dos filhos dos braços de uma mãe ou de um pai, que não pode passar da porta para a frente, nem ficar ali a mostrar ao filho que pode confiar naquelas pessoas e que não o está a abandonar com estranhos?
O facto da Isabel me ter vindo dizer que a educadora lhe tinha tido que ela ia ter de resolver o assunto com o J. (uma quezília qualquer que para lá houve, ficando "nas mãos" dos miúdos conversarem sobre o assunto e resolverem. Achei lindo este incutir de responsabilidade neles, sem ir na onda das queixinhas (que fazem parte, bem sei). Conversámos sobre o assunto no carro e percebi que aquilo tinha feito bem à Isabel para perceber que devia pedir desculpa no dia seguinte. Tem 3 anos mas vejo-lhe mais "maturidade" (não queria nada usar este termo) na gestão de conflitos e de sentimentos. Ela adora a educadora, diz que é a "peferida" na escola, logo seguida pela M., uma colega a quem cumprimenta sempre com um abraço quando chega (e que pede para ter 5 anos como ela para não ter de dormir mais a sesta). Isto, para mim, também é um ponto a favor: as turmas mistas. Completamente de acordo.
E, por último, poderem, Isabel e Luísa, estar juntas de manhã e ao final da tarde, numa sala comum. Isto também ajudou muito a adaptação da Luísa, claro. E a Isabel sentia-se muito "irmã mais velha" e fazia-nos o relatório todo, dizia-nos quando a Luísa ia à rua ou quando tinha feito birra ou brincado com ela. 

Estou a esquecer-me de coisas que me fazem gostar muito daquela escola, mas fica para a próxima. Já agora, estão numa escola MEM (Movimento Escola Moderna). :)





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9.07.2018

Se eu soubesse isso sobre cólicas...

A Irene berrava que nem uma louca ao final do dia. Ela berrava e eu não a conseguia acalmar. Depois berrava ela e chorava eu, choravamos as duas e eu não percebia o que estava a acontecer e nem conseguia mudar nada. Experimentei o clássico dos probióticos, mudar a alimentação (amamento), deitar mais cedo, deitar mais tarde, virar a cama para sul, o desespero era... todo. 

Se eu soubesse estas coisas sobre (bebés) ou, neste caso, sobre cólicas: 


- Os bebés nascem  9 meses "mais cedo": 

Os bebés nascem "imaturos", sem estarem prontos para se afastarem da mãe. Somos a espécie que fica mais tempo dependente. Passamos por uma espécie de nova gestação fora do útero, a exterogestação. Leiam mais sobre isto num site de uma marca conhecida de marsúpios (makes sense). Há mais 9 meses depois da gravidez em que o bebé. Se o bebé e a mãe não estiverem alinhados com estes princípios é normal que o bebé também se ressinta e, ainda para mais, ao final do dia com o "cansaço" todo em cima e outras coisas que vou dizer a seguir. 

- O sono aparece ao final da tarde: 

Existe uma hormona do sono que é segregada ao final do dia. Já houve quem me tivesse tido que é a partir das 18h (mas haverá mesmo horas para isto?). Principalmente para recém-nascidos é quando cai o cansaço todo em cima. E, por isso, também, o descontrolo. Eles sabem lá gerir as suas emoções, nem os braços conseguem controlar, quanto mais!

- Ressaca

Para nós, um dia em casa parece ser extremamente simples. Para um bebé, existem milhares de cheiros, temperaturas, o barulho da televisão que não sabe de onde é, as texturas dos lençóis, o mudar a fralda, a voz da mãe, as horas do dia... Tudo isso são informações que o bebé tem que processar. Ao final do dia, se houver hiperestimulação (isto é só em casa, imaginem num espaço público com muita gente ou actividade), é normal que possa ter mais descontrolo por estar mais "cansado". Costumo comparar isto ao dia a seguir a ir a uma discoteca quando ainda se fumava lá dentro. Mesmo sem álcool, a cabeça dói, os olhos estão péssimos e o corpo está exausto... 




- Imaturidade do intestino.

