4.09.2018

Isto quer dizer que ofendi toda a gente?

Hmmm... Longe de mim estar naqueles inícios de blog (apesar de estar para as bloggers de décadas - parece-me sempre que a única que já cá andava há anos era a Pipoca, haha) em que me enervava com comentários negativos ou com opiniões diferentes das minhas ou o quer que seja. Sempre que leio uma opinião (que não uma mera ofensa - e, mesmo assim, há ofensas que aprovo por achar que têm graça, confesso) tento imaginar quem está do outro lado e já sei que quando há muita "zanga" é porque há muita "tristeza" e isso acalma-me e faz-me sentir empatia. 

Este comentário não vem de nenhum sítio mau. Este comentário foi alguém que se pôs no lugar dos convidados e pensou: "Epá, se fizessem isso comigo, ficaria fula!". 

Mesmo assim, acho que dará uma discussão interessante. Claro que é como naquelas brincadeiras quando éramos mais novas o "todos ganham por participar" só que aqui é "toda a gente tem direito a uma opinião" e é assim que também nos diferenciamos umas das outras, não só pelo número de calças. 

Isto veio a propósito do post que fiz a falar de um livro que a Irene recebeu na festa de aniversário (este livro e este post) que, por não ter prestado atenção a quem deu que embrulho, não sei quem o deu. 

O comentário foi este (e, mais uma vez, não vejo nenhuma má intenção nele): 


Ora, como é óbvio, não considero que seja falta de educação, senão não o teria feito. Em casa da minha mãe, raramente (ou nunca) as etiquetas vinham com o nome de quem as dava, apenas com o nome para quem eram. São todas "do Pai Natal", mesmo já quando não havia crianças pequenas, mesmo quando algum de nós perguntava "ohh, tão giro, quem deu?".  Claro que depois, eventualmente, fica-se a saber quem deu o quê em conversa, mas nunca no momento de entrega há aquele spotlight em quem dá e quem recebe, parece que a atenção vai apenas para quem recebe. Ou, antes pelo contrário, até se cria - quando as prendas são boas - um clima de brincadeira de tentar descobrir mentalmente quem poderá ter sido. É giro. 

No ano passado, escolhi com muito carinho uma prenda para uma festa de um colega da Irene. Fui de propósito comprar o livro preferido dela, pelo qual estávamos apaixonadas e muito feliz por poder partilhá-lo. Queria também que fosse a Irene a dar para ela dar "um pouco do que gosta a outra pessoa". Quando lá cheguei, a actividade era tanta (estavam todos a brincar num ginásio enorme cheio de colchões e trampolins) que acabei só por deixar a prenda depois num sítio onde estavam todas as prendas também por abrir. Fiquei algo desapontada porque queria explicar a história e queria que a Irene desse, mas percebi que seria só atrapalhar a brincadeira (e com algum egoísmo à mistura) ir buscar o aniversariante de 3 anos e dizer "vem cá que tenho uma prenda, agora desembrulha, gostaste?". Se todos os convidados o fizerem, o miúdo não faz nada. Além de ser apenas um espectáculo para quem dá. O miúdo não vai brincar com as prendas naquele momento e muito dificilmente terá uma reacção "à altura", a não ser que seja "a cena", tipo um Chase a sério ou assim.  30 convidados (por exemplo), 30 interrupções. 

Há outra questão ainda que, na altura, pensei: será um momento agradável para a maioria dos pais? Expôr a prenda que deram assim? Há pais que não terão possibilidades para dar mais, há pais que não tiveram tempo para grande coisa ou há pais que voltaram a embrulhar prendas repetidas e que não podem dizer "depois têm aí o talão se quiser trocar". Para quê esse espectáculo todo? Para quê esse sublinhar do lado materialista da festa continuadamente se o dia só por si é especial?  Sei que é uma tradição gira e eu a sério que adoro receber prendas, mas se a criança está feliz, está entretida, para quê?

Também se pode dar apenas pelo prazer de se dar, digo. 

Houve uma amiga minha que, na festa, provavelmente a adivinhar o que iria acontecer ou então só para ficar como memória que assinou os dois livros que deu à Irene. Além do próprio presente de embrulho ser especial: eram os desenhos da filha. A miúda farta-se de desenhar e muitos em vez de irem para o lixo vão como "presente" - o que acho uma ideia fabulosa, by the way. Quando abrimos as prendas em casa, com mais calma, menos barulho, mais foco, soubemos que aqueles tinham sido pela Mãe, Pai e Matilde porque estavam assinados e porque o Pai tinha explicado o que era o papel de embrulho. A Irene ficou a saber de quem eram, eu também e foi bonito na mesma. Temos lido um dos livros com frequência. 

