Antes de ser mãe uma dor de cabeça é uma dor de cabeça. Depois de ser mãe é uma comichão.
Quando se é mãe, perde-se direitos. Sim, sim. É isso mesmo. Não há cá grande repouso quando estamos com febre, nem há tempo para nos queixarmos de dores de garganta. No fundo, passamos a ignorar as maleitas e, às vezes, até parece que elas não prolongam a estadia no nosso corpo porque não lhes damos grandes abébias.
Quando se é mãe, perde-se direitos. Sim, sim. É isso mesmo. Não há cá grande repouso quando estamos com febre, nem há tempo para nos queixarmos de dores de garganta. No fundo, passamos a ignorar as maleitas e, às vezes, até parece que elas não prolongam a estadia no nosso corpo porque não lhes damos grandes abébias.
Então se tivermos o infortúnio de ficar doentes ao mesmo tempo que os filhos, não há cá olheiras ou corpo dolorido que nos deite para uma cama. É continuar a arrastarmo-nos e até a fazer boa cara, porque eles também estão a sofrer e precisam de nós mais do que nunca.
Se estivermos grávidas então, temos de juntar a tudo isso o facto de não podermos tomar grande coisa. São as mézinhas, os chás e pouco mais. Mas temos força. Não sei explicar como. Arranjamo-la nas entranhas. Temos um bebé na barriga, outro cá fora e temos de nos pôr boas. E pomos. Sem grande espaço para lamúrias. Esta arte do fingimento acaba por resultar, como se o papel que interpretamos passasse a ser mesmo real.
As Mães não têm tempo para estar doentes! Verdade?