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4.14.2019

Uma de nós fez uma operação plástica!

Não resultou, pensarão as invejosas. Mas é verdade, uma de nós já foi submetida a uma cirurgia plástica e não só queremos que tentem adivinhar qual das duas, como queremos ver se acertam em que parte do corpo.

Enquanto revelamos, vamos falando do que faríamos e do que não faríamos e a Joana Gama vai contar-vos duas histórias insólitas que metem cordas vocais e mini-vulvas e a Joana Paixão Brás, esta que vos escreve, mostra os pés por arranjar. Ambas mostramos. Bleeeeec. Vale muito a pena, pela descrição, não vale?

Muito obrigada à Patrícia Marques, da nossa vasta equipa, que nos penteou e maquilhou e é por isso que estamos tão gostosas. Sem ela, os nossos pés eram o melhor de nós, imaginem.




Adivinharam?

E vocês, se pudessem fazer uma única, qual seria? E duas?

Já conhecem a pedinchice normal, subscrevam o canal de youtube, comentem, façam like, sejam nossas migas, suas fofas. <3



4.10.2019

Por que nos seguem?

Por que nos seguem?

Desculpem o umbiguismo desta publicação, mas gostava de perceber o que vos faz seguir-nos. Ontem, no instagram, recebi uma resposta muito querida de uma rapariga que dizia que ainda não era mãe mas que quando fosse gostava de ser como eu (meu Deus, que inchaço - e não foi da prisão de ventre - e que responsabilidade). Fiquei mesmo feliz. Ainda acho estranho mas gosto.
Sabia que tínhamos algum público que ainda não era mãe (ou pai) mas não sabia que eram tantas! Fiz a pergunta e responderam-me às centenas. Fiquei a saber os motivos pelos quais nos seguem e mais sobre aquelas pessoas. Incrível. Fiquei a sentir que a sinceridade e não queremos ser mais do que aquilo que somos, que a nossa cozinha por arrumar e que as nossas falhas, mas também as nossas histórias e o nosso amor, são o melhor que podemos dar-vos.

Gostava por isso, que se manifestassem por aqui. Quem nos segue e por que razão? Gostam mais de que temas? Gostam mais de que género: posts sérios, humorísticos? Precisavam que abordássemos algum assunto, para tentar encontrar alguma resposta nas milhares de pessoas que nos seguem? Gostavam que puséssemos aqui mais vídeos do nosso dia a dia e das miúdas? O que sentem falta?

Digam-nos pff: o que fazem, quantos filhos (ou nenhum), o que gostam! Já somos quase 80 mil por aqui, o que é algo que nunca sequer pensámos ser possível.

Obrigada, Obrigada!


Joana Paixão Brás 

4.09.2019

Esquece tudo o que te vão dizer sobre o que é ser Mãe

Vão dizer-te que vais ficar sem tempo para nada, mas vais sentir que o teu tempo é o bem mais precioso de todos.

Vão dizer-te que vais deixar de ter vida, mas vais ver a vida a crescer em ti e à tua frente, a cada segundo.

Vão dizer-te que a tua vida começa agora, mas vais perceber que tudo o que foste vai estar sempre presente, em cada coisa que faças e digas. 

Vão dizer-te que vai ser difícil, mas vais achar que isso era um eufemismo, que não vais dar conta e que não consegues.

Vão dizer-te que as meninas roubam a beleza à mãe, mas provavelmente nunca te vais sentir tão bonita.

Vão dizer-te que é o fim do mundo, mas vais perceber que o mundo nunca acaba e que era uma hipérbole.

Vão dizer-te que nunca mais vais querer outra coisa, mas por vezes vais ter saudades de ti antes de seres mãe.

Vão dizer-te que te vais sentir endoidecer e tu vais sentir que já não há volta a dar, por isso mais vale embarcar na loucura.

Vão dizer-te que passa rápido e vais perceber que há momentos em que isso era mentira, de tão cansada que vais estar, mas noutros ter a certeza de que era a mais pura das verdades.

Vão dizer-te que amamentar dói, mas se calhar vais sentir que estavam a exagerar (e é bom sinal).

Vão dizer-te que amamentar é a melhor experiência da tua vida, mas provavelmente vais ter momentos em que não te apetece fazê-lo.

Vão dizer-te que o teu leite não presta, mas vais fazer ouvidos moucos e confiar em ti.

Vão dizer-te que os amigos fogem todos, mas vais perceber que os que ficam valem por todos.

Vão dizer-te que o cheiro do teu bebé é inebriante, mas vais chegar à conclusão de que nem há um adjectivo à altura. 

Vão dizer-te que os meninos são mais "da mãe", mas vais perceber que as meninas não poderiam ser mais tuas do que são.

