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3.07.2018

O dia mais temido chegou.

Ao pé disto, avisar-me de que quer ir para os escuteiros, que tem um namorado ou que vai para a Casa dos Segredos é para meninos.

O dia que eu tanto temia chegou. Pediu-me... uns ténis com luzes! Socoooooooorro!

Como é que ainda ontem fazia cocós até ao pescoço e não controlava os bracinhos e agora já me pede ténis com luzes?! Entrei em negação. Disse-lhe que provavelmente viu mal, que não há à venda, mas não consegui demovê-la. E agora, minhas amigas, que lágrimas de desgosto me correm pela cara, digam-me lá, da forma mais empática que encontrarem, e depois de carpirem comigo, onde é que posso encontrar estas belezuras!

Credo. Esteve uma pessoa a vesti-la com golas à Camões, carneiras com palas azul bebé a condizer com os fofos, touquinhas à Amish para agora querer andar toda turbinada. É o princípio do fim. Começou com os vernizes, as purpurinas e o tule e agora quer ser uma discoteca ambulante, sim senhora. 
Querem ajudar aqui a pobre mãe a descobrir onde posso encontrar uns ténis com luzes para a Isabel (número 24). Já vi nos sites chineses mas já não vem a tempo dos anos. No meio de tanto néon, uma pessoa até começa a relativizar (ou a apirosar) e até achei estes giros!




 Vá lá, ajudem aqui a menina, que já estou a tremelicar dos olhinhos com tantas luzes.

 ✰

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2.28.2018

Acho que prefiro ter a casa suja.

Agora que falei aqui na minha satisfação ao usar uma máquina de borbotos, aproveito e partilho convosco outras coisas que me deixam louca lá por casa: 


1) Quando o chão é acabado de aspirar e vejo uma migalha ou o que seja.

Ter a casa impecavelmente limpa dá-me mixed feelings. Porque quando está suja, entro num estado de média negação, mas quando está limpa estou num estado de constante alerta e insatisfação constante por não está perfeita. A Irene, na escola, tem um jardim com areia e quando me esqueço de lhe tirar os sapatos na banheira ou lá fora, para mim é o equivalente a me dizerem que não há internet durante uma hora. 

2) Aquela limpeza rançosa. 

Aiiii e quando achamos que está tudo muito bem limpo mas, afinal, com outra luz conseguimos ver exactamente a trajectória do pano? Aqueles azulejos que pareciam imaculados afinal denunciam que a sua limpeza foi feita com aquele paninho humido que achamos que tudo resolve e que para tudo serve, mas estamos só a molhar coisas e a deixá-las secar. 

3) O paninho húmido

Aquele paninho amarelo que vamos usando para tudo (falei sobre isso no ponto anterior, só para apanhar as marotas que não estejam a ler isto de seguida - eu sei quem são) e que vai secando, ao abandono no lavatório. Por alguma razão achamos que por ser o paninho amarelo que não acumula bactérias e micróbios e serve para lavar loiça, limpar bancadas, mas também para dar um toquezinho na camisola da miúda caso se tenha sujado de iogurte. 




4) A limpeza da pressa

Quando a casa está até aparentemente limpa mas que se nota perfeitamente que não houve grande tempo e dedicação pelas coisas não estarem organizadas simetricamente. Ao contrário de muita gente, gosto muito que me arrumem as coisas nos sítios. Desde que não sejam criativos demais. Agora ando afilita à procura do cabo que liga o teclado do computador ao computador (para carregar) e não faço a mínima ideia onde possa estar. Não me surpreenderia se estivesse na gaveta das meias. 

5) Aquela meia que fica de fora da cor da máquina que pusemos a lavar. 

Acabámos de por a máquina a lavar. Durante duas horas ou lá o que é sentimos aquele alívio de não ter de estar com um pedaço de sabão azul e branco num tanque mas, de repente, observamos aquela meia. Aquela meia que não foi com a roupa escura e que vai fazer não só que fique uma meia a mais no cesto da roupa quando a roupa for passada por não ter par, mas também por ficar a outra no cesto da roupa suja que queríamos mais que tudo que ficasse vazio. Sei que há aquela máquina de roupa que dá para pôr meias à última, mas ainda não me apareceu lá em casa. 

6) Quando há a magia do lixo.

Está tudo ok, tranquilo, podemos fechar o saco de lixo para ir pôr o lixo. De repente, a porcaria de uma tampa de iogurte que... tem de ir. Não pode ficar ali, nem vamos inaugurar um saco de lixo só para aquela tampa, então lá vai a miúda espetar o dedo dentro do saco para enfiar a tampa do iogurte bem lá para baixo. 

