12.07.2017

Só comprei roupa para ela!

Há várias coisas que "me vão acontecendo" ao longo da vida que, se me contassem há uns anos, ter-me-ia rido tanto, mas tanto que me ficaria a doer o meu uni-abdominal. Se me dissessem há 6 anos que me iria casar e ser mãe, nem imaginam a gargalhada. Provavelmente até teria feito stand-up sobre isso e teria feito um espectáculo de duas ou três horas (as if I could). 

Outra era que tinha recebido um cartão-presente para gastar na C&A, uma loja que tem imensa roupa gira para mim e para a Irene (com acessórios incluídos - coisas que parecem nunca "ser demais") e ter gasto tudo nela. Entrei na loja, fisguei logo uma camisola para mim (uma branca com pêlo que imaginei logo com um baton vermelho e tal e tal) mas, de resto, tive vontade de comprar tudo o que vi na secção dela. E ela também.

Fui com ela. Quero envolvê-la na escolha das roupas. Já vos contei que, por mim, é a Irene quem escolhe a roupa dela (para evitar birras, selecciono três opções e, a partir daí, é ela quem escolhe o que vestir - para mim faz-me mais sentido assim e ela fica vaidosa) e ver tanta coisa da Minnie, do Mickey, do Frozen (ela não viu o filme, mas como tem amigas com roupas de lá, associa), dos Minions, da Patrulha Pata, dos Carrros, Homem Aranha (a Irene adora o spider man, não sei porquê)... deu-nos imensa pica para comprarmos roupa juntas. Isto, claro, intercalado com a Irene andar a brincar às escondidas entre os cabides e de alguns mini ataques de pânico da minha parte. 

Para mim, as regras para a roupa dela são: serem confortáveis, adaptadas à estação (não à de Santa Apolónia... - ai que boa piada que esta foi) e que ela goste. 


 

 
Estas foram algumas das nossas escolhas. Inicialmente tive vontade de ir sozinha, para ver as roupas com calma para ser um "momento meu", mas depois achei que é divertido ela estar envolvida na escolha da roupa dela porque, no futuro, é isso que vai acontecer. E, se ela participar já no processo de decisão, ser-lhe-á tudo mais natural e provavelmente não andará como a mãe aos 31 anos a batalhar sobre "que estilo é o meu". Ela vai saber. 

 
Neste caso é simples. Na C&A é tudo acessível e, por isso, aquela coisa extra a caminho da caixa também pode ir e estamos a comprar roupa necessária mas, também, coisas que a fazem feliz todos os dias de manhã quando calha ser "aquela peça que ela escolheu". Escolheu as calças pretas por serem quentinhas e parecerem neve, escolheu o vestido da Hello Kitty porque a Sara (educadora que tem uma viola com uma Hello Kitty) vai gostar, escolheu a camisola azul porque tem as lantejolas reversíveis e tem a Hello Kitty ou um pinguim. 

 
Às vezes, por ser a Irene a escolher o que veste e combina, quando a levo à escola, tenho um bocadinho de inveja pelas amiguinhas delas estarem tão bonitas, com conjuntos lindíssimos, betinhos, cores pastel, prontas para irem a "qualquer lado" mas, para mim, esta vaidade dela compensa. Mesmo quando vai com calças com estrelas, casaco com flores e camisola às riscas. 

Para já, é assim que estamos.

Vocês envolvem-nos nas vossas compras ou preferem ter o vosso "momento de compras" sozinhas, como se fosse um momento spa? 


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12.06.2017

a Mãe dá - E quem tem filhos que precisem de óculos?

Temos dois pares de óculos para vos oferecer! Zunga, assim do nada, aquele orçamento que tinham pensado para os óculos da cria, podem descontar a armação. Já dá para uma prendinha para vocês neste Natal ou até prendona que comprei uns óculos recentemente e... credo!

Adoro ver crianças de óculos, Sei que não deve ser confortável para a criança (eu acabava sempre por perder ou partir os meus) e, por isso, se a Irene precisasse de óculos - que não precisa (ainda) - escolheria aqueles que ela mais gostasse, os que a fizessem sentir mais bonita e vaidosa. 

Destes dois, a Irene iria passar-se com os da direita, certamente e iam-lhe ficar muito bem também - eheh, modéstia de mãe de criança que ficticiamente precisaria de óculos, à parte. 


