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2.03.2016

Vamos mudar de casa

Estou num misto de emoções. Gosto de mudar. Mas não gosto de despedidas.
Este é o último mês em que estaremos na casa onde a Isabel viveu dois anos. Os dois anos mais felizes da minha vida. Aquelas paredes guardam as melhores histórias, os maiores sentimentos. Gargalhadas, choro, amor, muito amor.

Bem sei que os tijolos e o cimento pouco são, que a nossa Casa é onde está o nosso coração... mas eu sou muito visual e sensorial. Consigo fechar os olhos e rever os primeiros dias ali. Dois namorados apaixonados - como até hoje, mas com mais olheiras - cheios de projectos e sonhos. Ali namorámos, vimos filmes, rimos até cair para o lado, fizemos promessas, cumprimos. Dali saí para o hospital e sabia que, ao entrar novamente naquela porta, seríamos três. Aproveitámos bem todos os segundos por ali. A Isabel conhece tão bem a casa ao ponto de conseguir andar nela às escuras. Ainda hoje nos apareceu no quarto às duas da manhã e dormiu connosco. Seremos felizes, juntos, os quatro, onde quer que estejamos. É o que o meu coração diz. Mas... vou ter saudades. Vou. 

1.21.2016

A casa sem horas.

Ontem contei-vos que a minha vida, aos poucos, se está a compor. Depois de controlar a minha ansiedade, parece que vi a luz e passei a ter noção do quanto me andava a fugir por estar focada em coisas sem interesse. Os dias têm mais horas, tenho o coração mais disponível, sou menos sôfrega e mais eu... enfim, só vantagens. 

Isso faz com que, sem ansiedade, agora ande um pouco à (re)descoberta de mim. O que é que é, afinal, importante? Que horários? Que prioridades? Que pressas? Toda a minha infância e adolescência foi muito rigorosa a nível de rotinas e ainda não tinha questionado realmente a pertinência dos costumes que me foram incutidos. Será que têm de ser sempre? Será que às vezes pode não se jantar ou não ser à hora certa? 

São coisas que, para as pessoas "normais", parecem imbecis e que nem entendem o propósito de me questionar sobre elas. Têm a resposta na ponta da língua, mas eu não. 

Conheci, como já vos contei, a Eugénia. Começou por ser minha hipnoterapeuta (minha salvadora da ansiedade e numa consulta apenas - em mim, mas noutras pessoas pode demorar mais - mudou-me por completo, limpando toda a ansiedade) e agora é minha amiga, família. 

Fui lá à casa e pude sentir mais uma vez como se vive num ritmo diferente. E isso sente-se. Sente-se dentro de nós (pessoas ansiosas) aquele relógio que está sempre presente a perder importância. A ocupar menos espaço dentro do nosso coração e, assim, deixando-nos disponíveis para brincarmos mais, rirmos mais e tudo mais naturalmente. 

Comeram morangos antes do jantar. Jantaram quando não eram para jantar (os nossos miúdos). Cheguei tarde quando não era suposto e saí tarde e deitei-a mais tarde... Comi panquecas (aveia e banana) quando não devia ter comido...

Adorei estar, mais uma vez, na casa sem horas e apercebi-me que a minha também pode ser essa a casa, sempre que eu quiser. Não ser como sempre não significa ser pior e é nas mudanças e nas experiências que nos damos conta de coisas melhores para por em prática... 


Mais uma vez, obrigada Eugénia. 

12.30.2015

Mudei de vida!

Desta vez não falo só da minha barriguinha, que vai fazer de 2016 o melhor dos anos. Nem do meu corte de cabelo (obrigada pelos elogios, já agora, vocês deixam uma pessoa com o ego upa upa!).



Deixei o meu trabalho na SIC, ao fim de 4 anos, como editora de conteúdos dos magazines e repórter. Fui aqui muito feliz, tive oportunidades únicas, conheci e trabalhei com pessoas fantásticas e inesquecíveis, mas senti que tinha de dar este passo agora. Continuarei a ser a voz da SIC Caras (que, já agora, todos vão ter o prazer de ouvir (hehe), já que vai para a MEO em janeiro).

Claro que houve quem ficasse um bocado em pânico nas nossas famílias, mas foi uma decisão ponderada, tomada a dois, e necessária. Tenho projectos profissionais adiados e os projectos pessoais são inadiáveis. Quero estar mais presente para a Isabel, quero deitá-la mais vezes, quero estar e ser mais mãe, para ela. No entanto, não posso não trabalhar (e acho que nem conseguiria), e vou esmerar-me para conseguir, em curto prazo, por de pé tudo o que tenho em mente. Arregaçar as mangas e fazer pela vida. Mas uma vida ao meu ritmo, ao nosso ritmo, principalmente quando o bebé nascer. 

