4.16.2017

Tipo Montessori (#01) - Corantes e garrafas de água.



Agora, com o bom tempo que tem estado, mal nos apetece fazer coisas em casa. Por cá, tentamos sempre que uma das partes do dia (ao fim-de-semana) seja em casa para que a miúda não frite a cabeça e para que também tenhamos umas horas"mais juntos". 

Desde que fui fazer um Workshop de Introdução ao Montessori (com a Ludmilla - com um nome destes, nem é preciso escrever o apelido ;)) fiquei ainda mais motivada para fazer coisas divertidas e, ao mesmo tempo, didáticas. Percebi também que o medo de sujar tudo tem de ser resolvido adaptando as condições para que tal aconteça e não restringido boas ideias. 

Podem ler algumas das minhas resoluções montessorianas aqui. 

Aproveitei que um dia tinha pedido à minha sogra para nos comprar corantes alimentares para fazer plasticina caseira  (vale a pena abrir nem que seja para ver o cabelo da Irene) e decidi juntar-lhes as garrafas de água que tínhamos para ir para o lixo.

Assim posso ensinar-lhe:
  • as cores (o que dá quando se mistura e não só)
  • precisão com o número de gotas dos corantes

Divertimo-nos IMENSO e claro que todas as garrafas ficaram com cores muito perto do preto que isto não parou por aqui! 


Materiais sugeridos: 


  • Garrafas de água ou recipientes de vidro (se quiserem que eles se apercebam do peso e das consequências de usar vidro
  • Corantes alimentares ou qualquer coisa que dê cor à água
  • Funil (eles adoram funis e facilita a tarefa) 



 

 


 

Outras coisas que poderão ler sobre Montessori aqui no blog:



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4.15.2017

Perdi a cabeça!

Dentro das minhas possibilidades, calma. "Perder a cabeça" para alguém de um blog de outras lides é, provavelmente, encher o esfíncter de Furlas e de outras marcas que nem sei escrever (Luís Wu ton?). Neste caso foi mais uma "loucura de última hora". 

Foi um daqueles momentos em que o meu cérebro faz alguns barulhos como os modems antigos quando se ligavam à net. E, depois disso, depois de juntar um mais um e de ter adormecido pelo meio e, no final, ter dado dois, lá fui à Fnac rebentar 70 euros numa viola, não sabendo tocar. 

Foi uma crise de meia-meia idade - sempre quis aprender a tocar viola - mas também quis aproveitar o facto do Frederico ter andado numa escola de música. O rapaz acho que aprendeu a tocar um bocadinho de tudo (ahah apetece-me ser ordinária, mas não posso - Olá, mãe e sogra! :))) e é totó não aproveitar isso para a Irene. 






O Frederico passou uns bons dias a aprender músicas que já me dão vontade de me esganar (por as ter ouvido tanto quando tocavam na Mega Hits - trabalho lá há quase 10 anos), mas são das preferidas da Irene: Sias e Brunos Mars e afins. 

Está ali a viola e agora quando "nos" apetecer, podemos ir buscá-la e fingir que somos uma família musical, mas sem penteados a quem parece que gostaria de passar despercebido numa cavalaria. E sem, provavelmente, andarmos a mamar todos na boca uns dos outros "só para ver como é que é" uns 30 Natais. 



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Nunca pensei que este dia chegasse. Its time!

Acho que é típico das mães. Ou, pelo menos, espero que sim. Parece que sabemos que "aquele dia" - seja "esse dia" o dia do desfralde, a entrada para a escola, a saída de casa... - vai chegar mas, no fundo, não o visualizamos, não sentimos na pele que vá acontecer. E ainda bem, que temos de viver mais no presente, mindfulness blá, blá!

Não consigo usar "muito" ou "demasiado" porque acho que o natural é as crianças serem apegadas às mães. Acho também que é natural que, aos poucos - cada família ao seu ritmo - que esse espectro se vá alargando à restante família, começando por aqueles que estão mais perto. 

Até recentemente, a Irene era muito mãe. "Más línguas" ou gente preocupada e bem intencionada diziam ser da "mama", houve quem dissesse que era porque eu tenho uma relação assim e assado com ela, houve quem... A verdade é que chegou a altura: a Irene começou a mostrar de forma muito mais intensa o amor que sente pelo pai. 

Se dantes, em casa, o "sargento" - como ele gostam de me chamar - era o topo da hierarquia para receber mimos e fazer tarefas (que é a Irene a designar "a mãe muda a fralda", "a mãe dá a sopa", "a mãe..."), agora o pai já não tem descanso. E estamos todos muito felizes com isso. 

A Irene tem mais um companheiro em tudo o que queira fazer e não há nada que me deixe mais comovida que vê-los juntos (a não ser, talvez, quando me chega uma encomenda da Zara). 

O pai brinca de outra maneira e ela já vê quais são as especialidades de cada um. 

Isto tem-me dado uma pica para ir reajustando a minha vida que nem vos conto. Compensa esperar pelos timings dela. Tudo a seu tempo. Agora que é mais pai, a mãe pode ser mais outras coisas ou até voltar a estudar - deixem-me ter este sonho até ver horários e propinas (até tenho medo de ir ver e de ficar triste). 


 


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