São giros? Eu gosto. E o melhor é que além de serem giros, esta colecão disponível em exclusivo nas óticas da Optivisão - a essiKIDS, nova marca do reconhecido fabricante mundial de lentes essilor - tem imensos modelos assim fora do normal para eles gostarem (e nós também). A Essilor já conhecem por ser a líder mundial de lentes oftálmicas e também considerada por ter as lentes de melhor qualidade (inquebráveis e com protecção azul para os equipamentos electrónicos), agora estas armações, além de serem ergonómicas e flexíveis, têm dobradiças com esferas e são muito confortáveis dada a leveza das hastes. 


Ficam tão queridos. Fui mudando de opinião com os tempos, adoro ver miúdos de óculos. Até me apetece participar no passatempo para ter uma armação só para ela brincar.

A mãe dá duas armações EssiKids! Temos as pretas e azuis e as azuis e rosa, vamos a isto? 

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Dia 11 de Dezembro entraremos em contacto convosco por comentário no post e pedimos para que enviem os vossos dados para o nosso e-mail. Fiquem atentas às notificações. 

Beijinhos e boa sorte!



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12.05.2017

A minha filha não dormiu a noite inteira durante 3 anos.

Não há um único dia em que não me lembre. Um único dia em que não acorde com a Irene a chamar por mim, olhe para as horas, veja que são 7h - e não 1h e depois 2h e depois 2h30 e depois 5h - e não pense em todos os pais que ainda não dormem a noite toda. 

Sofre-se muito, caramba. Sofre-se muito fisicamente por privação de sono (não temos os ciclos de sono deles e acordamos a meio do nosso sono), psicologicamente porque deixamos de funcionar e tudo o resto agudiza: "o que estou a fazer de mal para ele não dormir?", "eu mereço isto porque houve uma vez que...", "terá frio?", "ele não gosta de mim", "não faço nada bem"... 

Nem toda a gente terá este diálogo interno tão negativo como o meu mas há, de certeza, quem tenha. 

Falo para vocês. Vocês para quem o choro do bebé representa muito mais do que um bebé a chorar, representa todas as inseguranças e medos e com dias, meses e anos de sono em cima... tudo fica pior.

 


Há imensos motivos para um bebé não dormir e nem sempre se poderá não dar atenção a alguns factores. Pode realmente ter dores, fome, frio, ter os horários desregulados/ausência de rotina, estar hiperestimulado, tudo... 

Porém, é normal. É normal que haja bebés que não durmam a noite seguida durante muito tempo. Nós, adultos, não dormimos a noite toda também, mas já lidamos com os pequenos despertares nocturnos com outra segurança e não chamamos por quem nos faz sentir protegidos. 

Depois de muitas noites a culpar-me, à mama, a mudar a temperatura em décimas, a ponderar mudar a cama de sítio, o tipo de pijama, a ingestão de líquidos, o tipo de fraldas, o material do pijama, as horas da dormida, a ordem do banho e do jantar... a Irene passou a dormir a noite inteira. 

Aconteceu passados 3 anos, sem ter conhecimento de ter mudado alguma coisa para isso. Além de nós, o cérebro deles e o corpo deles tem o seu ritmo e aprendizagem. Foi quando se fez o click para ela. A minha responsabilidade é fazê-la sentir-se segura o máximo possível e assegurar-me que estou atenta aos sinais dela de autonomia.

Respira bem? Não sua? Está quente? Terá fome? Frio? Precisa de mim?

Três anos depois passei a dormir, mas sentindo a sorte que isso é, de tudo já ter passado.

Quero, com este post, dizer-vos que um dia irá acontecer.

Recomendo o Centro do Bebé para quem precise de sentir que "está tudo certo".

Apesar do desespero nos levar a fazer o impensável, passem sempre as vossas decisões e estratégias pelo coração. Usem as vossas últimas forças para pensar que, se o bebé estivesse a falar, o que diria quando acorda duarnte a noite e o que estarão a dizer com a estratégia que adoptarem. O que vos parece ter mais amor?

Não fiz co-sleeping (num segundo nem vejo como não fazer, sinceramente), mas parece-me ser a maneira mais simples de não abdicar do nosso máximo descanso e também de não oferecer ao bebé a quantidade de mãe e de pai que ele precise.

É o que for preciso.

Agora que a Irene fala e que, às vezes, acorda durante a noite, sabem o que diz?

"Mãe, anda para aqui que tenho saudades tuas, gosto tanto de ti... anda, por favor".

Eles chegam lá no ritmo deles. 