No outro dia fomos jantar com o meu pai, madrasta e irmão e eles perguntaram se a Irene estava a gostar do órgão dobrável que tinham comprado de propósito para não ocupar espaço e porque sabiam que ela gostava de instrumentos musicais. Ficámos todos contentes de saber que a prenda tinha sido certeira e que era do avô. Calhou.

A minha mãe, porém, estava muito ansiosa por saber a reacção da Irene à prenda que comprou. Tinha sido eu a recomendar e, por isso, em princípio nunca seria ao lado. Então fez questão que a Irene abrisse logo à frente dela e assim foi, abriu. Não reparei na reacção. Sei que adora a máquina e que não a larga, adora tirar fotografias e fazer vídeos - a quem sairá... (aos dois, eu sei). 

Agora, por princípio, não me parece oportuno abrir presentes a meio da festa, por todos estes motivos e também porque acho um showoff desnecessário para os outros miúdos. Além de que, em princípio vão abrir as prendas mas nem sequer vão brincar com elas. 

Se é falta de educação, a sério que peço desculpa aos convidados da festa da Irene. Mas peço, se calhar, mais desculpas por não ter comprado talheres e, por isso, terem tido de abocanhar o bolo directamente do prato do que por causa disto. É só uma postura. Há outras. 

Os familiares mais próximos, por exemplo, terão oportunidades mais especiais para dar a prenda sem ser no meio do "espectáculo". Com mais calma e até poderão brincar com elas e com o aniversariante. 

Se realmente derem à Irene só papel de embrulho sem nada lá dentro... não vejo como isso possa ser negativo. Por mim até pode haver quem não leve prenda. Não reparei quem levou prendas ou não nem vejo isso como um requisito obrigatório para uma festa (apesar de levar sempre). 

A Isabel da Joana Paixão Brás e a Irene.


Sobre a festa: 

Pinturas e animação:  FUNtoche
Espaço e organização:  Chan Events Planner
Bolos e doces: Mil Cores e Mil Sabores
Fotografia: Inês da Yellow Savages

Outros posts da festa da Irene aqui. 

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92 comentários:

  1. Adorei a resposta

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  2. Extra: E confesso que não me imagino minimamente a ser eu a desembrulhar as prendas da minha filha para agradar aos convidados ou seja por que motivo for.

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  3. Joana, explicaste detalhadamente o teu ponto de vista, mas, acredita, para muitas pessoas isso é falta de educação mesmo! Concordo com a pessoa que comentou. É falta de educação para muitas pessoas, acredita, para mim também. Mas cada um faz o que entende. As ações ficam com quem as pratica.
    Susana

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    1. Claro. Por uma pessoa não considerar, não quer dizer que não seja.
      Maria Inês

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    2. Concordo. Não sei se lhe chamaria falta de educação, mas por exemplo, eu não tenho filhos (ainda) e gosto de mimar os filhos dos meus amigos. Sempre que fazem anos, haja ou não festa, estejam ou não em Portugal (alguns vivem no estrangeiro e mando pelo correio), compro-lhes um presente, que escolho cuidadosamente para ter algo a ver com eles ou com os pais (são todos pequenos, desde recém-nascidos a 4 anos). Muitas vezes ofereci roupa e fico triste se não abrem o presente quando dou, ou se não tenho nenhum feedback posterior tipo se serviu, se gostaram, ver fotos deles com essa roupa, etc. Acho que era atencioso! Se calhar é daquelas coisas que só ocorre a quem não tem filhos e, no rebuliço do dia-a-dia com filhos, ninguém se lembra dessas coisas, mas eu gosto.

      Quando me casei e comprámos casa (foi quase simultâneo, no ano passado) tive vários amigos a oferecerem-nos presentes para a casa e a primeira vez que os usei mandei-lhes fotos a mostrar (tipo a loiça na mesa, um espelho que coloquei em determinado lugar, etc). Bem como, quando me oferecem roupa, tiro uma foto na primeira vez que uso e envio a quem ma ofereceu com um agradecimento. São pequenos gestos para mostrar a quem teve o cuidado e carinho de nos oferecer coisas que gostámos!

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    3. Anónima das 13:46, não são mesmo coisas que só ocorram a quem não tem filhos, acredite. São, como diz, pequenos gestos de carinho e atenção que retribui carinho e atenção e é assim que se fomentam e fazem crescer as relações. Ao contrário do que muita gente pensou, não tem nada a ver com o aspecto material da coisa. Eu, confesso, não costumo fazer isso da foto porque não me lembro, mas, como já disse, abro sempre, vejo, agradeço e depois quando visto à criança (ou em mim) digo que vesti e como ficou.

