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2017. O homem que escolhi para ter ao meu lado e que me faz feliz todos os dias, menos quando põe umas cuecas vermelhas novas numa máquina com roupa branca e escura. O homem que tem pai escrito em cada poro, que prepara frango com batata doce no forno, com a ajuda das duas, antes de eu chegar a casa. O homem que sabe - e sente - que ter uma família é bem mais que pôr pão na mesa. O homem que não avança na série que estamos a ver caso eu adormeça no colo dele, no sofá, e vai antes ver aquelas porcarias com superheróis ou vampiros que eu dispenso. O homem que é um óptimo profissional e tem paixão pelo que faz, mas que nos põe sempre em primeiro lugar. Temos planos para 2018 que passam por passarmos um fim-de-semana juntos algures, mas o que desejamos mesmo, mesmo, é estar lá para elas sempre que precisarem. E um para o outro, na rotina dos dias. Que em 2018 eu possa continuar a aquecer os meus pés frios nos teus sempre a escaldar, meu amor.
2017. Estas duas. A primeira coisa que fazem de manhã é correrem uma para a outra para se abraçarem. E é a esta imagem que recorro quando querem arrancar os olhinhos uma à outra por qualquer boneco ou porcaria que a outra tenha na mão. Faz parte. E este foi o ano em que a Luísa ganhou voz e quereres e em que a Isabel ganhou uma verdadeira amiga e alguém a quem dar a mão nas viagens de carro ou a quem dar uns tabefes. A Luísa diz que se chama "mana" e isso diz muito sobre a relação delas. Cada uma é uma-com-a-outra. Que se tenham a vida toda com toda a paixão com que se tiveram este ano.
Princesas skaters - roupa Boboli, ténis Vans |
2017. A viagem a Barcelona a quatro, as férias com o avô no Algarve, em Azeitão com amigos, as semanas em Santarém, os fins de semana em Évora, os passeios por Lisboa, a vez em que fiz 10 kms e em que me superei, o ano em que descobri que gosto de comer bem e que consigo controlar-me e comer conscientemente e que fazer desporto é bom e faz falta (obrigada, Scape), a minha mãe a dar-nos colo, o blogue a ultrapassar todas as expectativas, com o reconhecimento da Forbes e da Pumpkin, onde fomos eleitas pelos leitores, melhor blogue de família, os dias compridos e saborosos, os amigos a fazer kms para um abraço, cansaço e as dúvidas, um quase projecto de fotografia, a mudança para Lisboa, o trabalho novo, a palavra recomeço vivida com todo o entusiasmo, sempre com a estabilidade de saber que o coração está em todos os passos e que o mais importante está lá: amor.
Não peço que 2018 seja melhor que 2017. Pode ter os mesmos ingredientes: a mesma esperança, os mesmos sonhos, a mesma garra e vontade de ser melhor e muita saúde.
Feliz 2018 a todos! E muito obrigada por este ano fantástico por aqui (é maravilhoso receber o vosso amor e saber que estamos acompanhadas nesta viagem alucinante que é a maternidade!).