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11.23.2014

8 coisas nojentas que as mães fazem

A maioria das mulheres é muito sensível às nojices do dia a dia. Mas parece que isso muda como que magicamente quando se tornam mães. Ainda que seja só com as nojices dos seus filhos. O resto fica tudo igual. Ai uma poça de lama, que nojo! Ai um peixe cru, que nojo! Ai um pudim de ovos, que nojo!

Fica aqui uma lista de algumas das coisas que o comum mortal acharia nojentésimo (não necessariamente por esta ordem, já que os graus de nojo variam muito de pessoa para pessoa - embora para as mães possam estar todos mais ou menos equiparados):

#8. Cheirar o rabo dos bebés: Não é porque tenhamos saudades do cheirinho a bebé, é só mesmo para confirmar se tem cocó, para podermos tomar as devidas diligências (igualmente nojentas) e limpar o dito cujo;

#7. Comer os restos da comida do bebé: Esta não só não é muito nojenta, como é extremamente prática, já que raramente nos lembramos de nos alimentar;

#6. Lavar as chuchas na boca: Caiu ao chão? O bebé está a berrar? Não há água potável nas proximidades? Então siga! Se for só porque sim também é válido;

#5. Andar cheia de nódoas: Sejam de bolsado, vomitado, ranho ou mesmo baba, quando não nos apercebemos a tempo de mudar de roupa, as nódoas são como cicatrizes de guerra que exibimos orgulhosamente! A não ser que sejam do molho do bife do almoço. Aí já é vergonhoso;

#4. Limpar macacos do nariz e remelas com a ponta dos dedos: Sim, macacos. Daqueles pegajosos e que parece que, por mais que os puxemos, não acabam nunca. E que vêm com ranho. O ranho é o fio condutor, claro, tal e qual um mágico a tirar lenços da cartola. Só que esta versão é mais monocromática, a roçar os tons de verde e amarelo;

#3. Ir à casa de banho com o bebé ao colo: Às vezes tem de ser. E o que tem de ser tem muita força, não é o que se costuma dizer? Antes isso que fazer pelas calças abaixo;

#2. Usar a unha do mindinho para tirar coisas dos orifícios: Seja para tirar cera das partes visíveis da orelha ou cotão do umbigo, a unha do mindinho é um instrumento extremamente versátil! Agora compreendo porque há homens que têm essa unha tão comprida! Blergh! Acabei de ter uma visão... Ok, vamos ficar-nos pelas nojices dos bebés, que são bem-vindas. Tudo o resto é nojento!;

#1. Apanhar vomitado e bolsado com as mãos: Esta nojice mostra também como os reflexos maternos são algo de sobrenatural. Não só não sabemos muito bem como é que conseguimos ser tão rápidas para apanhar vomitado, mas muitas vezes, depois, não compreendemos porque o fizémos. Afinal, ficou tudo sujo na mesma!;

Quem é que nunca usufruiu de um momento nojento destes com os seus filhos? Pois já usufruí de todos! Sem achar propriamente nojento. Pelo menos na altura. E com muito orgulho!

Se continuo a achar os caracóis nojentos? Pois...

11.18.2014

Os 7 Mitos (mais estúpidos) da Maternidade

"Se beberes água fria enquanto amamentas, o bebé constipa-se". Pois, está claro.
"O bebé está com cólicas? O teu leite deve ser muito gordo". É, se agitar faço chantilly.
"A bebé tem de sair da maternidade com uma peça de roupa vermelha, para dar sorte". Hã, hã.

Qual o mito mais estúpido? Venha o diabo e escolha. A partir do momento em que se engravida, várias são as crendices que as tias-avós, vizinhas no elevador ou colegas do escritório nos fazem chegar. Muitas vezes temos mesmo de fazer um esforço sobrenatural para não chorar a rir. 

Compilamos aqui os 7 Mitos (mais estúpidos) da Maternidade
(podiam ser 10, mas dentro de 15 minutos a Isabel deve estar a acordar esfomeada)


1. Sexo durante a gravidez faz mal

Ui, como isso vai... a desculpa da dor de cabeça já não chega? Salvo os casos em que a gravidez é de risco e o obstetra desaconselha, sexo faz bem e recomenda-se, de preferência com o pai da criança.