Como nascem mais cedo, também ainda estão a "aprender a fazer cocó. Não se esqueçam que os bebés amamentados podem ficar mais tempo sem fazer cocó, não se stressem tanto. E é provável que os bebés alimentados com outros tipos de leite tenham mais problemas de digestão (é mais complicado digerir).

- Qualidade da pega. 

Amamentar não tem que doer, sabiam? E há várias maneiras de pedir ajuda (procurem por CAMs ou, se forem de Lisboa, liguem para a Amamentos). Há muitas respostas na net e bons grupos de Facebook (foram essenciais para eu conseguir continuar a amamentar a Irene). Se o bebé fizer barulhos a mamar, o som de beijinho por exemplo, é sinal que está a engolir ar enquanto mama. E vocês já tiveram muitos puns que, enquanto não sairam, vos doia incrivelmente a barriga, não já? Imaginem um bebé com o intestino imaturo e sem se saber expressar e ao final do dia... Poooois! 



- Ansiedade e ambiente.

Eles são esponjas. Não só em bebés, mas particularmente em bebés. Tudo à volta deles é informação. Quando estamos mais nervosas, o nosso cheiro muda, a pulsação também. Os gestos, tudo. Eles sentem isso e respondem a isso com medo e desconforto. A mãe está insegura e enervada, como é que se hão de sentir calmos? Tudo o que ajude a melhorar o conforto da mãe e da família é de extrema importância (sempre, mas principalmente nesta fase em que ainda estão todos a perceber o seu lugar).


Há de haver questões médicas que desconheço que vão além disto, mas do que tenho reparado, há muitas mães que ficam perdidas quando os médicos já não conseguem ajudar e recomendam coisas que nos fazem sentir "milagrosas", que nos dão descanso enquanto temos fé mas que, não resolvendo, pioram o desespero. 

Não há mal em tentar ou compreender a criança numa óptica não só física. Até porque nós somos tudo e está tudo ligado, não é?

Estão à vontade para me corrigirem no que estiver enganada, isto é só um resumo de muita coisa que li, mas estou sempre receptiva a receber mais :) 











12.21.2016

Como ser pontual de manhã.

Lembro-me perfeitamente da nossa primeira consulta no Centro de Saúde. Foi no dia em que me desceu o leite (se bem me lembro terá sido no 5º ou 6º dia depois da miúda nascer - depois vim a saber que já havia quem tivesse começado a dizer "que eu não ia ter leite" e blá blá blá... ). 

Estava com umas mamas tão grandes que quase que estava mais satisfeita por ter aquilo ao pescoço do que por ser mãe, digamos. Foi um stress enorme porque além de ser tudo um stress enorme para mim naquela altura, ainda por cima tinha que chegar a horas a uma consulta. Sendo que tinha de tratar de mim (mal conseguia), tratar da Irene, dar-lhe mama, fazer a mala com tudo o que era preciso (sabia lá eu) e... "se tiver de dar a mama em público"... e.. se...! Estava louca. 

A enfermeira do CS disse "conte com, pelo menos, mais meia hora por filho". Obviamente que enchi mais um bocadinho o meu penso do pós-parto com essa, "por filho", ahah. Como se. Como se. 

Hoje em dia é tudo muito mais fácil. Claro que temos uma situação familiar, se calhar, mais relaxada a nível de horários. Eu, por amamentar, tenho direito a duas horas por dia a menos no meu horário e o Frederico é freelancer. Acorda-se quando a Irene acordar (varia entre 6,7 e 8) e depois a diferença está no tempo que passamos juntos a tomar o pequeno almoço. Quanto mais à vontade estivermos, mais tempo estamos juntos à mesa. 

Preparo o meu pequeno-almoço e o dela, enquanto o Frederico prepara o seu (ele é muito lentinho de manhã, ahah). Enquanto a Irene vai comendo, nós também vamos e falando sobre o dia, a noite, brincando com a Irene ou simplesmente a rirmo-nos das parvoíces dela. 

