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8.20.2017

Nunca pensei que fosse assim!

Estou a ficar irreconhecível, ahah. Não me alongo muito mais no texto e vão perceber porquê quando clicarem no vídeo :)



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8.17.2017

Cabeça de gorda.

"Segunda-feira é que é.". 

Segunda-feira

Pequeno-almoço: Panquecas de banana e aveia. Bebida de amêndoa feita no domingo para começar tudo em ordem. 

Almoço: 
Uma cenoura, um ovo cozido e muita água.

Lanche: 
Um queijinho e uns morangos. 

Jantar: 
Sopa

Ceia: 
Dois litros de gelados do Santini e três donuts. 


"Ah, hoje nem correu mal, foi só à noite, mas para começar não faz mal"


Terça-Feira

"Ontem fiz asneira, hoje tenho que me portar bem".

Pequeno-almoço: Copo de água com gotinhas de limão.

Almoço: McDonalds

"É só hoje, para me despedir"

Lanche: Ucal

"Podia ter comido uma torrada e um bolo de arroz e não comi, por isso, até me portei bem". 

Jantar:
Sopa

Ceia:
Uma fatia de fiambre de perú fumado. 

Quarta-Feira
"Hoje vou ao ginásio que alimentação sem exercício físico..."

Pequeno-almoço: 
Panquecas de banana e aveia.

Treino

"Também não tenho de começar já a sério... começo devagarinho..."

Pós treino: 
Caixa de Kinder Surpresa em barrinhas na bomba de gasolina. 

"Porque eu mereço" .

Almoço: 
Lasanha
Mousse de chocolate

"Foi só hoje, nunca há disto aqui no refeitório da empresa"

"Segunda-feira é que é". 

... 

QUE NERVOS! 


8.14.2017

E se deixarmos de ser tontas?

Cada vez mais adoro mulheres. 

Houve  alturas na minha vida em que me tornei territorial, em que olhava para as mulheres (miúdas na altura) magras como se a magreza delas me engordasse. Como se elas tivessem a culpa de que eu não gostasse de mim. Como se houvesse um tabuleiro de corpos e elas tivessem conseguido os melhores primeiro e eu, que cheguei mais tarde - ou porque tropecei numa mama - fiquei com a ralé. 

Quem mais que não as mulheres para nos perceberem melhor sem nos acharem malucas? 

Não falo de todas as mulheres, porque há mulheres que destilam ódio gratuitamente em blogs (tanto a fazer posts - eu já fui assim  - como a comentar), há mulheres que não respeitam os seus filhos, há mulheres que... 

No entanto, se fôssemos em busca da nossa alma gémea, de alguém que nos compreenda e que sinta as mesmas coisas que nós, que fale a nossa mesmíssima língua, bem mais provável que a encontrássemos numa mulher, digo eu. Daí sermos tão afeiçoadas às nossas melhores amigas. 

As nossas melhores amigas que cumprem o papel de serem uma sombra nossa. Que não nos largam mesmo quando estão longe. Que, mesmo num silêncio de semanas, sabemos que basta 1 segundo para tudo ser "como sempre". Não tenho irmãs, mas calculo que o sentimento seja semelhante. 

Faz-me confusão como é que nós (estou mesmo incluída), na fase em que mais precisamos de sentir que nem tudo está errado, que não estamos malucas, que não estamos a falhar muito, que não somos piores que outras, temos a tendência para nos separarmos e dividirmos. 

Bem sei que estamos inseguras e que precisamos de muita força para acreditar nas nossas escolhas para as conseguirmos levar avante. Estamos cansadas e estamos "na berlinda", com a missão mais importante das nossas vidas em mãos: fazer com que o nosso filho, além de sobreviver, seja feliz. 

Porque é que acham que os blogs de maternidade têm tanto sucesso (também)? Algumas mães gostam de ver nos seus blogs espelhada alguma perfeição, podendo dizer a si mesmas que é tudo fabuloso porque nas fotos parece. Quem lê (estou a generalizar, claro), sente que é por ali o caminho e acha que ao comprar aquelas camisolas ou aqueles brinquedos, tirando talvez aquelas fotografias que a felicidade poderá estar ali. 