Vão dizer-te que os rapazes são muito "reguilas", mas vais sentir que os abraços, os beijos e as mãos dadas são a coisa mais doce que já provaste.

Vão dizer-te que te vais sentir sozinha, mas há momentos em que a solidão e o silêncio é mesmo o que precisas.

Vão dizer-te que vais chorar de alegria muitas vezes, mas faltou dizer que se chora muitas vezes, de cansaço. 

Vão dizer-te que vais ter um sexto sentido, mas às vezes vais andar às escuras a tentar encontrá-lo. 

Vão dizer-te que ninguém conhece melhor o teu filho do que tu, mas vais perceber que não controlas tudo, que não sabes tudo e que isso faz parte do jogo.

Vão dizer-te que ser mãe é uma experiência do caraças, mas nada do que te disserem vai chegar aos pés daquilo que vais sentir, que vais SER.


Bem-vinda ao clube das Mães: somos todas tão diferentes, mas depois, afinal, temos muitas outras coisas em comum. Ou pelo menos uma: um amor desmedido pelos nossos filhos. E algum cansaço. Ou muito, vá.

Mas shiuuuuuu... esquece tudo o que leste.

Grávida de 37 semanas, já tinha ouvido de tudo, mas nada nunca se equiparou. - foto da querida Rita Ferro Alvim


4.08.2019

Vi o novo programa de talentos e não gostei

Eu sou uma papa-programa de talentos, não tivesse já participado eu num.

Em primeiro lugar, dizer que temos todos de ter noção que um programa destes é um programa de entretenimento e todos os que lá concorrem deveriam ter isso em conta: a vida não muda porque se participa num programa destes ou se vence algo assim. A vida muda se houver muitos outros factores: sorte, talento e muita, muita persistência. Por isso, vale o que vale.

Começo por dizer o que mais gostei no La Banda: a Carolina Deslandes. Além de ser uma artista enorme da qual sou fã desde o Ídolos (e acho que a única na qual votei), sabe fazer televisão, é genuína, tem garra e tem lágrima fácil (identifico-me muito com isto). Gosto também muito da Sílvia Alberto, sempre gostei [desde o Ídolos, aliás, desde o programa da Disney] - além de linda, é discreta mas com a energia certa para este tipo de programas. Gostei dos outros jurados também (já gostava do Manel desde o Ídolos, apesar de ser controverso, bem sei).

Mas bem, vamos ao conceito do programa. Primeiro erro: ser o público a escolher os candidatos que passam, tendo em conta as primeiras impressões, que vão desde a imagem, à forma como falam e se apresentam, ao carisma, etc, etc. Ora, já tínhamos feito um caminho tão bonito até aqui com o The Voice em que se dava um peso maior àquilo que se deveria destacar num cantor - a voz e a interpretação, para agora dar um passo atrás. Quantos cantores óptimos são tímidos ou low profile e depois em palco são uma máquina? Muitos. 

Fico mesmo cheia de pena que haja esta triagem inicial, entristece-me (calma, não estou assim tão deprimida com isto porque, lá está, é "só um programa de televisão"). 

Fico, no entanto, a pensar nas mensagens que se passam ainda que subliminarmente com isto aos jovens, que são o público-alvo deste programa. Sou tão mais fã de sentir o contrário - até em programas em que vemos os participantes de carne e osso desde o início - e de ser traída pela minha intuição: que aquela miúda é muito tímida e depois sair de lá um vozeirão ou que aquela pessoa não tem aquele look de superstar mas depois arrasa completamente. Sinto que aprendo uma grande lição. A prestação em palco deve ser O MOMENTO para avaliar, com todas as injustiças que isso possa trazer, porque uma pessoa não é só aquilo e pode estar nervosa, etc, etc, mas, para mim, não deveria haver um momento deixado nas mãos do público baseado numa primeira impressão que em nada define um cantor (ou que se trabalha...).

Mas bem, como não sou pessoa de dizer apenas o que está mal (que é sempre subjectivo, claro), gostei de vários momentos do programa: há ali talento e também houve momentos em que se passaram boas mensagens e também houve momentos emocionantes. Se calhar, é um "apesar". E talvez tenha sido mesmo isto que me chateou - eu gostei dos concorrentes, dos jurados, das histórias, mas detestei a forma como eles entram no programa. 

Se calhar, sou pessoa para voltar a ver (e a gostar) quando acabar esta primeira fase. Ou então, até domingo mudo de opinião e relaxo mais (ahah). Mas, para já, dou nota negativa ao conceito. 



O que acharam? Também são papa-programas deste género?