Que fique claro que não sou entendida na matéria. Tenho só a minha experiência e desespero em cima. E desespero à séria.

Força.


Tudo o que já escrevemos sobre sono aqui.


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12.04.2017

À minha amiga que perdeu a bebé, antes que ela nascesse.

Escrevi, há um ano e meio, esta carta à minha amiga que perdeu a bebé. Há uns dias essa amiga deu a cara, pela primeira vez, para falar publicamente sobre este assunto, ainda tabu na nossa sociedade. Não queremos falar da morte, fugimos dela a sete pés, não deixamos que os outros façam o luto, não sabemos enfrentar uma mãe e um pai que perderam um filho, antes dele nascer. E começa logo nos hospitais, com o pessoal de saúde, muitas vezes com pouca sensibilidade para o tema. Não há sequer infraestruturas para que uma mãe que tem de passar por um pesadelo destes não tenha de estar lado a lado com mães que acabaram de ter os seus filhos. Ouvem chorar, ouvem o milagre da vida acontecer, mas vão para casa sem os seus bebés, com o colo vazio. Depois, amigos e família, que se apressam a dizer que tinha de ser assim, que a natureza é sábia ou que não tarda muito virá aí outro bebé... 

É certo que neste blogue celebramos a vida, desanuviamos com disparates, mas sinto necessidade de chamar a atenção para esta questão também, que se tornou minha, há ano e meio. 

A história da minha amiga e a história de muitas outras mulheres, aqui

A carta que lhe escrevi há um ano, longe de saber todos os pormenores. 

Corajosa, Manuela. 

Alice dos nossos corações.


"Vivi, no final desta gravidez, um sentimento contraditório enorme. Uma amiga perdeu a bebé, já com 26 semanas de gestação. Não conheço a dor de perder um filho. Quando recebi a notícia, a sentir vida a pulsar dentro de mim, no meio de pontapés e mais pontapés, foi desolador. A vida e a morte, ali, frente a frente. E eu, do lado bom, da sorte, da felicidade, da vida...

Escrevi-lhe um texto e resolvi agora publicá-lo também aqui, para as dezenas de mulheres que têm de passar por esta dor e que dizem ser muito difícil de sarar. Uma dor tantas vezes incompreendida pelos outros, como se um filho não fosse sempre um filho... 

"Quis estar contigo hoje, dar-te aquele abraço, umas festinhas, partilhar as minhas lágrimas e o meu olhar de dor contigo, falar-te baixinho, passar-te a minha força. Não pude estar presente - já não estou autorizada a fazer viagens de carro para longe sozinha e não consegui companhia. 
Mas quero que saibas que me despedi da tua filha, daqui. Abracei-te mil vezes e pedi que a tua tristeza desaparecesse, todos os dias, um bocadinho mais. Não sei o que é estar aí, nesse lugar, no teu lugar. Nem me consigo colocar na tua pele, de tão grande que é o aperto. Nem estou perto de imaginar que dor é essa. Felizmente. Infelizmente para ti, tiveste de ser tu a passar por ela. "Acontece muito", "a natureza é sábia": vais ouvir de tudo e nada vai parecer amenizar essa dor. Chora, revolta-te, manifesta-te, grita, pergunta porquê, porquê tu, porquê a tua A. Faz o luto. Pede ajuda. Pede abraços. Pede silêncio. Vive, mesmo que pareça que nada faz sentido. Não faz sentido. Mas estás cá. Eu estou cá e cá estarei para te ouvir, quando quiseres. Cá estarei e o meu coração - e o que bate dentro de mim - será sempre um bocadinho teu."


Força, força a todas as lutadoras desse lado. Algumas delas - porque sentimos que é preciso dar rosto à perda gestacional - partilharam as suas histórias connosco, neste post: Bebés que não chegam a nascer.

Se precisarem de ajuda, não hesitem em contactar o Projecto Artémis.


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E de repente não me passo quando ela quer sujar tudo.

Ui, meninas! Espero que não tenham noção do que é viver cada movimento deles com um stress enorme antecipando aquela mancha de iogurte no sofá ou aquele rasto de migalhas da sala até ao quarto. A plasticina espalhada por aquele tapete que é difícil para caraças de aspirar, terra das plantas no edredão da cama, essas coisas. Vivo com muito stress (tudo no geral, mas em particular...) a possibilidade dela sujar alguma coisa e, por isso, o meu instinto é acabar com a brincadeira ou estar a fazer ressalvas de 2 em 2 minutos - o que é , de longe, das coisas mais irritantes de sempre quando se está no lugar da pessoa que só quer fazer alguma coisa em paz. 