Ninguém usa ninguém ou toda a gente usa toda a gente. É uma relação. Há muitos motivos para se escrever, para se fotografar (além de blogs que já dêem dinheiro - ai também é uma motivação, posso garantir) e há imensos motivos para ler, para comprar. 

Hoje em dia, quando compramos coisas, é porque achamos que nos trazem algo mais que utilidade. Aquela camisola faz-me sentir bonita, aqueles cereais vão ficar bem nas fotografias, isto vai fazer com que sinta que faço parte do grupo de pessoas que usa estes ténis... Estamos a comprar pensos rápidos para a tristeza, solidão, insegurança... 

Ficamos focadas naquelas que parecem tão felizes mas que, se calhar, ou adormecem dormentes por não quererem pensar em nada para o mundo não desabar ou  adormecem a pensar que mentem para si mesmas e para o mundo e se sentem ainda mais negras por isso. 

E se, em vez de tudo isto, deste frenesi todo (no qual estou incluída, claro), tentássemos calar a urgência e investíssemos no que está por baixo das roupas e dos colares e dos vestidos? E se começássemos a querer coisas substanciais  em vez de mais uma camisola que durante 3 ou 4 vezes nos deixa com moca de "coisa nova", mas que rapidamente passa a ser mais uma? 

Creio que o segredo poderá estar na nossa união. Se nos passarmos a ver umas às outras. Se baixarmos o nosso imediatismo e olharmos para o outro (neste caso, a outra) como gostaríamos de sermos vistas: com atenção e carinho.

Se déssemos verdadeira atenção uns aos outros, não estaríamos tão sedentos dela e não seríamos tão histéricos nas redes sociais, na roupa, nas compras, nos saldos... 

Longe de mim querer dizer que isso está errado. Mais uma vez digo que faço parte desse carrossel e que tenho tentado abrandar ou, pelo menos, desconstruir o que se passa.

O que quero dizer é que todas procuramos colo, todas choramos (umas mais caladas que outras) e precisamos de alguém que nos dê atenção - até nós mesmas - e tudo seria mais saudável e mais bonito e mais verdadeiro se procurássemos isso nas nossas mulheres, por exemplo.

Na nossa mãe. 
Nas nossas avós.
Nas nossas primas. 
Nas nossas amigas.
Nas "nossas pessoas"

Quem mais compreende a angústia ou as vitórias de uma mãe que outra mãe? 

Somos feitas do mesmo. Queremos o mesmo, talvez por caminhos diferentes. 

Só isso.

E, como me tem dito uma amiga  - de formas bem mais encantadoras - "é  na diferença que está a riqueza". 

Vamos deixar de ser tontas? 


8.10.2017

Há mais de 6 anos que não passava férias com a minha família.

E só depois de cá estar me apercebi do importante que é. Independentemente de termos cada um de nós as suas visões diferentes da mesma coisa, personalidades muito diferentes, compensações mais próximas ou não - seja lá o que for que eu queira dizer com isto - nada se compara à felicidade de pertencer ao nosso grupo, à nossa matilha. 

Depois de 6 anos mais afastada (ou muito mais, nem sei), isto é, em que não vi ninguém de pijama nem ninguém me viu a mim, sabe muito bem voltar a acordar "em casa", apesar de estarmos em Tróia, num hotel. 

Giro estarmos todos à mesa de novo, mas com uma pessoa nova: a Irene, a minha filha, a neta da minha mãe, a "netasta" do meu padrasto, a sobrinha do meu irmão. O meu irmão que foi a primeira pessoa a ensinar-me o que é amor incondicional. 

Reais como as mulheres dos anúncios daqueles cremes, mas nossos. É esta a minha família e parte da família da Irene. É um quentinho no coração saber que a Irene está rodeada de tanta gente que a vai ver crescer e que a ama profundamente. 










Algumas notas: 

- O rapaz das fotografias é o meu irmão Pedro ;) Tem 20 anos, acalmem-se. 

- Nem me dou ao trabalho de cozinhar por ter ido buscar refeições completas e biológicas para a Irene à BebéGourmet.

- O colar da Irene é da Goda Store.


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8.08.2017

Vai haver um curso Montessori!!!!