4.07.2019

Os piores acidentes com as nossas filhas

Ai, gente! Neste vídeo nem devem estar todas as "desgraças" que já nos aconteceram que é para não chamarem a CPCJ. Mas desde trilhar a perna de uma no carrinho, de ter caído com a Luísa ao chão, ter deixado a Isabel fechada no carro (com as chaves lá dentro), já muito nos aconteceu. 

A Joana Gama aparece neste vídeo basicamente para contar o episódio em que a Irene se besuntou em cocó e ao quarto todo e depois sai de mansinho, que a ela não a apanham com miúdas perdidas no Colombo (sim, também isso me aconteceu snif).

Vejam, riam-se de mim mas depois contem também as vossas maiores peripécias para uma pessoa não se ficar a sentir mal, pode ser? COMBINADO? 






Digam coisas! E divirtam-se! :)

Neste vídeo, fomos maquilhadas pela Patrícia Marques, que foi quem me maquilhou no casamento: fantástica <3

4.04.2019

Estou a fazer dieta

Comecei esta semana uma dieta. A parte mais complicada para mim é, sempre, o desmame do açúcar. Fico com dores de cabeça, um feitio mais difícil, sinto-me com menos energia, tudo normal - quem já o fez, saberá do que falo. 

O meu objectivo é queimar massa gorda e perder 4kgs que andam aqui a “mais” mesmo com desporto - isto é, a fase em que me senti melhor foi quando estava com menos 4kgs do que agora. Sei bem que o peso não é assim tão relevante e que pode também ser de massa muscular mas não é o caso. Sei bem o discurso do que a mudança tem de partir de dentro para fora e até nisso estou a trabalhar no yoga e na meditação. 

No entanto, sinto que preciso deste empurraozinho inicial e de ter uma nutricionista que é o meu confessionário e a minha ajuda. Estou a seguir a Dieta 3 Passos na Clínica Lisboa  mas a adaptá-la a mim. Tenho sempre algum receio, quando faço estas escolhas e as publico, de vos fazer entrar em comparações ou deixar mais frustradas. De vos levar a fazer algo que não resultará convosco, por estarem sem motivação ou nem sequer ser isto que precisavam mas antes a tal mudança que vem de dentro para fora. Não o façam porque eu faço, façam-no por vocês, se fizer sentido.

Perdi 900g numa semana, algum volume e, sim, perdi massa gorda. Não posso negar que fiquei contente e que me deu força para continuar. Nunca passei fome.
Estou feliz: não só por isto mas também por isto. É um complemento, mais uma peça que se encaixa. [obrigada à Patrícia Marques  pela maquilhagem que me põe ainda mais (olhem a moral!) bonita 🙌🏼]




4.03.2019

Olhem a nossa grande novidade! Queremo-vos connosco :)

Esta ideia surgiu por causa daquele provérbio africano "it takes a village to raise a child". É a mais pura das verdades. Apesar de vivermos num tempo e num contexto em que tantas coisas estão tão facilitadas, noutras estamos completamente sozinhas. Às vezes por opção, outras por causa de como as coisas se desenrolam, mas o mais normal é porque as famílias já não estão assim tão perto umas das outras. 

A Joana e eu estamos, tal como vocês, em alguns grupos de mães pelo facebook fora e assistimos a uma grande ligação entre todas, a uma vontade grande de ajudar e de identificação. Pensámos: e se passassemos isto para a "vida real"? Quem melhor, neste momento, para ajudar outras mães que... quem acabou de passar por isso? Nós, as outras mães? 

Então... aí surge o... 





As ilustrações são da nossa Maria Bouza, que também esteve com a mudança da imagem do blog em mãos e achamos que o desenho é mesmo na muche. É esta a nossa intenção. Ajudarmo-nos mutuamente, a levantar, de braços dados, por muito diferentes que sejamos entre nós. Acreditamos que é mais uma forma de tentar unir-nos, de aprendermos a tolerar a diferença e, em último caso, a aceitarmo-nos também.

Já agora, o nome não quer dizer que SÓ a Mãe sabe ajudar, é o nome do nosso blog e um empurrão para as mães passarem a cuidar mais uma das outras também ;)


No que vai consistir? 


- A Joana Paixão Brás e eu vamos fazer um passatempo em que a família vencedora irá receber-nos em casa durante um dia (grande moral, nós sabemos).

- Durante esse dia, em casa dessa pessoa, vamos ajudar a pessoa a fazer o que ela precise e o que seja possível que nós façamos, mesmo que seja varrer a cozinha ou limpar os azulejos da casa de banho.

- Vamos ter algumas marcas connosco e que vão oferecer cabazes e facilidades à família vencedora.