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Qual terapia, qual quê! A solução para todos os nossos problemas está aqui.

Miúdas, não estão bem a ver a descoberta que eu fiz. Agora percebi porque é que o meu casamento não resultou tão bem quanto gostaria. Agora sei porque é que às vezes me enervo com coisas que não valem a pena. E até agora já percebi a solução para os meus problemas de pele. 

UMA MÁQUINA DE TIRAR BORBOTOS. 



Vocês não estão bem a ver o quão bem aquilo me faz e a tantos níveis. Além de ficar com camisolas com muito melhor aspecto (parecem novas, algumas), todo o acto de retirar o borboto com a máquina e de despejar o borboto da máquina me deixa visivelmente mais feliz. Talvez até com aquele glow de grávida que nós conhecemos, mas sem usar camisolas às riscas ou então aquelas que parece que têm um bebé a espreitar pela barriga (assustam-me). 

Ah, não sabia o que me ia acontecer. Sinto-me muito grata por aquela maravilhosa tarde em que, passeando com a Irene aqui num supermercado local me atirei a uma máquina de 5 euros que me veio salvar a vida. 

Liga-se à corrente, agora está sempre carregada, não vá eu ver um borboto aqui e acolá. Quase que nem vejo Netflix por causa disto. Quase que é equiparável a papar uma caixa inteira de barritas Kinder sempre que vou a uma bomba de gasolina. Quase. Ou a quando se corta uma etiqueta de uma roupa a estrear na manhã seguinte às compras. 

Quero deixar aqui os meus agradecimentos a quem quer que tenha pensado nesta maravilha que sinto mesmo que, se toda a gente a usasse, o mundo seria um lugar bem melhor. 

Obrigada.


E um lamento a todas as neuróticas que, tal como eu, agora olham para a camisola e pensam: "hmmmm... tanto para tirar...". É assim que começa a melhor aventura das vossas vidas, gente. 
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1.15.2018

E deixar de ter vergonha de ser blogger?

É o que também somos e temos de assumir, sem vergonhas. Como em tudo, há com quem nos identifiquemos e há com quem nem por isso. Não me sinto minimamente blogger como "achava" que era ser blogger, mas há blogs de tudo e de todas as maneiras, caramba. Da mesma maneira que "sou" loira e nem por isso sou muito imbecil. Preconceitos. 

Somos tudo o que quisermos ser nestes dias. Já lá vai o tempo em que nos queríamos fechar numa gaveta - quanto mais pequenina, melhor - e que nos limitavamos assim. 

A Joana Paixão Brás e eu fomos entrevistadas para um artigo na Sábado sobre "isto" dos Blogs em Portugal e tivemos a sorte de termos sido fotografadas pela Raquel Wise (obrigada, Raquel). 

A Joana Paixão Brás a pensar:
Fui eu quem pariu duas e ela é que parece ter o corpo de pós-parto. Estou aqui impecável, ainda levanto o pézinho para verem que a minha coxa tem metade da grossura de um tornozelo aqui da miss-faço-uma-careta-porque-sou-tímida-mas-não-quero-que-ninguém-saiba.

Eu, Joana Gama, a pensar:
A outra que está toda magra, mamou-me metade do saco de gomas da Hussel que comprei hoje no Colombo, a vida é muito injusta. Ainda por icma nem precisa de fazer bainha nas calças. A minha saia é uma mini-saia para uma pessoa de altura normal, enfim. 

A Joana Paixão Brás a lembrar-se que talvez se tivesse esquecido de pôr alguma das filhas na escola e eu a pensar se a minha papada seria evidente neste ângulo. 

Joana já a pensar se aquelas 12 fraldas darão para ter um quarto filho e logo se vê porque a vida é linda e é preciso é ouvir os passarinhos e sessões fotográficas com bolos.

Eu que me assemelho à filha que Herman José não terá. Ou isso ou tenho sangue de pelicano e não sei como. Talvez tenha meia garopa no pescoço para um dia em que tenha mais fome (para também não roubar as gomas das outras).

Eu, Joana Gama, a dar o meu melhor para chegar com as mãos aos pés. A minha flexibilidade sempre foi uma skill que atraiu parceiros. Joana a por a camisolinha para dentro das calças para se ver porque é que ela já foi fecundada duas vezes e eu não.



Eu a pensar no quanto o coelho custou à Avó da Irene na Zara Home. Ou como iria explicar o seu desaparecimento. Joana a duvidar que a cor dos meus collants fosse a certa para uma pessoa que não estivesse falecida. 

Ahaha Não consigo não achar que não daríamos um óptimo casal, sendo eu a camiona, claro. 