Estou que nem posso com tamanha felicidade e por vários motivos. Um deles é por ser muito adepta de Montessori. Parece-me fazer tudo muito sentido. Outra é que vejo as coisas a mexer e, por isso, serão cada vez mais crianças, mais cedo, a tomar partido disso. Gostaria que se estendesse também à primária  - acho eu. 

Vai haver um curso Montessori e, por isso, falei com quem falou comigo para vos contar da novidade, com todo o coração. 


Apresento-vos (novamente para as mais atentas) a Verina Fernandes: 

Nos últimos anos, tem vindo a crescer o número de estabelecimentos de ensino a adoptar modelos pedagógicos que divergem do método educativo convencional, descaracterizado e expositivo. E é fácil perceber porquê, até porque muitos destes projectos educativos foram criados por grupos de pais, interessados em mudar o rumo da educação dos seus filhos.
Os pais querem que os seus filhos absorvam e compreendam o mundo; que explorem e investiguem pelas próprias mãos; que desenvolvam as suas capacidades e talentos naturais. Um único modelo não pode servir para todos, porque não somos todos iguais (na forma física e psíquica).
É aqui que o movimento Montessori (bastante activo e prolífico em todo o mundo, há mais de 100 anos) vem trazer uma abordagem que permite proporcionar o ambiente adequado e os materiais mais interessantes e úteis para que a criança se desenvolva por esforço próprio, no seu ritmo e seguindo seus interesses. A criança cresce por motivação e não por imposição.
As crianças montessorianas questionam, são interessadas e não se conformam com facilidade, sem que isso signifique que se tornam insurrectas ou impertinentes. A pedagogia Montessori está estruturada para que a cordialidade, a partilha e a cooperação sejam assimiladas naturalmente.
Felizmente, são já muitos os seguidores portugueses desta abordagem pedagógica, daí que fez todo o sentido criar a Associação Portuguesa Montessori (APM).
A APM é uma associação sem fins lucrativos que visa criar uma rede de contacto e de cooperação entre pessoas, escolas, grupos e projectos com o interesse comum da pedagogia montessoriana. E é com todo o orgulho que anuncia, pela primeira vez em Portugal, o primeiro curso certificado internacionalmente:
De 18 a 29 de Setembro de 2017
Porto

É uma oportunidade única receber todo o conhecimento de Guadalupe Borbolla, com 30 anos de experiência no âmbito da educação Montessori e uma presença recorrente em conferências internacionais. Tem, inclusivamente, participado na formação de Guias Montessori em vários países do mundo.

A APM tem todo o gosto em receber a Guadalupe e convida todos a participar desta formação pioneira.

Obrigada, Verina!!

Let's go!!! Malta do Porto, façam o favour de se inscrever para que isto haja também em Lisboa, sff. 

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O que me foi calhar na rifa...

Juro que dei o meu melhor para a vestir de forma assexuada (a não ser um lacinho) durante a maior parte do tempo até aqui, mas a bimbalhice arranja sempre forma de vir à superfície e agora não foi excepção. Cá está ela: a Irene que adora "côderósacumbilhantex".

Já tínhamos comprado alguns vernizes específicos para criança, mas ainda não tínhamos chegado a este extremo: ao supra-sumo da... unha frita?

É toda uma esteticista ao domicílio (ahah, tenho de experimentar esse serviço que por aí andam que é de uma ex-colega minha e que terá para sempre a pressão de ter as unhas em condições) que a deixou louca. Ontem veio cá a prima Patrícia e foi o dia perfeito para voltar a usar (desta vez em cima de um tabuleiro que não me apanham outra vez noutra ;)).

Esta é Irene. Tem duas taguagens e adora "totós gigantes" e unhas cor de rosa com brilhantes. 

Lá está, escolheu o verniz cor-de-rosa.


E ficou com este sorriso.

Ficou sem ele quando viu a determinação da prima a usar um palito para ficar bem feito. 

O verniz roxo sabe que nunca irá ser usado pela bimbalhona da Necas que só quer cor-de-rosa.


Altura de por os brilhantes antes que o verniz seque!


Estão a perceber o "em cima do tabuleiro"? 

Secar as unhas no secador. 

E está pronta para entrar num videoclip da Katy Perry.