2. As meninas roubam a beleza às mães

Olha que coisa tão bonita de se dizer a uma grávida e, ainda para mais, já com as hormonas todas descontroladas. É mesmo o incentivo que uma mulher com pata de elefante e com mais 15 quilos no bucho precisa. Adoro este espírito solidário. Temos de ser "umas p'as'outras".

3. Estou grávida, nada de exercício

Pois, pois, é a desculpa perfeita para não mexer uma palha, comprar um balde de nuggets e ficar na engorda a comer por dois e a fazer zapping. Se forem acompanhadas por profissionais especializados e se os vossos médicos não se opuserem, é pôr esse tutu a mexer!

4. Barriga empinada é menino, achatada é menina

Leram isso onde? Na Reader's Digest de 1922? Pois que essa relação não tem ponta por onde se lhe pegue (e aqui está pelo menos uma mãe para o comprovar. Mais alguém desse lado?)

5. Tens azia, então o bebé vai nascer cabeludo

Isso explica muita coisa... o David Luiz já revelou, inclusivé, que a mãe teve azia mesmo antes de estar grávida. Já a mãe do Nicholas Cage teve tanta azia como o filho tem bom gosto para aceitar papéis.
(Não tive azia e a Isabel nasceu mais peluda que o Tony Ramos e com um cabelo de fazer inveja ao Nuno Graciano).

6. Nunca estender a roupa do bebé à luz da Lua porque o bebé fica doente.

Lá por influenciar as marés, quer dizer que a Lua tem superpoderes para afectar os têxteis da Zara? Que mais faz a Lua? Atira búzios? Dá worshops de kizomba na Rinchoa? 

7. Se os desejos da grávida não forem correspondidos, a criança pode nascer com a "marca do desejo"

Isto significa exactamente o quê? Que o bebé nasce com um sinal em forma de brownie na bochecha? Com uma meia-laranja desenhada na nádega? Óbvio que isto foi inventado por uma mãe para chantagear o pai.

Que outros mitos vos fazem ficar de pêlos eriçados ou agarradas à barriga de tanto rir?

11.16.2014

5 dicas para recusar sexo como uma mãe.

A autoria da frase "a melhor coisa do mundo são as crianças" é de uma mulher. É a de uma recém-mãe que se apercebeu que acabou de ganhar mais umas quantas desculpas para dizer que não ao sexo. 

Eles já descobriram a da dor de cabeça por esta altura, por isso há que inovar. 


5) Co-sleeping

Somos umas queridas, não somos? Diz-se que o mais natural é dormir-se acompanhado e que os bebés se sentem mais seguros  (e nós também) se dormirmos todos juntos. É uma ideia maravilhosa. O maior argumento a favor nem é o bebé sentir-se bem nem a mãe dormir melhor. Acho que nenhum animal teria a ideia de "chega-me para cá esses cocos" com um lactente no pikolin.

4) "Cheiro a azedo".

O bom da amamentação? Não, não é ser o melhor alimento para o bebé e o mais adequado. Reforçar as defesas? Para quê? O melhor da amamentação é que, a maior parte das vezes, nos deixa sujas de leite. E o que faz o leite ao ar livre? Não, não dá um concerto de tributo aos Queen. Azeda. Alguém quer fazer amor com um pedaço de fêmea no pós parto e que fede a vómito de cria? Não, tarados. Não é um convite, era só uma pergunta retórica para explicar que... deixem estar.

3) "Ainda sinto os pontos".

Eles ficam super sensibilizados por tudo o que passámos no parto. Fez-lhes impressão passarmos por tal sofrimento. Invoquemos essa altura em que fomos heroínas para nos safarmos às investidas. Os miúdos já têm 30 e tal anos e namoram com uma porquita qualquer e nós "ainda sentimos os pontos" e o "o sítio onde me espetaram a epidural". Como é que eles hão de saber se é verdade? 

2) "A noite foi um cocó".