Este coelho nunca esteve tão feliz na vida.

A fotografia que a Joana Paixão Brás vai cortar para por como foto de perfil no Facebook porque é muito boa pessoa e abraça a criança que tem dentro de si. Eu que encarnei um tasqueiro malandro a ver uma rapariga numas push-up.

Eu a mostrar o meu lado lunar e a Joana a decidir se gosta. 

Vocês já estão a regir a estas fotografias como a boneca decidiu deixar de viver e atirar-se para cima da máquina, mas eu e a Joana estamos supé manas a fingir que lemos um livro sbre sentimentos. 



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1.12.2018

Não queríamos que fossem de fim-de-semana sem ver isto.


Muito obrigada à Nicole do nosso grupo de Mães de Março de 2014 que decidiu presentear-nos com esta maravilha. 

A da esquerda sou eu, Joana Gama. Apanhei uma molha à procura da Padaria Portuguesa e, pelo caminho, também apanhei umas botas ortopédicas que ficavam lindamente nas minhas calças de grávida. 

A Joana Paixão Brás, da direita, não quis parar de mastigar o Pão de Deus para a fotografia e ainda devia estar a esconder uma caixinha de Palmiers atrás das costas. Na altura ainda não partilhavamos tudo - e ainda não partilhamos que algo que me diz que o David não teria paciência para mais uma. 

Pronto. Isto éramos nós grávidas da Irene e da Isabel. Nossa primeira gravidez. Sabíamos lá no que iria dar. Foi a primeira vez que vi a Joana também. Foi aqui que nos conhecemos. 

Isto para quem tivesse dúvidas de quem usa calças na relação. :)





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12.26.2017

As 10 melhores coisas deste Natal

Já lá vai mais um Natal. Em menos de nada estaremos no dilema fato de banho ou trikini? (ou bikini-e-que-se-lixe-não-gostam-metam-na-borda-do-prato - somos todas muito despachadas mas depois é ver-nos a fazer detoxs cheios de espinafres e a beber água com limão a ver se a coisa vai ao sítio em 3 dias). 
Os dias agora já vão começar a ficar cada vez maiores e isso só pode ser bom. Eu cá gosto de ver as coisas pelo lado positivo, mesmo que haja dias em que me apetece falecer um pouco por estar cheia de sono. 

Mas vamos lá falar deste Natal. Quero saber. O Pai Natal foi generoso ou davam-lhe com uma panela em axo inoxidável na tromba? 

O meu foi querido (enganou-se só numa prendinha, que já vai ser resolvida esta semana - viva aos talões de troca! Eheh brincadeirinha). 

Eis as 10 coisas de que mais gostei neste Natal: 

  1. Trouxe-me a Marisa no avião de dia 25. A Marisa é a minha irmã emprestada. A aluna da minha mãe de filosofia que há muiiiiitos anos ficou amiga da família e nunca mais a largámos. Já viveu em Londres, esteve uns 12 anos no Dubai e agora está nos EUA. Hoje passou cá a tarde e foi lindo de ver a Luísa a chamar-lhe tia, tia, tia. As saudades que eu já tinha. ❤️