- Ao longo de todo o processo, vamos reportar tudo nas redes sociais. Vamos documentar a preparação, a ida, o dia e o após. É uma espécie de "Querida, mudei-te o dia de hoje". É claro que não é num dia que vamos mudar "a vida de alguém", mas podemos inspirar e podemos ajudar qualquer coisa, achamos nós.

- Queremos que isto aconteça várias vezes ao longo do ano, mas tudo será mediante a aceitação, a vossa participação e o resultado. Haverá mães por aí que queiram dar a cara e, melhor que tudo, nos queiram receber em casa?


Como participar no projecto? 


As marcas que queiram entrar no nosso projecto, podem contactar-nos via e-mail (amaeequesabeblog@gmail.com) que respondemos com as condições.


A primeira vaga, tudo a correr como previsto, será já a 20 de Abril.

Podemos contar convosco?







Não aos tablets e afins durante a semana!

Já vos tinha aqui contado desta minha intenção de cortar com TVs telemóveis e tablets durante a semana e assim tem sido. Nem sei quando começámos mas há bem mais do que um mês. De segunda a quinta a única coisa que pode haver é spotify e rádio, 6a à tarde, sábado e domingo podem ver desenhos animados, um filme ou músicas da Disney no YouTube. Elas gostam e eu também. Se for com conta, peso e medida, nada fará mal.

A Isabel já sabe bem os dias da semana e, por isso, nem é preciso relembrar. Aliás, é ela quem me chama a atenção para isso mesmo. A Luísa, de manhã, pergunta: “hoje é só música?”. Sim, só música. Sinceramente, não tenho sentido falta nenhuma, nem do escape que era para mim tê-las entretidas enquanto acabava o jantar ou assim. Agora, arranjam alternativas, brincam mais, interagem mais (e implicam mais, mas faz parte).

Por isso, aconselho-vos vivamente a fazerem o mesmo, se virem que eles estão a ficar viciados ou a preferir quase sempre isso a brincar com outras coisas. Mau sinal. A Luísa está louca com a Elsa e com esse mundo todo, mas ela que se aguente com o vestido e a coroa e que deixe os vídeos para o fim-de-semana - é mais saudável assim. Até acho que andam a dormir melhor e tudo. 

Não gosto de ser radical (até eu gosto de ver desenhos com elas) e acho que assim encontrámos um bom equilíbrio. 

Já pensaram em fazer algo assim?




4.02.2019

Coisas que mais pedem para não irem dormir.

Acabei agora de passar por essa provação. Há dias em que até corre mais ou menos - e isso significa só pedirem uma das 20 coisas habituais, mas há outros dias em que o rol de pedidos e exigências, antes de estarem prontas para dormir.

Sei qual ganha o primeiro lugar do top de pedidos, já depiis de estarem deitadas: ÁGUA. 
Mas, logo depois, vem o xixi. Mesmo que tenham feito nem há meia hora. Uma pessoa, pelo sim pelo não, acredita, não vão elas molhar a cama toda. 

Hoje, não se ficaram por aqui. Depois desta, veio o cocó. Acabada de sair da sanita, pede por favor e diz que está aflita. Lá vamos nós. Nada. Zero. Nem um de cabrinha. Rien. Entretanto já a outra, que até já nem faz sesta e adormece mais rapidamente, estava quase a dormir, despertou. Nossa senhora da Agrela. É isto e calor, frio, tapar, destapar, dar a mão, dar o pé, dar um abraço, dar só mais um recado. Acudam-me!!!

É, quando tenho coisas para fazer depois de adormecerem, das minhas maiores provações. Das partes mais desgastantes. 

Percebo que eu seja irresistível e que queiram passar imeeeeenso tempo comigo, mas pá. Dormir. É tão bom. Quando podem não aproveitam? Porquê?????

Vá, quero a vossa lista de pedidos dos senhores Reis e rainhas que mandam nessas casas 😏

Alegrem-me o dia. 





3.31.2019

Fim-de-semana só de miúdas!

Ai meninas, estou cansada.

Claro que o que vou dizer agora depois disto vai soar a estranho, porque não estive propriamente na lavoura nem a trabalhar, mas as miúdas estavam especialmente eléctricas nestes dias e hoje, que vão para a escola, é que me vai saber mesmo a férias. Mas bem, não quero parecer mal-agradecida.

O fim-de-semana foi óptimo. Consegui convencer a Raquel Mourão (cá em casa é conhecida assim porque há mais Raquéis nas nossas vidas) a ir comigo e com as miúdas até Viseu (falei-lhe em vinhos do Dão e não mencionei o facto das miúdas terem acordado às 6h00 da manhã ou às 7h).

Sexta-feira lá fomos nós até lá acima, até às Casas do Lupo, que ficam ali na Lapa do Lobo, e acabámos por já nem sair de perto. A primeira coisa foi sentarmo-nos ao balcão do cafézinho da aldeia, que tinha cassetes de música popular portuguesa à venda, e onde bebemos umas minis e uns copos de leite, respectivamente. Soube-nos mesmo bem. 