Dependendo das horas e do dia da semana, há um que se levanta primeiro para tomar banho enquanto o outro lhe faz companhia. Como eu tenho ido treinar 4 vezes por semana, o mais normal é equipar-me para o ginásio e sair ou imediatamente a seguir a eles 8h45 ou, então, quando se atrasam, saio primeiro.

Aqui o truque mais valioso é: 

- Assim que a Irene acorda, visto-a logo, nem ainda saímos do quarto. Fica despachada. 

O segundo truque mais interessante é: 

- Alternar a companhia durante a tarefa mais lenta da miúda. 

O terceiro truque é: 

- Fazer disto uma rotina e assim não há grandes birras pelo meio porque já vai em modo automático. 


Sou só mãe há 2 anos e meio e por isso há aí gente com mais dicas e muito valiosas que, se não se importarem de acrescentar por comentário, ficamos aqui com uma lista gira e até faço novo post! 



Irene a tomar o pequeno-almoço
A Minnie a ver a Irene a por demasiada manteiga numa tosta e surpreendida por eu a ter vestido com uma camisola a condizer com o laço. 

Irene com brinquedo de criança
A Irene a dizer que o Lémure (sei lá) tem as unhas pintas de preto (e só me lembrei do Ronaldo). 

Brinquedo de criança
Não, não foi a Irene. Fui eu a tentar criar um momento divertido, mas como ninguém se está a rir, parece que falhei. 

Ida para a escola
O momento antes de saírem de casa. Algo que me enche de orgulho porque, finalmente, depois de uma catrefada de tempo, a Irene parou de dizer 20 mil vezes a chorar enquanto saía de casa "a mãe depois vai buscar a Necas ao colo". 


Os putos estão a dormir? Ainda não fizeram tudo na sanita? Então leiam mais isto: 


  • Sobre amamentação (ajuda e ocasional desespero) aqui.
  • Porque é que não quero ter mais nenhum filho aqui.
  • Jogos giros sem objectos para fazer com eles aqui


Coisinhas que podem ter achado giras: 

Camisola da Vertbaudet

Bonequinhos da Science4you

O lacinho não me lembro de onde é! Joana, queres ajudar?
(Sim, é Lost Colours)
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10.29.2017

Agora que sou mãe, já sei...

Há algumas que preferia não saber, sinceramente, mas agora já não dá para voltar a pô-la dentro da barriga, ambas sobrevivendo, claro.



Agora que sou mãe, já sei...

... que é possível andar dias, meses, anos sem dormir e, mesmo assim continuar a garantir a sobrevivência de um ser vivo e manter um emprego. 

... que cada dia é menos um para a criança se saber levantar sozinha da cama e, independentemente vir ver televisão para a sala. 

... que os cocós de bebé a leite materno me cheiram melhor que muitos perfumes - ideia: largar umas fraldas no metro, para arejar. 

... que a lima para limar as unhas dos bebés quando são pequeninos é só jajão, mete só as garrinhas para dentro e fica esquisito.

... que é possível não sentir amor pela criança no dia do parto e, mesmo assim, ser uma pessoa que merece viver e que será uma óptima mãe. 

... que nem as crianças merecem sopas em que se atiram 754389 vegetais lá para dentro à parva, só para garantir que têm todos os nutrientes (coitada da miúda). 

... que ter coragem de  fazer cocó depois do parto é um acto de maior coragem que fazer parkour no Amoreiras. 

... que um berço é uma espécie de jaula que só nos lixa as costas e faz com que percamos tempo com o "põe na cama e acorda". 

... que o dia parece que recomeça quando a criança adormece. 

... que adormecemos poucos minutos depois do dia recomeçar. 

... que às vezes comemos as últimas coisas deles e dizemos que foram os gatos ou outra pessoa qualquer avulso ou que smarties "ficaram estragados, não sei o que aconteceu!". 

... que se é para sair na sexta-feira em que a criança está com o pai, temos mesmo de fazer uma sesta, senão tudo fica duplicado e à meia-noite estamos a cantar Lena d'Água a caminho de algum lado. 