Espero não me arrepender deste passo, que foi dado com tranquilidade e confiança. O futuro o dirá. Fiz o que o meu coração mandou. Não tenho medo. Só força.

Ainda a decidir se estas mudanças também vão passar por uma mudança de casa e até de cidade. Em breve vos direi!

Desejem-me sorte! :)

Já agora, BOM ANO A TODAS! Vou fazer para que o nosso seja o melhor de sempre!

O meu novo look!

Depois do post de ontem, deviam estar à espera de uma coisa mais tchanan. Também eu. Estive mesmo para pedir ao Ivan para cortar mais, ele leu-me o pensamento e disse logo que seco veríamos se cortávamos mais e até tinha razão. Ficou mais comprido à frente e mais curtinho atrás, como lhe pedi, e ligeiramente escadeado atrás.

Se gostei do resultado? 

Sem dúvida. Aquele "sinto-me mais leve" aconteceu. Acho que me tirou uns aninhos de cima. Sabe tão bem passar a mão pelo cabelo e senti-lo a acabar no pescoço, atrás. Acho que vai ser versátil e que me acompanha o rosto. Tanto gosto de ver liso como com jeitos.

A parte boa de não ter sido nada muito radical? 
 
- Ganhar a certeza de que ainda posso cortar mais. 
- Ficar com pica para, daqui a uns meses, fazer franja. 
- Não ter ficado a chorar de arrependimento. 
- Poder apanhar o cabelo. 
- Poder dar uns jeitos /ondulação com o babyliss, que ele ainda tem margem para subir.

A cor foi a de sempre (já tentei escuro, mais para o bordeaux, tentei a minha cor natural (castanho claro), mas nada me fica tão bem - my opinion - como este tipo de louro). 

Ainda vai abrir mais e ficar mais homogéneo e bonitinho (só uma vez que decidi ir a um cabeleireiro que não conhecia num hipermercado é que quando abriu ficou ainda pior, mais amarelo e mais manchado - parecia que me tinha caído um balde de tinta em cima indiscriminadamente e que ainda me tinham caído umas pingas do rolo de pintar paredes, para finalizar, oh well...).












Vocês agora têm três opções:

a) bocejam e continuam a navegar na internet (sim, a cruzinha está no topo superior direito, a não ser que tenham um Mac, bitches!)

b) comentam como anónimos a dizer que nem antes nem depois da mudança se aproveita

c) elogiam a minha beleza estrondosa e dizem que qualquer coisinha me fica bem

Afinal são mais:

d) elogiam o cabelo, mas colocam lá um "mas" (são como eu, que a dar opiniões fazem sempre uma sandwich - Fatia de baixo: "és muita linda", queijo: "mas já tiveste melhores dias"; fatia de cima: "mesmo assim, és maravilhosa). Hehe




12.29.2015

Vou mudar de visual. Help!

Ano Novo, vida nova. Nunca este clichê fez tanto sentido na minha vida. Além das grandes mudanças que aí vêm, quis acompanhar tudo isso com um novo look. Não lhe chamo um extreme makeover porque acho que para isso teria de fazer algo mais radical mesmo. Só sei que quero cortar, mesmo que depois me arrependa (Já cortei o cabelo várias vezes e acabo sempre por preferir comprido) e tenho de fazer madeixas, antes de voltar à minha fase Shakira.

Isto sou eu, super agradável à vista. Um pedaço de mau caminho. Uma belezura. Pois.


Já fui assim:




E, infelizmente, também assim:

Não sei o que me passou pela cabeça. Uma tesoura, é certo. Fiquei a parecer uma freak do Bairro Alto. Nada contra as freaks do Bairro Alto. Só não sou eu.
Tive outra muito boa, quando uma vez pintei o cabelo em casa de louro alaranjado, mas nem encontro fotos dessa altura, graças a Deus. Depois da parvoíce, fui sábia em não registar o desastre.

Mas e agora? Quero cortar pelos ombros (ou um bocadinho mais acima), mas estou super indecisa se faça franja ou não. Madeixas acho que vou continuar a fazer louras, como na imagem 1. Mas e corte? Arrisco tudo num 5 para ficar como a Claudinha (tão linda esta miúda, pá)? Ou um 2? 


Dúvidas, dúvidas... :)