Entre um passeio a pé e a aproveitar ali a zona da piscina, totalmente silenciosa, elas andaram descalças à procura de bichinhos e a apanhar laranjas e limões e a comparar os vários tipos de folhas. Que sítio bonito e que casas tão bem decoradas, mantendo a traça antiga e o granito por todo o lado, mas com um toque moderno e até retro. Há de tudo um pouco mas com muito bom gosto. O nosso quarto era o da Belavista e tinha realmente uma vista lindíssima para a Serra da Estrela. Olhem adorámos.









No sábado ainda aproveitámos a zona da piscina (estava sol e calor até) e depois fomos até à adega Caminhos Cruzados na Quinta da Teixuga. Além de visitarmos a adega, muito moderna, onde pudemos ver onde se armazena e produz o vinho (adoro o cheiro das barricas de carvalho, mesmo), fizemos degustação ao almoço (harmonização, não é mesmo) e depois fizemos ainda um jogo de aromas, onde teríamos de identificar vários aromas em frasquinhos (desde limão, a torrado, a amoras ou a trufa - não é nada fácil, digo-vos já!) e tentar adivinhar que aromas estariam depois nos vinhos. Foi muito divertido: a Isabel adorou jogar - uma vez disse "pipoca" e era caramelo ou algo do género e não estava mesmo nada longe. A Luísa dormiu uma sesta no sofá (adoro saber que elas se adaptam a qualquer circunstância e zero culpa deste lado).






À noite, fomos até a um dos melhores restaurantes da região, o Bem Haja, em Nelas, e estava tudo incrível: desde os pastéis de massa tenra, ao peixinho com puré de batata aos secretos de porco preto com arroz de feijão, chegando, claro aos doces (aliás, à entrada está logo uma mesa enorme de doces e especialidades (as farófias estavam divinais, assim como o arroz doce - e eu costumo ser muito chatinha com arroz doce porque o da minha avó Rosel é o melhor do mundo, já sabem...). Ainda provámos o Biscoito de Azeite Mondegão que é candidato às maravilhas de Portugal, como se sobrasse espaço no estômago.

Na manhã seguinte, depois do pequeno-almoço das Casas do Lupo e da despedida da Lapa do Lobo (uma aldeia muito querida onde nos cruzámos com vizinhas de carrinho de mão com couves e batatas - e elas metem conversa com as senhoras todas, felizmente), fomos até Viseu, onde conhecemos o brunch do Aromático 54. Para já, o espaço é muito giro, com espaço exterior rodeado de flores, plantinhas e de ervas aromáticas, claro está (e lá dentro também muito agradável e bem decorado), e depois tudo o que comemos estava bom - os ovos benedict, os ovos mexidos e a sopa para elas no menu kids e - o grande momento do almoço - o prato com panquecas e manteiga de amendoim. de que elas andavam a ressacar há dias, que parecia uma torre, com morangos, banana, frutos secos e uma bola de gelado, com uma flor comestível por cima. Sim, senhor. Adorámos.






Foi um fim-de-semana cheio, bem regado (pena eu amanhã ir começar uma dieta e ter comprado vinho para trazer snif snif) e com comida do melhor que há e uma amiga - que vem por último mas devia vir logo em primeiro - que foi mais que mãe. Tenho mesmo sorte nas pessoas que me rodeiam, a verdade é só esta. 

Olhem, adorámos. Para sair de casa e descobrir sítios novos, estamos sempre prontas.

Conhecem aquela zona?



P.s. Podem ver todos os vídeos do passeio aqui, nos stories.


3.29.2019

Fomos à praia a meio da semana

Sei bem o quão privilegiada sou ao ter esta brecha de luz a entrar, de conseguir respirar fundo a meio da semana.

Da última vez que a escola das minhas filhas fez greve, eu levei-as comigo para o trabalho. Claro que não tinha de o fazer, podia ter tirado o dia, etc, mas quando estou a trabalhar e comprometida com pessoas e com responsabilidades, tenho muita dificuldade em protelar. Por isso, e porque me dava jeito estar a trabalhar nessa manhã por lá, levei-as. Não foi assim tão fácil, no entanto. Até que a Luísa fez uma birra porque já era hora de almoço e devia ter fome e sono (e aí eu senti que com 2 anos aquele não é o sítio mais fixe para se estar - a Isabel já se aguentou lindamente). Ainda por cima eu estava numa fase de muito cansaço e senti-me atrapalhada. Pensei na tal falta de alternativas e de rede que dá tanto jeito [e sei que muitas de vocês também não o têm].