E, houve um dia em que aqui esta mãe que hoje espalhou mal a base e como não a trouxe vai ter que lidar com isso até às 22horas teve a brilhante ideia de ir buscar a toalha anti-manchas que a mãe lhe ofereceu para por debaixo das toalhas normais da mesa. De repente, a Irene tem um tapete em que pode ajavardar o que quiser, como quiser e eu sei que é só pegar naquilo e sacudir na janela ou espetar para dentro do tambor da máquina e entrar em negação sobre o que aconteceu. 

Fotografia de Março de 2015, no post de receita de Plasticina Caseira.
Fotografia de Março de 2015, no post de receita de Plasticina Caseira.

Isso tem feito com que a Irene não só se possa lambuzar toda em tintas, mas também fazer papinhas com coisinhas fora do prazo que a mãe guarda no frigorífico até começar a ganhar um verde floresta simpático, assim até saem de lá mais cedo. A plasticina pode ser amassada no chão, até pode ser pizzada ou até posta dentro dos iogurtes, não quero saber. 

Numa brincadeira com tintas caseiras, num workshop em Fevereiro de 2015.



Amén, toalha anti-manchas que salva a motricidade fina da minha filha da minha ansiedade. 



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12.03.2017

Primeira noite na casa nova!

Ontem mudámo-nos. Foi óptimo usar o nosso poder de síntese e escolher o que nos faria mais falta, livrarmo-nos de coisas que não nos diziam muito nem iriam ter grande utilidade, e empacotar só o que faria sentido na nossa nova casa. Está minimalista. Menos o quarto delas. Não quis que sentissem - principalmente a Isabel, que já percebe melhor - que estariam a perder e a abdicar de algo que lhes fosse especial com as mudanças. O quarto veio com o recheio praticamente todo: decoração, roupas, livros, brinquedos, jogos {já tinha feito uma selecção há uns meses, faço-o regularmente, para que vão tendo jogos e livros diferentes a rodar}.

Fizemos as mudanças no sábado e ficámos logo cá a dormir. Com cortinados postos e tudo! (só falta na sala)  Tivemos uma equipa a fantástica de amigos e família a ajudar, somos uns sortudos realmente! As miúdas estavam mais excitadas que o normal, felizes e eléctricas, e demoraram mais a adormecer. Correu tudo muito bem. Hoje acordámos e fomos tomar o pequeno almoço fora e fazer o reconhecimento da zona, parque incluído. Voltámos a Santarém para ir buscar mais umas coisinhas, com a certeza de que iremos lá muitoooos fins-de-semana certamente.

Estamos todos felizes. Cansados, mas felizes. Iremos estar os quatro juntos, todos os dias, sem excepção, e isso só pode ser bom. HOME IS WHERE OUR HEART IS. Esta agora é a nossa casa, cheia de amor e esperança. 

Amanhã as miúdas vão fazer o reconhecimento da nova escola, onde tenho a certeza de que vão ser muitoooo felizes. O projecto educativo é fantástico (movimento escola moderna), estamos encantados e tivemos o melhor dos feelings quando a visitámos, como se as peças do puzzle se encaixassem todas. Vai ser tudo feito com calma para a adaptação ser a melhor possível! 

Obrigada a todas as que vêm por bem, pela força que me têm transmitido nesta nova fase (tudo o que seja comentários com palavras como "egoísmo" ou "crueldade" não acrescentam nada de bom, escusam de se dar ao trabalho!). Estamos mesmo muito confortáveis e confiantes de que foi a melhor opção - aliás, nem havia outra que fizesse mais sentido neste momento das nossas vidas.

Vida nova! (sabe tão bem!) 



{tenho andado mais ausente do blogue e do instagram mas é temporário, Ok? Hei-de voltar com a força toda, assim que tudo assentar! Beijinhos!}

Coisinhas de que possam ter gostado:

Colcha dupla face - Snug Me
Cama casinha - Pineapple Party 



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11.30.2017

As melhores prendas de Natal para eles!

Olá a todos e todas que estão a ler este post na esperança de encontrarem por aqui boas sugestões para as prendas de Natal :).  Aqui está um resumo para quem esteja mais apressado e não queira saber o porquê de cada recomendação. Sabemos que têm o jantar para preparar, a Stranger Things para acabar de ver e, por isso, não vamos tomar-vos muito tempo. 