... que amamentar e estarmos de diarreia é uma missão impossível de correr bem. 

... que quando estão doentes parece que ganhamos forças mágicas mas que, quando deixam de estar, cai-nos tudo em cima. 

... que não há coisa mais deliciosa que alguns "mãe" que nos batem muito.

... que é difícil para xuxu fazer lanches diários variados e minimamente saudáveis.

... que ter a nossa criança acabadinha de tomar um banhinho e penteada é melhor que ter rebentado com 100 euros na Zara. 

... que o hálito deles é sempre agradável. 

... que quase que não há nada mais enervante que a fase que todos têm de atirar coisas para o chão da cadeira de alimentação.

... que a gilette é a nossa melhor amiga. 

... que somos muito produtivas e eficazes, já viram a quantidade de coisas que conseguimos fazer ao mesmo tempo e ainda tendo sempre uma culpa a melindar as nossas decisões? Incrível.

... que somos todas mães e (praticamente) todas as melhores mães que conseguimos ser e isso tem de ser suficiente. 

... dizer que não de mil e uma maneiras.

... ser barrada por uma criança que diz não querer mais mimos. 

... que sou péssima a fazer vozes de bonecos.

... que o "Daniel Tigre" é provavelmente dos melhores desenhos animados que por aí andam.

... que podemos mudar de pediatra se estivermos desconfortáveis com o nosso.

... que consigo escrever este post nalguns minutos sem a miúda estar aqui a dizer que também quer escrever e perguntar se tenho uma virose. 


O que sabem vocês?


a Mãe é que sabe Instagram

3.14.2017

Resoluções Montessorianas (Montessori #02)

Ainda estou em falta, já sei! Já sei!!!! Tenham paciência! Se dantes era eu a dondoca que estava com a miúda em casa aqui do blog, agora sou eu que trabalho e vou ao ginásio e cuido da Irene e ainda quero ter tempo para ver umas séries no sofá antes de me começar a babar desalmadamente como quando oiço um pacote de bolachas a abrir. Só tenho uma filha, é verdade, mas também já ouvi dizer que eles se entretêm uns ao outros, por isso, vá!

Ainda estou em falta com o resumo do Workshop de Montessori onde fui e cuja professora convidei para escrever aqui no blog para dar umas boas dicas e falar dos workshops que irá dar e onde. Só não digo quem e onde que quero ver se a L se apressa a escrever hehehe. 

Bom, fiquei inspirada como vos disse aqui. Prometo que vos vou passar o básico, prometo. Mas achei que iriam gostar de saber de algumas resoluções.

Fotografia de umas das várias actividades que tenho feito com ela e que vos quero mostrar. 

Deixar de passar a sopa

É importante que eles tenham contacto com várias texturas de legumes. Não podemos esperar que o único contacto que tenham com eles seja no estado líquido e depois ficarmos chateados por rejeitarem quando estão no prato num dia ou outro. Isto acho que não é Montessori mas foi uma opinião que me fez sentido e que estou a adoptar. :) 

Deitar brinquedos fora

A verdade é esta: muitos brinquedos não significa mais entretenimento. Acho que eles sofrem do mesmo problema que eu quando entro numa Desigual: é muita coisa e desisto, apesar de individualmente achar que podem ser engraçadas. Quantos brinquedos não terão eles que poderão ser dados a quem não os tenha ou então aquelas partes de brinquedos que já nem sabemos onde está o todo e que só fazem aquele lixinho aborrecido no final da caixa onde os arrumamos? Bem, que frase tão comprida, cansei. 

Adaptar mais o espaço a ela

Fiquei preguiçosa com o tempo. Muitas das coisas da Irene no quarto dela estão disponíveis. No entanto na casa de banho nem por isso. Continuar o esforço de lhe chegar as coisas que ela já deve fazer sozinha (com supervisão, claro) como lavar os dentes, pôr perfume, pentear-se. Comprei uma coisa muito gira no Ikea que depois vos mostro noutro post (tenho que ir fazendo render o peixe senão os anónimos dizem que publico posts da treta só porque sim e... às vezes é mesmo heheh).