Agora que sou freelancer, tenho este alívio e disponibilidade (mas digo-vos já que nem tudo são rosas; que é estranho não saber bem com o que contar ao nível de pagamentos - uns são a 30, outros a 60 dias, outros a 90...- e que ainda não encontrei o balanço certo para conseguir ter jantar feito e casa arrumada e e-mails respondidos e textos escritos e tentar não deixar de lado o desporto e ir buscá-las cedo...).

Mas bom, levei-as comigo até ao meu treininho em Monsanto (com o Chama a Sofia) o que, com o bom tempo, nos soube muito bem. E depois, fomos almoçar à praia e, pelo sim, pelo não, levámos fatos de banho. Estava um ventinho, mas esteve-se mesmo bem. Só não entrei na água, credo, não sei como elas conseguem! 

Foi um dia daqueles mesmo, mesmo bons. A Luísa dormiu debaixo do chapéu e pude ver a Isabel a brincar, com toda a atenção. Elas estão mesmo a crescer. E eu tenho muita sorte de poder ser a mãe delas e de estar lá nestes momentos sem a pressão habitual.








3.28.2019

A minha filha adora jogar à bola e pediu carros nos anos, e então?

A propósito da polémica em torno de uma colecção de roupa, unisexo, e do boicote que algumas pessoas em comentário diziam que lhe iriam fazer, apeteceu-me escrever sobre isto.

Muitas irão dizer que é um não-assunto; outras irão concordar que se tem de falar disto até que deixe de haver uma pobre alma no mundo a querer fechar as pessoas em compartimentos e a dar-lhes conotações negativas, podendo mexer com auto-estimas e com a felicidade das crianças.

A minha filha mais velha, a Isabel, adora futebol. Quando a vou buscar à escola, está muitas vezes no recreio a jogar à bola, normalmente com rapazes (pode ser só coincidência nunca ter apanhado mais raparigas, ou não, não sei nem perguntei). Quando para o Natal pediu o equipamento completo do Benfica (punha aqui um emoji vómito mas não encontrei ahah) e carrinhos hot wheels. Chegou a haver quem comentasse que ela era "Maria-rapaz". 

Não gosto que, em pleno século XXI, ainda haja quem use este termo para definir e catalogar uma miúda que gosta de coisas que, até aqui, foram consideradas pertencentes à esfera masculina: futebol, carros, corridas e até subir a árvores ("eu subia às árvores, como os rapazes", já ouvi eu). 

Ora bem, se há coisa que me encanita é ainda haver esta separação de gostos e interesses e, pior, já haver crianças pequeninas com este discurso (o sofrimento da minha filha quando chegou a casa, já há dois anos, a dizer-me que um menino na escola lhe tinha dito que não podia jogar à bola porque era menina...). Claro que lhe disse para confiar em mim, que a mãe sabia mais coisas que o menino e lá lhe dei a volta. Até hoje mais ninguém lhe disse nada igual e se disser, ela já tem resposta para isso. Leva uma grande lavagem em casa: todos os meninos podem vestir rosa, todos se podem mascarar do que quiser, todos podem fazer as actividades que preferirem, etc etc etc. Não é aí que se faz um combate à feminilidade das mulheres e um ataque à masculinidade dos homens... dá-se é precisamente maior abertura a que mais miúdos e adultos possam ser felizes no futuro, a fazerem o que mais gostarem, a vestirem o que bem entenderem, a serem o que quiserem, depois de lhes terem sido dadas oportunidades para experimentarem tudo, sem reservas. 

Quando achamos que este tema já nem devia ser necessário, lá vem uma carga de mensagens perturbadas com o facto de uma marca ter, segundo eles, com esta colecção, ido atrás da agenda LGBT e fazer ideologia de género, quando está e bem, a apresentar um terceiro corredor de roupa, colorida, que dá para passar de irmãos para irmãs e para primos, sem restrições. 

Claro que grande parte da ideia poderá ter marketing associada (e qual o mal) e estar a surtir até o efeito desejado (who knows?), mas assusta-me ver o transtorno que tal coisa causa em algumas pessoas. Estão lá, no corredor ao lado, os vestidos rosa (e aliás, quem não souber pode ficar a saber que esta coisa do rosa ser cor das meninas e azul dos meninos é uma "construção recente" - leiam este artigo muito bem conseguido). Continuamos a comprar o que quisermos (ou o que os nossos filhos quiserem...).

A Isabel hoje quis levar a camisola do Benfica para a escola; a Luísa um vestido "da Elsa" (qualquer vestido rodado para ela é "da Elsa", do Frozen). Qual o problema mesmo? Podem explicar-me?

Deixem os miúdos em paz, principalmente quando eles já têm gostos e opiniões. 