Sabem o melhor disto tudo? 

Despacham-nas a todas na FNAC ou, até mesmo através do site fnac.pt (zinga e, de repente, Natal para os miúdos todos da família tratado - de nada, gente, de nada).



São sugestões da Joana Gama (à esquerda) e da Joana Paixão Brás (à direita, como já conseguiriam prever...) 

Vá, está aqui o resumo, passem aos sogros para irem adiantando (eheh):





O Monstro das Cores


Há mães que têm sempre imenso prazer em comprar roupa para as miúdas. Eu vou mais para os livros. Procuro sempre livros que, além de divertirem a Irene, ensinem alguma coisa e, cereja no topo do bolo, que ajudem-me a explicar-lhe as emoções e como lidar com elas. Este livro "O Monstro das Cores" é tão, mas tão engraçado. É simples, ela percebe (tem 3 anos) e os cenários criados em pop up, além de serem resistentes qb para serem eles a manusear, permitem mesmo que se crie o mundo de cada emoção. Um dos nossos preferidos do momento.





Giotto Canetas de Feltro Laváveis
Não sei dos vossos filhos, mas cá em casa uma das actividades mais pedidas é desenhar e pintar. No dia em que fui ao teatro com a Isabel, foi o que safou o David: a Luísa adora, adora pintar e pintar-se e assim ocupou uma hora. Estas canetas de feltro são mais pequenas e fáceis de usar, não são tóxicas (a minha gosta de degustá-las às vezes e é uma segurança), são fáceis de lavar da pele e da roupa e - importante - têm uma tampa anti-asfixia. Perfeitas.




Robot DOC Clementoni


Apesar de ultimamente não nos versarmos muito na vertente tecnológica da vida (quer dizer, a Irene, que eu tenho um problema com o meu telemóvel), quero adicionar tecnologia relevante - a que ensine algo e que, já agora, dê para brincarmos juntas. O DOC (o robotzinho que a deixou enternurecida) tem vários níveis e vai evoluindo consoante a capacidade de quem esteja a jogar. A Irene ainda só tem três anos mas já sabe pô-lo a andar de um lado para o outro e não necessariamente no tapete do jogo (eheh), depois vamos evoluir para os números e para as letras... Já sabe programar o robot e daí a pôr a máquina da roupa a lavar vai ser um instantinho. 


Fur Real Friends Pax
Não sou muito de oferecer bonecos ou peluches mas este... este é diferente. Além de fofo, ladrar, sentar e comer biscoitos, o Pax FAZ COCÓ! Sempre quis um boneco que fizesse cocó e o mais parecido com isso que tive foram pegamonstros. Alguém se lembra? Aiiiiiii (suspiro de saudosismo) quando sujávamos tectos e paredes lá de casa e isso era cool...






Guitarra Stagg

Comprei uma guitarra (igual a esta) para o Pai da Irene porque ele estudou numa escola de música e achei que iria criar momentos lindos entre ele e a miúda - tinha razão. Agora está em casa dele e de certeza que aproveitam. Melhor prenda - o pai a tocar guitarra (ou alguém da família no Natal assim que desembrulharem a guitarra, imaginem o cenário mágico). Agora, esta descoberta não foi minha, mas dos avós da Irene: há guitarras iguais para os mais pequeninos e às cores. Os avós da Irene ofereceram-lhe uma azul bebé e, tanto quanto sei, tocam os dois de vez em quando. Uma prenda para todos. Das melhores de sempre, aquelas que tocam no coração e que duram e duram.


Glupi Musical Goula

Música, música e mais música. É sempre uma boa escolha. Este peixinho com uma pega dá para transportar para todo o lado, tem xilofone, reco-reco e um prato. A baqueta também funciona na hora de ajustar contas entre irmãs, mas é a vida, elas que resolvam o assunto.




O Urso e o Piano


Ainda dentro da lógica dos livros, este O Urso e do Piano deixou-me apaixonada pelas ilustrações. Comprei-o imediatamente por causa disso, confesso. E, depois, com calma, em casa li a história um pouco a medo se iria ser uma história que a Irene fosse compreender e que se alinhasse com aquilo que quero que ela leia. E sabem que mais? Per-fei-to! A história além de ser mesmo muito muito amorosa, fala da amizade e amor, integridade e família. Vai acompanhar-nos durante muitos anos. 