  2. Ninguém ficou doente ao ponto de termos passado dias ou temporadas no Hospital. Desde que estivemos uma semana com a Isabel internada com pneumonia nesta altura que eu valorizo imenso ninguém estar a arder de febre neste dia. O David esteve quase quase a morrer (e já sabem como são os homens com uma dor de garganta...) mas lá sobreviveu e a Isabel estava chochinha na tarde de 24 mas felizmente arrebitou e passou-lhe ao lado.
  3. Sobrou arroz doce. É o meu doce preferido (tem de ser o da minha avó! Fico sempre desiludida quando peço num restaurante, esqueçam, tem de ser o da dona Rosel) e consegui trazer num tapperware e agora aqueço sempre um bocadinho no microondas antes de me alambazar). Ah e o meu almoço hoje foi bacalhau com mangusto. Ainda melhor do que a 24.
  4. Imensas pessoas me disseram que eu estava mais magra. Vocês sabem o quão bem sabe ouvir isso, não sabem? (Pronto eu sei que algumas de vós têm a luta contrária, não se zanguem comigo).
  5. A noite de 24 foi maravilhosa. A avó Rosel estava divertida (há anos em que calha estar assim mais para o  dramático), as miúdas estiveram sempre bem-dispostas, a Luísa foi a coqueluche da noite, a dançar e a jogar à bola, deu espectáculo. A Isabel aproveitou para jogar e carimbar com o tio Frederico (prenda nova da tia Dulce) e foi tudo muito, muito bom. Foram dormir às 23h30, esticámos a corda mas não faz mal. :)
  6. O dia de 25 foi a correria habitual mas sobrevivemos! Vocês não sei, mas nós vamos a duas casas diferentes dia 25, em sítios diferentes e é sempre uma loucura, mas corre sempre bem (e as miúdas adoram o forrobodó com os primos). E sabe bem chegar a casa e esparramar-me no sofá, ignorando os sacos e as malas por arrumar.
  7. O Pai Natal foi generoso: deixou-lhes na rua dois presentes - um violino e um microfone (com pedais para a ovação e para um rufar de tambores e ainda umas luzes) da Imaginarium. Comeu metade de uma bolacha e bebeu o leite quase todo. Nós, pai e mãe, ainda não oferecemos nada, tal é a pilha que, felizmente, recebem de toda a família, a 24 e a 25 (a minha surpresa para elas foi terem a parede do quarto cheia de bolinhas coloridas (autocolantes da Marydoll) quando chegassem a casa. Ah! E a Luísa aprendeu a dizer "obrigada!". Mesmo a calhar.
  8. A empresa deu-me(nos) o dia 26. Como a vida faz sempre questão de equilibrar as coisas, deu-me um dia 26 com o som do berbequim e de brocas e de pancadaria em paredes e em canos (a estas horas ainda os ouço) e, para ajudar à festa, sem água em casa, louça a acumular, roupa a feder e cabelos oleosos por lavar. Tudo certo. Parte boa: ter a Luísa a fazer a sesta no meu colo.
  9. A Isabel emancipou-se, fez as malas e saiu de casa. Credo. A verdade é que, pela primeira vez, a Isabel pediu para ir dormir a casa de alguém. Ontem, virou-se para nós e disse-nos, com a maior alegria do mundo, que queria ir dormir com as primas. "Queres, a sério? Boa! Claro que sim! Dá cá mais cinco!" mas por dentro algo que se desfez em mil pedaços porque estava a sair debaixo da minha asa e eu não me tinha preparado para ficar sem ela nessa noite. Dormiu bem, esteve bem e já voltou ao ninho.
  10. Não faço ideia mas se o título diz que são 10 convém não serem 9. Ah! Já sei. Dei tudo neste Natal, com um macacão giro mas giro da 2 tons dourado. Como não estávamos a planear nada muito chique para a passagem de ano, resolvi fazer concorrência à estrela. Ainda fiz uns jeitinhos no cabelo e maquilhei-me, que estava vaidosa. 

Não tirei fotos com toda a família e agora tenho pena! Mas foram dias maravilhosos, temos muita sorte! ❤️









Macacão - 2 Tons  - confortável e não amarrota!
Fio (Flying Seeds) - Luísa Rosas (reverte a 100% para a Corações com Coroa)



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12.22.2017

E quando estão quase a dormir e pedem mais um copinho de água?

A quantas é que fazem check desta lista de coisas que me têm enervado? Sim, tenho uma vida bastante básica. 


Comprar meias novas e irem logo para o abismo da máquina de lavar roupa.

Já há muitos vídeos e posts na internet que dizem para onde vão parar as meias, mas enerva-me que pares acabadinhos de comprar desapareçam logo e fique só um com uma no fundo do cesto da roupa que me faz ficar agarrada à esperança de que a outra apareça e nunca mais. 

Comprar roupa nova, lindíssima, mas que ela não quer vestir. 

Já dei para esse campeonato. Já não compro tanto para os meus gostos para depois, de manhã, ser uma birra. Agora, se ela puder escolhe ela ou, então, tento ver a roupa da perspectiva dela e comprar só coisas que lhe consiga "vender bem". 

Ela já estar deitada e começar a pedir coisas só para empatar.

Dou mesmo o meu melhor para não perder a paciência, mas e aqueles últimos segundinhos em que acho que ela já estava quase a patinar para o lado de lá e... afinal... "mãe, quero água" ou "mãe, quero a boneca não sei quê". 

Querer comer a comida separada.

Se vai um pouco de esparguete misturado com a carne picada, já é um filme: "separada, mãe, separada!". Vai acabar como eu a comer tudo por partes e a deixar a parte preferida para o fim. Quando ia ao McDonalds comia primeiro o hamburguer e só depois as batatas. 

O sistema de guardar camisolas quentinhas 

Tira-se uma e saem todas do sítio e não tenho paciência para arrumar aquilo na altura e, depois, quando chego a casa, só esse pormenor me deixa passadita.

Tenho tanta sorte. 


Ter gatos que tentam abrir a porta da rua.