Mais cestos e tabuleiros

Isto é Montessori puro. Tabuleiros ajudam no transporte dos brinquedos de um lado para o outro e delimitam o espaço visual e físico para as brincadeiras, além de tornarem bem mais prático a sua arrumação e limpeza. Os cestos a mesma coisa, juntando o facto de ajudarem na categorização dos brinquedos e aumentarem o potencial de arrumação de uma prateleira, por exemplo. 

Mudar a areia dos gatos

Andei a evitar durante imenso tempo que a Irene, ao contrário do que ela mais anseia, mudasse a areia dos gatos. Essencialmente porque faria um chiqueiro enorme de areia no chão ou atiraria os cocós contra a parede ou qualquer coisa. Mais uma vez: preguiça. Mostrei-lhe como se limpa a areia dos gatos e adaptei o espaço pondo um caixote do lixo ao lado do caixote da areia para lhe ser mais fácil. É agora da responsabilidade dela (nós limpamos quando ela se esquece, coitados dos gatos). 

Aprendizagem em três pontos

É um método da linguagem Montessori que certamente a professora/formadora vos irá falar em breve mas que consiste em algo que a maior parte de nós já faz intuitivamente que é apresentar três objectos, nomeá-los e depois perguntar onde está o objecto a. Seguidamente perguntar que objecto é aquele para certificar que o conhecimento foi apreendido. Será que me está a faltar qualquer coisa aqui? 

Deixar de falar tanto durante a demonstração de algo

Isto às vezes acontece-me com o meu PT (não deixa de ser #omelhorptdomundo), mas ele tenta explicar enquanto demonstra e às vezes perco-me. Com eles é importante deixá-los observar sem que introduzamos mais informação ao mesmo tempo. Não precisam disso, antes pelo contrário. Às vezes dar apenas a indicação "vou mostrar-te a levar o copo" e por a acção em prática é o suficiente. Se não for suficiente, repetir.

Uma derivação da actividade anterior. 

Não corrigir negativamente

Insistir na repetição da demonstração depois da criança terminar o seu processo. E valorizar o esforço da criança. Reflectir se não haverá coisas anteriores que pudéssemos ter ensinado para facilitar o processo. Exemplo: não esperar que a criança saiba arrumar um pano se nunca a ensinámos a dobrar. 

Não elogiar a meio do processo

Deixar que a criança termine a sua tentativa antes de elogiar para que esta consiga ainda ter oportunidade de corrigir qualquer coisa e de aperfeiçoar e também de não sentir que os elogios não têm fundamento. Deixá-los acabar, observando e aprendendo também nós. É difícil conter o entusiasmo, bem sei. 

Muita observação

Montessori é espectacular (há de ter as suas fragilidades, claro) e deslumbra muita gente por bater certo com tanta coisa. Maria Montessori passou imenso tempo a observar crianças e parte da aprendizagem de Montessori para os professores e auxiliares é a observação silenciosa (se é que isto não é um pleonasmo). Agora reparo que a vontade da Irene em fazer sozinha e as "birras" dela, eram as minhas birras para não ter trabalho em ensinar-lhe as coisas ou em adaptá-las a ela. 


Espero ter-vos inspirado a mudar qualquer coisa! Depois contem!

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10.23.2018

MALDIVAS: a nossa lua de mel foi um sonho?

Foi a viagem da nossa vida. Perfeita. Doce. Calma. Com tudo aquilo de que precisávamos, nove anos e duas filhas depois. Praia, natureza e zero preocupações: convenhamos, é tudo o que dois pais precisam, após quase cinco anos sem férias (férias mesmo férias) a dois e a dormir mal há quatro anos e meio... Foi maravilhoso: se há um paraíso é certamente como nas Maldivas. As águas quentes e turquesa, areias brancas e tão macias que pareciam autêntica farinha, os peixinhos que vinham ter connosco, os corais magníficos, tubarões, mantas, raias e tartarugas ali a meio metro e os nossos queixos caídos com tamanha beleza. A concretizar um sonho. 
     