Temos o dia do cabeleireiro e da manicure cá em casa. Ontem foi o dia da prima esteticista (a Irene adora-a) e mais oportunidades haverá, sempre com um tabuleiro ou "lá fora" :)




☼☼☼☼☼
Brinquedo - Crazy Chic - Nail Art Studio - Clementoni 


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É bom sentir este quentinho quando sabemos que as pessoas favoritas dos nossos filhos são família. Obrigada pela visita, prima!

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8.06.2017

Eu queria ser anorética.

Nunca escreveria este título de ânimo leve. Imagino a dor que represente não só para quem sofra de anorexia como para todos os que rodeiam essa pessoa e respectiva impossibilidade de ajudar ou de até compreender. 

Porém, era verdade. Lidei sempre mal com o meu corpo. Nunca gostei dele. Havia coisas que gostava em mim que, quando lúcida, conseguia vê-las, mas o normal era detestar-me. Não conseguia, contudo, parar de comer. Queria ser magra, queria ser mais loira, queria ser mais ou menos, mas não tinha grandes hipóteses. 

Recordo-me de ter passado vários dias num verão a protelar a comida o máximo que podia, a fazer o máximo de exercício físico que podia, a deitar fora as sandes que fazia para comer na praia, mas rapidamente fui posta nos eixos pela minha mãe. Isso não fez com que o ódio desaparecesse. Tentei vomitar o que comia das maneiras mais clássicas, tentei tudo. 

Odeio tanto a minha barriga há tantos anos que houve uma fase em que adormecia com um cinto apertado na barriga para me lembrar de a encolher enquanto dormia - pensando eu que um dia ficaria com a barriga perfeita assim - já que não conseguia "sequer" (palavra-chave aqui) deixar de comer. 

Sei que como emocionalmente. Sei que 90% das vezes em que como não tenho fome. Sei que como da mesma maneira que puxava do cigarro quando saía de casa às 8h da manhã para ir para a escola ou quando entrava no carro para ir para o trabalho. Não tenho grande controlo nisso. Ando a tentar. De dentro para fora. Faço terapia e acredito que ao pôr em ordem as minhas ideias, conseguirei lidar com todas estas questões e outras com mais calma. 

Até lá tenho criado as minhas ferramentas. Tenho dado o meu melhor para não me pôr em dietas porque sei que facilmente posso ficar demasiado rígida comigo própria e evito pesar-me. Não quero que a compulsão de me pesar diariamente me faça entrar num jogo de culpa e gratificação que, mais uma vez, vai espelhar-se na péssima relação que tenho com a comida. 

Além de que sei que o PESO não é o que interessa. Temos de parar com esta cultura de "perdi x quilos" e de nos informarmos mais um bocadinho - atenção que quem vos diz isto é alguém que, se se pesasse e tivesse perdido 10kgs ficaria imensamente feliz, mas estou a tentar ser racional. O peso pode ser água, músculo, órgãos, ossos e gordura. Interessa-nos perder massa gorda e não o resto. Se aumentamos de peso quando fazemos desporto é porque estamos a ganhar músculo (ou a comer mais porque achamos que o ginásio nos faz emagrecer). Para perder gordura (e não peso) o segredo está nas escolhas alimentares e não na quantidade de desporto - isso garanto-vos, senão eu estaria já tesudona com os treinos que tenho feito. 

Temos de nos concentrar no que interessa: sermos felizes. Vá, mas depois disso, vamos concentrar-mo-nos na GORDURA e não no PESO. 

Até já desenrasquei uma balança que me dá esse dado para tentar ignorar os kgs que pouco ou nada significam (estou satisfeita com ela- vejam aqui). 

O meu mindset é ser mais saudável. Comer melhor. Viver um estilo de vida mais saudável, mas é claro que gostaria de emagrecer (perder volume, gordura) um pouco. Por isso, escolhas saudáveis e nada de olhar para os kgs como se fossem uma espécie de tribunal em que nos dizem se somos uma merda ou se merecemos emagrecer. 

Não podemos criar uma relação pouco saudável, destrutiva connosco. É o clássico "se não gostar de mim", sim, mas...  é pior que isso. É: se não gostar de mim, não gostarei de mim. 

