5.18.2015

O que eu gostava de ser uma dondoca.

A sério. Não me importava de ser uma dondoca. Mas uma dondoca que dispensa babysitter. Só ("só"...) me tinham de tratar de tudo o resto: passavam a ferro, faziam as refeições, iam às compras, estendiam-me a roupa, limpavam-me a casa e eu só passava tempo com a minha filha. Nas sestas dela, lia uns livros e via umas séries, para não embrutecer muito, e de resto, dava-lhe comida, banho, brincávamos, beijáva-lhe os pézinhos e os refegos das pernas e adormecia-a, depois de uma história. Os meus pais tinham um banco, que não fosse apenas de cozinha, e eu só passeava, comia petiscos, fazia exercício, ouvia música, lia, dançava e ia à praia. Era só ("só") mãe.









Adoro estas fotografias das duas a dançar na água. E também gosto muito das que se seguem. Pelos pêlos nas pernas já devem ter percebido que não sou eu. Se bem que, às vezes, até podia ser.







São imagens destas que revisito muitas vezes durante a semana, quando as saudades me corroem. Era isto. Todos os dias.

Há por aí mais "dondocas-wannabe"? :)

5.17.2015

Karma is a bitch.

Eu sou gozona. É verdade. Quando acontece algo engraçado aos outros, mesmo que na altura eles não consigam rir em relação a isso, lá estou eu. A rir. A gargalhar-me toda como se não houvesse amanhã. A mandar bocas...

... mas ai de que façam o mesmo comigo (clássico!)


No outro dia escrevi um post a gozar com o meu marido e com o grande acidente que ele teve com cocó. Da Irene. Achei que talvez fosse melhor especificar. Eu costumo brincar a dizer que ele é velhote. E é um bocadinho, mas não ao ponto de ter problemas de "soltura" (refiro-me a não controlar quando faz o número 2). Se quiserem ler sobre isso (o acidente de cocó da Irene e do meu marido e não sobre problemas de soltura), cliquem aqui



Ora, o que é que aconteceu hoje? Hoje sim,  foi mesmo para me calar. 

Estavam cá os meus queridos sogros a almoçar, fui por a Irene a fazer a sesta da tarde e, como estava muito calor, faço como tenho feito e ponho-a a dormir só de fralda. 

Passado uns minutos de estar calada, chamou-me: "mamã, mamã". Fui. Fui e cheirou-me muito a cocó. Pensei: "eu sou preguiçosa para mudar o caixote das fraldas, mas não a este ponto". 

De repente, no escuro, apenas com a luz que passa entre os buraquinhos do estore, vi uma nódoa enorme no lençol. Pensei: "É o ursinho, por momentos parecia cocó". 

Olhei para a Irene e estava completamente nua. E aí chamei a minha sogra. Eu que não deixo que ela arrume a minha cozinha porque sinto que as pessoas que vêm cá almoçar não têm que fazer limpezas, naquele momento sucumbi: "CELINAAAAAAAAAAAAA!".

Houve um festival do cocó. Mesmo assim melhor que muitos festivais que por aí andam. O que é um festival do cocó? Pois, a Irene abriu a fralda - o ano passado eu punha-a-a dormir assim, mas ainda tinha a capacidade motora de um tacho - brincou com o cocó, atirou o cocó às paredes, comeu provavelmente um pedaço de cocó,  visto que estava suja na boca (blergh), tinha cocó pelas pernas abaixo (ou acima, como preferirem), na única semana que o colchão dela não tinha resguardo, claro que o colchão ficou todo coiso... 

Estão a rir? É. Ai que giro! Eu também me ri quando aconteceu ao Frederico (grande nome, não é?). E agora, olhem.

Em jeito de Óscares ou Globos de Ouro (que não fui convidada, mas por que haveria de?) queria agradecer à Irene por ter feito cocó (é sempre uma festa), mas principalmente à minha sogrinha por me ter ajudado neste momento tão difícil. 

Ela, basicamente, tirou-me e à minha filha da mer**. 

Já houve um festival destes para esses lados? Fica a dica. 

5.16.2015

Vou livrar-vos desse vício.

Do pão. Não sei se é um "problema" só dos bebés que não usam chucha durante o dia ou se é de todos, mas vocês também dão imenso pão aos vossos filhos? 

Eu dou. Não só porque a miúda se lembra de pedir pão a meio do dia, como também porque se ela nos vê a comer pão, fica cheia de inveja. E, lá está, pede pão também. Tento evitar enchê-la de pão por causa do sal e por serem hidratos e por lhe tirar a fome para outras coisas boas, mas nem sempre consigo.

Há umas semanas descobri que dá para lhe dar fruta normalmente. Dei-lhe uma maçã daquelas pequeninas para a mão e ela ficou deliciada. Tanto quanto fica quando come pão. Maravilhoso. Faz-me melhor. Ajuda-a a coçar as gengivas... estou derretida!

Convém, claro, estarmos por perto, a casca pode revelar-se matreira nas primeiras vezes (ela agora já pede para eu por a mão e para cuspir). 

Quando saímos não falta: uma maçã ou pêra dentro dum copo da Avent. É óptimo para bebés birrentos nos carros, também lhe passou. 

Atenção: a minha filha tem 14 meses, não convém fazerem esta brincadeiras a bebés que não estejam preparados, ok?