As Maldivas estavam na nossa lista de destinos para a lua de mel, em primeiro lugar. Quando comecei à procura de preços, a sonhar com este destino, achei que era proibitivo e comecei a ver outros. Maurícias, Caraíbas; Brasil, e por aí fora. Destinos excelentes, óptimas opções, mas tínhamos aquela fisgada. Queríamos conhecer as Maldivas. Tínhamos uma semana e pouco para ir e procurávamos mesmo descansar, pelo que nem queríamos ir para sítios com muita oferta e história, que achássemos um desperdício não ir visitar. Não queríamos ambiente de festa constante, nem barulho. Queríamos uma praia (quase) deserta e silêncio. Foi perfeito. Quando chegámos, muitas horas de voo e de escala depois, percebemos por que tínhamos esperado tanto. Era suspense para o que aí vinha. Entrar naquela ilha, a nossa ilha por uma semana, ainda que a chover suavemente, foi de quase ir às lágrimas. Depois de chegarmos ao nosso quarto, fomos imediatamente para a água, ali em frente. Disse ao David que ele tinha de experimentar o mar debaixo de chuva. E fomos, quais adolescentes, mergulhar e sentir aquelas águas quentinhas enquanto as gotas nos caiam no rosto. Não choveu mais naquela semana, pelo menos não durante o dia. 

E a nossa vida foi essa: nadar, nadar, ler na espreguiçadeira, andar de bicicleta (alugámos quase todos os dias, eram 5 dólares por dia - com oferta de um dos dias), percorrer a ilha de uma ponta a outra - Nalaguraidhoo - escutar a natureza e ver o pôr-do-sol. Ah! E comer. O buffet era excelente [não tenho grandes pontos de comparação porque só tive tudo incluído uma vez no Brasil e outra em Tenerife, mas foi a primeira vez em que tudo me soube bem, não sabia tudo ao mesmo, antes pelo contrário, e todos os dias comíamos diferente - havia desde massas, a arroz frito, massa de arroz, bastantes opções vegetarianas, que comi imenso, comidas mais picantes (massala, caril, etc), saladas que não acabavam nunca e sempre carne ou peixe a serem grelhados na hora, além de nan, roti e papadum, pão, queijos e muita fruta (goiaba, papaia, melancia, melão, etc, etc, etc) e bastantes doces; os doces tinham assim um aspecto demasiado "gourmet" e meio plástico mas eram bem bons]. 

Chegámos a perder um jantar e íamos perdendo um pequeno-almoço à conta da preguiça boa que se apoderava de nós. Era mesmo esta leveza que queríamos. Levámos uma mala para dois e nem ia cheia: chinelos, fatos de banho, umas t-shirts, umas túnicas, material básico para snorkeling, cremes solares e livros. O nosso quarto era a 10 passos da água e ficámos - para mim - na melhor parte da ilha, pelo que só pus os pés na piscina no último dia. Experimentei yoga num dos dias, depois do pequeno-almoço. Fomos a uma festa, ver um senhor cuspir fogo, e com DJ numa das noites. 

Num dos dias decidimos nadar até a uma plataforma, de madeira, no meio do mar (tínhamos pé até lá, mas fomos a nado). Ficámos de lá a observar aquele pedaço de mundo, com os corpos já dourados do sol, a nossa respiração a ficar mais lenta, profunda, e os corações sincopados, numa cadência que desacelerava. Cenário de filme, mas nós éramos as personagens principais. Estávamos a viver um sonho. Foi o sítio mais bonito onde já estive em toda a minha vida. Ficou gravado, de tão especial, num momento tão especial das nossas vidas. Fizemos promessas de voltar, com a Luísa e com a Isabel. Um dia. Queremos partilhar aquele sítio com elas. Um dia.








































































País: República das Maldivas

Capital: Malé (vistámos no último dia, durante umas horas, e vale a pena)

Resort: Sun Island Resort & Spa

Ilha: Nalaguraidhoo (fica no South Ari Atoll - há 21 atóis, que são uma espécie de divisões administrativas, que agrupam ilhas)