Estou a dar tudo o que tenho e tenho muita sorte em poder ter uma excelente equipa (#omelhorptdomundo e a Nitricionista) comigo. Acho que 2018 vai ser o ano. Depois engordo em 2019 para celebrar, haha. 

Dica: não ponhamos balanças na casa de banho das nossas filhas. 

Eu a encolher a barriga a 6 de Agosto de 2017. 



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O que levamos para a praia.

Apesar de sermos só duas agora, já dantes, quando íamos à praia, íamos sempre só nós. Sempre foi meu intuito simplificar e também por causa disso, claro. Pensei que, mesmo assim, levava demasiada coisa, mas já estive a passar olho por outras famílias e vejo que até me controlo um bocadinho mais do que estava à espera. 

Só vou da parte da manhã ou da tarde. Não passamos as horas de sol intenso na praia, daí talvez levarmos menos coisas também.


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Fato de banho da Triumph. 

- Chapéu de sol com abas grandes e com fio que prenda. 

Comprei a menos de 5 euros naquela loja que "tem tudo para o desporto". É útil para o vento e para também o ter na água seja piscina ou mar - já experimentei para andar no jardim e claro que resulta também, que parvoíce.

- Chinelos ou Crocs

As havaianas com elástico resultam muito bem para a Irene até porque ela anda sempre em bicos de pés e com os chinelos não consegue. Engolindo tudo o que disse durante mais de 10 anos, comprei-lhe umas crocs e parece que também servem para o efeito, nomeadamente para o peixe-aranha mais a sul - são tão caras, pá!

- Protector solar 50 de vaporizador

Lido muito melhor com as bisnagas ou sprays. Borrifo-a toda de uma vez só e só depois é que passo com a mão para não estar a ir com a mão ao frasco outra vez e deixá-lo engordurado. Blergh.

- 1 toalha grande

Também comprei naquela loja do "tudo para o desporto". Quando ela tem frio enrola-se nela e pronto. Não vejo necessidade de mais toalhas para nós.

- 1 chapéu de sol com "paravento"

Estou a dar o meu melhor para não falar da loja outra vez, mas comprei quase tudo lá no mesmo dia, ahah! Chapéu de sol com protecção UV e mais uns UVS quaisquer 50 (os outros fazem só sombrinha leve, não protegem grande espingarda, digo eu) com uns panos que se põem de lado para o caso de estar vento podermos protegê-los, além de que impede que faça aquele feito de vento por  baixo do chapéu e eu tenha de andar com meia virilha de fora a percorrer o areal enquanto grito: "NECAS, FICA AÍ!".

- Snacks

Hoje levei: 

água
tupperware com: bagas de goji, passas, cereais de milho e tâmaras sem caroço
pacotinhos de sumo 100%
uvas 

- Minha carteira, telemóvel e chaves. 

- Cuecas para a Irene

- Um saco com brinquedos demais para a Irene, mas que vou destralhar em breve. 


E acho que está tudo. 

Ah, não está não. Depois de ter passado férias com os meus amigos na Ilha da Armona, descobri algo fenomenal. Chama-se Gimi e é uma marca que vende uns trolleys de rodas gigantes que servem perfeitamente para andar pelo areal. Já não se vende por cá (acho que o post onde a minha amiga Joana viu foi um do blog da Carlota que fez com que todos os carros num raio de 4853543543 km esgotassem), mas já mandei vir da net. Cheia de nervos que não chegue antes das próximas férias (amanhã) já que gastei uma notita nessa brincadeira. Depois mostro-vos - acho eu! :) 


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8.05.2017

Será que vou habituá-la mal?

Estamos a passar por uma fase tão boa quanto má de informação. Ter acesso a muita coisa, muitas opiniões e não sabermos como lidar com isso faz com que nos esqueçamos da principal fonte de informação: nós e a nossa criança. 

Apesar de ter "um blog de maternidade" e de já ter lido praticamente uma centena de livros - até os melhores no que toca a que nos sintamos mais confiantes no nosso "instinto maternal" ou na nossa intuição, como lhe quizerem chamar (estou a falar nos da Constança, claro) - não deixo de ter algumas dúvidas de "iniciada", alguns pensamentos com os quais me debato e que se comparam a não dar colo porque o "habituas mal". A propósito disso, leiam isto, por favor e partilhem por quem sintam que anda perdida nessa questão. 