Não quis usar vestido neste dia. Acham que insistimos? Nem pensar.

3.27.2019

Elas derretem-me.

Ontem, quando estávamos no parque, a Isabel foi ajudar a Luísa a passar pela ponte levadiça. Estou sentada a olhar para aquele cenário a pensar na sorte que tenho. E quando penso que já não dá para melhorar, ouço “tens de acreditar em ti”. “Tens de acreditar em ti”, repetiu até passarem ambas para a outra margem. Se há dias em que ponho as mãos à cabeça a pensar “no que me fui meter”, depois há disto. E isto dá-me força para o resto.


Isto foi momentos antes de soprar as velas na escola: ao ouvido, a Isabel convidava a irmã a soprar as velas com elas.
Percebem por que é que, apesar dos pontapés que deram uma à outra hoje de manhã, isto acaba por compensar? ❤️




3.26.2019

Há gente a viver no Luxemburgo, por aí?

Isto se calhar vai soar um bocado a maluquice, mas da boa espero. 

No final de abril, vamos os quatro uns dias até ao Luxemburgo. Além da capital, onde vamos ficar a dormir, queríamos ir conhecer algumas cidades e, já agora, dar um pulinho até à Bélgica e também à Alemanha. Trier, Saarburg, Echternach, Vianden, ainda nem sabemos bem, mas está tudo aqui na lista. De carro, é num instante e 5 dias no Luxemburgo darão para algumas destas cidades.

(Se tiverem outras sugestões, apitem pff e digam também o que não podemos perder mesmo no Luxemburgo, se faz favor)

Estava eu aqui a pensar - porque às vezes recebemos e-mails de pessoas que nos seguem e que estão fora de Portugal, cheias de saudades-, se não poderia ser giro combinarmos um encontro no Luxemburgo no sábado de manhã ou no domingo, uma horinha. A ideia era conhecermo-nos, trocarmos experiências, falar um bocadinho sobre maternidade e as nossas preocupações, fazer desabafos e dar-vos também a oportunidade de conhecerem mais pessoas na mesma situação e que vocês nem sabiam: quem sabe ainda ficam amigas? É uma ideia muito estapafúrdia?

Posto isto, de acordo com as respostas que tiver, penso se isto é coisa para ter pernas ou se fica para outra altura. Se sim, sugiram também algum espaço porreiro onde isto pudesse acontecer, um café, um pavilhão, um jardim ou terraço (mas de preferência coberto, digo eu).


O que acham da ideia? Há gente por aí do Luxemburgo que alinhasse?

3.24.2019

Os 3 principais conselhos para quem quer amamentar

Amamentar sempre foi algo que eu quis fazer: fazia parte do meu projecto enquanto mãe. Acho que por saber todos os benefícios e por sentir que seria algo natural, biológico. Fazia-me sentido. Mas acho que o principal motivo era muito emocional e estava centrado nas fotografias que eu já tinha visto da minha mãe a amamentar-me "até tarde". Até tarde porque ela me dizia que naquela altura já havia muita propaganda ao leite de fórmula e que não conhecia muitas mães que o fizessem até aos dois anos. Foi o meu caso. 

E ver-me na praia, no final do dia, com aquela luz mágica, no colo da minha mãe, com os pezinhos já grandes e gordos despidos e todo aquele amor, fez-me querer replicar aquela experiência.

Agora, não foi nada fácil. No entanto, tinha a minha mãe e o David à minha volta a darem-me força mas também a dizerem-me que eu seria igualmente excelente mãe se pegasse num biberão. Não o quis fazer. Não o fiz. E superei aquele primeiro mês mais complicado. Depois veio a fase boa. Depois da boa, muitas fases menos boas (quando tive de voltar a trabalhar aos 3 meses da Isabel) e outras boas, de superação. 


Mas, depois da minha experiência, e de ter procurado ajuda e de ter recibo muito amor, mas também muita informação (que gostava de ter tido antes), senti como que uma missão ajudar outras mães que quisessem amamentar. Muitos textos foram escritos sobre este tema por mim e pela Joana Gama.

Desta vez, aproveitámos a nossa visita ao Centro do Bebé para colocar esta questão à Constança Cordeiro Ferreira: quais os 3 conselhos mais importantes para quem quer amamentar?


Vejam o vídeo, subscrevam o nosso canal do Youtube, e sigam o Centro do Bebé no instagram e no Facebook e contactem-nos não só para o curso de preparação para a parentalidade e para o pós-parto, mas também caso tenham algumas dúvidas e dificuldades na amamentação.

Esperamos que gostem!

Querem deixar alguma dica que vos "salvou" a amamentação?



3.22.2019

"Uma palmada não faz mal nenhum".