Só nós estamos equipadas para acordar com o choro da nossa cria ou será o segredo mais bem guardado do género masculino? Seja como for, aproveitemo-nos disso. Passe a nossa cria a noite toda a dormir sem interrupções (aquelas noites em que achamos que, na volta, estão em coma) ou tenha aquelas noites em que mais parece uma fã dos One Direction, a nossa noite foi sempre horrível, estamos sempre de rastos. Não interessa também se é verdade ou não porque independentemente disso pareceremos sempre um bife de alcatra "médio mal" o que corroborá connosco.

1) Estar super pronta para isso. 

Deve ser a técnica mais infalível de sempre. Haverá algo que o nosso tipo ache mais estranho do que estarmos super prontas pelo momento?

- Anda, anda fazer amor, querida. 

E dizemos isto enquanto fazemos uma "corridinha de aquecimento":

- Vamos, pá! Ganhar, ganhar! Vamos para cima deles! Até comemos a relva! Até os comemos, pá! 


Obrigada, crianças, são mesmo o melhor do mundo.








11.10.2014

Como ser violentado por uma grávida.

Há gente para tudo. Há sites para tudo. E, durante a minha gravidez, constatei que há imensa gente cujo objectivo é ser violentado por uma fêmea prenha e que faz um óptimo trabalho. Para os outros, ficam aqui as dicas:

"Engordaste tanto que pareces uma escultura da Vasconcelos ou, então, a sua autora (o que é pior)".

1) Uma grávida não deixa de ser uma mulher.

Qualquer coisa que nunca tenha caído bem a uma mulher não vai passar a soar bem a uma grávida. 
Basta ter pulmões para saber que as mulheres não gostam de comentários negativos ou dúbios sobre a sua própria aparência. Se estiverem carregadas de hormonas e ainda mais de um bebé, menos ainda. Quem quiser levar um pontapé na boca, é por aqui.


"Na minha altura, deixava o Quinzinho com as ovelhas durante o dia e hoje é super saudável e divertido. É a alma da festa!"

2) O bebé não é seu e a grávida também não. 

Sopas de cavalo cansado, mel nas chuchas, litros de Actifed na focinheira de bebés para adormecerem mais rápido, fazia-se de tudo nos tempos idos. Lá porque o seu filho está vivo, apesar de lhe ter dado um ginzinho para adormecer todas as noites, não quer dizer que todos tenham sobrevivido. A taxa de mortalidade infantil tem diminuido, há que confiar mais no que se diz agora. Se estiver louco para ficar com um olho negro, é mandar bitaites não fundamentados sobre como deverá a grávida cuidar do seu bebé. Deixe-a estar. O bebé não é seu e a grávida também não. 

"A sério? O bebé vai nascer em Março? Ui! Os de signo gambá são levados da breca."

3) É a Maya? Então... shhhhhh!!

A menor das preocupações de uma mulher que tem de fazer xixi de duas em duas horas é o que dizem as estrelas ou os planetas ou as trutas do céu ou lá o que é. Não interessam os paralelismos entre a criança e uma tia sua que tem um buço enorme por ser aquário e que não sabe fazer bitoques por ter um ascendente em presunto. Por isso, se quiser que lhe puxem os cabelos, é falar de signos e dizer que são todos "uiii... não estás bem a ver...".

"No meu parto, o bebé saiu a fazer a espargata e, portanto, estiveram um semestre a coser-me o pipi". 

4) Acha que o seu pipi daria um bom chapéu? 

Então por que é que está a metê-lo na cabeça das outras pessoas?  Da mesma maneira que não gostaria de acordar com um velhote a dizer-lhe "aproveita, cada dia é menos um para estares debaixo do chão", a grávida também não gosta de saber o final que tem pela frente. Imagine a gravidez como uma comédia romântica, toda a gente já sabe qual é o final, mas ninguém quer que ninguém fale sobre isso. Já tem um olho negro e menos uns dentes e cabelos por esta altura, não é? Então força, agora um pontapé nas costas. 


Há muitas mais coisas a dizer para ser violentado por uma grávida. Entre elas, perguntar quando é que nasce como se se interessasse realmente por isso, como se fosse mudar a sua agenda. Como se fosse lembrar-se da data cinco minutos depois. Ficamos por aqui que acho que já terá levado tau-tau suficiente, que tal?