Não habituei a minha filha mal com nada. Gosto de quem ela é e da nossa relação. Habituei-a a ser amada e isso fará com que procure a quantidade certa de amor para si sem sofreguidão no futuro, quero acreditar - uma das minhas principais preocupações. 

A Irene a dormir depois de um início de férias difícil com mais uma convulsão febril. 


Completamente desnorteada e adormecida, depois de um parto que não foi muito simpático, acabei por por a Irene a dormir no quarto dela no 2º dia de vida. Toda a gente me julgou, outras que apenas estranharam, mas ninguém viu o que estava a acontecer: eu estava morta por dentro, não conseguia sequer sentir amor pela minha filha. Estava em choque. 

O amor foi crescendo. A maternidade deixou de ser um silêncio gigante entre nós as duas e uma gritaria dentro de mim. Agora amo-a. Mais do que tudo e mais do que a mim (sei a que me sujeito a estar a escrever isto, claro). 

Depois do divórcio, tenho o lado direito da minha cama vazio (é mentira, porque agora ando super livre pelos dois lados, tendo sempre um lado da cama fresquinho) e confesso que já me passou pela cabeça, mais de uma centena de vezes - principalmente depois de dormir com ela nas férias ou quando está doente - em pô-la a dormir comigo. Sei que é um desejo amoroso, mas há algo em mim que me diz que não está certo, como se fosse uma regressão.

Acho que a Irene não deve ocupar o lado direito da minha cama, esse fica para mim por enquanto (engraçado o simbolismo da coisa) já que adoro rebolar de um lado para o outro. Fica para ela quando estiver doente também, mas ficará um dia para alguém que o/nos mereceça. 

Não quero de todo preencher a solidão que agora sinto com o corpinho da minha filha ali ao meu lado, ouvi-la respirar (e ressonar também, porra, que nem tudo são rosas) e tê-la a acordar-me com beijos. 

Eu não quero "habituá-la mal", mas tenho este desejo grande que sinto que devo controlar e até é mais por ela do que por mim. 


Nota: Sou muuuito adepta do co-sleeping, acho que é o que faz sentido, mas a nossa história é diferente e a Irene já tem 3 anos. 



Outros posts para ler: 



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8.02.2017

A minha filha tinha fome e não comia.

Sei que o título sugere que a Irene tenha voltado a ter mais uma convulsão, mas ainda não. Não é disso que vos quero falar  hoje. Como devem saber, estamos na semana do aleitamento materno e isso pôs-me a pensar um bocadinho no que foi a nossa experiência inicial e lembrei-me. Lembrei-me que aos 3 meses passamos por uma fase horrível porque a Irene não queria mais mama. A Irene sempre que a punha na posição clássica para amamentar, chorava e chorava. Esperneava muito irritada e revoltada como se tivesse um trauma. 

Foi muito angustiante para ambas. A minha filha poderia estar com fome e havia algo que eu não percebia que estava a impedir que o "natural" acontecesse. Agora que já me tinham deixado de doer os mamilos, que já não dizia (para dentro) fo**-se, sempre que ela abocanhava e iniciava a sucção (não tem que ser assim e não é assim com todas as mães), estava a acontecer algo que eu não percebia e que me deixava de rastos. 

A Irene não fazia as mamadas do costume e começou a rejeitar-me (à mama, mas vocês sabem que o que sentimos é o que escrevi). Falei com a "minha" pediatra, em busca de algum acompanhamento, recebi a indicação de tentar tirar com a bomba e dar no biberão que, com a minha ansiedade (além das dificuldades inerentes a conseguir extrair leite com a bomba que é sempre inferior à capacidade de sucção de um bebé), fazia com que a ejecção de leite não acontecesse, ainda para mais com ela a chorar desalmadamente. 



Desisti e fui comprar o leite de lata à farmácia. Chorei pelo caminho porque não era aquilo que eu queria para nós as duas, mas não podia correr o risco da minha filha eventualmente estar a passar fome só por teimosia minha, fundamentalismo ou necessidade de validação pessoal. 