Acham normal? Não pensem que por não saberem miar que não me comunicam que estão estupidamente infelizes. Estão, sim. O Noddy passa a noite a empoleirar-se na maçaneta da porta da rua 

A areia dos gatos que se espalha pela cozinha e o chão da cozinha é preto.

Não assinei nada disto. Se tiverem gatos, escolham chão da cozinha da cor da areia. Façam isso por vocês. 

O período de entrega das compras online é demasiado grande.

Quero minutos, malta. Quero saber a que minutos é que entregam as compras e de que hora, de preferência. Aiii!! Não quero saber que me vão entregar as compras a qualquer hora entre as 7 da manhã e as 10 da noite, não gosto de surpresas. 

Arrumadores de carros em sítios com parquímetros.

Não façam isso, arrumadores. Ajudem-nos e vão para ruas que não tenham parquímetros. Não consigo não dar moedas e já tenho de pagar no parquímetro. Not cool. Pensem em nós que queremos ir à Guerra Junqueiro comprar alguma coisa. 

O Facebook no geral 

Tenho de parar de ver o Facebook. Sinto mesmo que já não acrescenta grande coisa mas não consigo. Que chatice. 

Tomar banho com este frio

Está quente debaixo de água, mas depois é um tormento. Quase que não vale a pena tomar banho. Meninos, comercializem também banhos secos que com este frio prefiro só raspar o sebo que andar a esfregar-me e a apanhar pneumonias. 

Isto de pagar a 90 dias. 

A sério? E trabalhar a 90 dias? Também vou começar a fazer isso. Pedem-me o trabalho mas só apareço 3 meses depois porque é assim que funciona a minha tesouraria. Ou até mais tarde. Se calhar nem apareço. Fo**-se.


Feliz Natal a todas. Que tenham mais coisas que vos enervem desta dimensão ridícula como as minhas. É uma sorte e estou muito grata. 


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12.15.2017

All I Want for Christmas is... DEIXAR DE TER BUÇO!

O quanto estou farta desta chatice! A minha relação com os pêlos faciais não tem sido nada fácil! 

Lembro-me perfeitamente daquele dia, no 10º ano, em que, junto às Ps no Liceu de Oeiras (onde consta que muitos jovens - ou alguns, vá - iam aliviar as suas tensões sexuais) e perto também de uma espécie de capoeira que tínhamos, o meu melhor amigo (que nunca irá ler isto) me disse "granda bigodinho, ó Joana". 

A Joana, num desses dias, foi à casa do pai e usou a gilette (uma das novas, quero crer) e fiz o bigodinho à gilette. Andei toda vaidosa durante 30 minutos, até depois me cair a ficha de que... "quando se rapa os pêlos nascem mais fortes" e passei os 15 dias seguintes em pura agonia. PURA! De que iria ter barba aos 15 ou lá o que era. Ainda por cima sentia com a língua na beiça, os pêlos a crescerem, pequeninos. 

Desde aí - eu que nunca tinha reparado que tinha bigode - sei perfeitamente que ele existe e me tornei perfeitamente consciente dele nas piores situações. 

A minha entrevista na Mega (FM, na altura) em que o meu director tinha por cima de cima uma clareira cujo sol incidia perfeitamente na minha bigodaça. E, por isso, tanto dava se tinha olhos verdes ou não parecendo um castor a pedir emprego... 

Num momento mais próximo de engate, em que damos o nosso melhor inclinar de cabeça, mexer o cabelo e nos lembramos que por cima do sítio onde queremos que a outra pessoa encaixe a boca, temos uma espécie de tapete de entrada. 

Fazer o buço com cera dói. Ainda por cima se a senhora for minuciosa, ainda vai lá com a pinça e só me apetece falecer. A maior parte dos dias ando em negação relativamente ao buço, até que um dia (foi anteontem) mesmo com 2cm de betume no focinho, vejo 5 ou 6 pelos a levantarem-se por baixo dessa camadinha e a dizerem "não, nem com baton vermelho hoje vais ter alguma confiança, esquece". 

Queimar a cara para deixar de ter pêlos também não me parece ser uma opção agradável, pelo que... o que eu mais gostaria de ter neste Natal? Era deixar de ter buço. Obrigada. 

Não há uma espécie de colarzinho de âmbar que tanto dá para melhorar a dor dos dentes dos miúdos, também dê para os pêlos se coiso e tal? Ia ser um sucesso!!!!!

Pelo sim pelo não (ah) comprava. 


Um dos motivos para ter tirado assim esta foto com o Pau ;)
Que, by the way, vai ter um workshop de fotografia de Família no Porto em Fevereiro, saibam mais aqui



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