Custa-me, cada vez mais, ver e ouvir defensores de palmadas nos filhos.

Não julgo quem já perdeu a cabeça. Começo por dizer que eu própria já o fiz e tenho coragem de dar o corpo às balas e de o assumir aqui. Não me orgulho, no entanto. Não acho que seja necessário. É sim, sinal de descontrolo da nossa parte, mas convém que arranjemos ferramentas para não nos passarmos e, acima de tudo, ferramentas que tenham resultados efectivos a médio e longo prazo. Que ensinem algo. Os nossos filhos são quem nós mais devemos proteger e defender. 

Mas custa-me, mais ainda, em pleno século XXI, que haja quem escolha bater. Quem decida, conscientemente, que o vá fazer. E que não se aperceba de que há outras formas de educar ou que uma educação sem violência física não tem, necessariamente, que ser uma educação sem regras e sem limites. Ouço e leio que quem anda por aí a bater nos pais e a cometer crimes devia ter levado mais em criança (provavelmente houve falta de atenção, amor e/ou limites). Ou quem diz, ainda, que levou de cinto e grandes tareias e hoje está muito agradecido por isso, que está de muito boa saúde e que faria igual. Ou ainda "há crianças e crianças". 

Este tipo de discurso faz-me alguma confusão, confesso. Normalizar a palmada, o enxota moscas, o tira-pó do rabo, ou o que lhe queiram chamar, e encará-lo até como uma forma de amor chega a ser perverso. É um contra senso.

Não, não acho que os estalos que os meus pais me deram me tenham perturbado ao ponto de ficar com traumas, mas também não foram eles que me balizaram e fizeram de mim uma pessoa melhor. Preferia que tivessem tido outras ferramentas, outras escolhas. Mas na altura era "normal".

Hoje já se fala nisto. Já se sabe que não se pode. Que é proibido. E que não lhes faz bem nenhum, pelo contrário. Potencia comportamentos violentos. E nós temos de os ajudar a conter e a resolver frustrações, não a potenciá-las ainda mais.

É difícil fugir a este modelo correctivo? Acredito que sim. Esta normalização está-nos muito marcada. Foram anos e anos a ver acontecer. Era assim que se fazia. Mas ainda bem que se fala cada vez mais nisto e que nos apercebemos, com trabalho de psicólogos, pediatras, especialistas, que não faz sentido. Que não é bom.

A autoridade e a imposição de regras não têm de implicar palmadas. Não se bater não significa que estejamos a ser permissivos. Há consequências para as acções e regras que cada família deverá definir. A mim, ajuda-me muito ler sobre disciplina positiva para arranjar alternativas que, por muitas vezes estar presa a um modelo mais clássico de educação, nem que passariam pela cabeça. E, às vezes, uma conversa e um abraço resolvem birras monumentais. Noutras vezes não.

Mas palmadas, não. Em ninguém. Nunca.





Podem ver tudo o que já escrevemos sobre disciplina positiva aqui.



3.20.2019

Se procuram um espaço para festas, tenho aqui a solução!

Eu sei. Já estive nessa luta: arranjar um espaço para festas de anos, que, de preferência, tenha um bocadinho de exterior para os putos correrem e apanharem ar, caso esteja bom tempo, ou para os adultos conversarem e se esquecerem, por 5 minutos, de que estão numa festa infantil. 

A Chan Events Planner, além de organizar e decorar as festas, tem um espaço fantástico, em Tires, e foi lá que fizemos a festa deste ano (a da Irene já tinha lá sido no ano passado e tínhamos gostado bastante). 

Está tudo preparado para as festas dos gaiatos: além de a casa de banho ter fraldário, o espaço tem frigorífico, microondas, aparelhagem, tv, wifi, mesas, cadeiras, sofá, um canto grande com para os miúdos brincarem à vontade, com casinha e mesa de maquilhagem e com aquela piscina de "bolas que ninguém quer ter em casa mas que ali são o máximo" (ahah). Lá fora, cadeiras e triciclos e até insuflável se estiver bom tempo. 

Confortável, tamanho óptimo e ainda éramos bastantes, entre amigos da Alice, da Isabel, primos, amigos, família, padrinhos, filhos de amigos... imensa gente, mesmo! 

Fica a dica, que sei bem que não é assim tão fácil arranjar um espaço com isto tudo e tão acolhedor.

Gostámos muito, de tudo! 

Fiquem com mais mil fotos desta tarde tão especial <3 




































E a Camila com menos de um mês ali ao colinho do pai, hein? Adorável <3 obrigada por tanta entrega, Hugo e Ana. You rock! 


Espaço e decoração: Chan
Catering: Cacau Cru

Fotografias : The Love Project