Fui. Preparei o leite e quando lhe pus a tetina na boca (numa posição esquisita), não o aceitou. Sorri, fiquei aliviada e percebi talvez não fosse fome. Descobri que, durante a noite, continuava a mamar como "deve ser" e que não estava a perder peso. Talvez os nanossegundos que ela mamava até reparar que estava na posição para ser amamentada (seria um torcicolo? - pensava eu) chegassem para não ter fome. 

Li. Li. Li. Li. Falei com especialistas (em amamentação, não pediatras porque tanto podem sê-lo como não ser e o normal é não o serem) e percebi que ia passar. 

Lá me deram a recomendação do "fazer muita pele com pele" e foi demasiado tempo até passar, a descobrir "truques", com muita ansiedade à mistura, muita dor de braços por ter descoberto que até aceitava ser amamentada ao colo, mas comigo de pé e a cantar, mas já está. 

Isto tudo para vos dizer que a amamentação - tal como tudo na vida, parece-me - tem coisas boas e coisas menos boas, mas que poderá haver uma possibilidade de ultrapassar as más com o devido acompanhamento.

Li que havia uma "crise dos três meses" que coincide com um salto de desenvolvimento o que me ajudou a perceber que todo aquele caos e desordem, até era sinal que estava tudo a correr como esperado. 

3 anos depois cá estamos. 

Força.

Procurem ajuda junto da Amamentos ou na Rede Amamenta, por exemplo. 


Outras coisas para ler: 
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Tudo o que já escrevemos sobre amamentação aqui. 



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A Irene nunca me tinha deixado fazer soro até que...

Filhas, nem imaginam o pânico que se me foi aliviado aqui nesta pequena alma. Finalmente consigo lavar o nariz da Irene, ainda para mais ela que parece ter saído à mãe também na única coisa má que a mãe tem: sofre de alergias. Isto ao ponto de quando fecho os olhos e a imagino, lembrar-me sempre dela de boca aberta para conseguir respirar. Coitadinha. 

Uma amiga minha (abençoada Joaninha) mostrou-me como funciona o Nasopure (não é um post publicitário - quer dizer é, mas ninguém me pagou para falar disto) e fiquei maravilhada. Experimentei e tudo porque sou muito maricas a enfiar coisas no nariz (reparem a especificidade) e até eu consigo lavar um nariz sem fazer birra comigo própria - como faço por exemplo para depilaçar o meu buço em casa. 

Então, a diferença disto para os outros é que a disposição do frasco de soro é horizontal e por isso adapta-se anatomicamente ao nosso nariz ao invés de fazermos imensa pressão vinda debaixo e só depois de fazermos uma amona à narina é que passa para o outro lado. 

Não vos espeto um vídeo de estar a fazer isto à Irene porque, lá está, publicar fotografias dela amorosa enquanto cresce é uma coisa, outra é ver os litros de ranho que lhe saem nem sei bem de onde, mas deixo-vos aqui uma imagem de alguém com um ar demasiado feliz a lavar o nariz. 


Aliás, a moça está tão feliz que em vez de me atirar aos cajús com ar de marota quando me sentir mais deprimida, vou passar a fazer lavagens nasais. Claramente que a moça já tinha o nariz limpo senão não seria aquele jorro de água tão límpido - ela fez batota, mas o ar de felicidade é impagável. Gostaria que ela fizesse publicidades a clisteres com o mesmo ar de quem esteve a colorir aquelas mandalas mindfullness (que é só mais uma maneira de calar malta a fazer desenhos como fazemos com os miúdos nos restaurantes). 

Seja como for, a Irene agora respira bem e a felicidade que se me estampa no rosto quando vejo o ranho todo a sair é idêntica a quando ela come a sopa. Sabem a que me refiro? Óptimo. Aqui vai, então a recomendação para Nasopure)


Para quem usar: 

- Usar com soro fisiológico e não com as saquetas que eles dão - se for para usar nas crianças.

- Pô-los no nosso colo com uma toalhinha para evitar a restrição de movimentos de termos de ir com eles ao lavatório ou ao bidé. 

- Humedecer primeiro o nariz com um spray nasal ou até com duas lavagens com menor pressão e só depois proceder efetivamente à lavagem útil. 


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