Vôos: Turkish Airline - há quem opte pela Emirates para fazer escala de um ou dois dias no Dubai, mas como eu já conhecia e não tínhamos muitos dias, preferimos deixar para outra vez

Tempo de viagem: saímos às 11h45 e chegámos às 12h do dia seguinte, por isso demorámos 24 horas a chegar, com escala em Istambul de 6 horas (no regresso a viagem foi durante a noite e dormi o tempo quase todo,  a escala foi só de duas horas, pelo que não me custou quase nada). A comida a bordo é óptima e passamos o voo a ver filmes muito recentes, vi 4 filmes, foi óptimo (queixam-se das muitas horas de voo, mas soube-me pela vida ver tantos filmes)
 Lisboa - Istambul - Malé - Maamigili - Nalaguraidhoo (Sun Island)

Preço: 2998€ os dois, com pensão completa (PA, almoço e jantar; águas, cafés e chás no quarto), vôos e ainda transfers (fazemos um vôo doméstico + lancha até ao resort)
 - atenção: para mim não compensaria fazer Tudo Incluído, uma vez que não é como nas Caraíbas, não incluí mesmo tudo (algumas bebidas são pagas à parte) - alguns portugueses que foram connosco pagaram mais 800€ o casal para ter TI e eu acho mesmo que não compensou, uma vez que nós pagámos 200 euros pelas cervejas [5 dólares cada] e bebidas extra e ainda bicicletas e um jantar noutro restaurante (escolhemos comer sushi e foi uma má decisão, não era lá grande coisa) e ainda um snack (da vez que perdemos o jantar)

Agência: Click Viaja (Alberto Chong, da Estrada da Luz), pela primeira vez, tudo online e correu tudo 5* (foi o Alberto quem nos arranjou este pacote)

Fuso: 4 horas a mais lá

Refeições: há mais três restaurantes além do buffet (que é óptimo); ficamos sempre na mesma mesa e somos sempre atendidos pela mesma pessoa (que nos serve as águas frescas ou outras bebidas que queiramos pedir) - calhou-nos o querido Krishna, indiano de 21 anos, doce no sorriso e no olhar, que tinha saudades da mãe e dos irmãos, mas principalmente da mãe <3 Adorámos conhecê-lo e trocámos contactos

Moeda: Rupia, mas aceitam dólares ( também euros, pelo menos, pela nossa experiência, tanto no hotel como em Malé)

A não esquecer: máscara e tubos de mergulho, cremes solares (usámos factor 50) e repelente (esquecemo-nos!); levámos também uma farmácia básica, mas felizmente nada foi preciso

Destino de família ou de lua de mel? ambos: vimos casais com filhos pequenos e percebemos que era um destino excelente para eles logo no primeiro dia: água calma, bicicletas com assentos, comida muito diversificada, piscina... tínhamos uma criança da idade das minhas duas casas ao lado e estava mais que feliz. 

Nota: Há 1200 ilhas e 200 são habitadas, pelo que as hipóteses de alojamento são bastantes e há para todos os bolsos - há hotéis que chegam a 1000 euros a noite AHAH; há casinhas com a própria piscina e, até, escorrega para o mar... mas também é possível fazer férias nas Maldivas mais baratas do que as nossas. Há pousadas/ guest houses em algumas ilhas, por exemplo. Vejam aqui as dicas do 360 - Maldivas Low Cost em 5 Passos. No entanto, em algumas praias não se pode andar de bikini, por exemplo (país muçulmano). Álcool só mesmo nos resorts. É tentar pesquisar bem antes de escolher.
Nota 2: Não ficámos nenhum dia numa WaterVilage (as casinhas sobre a água) - além de mais caro, não sentimos necessidade. Mas se tiverem esse sonho, deve valer a pena!

 Vejam mais aqui - há vídeos do buffet, dos tubarões e de tudo o mais.

Um dia destes teremos vídeo mais completo para partilhar convosco! 

Espero que tenham gostado de viajar connosco.
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