Mosaico Goula


Apaixonei-me por este mosaico de madeira. Além das ilustrações serem muito giras, aprendem as cores e dão aso à imaginação, já que vem uma tableta em preto para desenharem com os pins o que desejarem. Óptimo para a coordenação olho/mão e para puxar pela criatividade. 



Figuras PJMasks

A Irene agora anda com esta febre dos PJMasks. Nunca vi estes desenhos animados mas do que tenho vindo a aferir são mini super-heróis que, durante a noite, salvam o mundo. Há que tempos que me anda a falar da corujinha e, por isso, integrará algures as prendas de  Natal, ainda para mais porque ela brinca imenso com figurinhas, fazendo os diálogos alterado as vozes, fazendo-os voar e, depois, achando ela que é uma das figurinhas quando as tem na mão e anda a correr pela casa toda a dizer que está a usar a "velocidade gato". 


Puzzle Gatinhos
É uma das minhas marcas preferidas de brinquedos e este de madeira é não só muito bonito como excelente para a Luísa associar cores e construir personagens: o índio, a bailarina, a médica. São 6 gatinhos, com 3 peças cada, para começar a estimular o gosto dela por puzzles.


Plasticina Dentista Engraçado

Uma das maiores paixões da Irene. A plasticina, no geral, é uma das melhores brincadeiras porque ajuda na motricidade, na imaginação... tudo! Às vezes sugiro eu a plasticina por me apetecer também brincar, confesso. Agora, esta do dentista é algo que a Irene me tem andado a suplicar para o Natal. Ela sabe que tem de ir à dentista em breve e isso despertou-lhe interesse pelo tema. Andar a brincar os dentistas também vai fazer com que vá com outra abertura para a consulta. Assim explico-lhe o cenário. 



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Desculpem-me, amigos e amigas.

Com isto dos anos em cima e com a nossa história a ficar desejavelmente mais arrumada e ainda depois de termos sido mães, há coisas que fluem de outra maneira. 

Nunca admiti, sem ficar incrivelmente triste, que um amigo se esquecesse do meu dia de aniversário, ou que não fosse a uma festa minha ou que soubesse que os meus dias andassem a ser mais complicados e não me dissesse nada. 

Agora, aos 31, mãe de uma miúda, é diferente. 

Desculpem-me amigos e amigas. 
Muitos de vocês que ainda não são pais e mães e que julgam que me afastei.

Desculpem-me amigos e amigas.
Muitos de vocês que, na volta, já nem se lembram de me convidar para coisas.

Desculpem-me amigas. 
Vocês que sei que me adoram, mas que já não consigo ter tempos mortos para conversa.

Desculpem-me amigas. 
Vocês que querem jantar comigo, almoçar comigo, ir algures comigo e eu não pareço interessada.

Desculpem-me amigos. Amigos de longa data. 
Vocês que não entendem como funciono, como é a minha vida agora e que o tempo me aflige e o que me sobra é para nada. 

Desculpem-me, queridas amigas. 
Amigas que já partilhei tanto nos últimos anos em tantas conversas no telefone e em alguns encontros e agora parece que não quero saber.
Não é verdade. 
Eu quero saber, mas "ando a mil". 

Penso em vocês todos os dias e é um alfinete que me pica o coração, mas não consigo.
Não consigo sair do carrossel em que estou neste momento e parar um pouco para respirar convosco. 

Quando consigo respirar, não quero falar com ninguém, quero estar no sofá e adormecer no momento mais feliz do dia. 

Eu amo-vos. E, como vos disse, todos os dias me lembro de vocês, mas há sempre aquela sopa que precisa de ser feita, o detergente da máquina que acabou, aquele e-mail que falta enviar, aquela constipação, aquele fim-de-semana em que se tem de ir picar o ponto aos avós, aquele... 

Desculpem. Sei que parece ridículo.

Sei que corro o risco de, um dia, quando sair do carrossel, não ter nenhum de vocês à minha espera. 

Mas, também sei, que, com o tempo, começamos todos a encaixar melhor o tempo de distância e não o ver como uma separação, mas como um intervalo. 

O silêncio de uma batida do coração, apenas. 

Desculpem-me amigos e amigas, mas amo-vos. 

Ana, Eugénia, Inês, Elsa, Susana, Joana, Renata, Filipe, Pedro, Diogo, Rita, Bibi, Bruna, Vera, Cláudia, Zé Pedro... 

Também tenho saudades vossas. A sério. Acreditem em mim. 





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