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    4. Anónimo das 13h46

      Entendo bem o seu ponto de vista, eu também gosto de receber feedback. Mas no que toca a roupas e crianças pequenas, se não mandarem fotografia não se melindre. :) A minha filha farta-se de receber roupa que ou é completamente para a estação errada ou só servirá daqui a 5 anos( (e alguma que eu não gosto, é um facto). E depois andam as pessoas a pedir fotografias com elas vestida, o que nalguns casos é apenas tolo, porque só se a vestir 2 minutos, tirar foto e despir logo. Não faz sentido. :) Claro que agradeço sempre mas fotografias não mando sempre, isso não. :)

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  4. Para mim é um bocado forte dizer que é falta de educação mas acho um pouco indelicado.

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  5. Sinceramente também acho indelicado é chamaria mesmo falta de educação, até porque vejo muito adulto a fazer o mesmo e detesto. E estamos a educar uma criança que será um futuro adulto. Os meus mesmo que não abram logo logo na altura, reservo um momento para o fazerem e agradecer a quem deu aquela prenda especifica.

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  6. Todos os anos faço as festas de anos dos meus filhos num espaço para esse efeito, e não me ponho a desembrulhar as prendas deles, nem eles durante a festa, como o próprio nome indica é uma festa com amigos eles têm de brincar. As prendas são abertas por eles em cada , eu lá ia estragar o prazer que a criança tem a abrir os presentes? Nunca. Portanto para mim não é falta de educação, falta de educação e nós mães mandarmos nós às prendas á frente dos convidados como se não houvesse amanhã. E por estas bandas ninguém fica chateado. Claro que depois da festa agradeço a todos terem comparecido.

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    1. "Portanto para mim não é falta de educação, falta de educação e nós mães mandarmos nós às prendas á frente dos convidados como se não houvesse amanhã" - ahahah, porque é exactamente disso que se trata, acertou em cheio, boa! lol

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  7. Nas festas da minha filha o ponto alto para ela é abrir as prendas, não pelas prendas mas pelo papel 😂 eu pessoalmente não acho falta de educação. Se sou convidada a uma festa, sigo as 'regras' daquela família. O que faria seria escrever um pequeno cartão de agradecimento pela presença e pelas prendas com uma foto da Irene. Beijinhs Joana

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  8. Também costumo abrir logo, seja em que ocasião for. 40 interrupções? É assim que funciona. Pode acontecer uma excepção mas é raro.

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  9. Se estivessemos a falar de um adulto até poderia concordar que seria indelicadeza, agora de uma criança... A festa é da criança, os presentes são da criança. Abre quando quiser. A festa é para ser diversão, não obrigação social. E quando houver tempo para a abertura dos presentes, para se saber qual pertence a quem é fácil, basta que quem oferece coloque uma etiqueta. Assim não falha 😉

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    1. Disse uma coisa muito importante e na qual acredito mesmo muito: "A festa é para ser diversão, não obrigação social". Acredito que devemos educar as crianças mais para o respeito, tolerância e empatia do que para a "obrigação social" e para o "parecer bem". Na minha opinião as crianças têm mais é que brincar e socializar com os amigos e não agradar aos adultos, interrompendo a festa dezenas de vezes para validar aquilo que algumas pessoas consideram "socialmente correto".

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  10. Acho um exagero as reações das pessoas a tudo e mais um par de botas, já me aconteceu a mim e a muitas mães que eu conheço! Ou porque entregaram o presente diretamente à criança, ou porque com a azáfama não se prestou a atenção devida, ou porque não foi possivel abrir no momento...normalmente quem tem interesse em saber se a criança gostou do presente volta ao contacto mais tarde a perguntar se gostou, ou mesmo num momento mais calmo da festa aborda a mãe para explicar o presente ou simplesmente por doçura e compreender o desgaste que é proporcionar festas a crianças, principalmente quando os pais se envolvem em tds os pormenores. Ja fui a festas em que simplesmente os presentes eram deixados à parte para que a criança mais tarde com calma os abrisse. E qual é o mal? Quem tem interesse em fazer de outra forma ou fazer questão de mostrar quem deu e porque deu pode sempre fazer a abordagem de outra maneira. Acho que não é preciso partir para a premissa que as pessoas sao mal educadas...haja compreensão. Na minha opinião sincera acho menos educado comparecer numa festa de crianças e não levar nem um chupa chupa, ou um par de meias ou um desenho pintado. Mas há pessoas para tudo e nesses casos temos de pensar na felicidade da criança e na sua inocência, que ficou feliz com a presença do amigo e nem tão pouco deu atenção a esse tipo de pormenor... Monica

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  11. Não me recordo de ter ido a uma festa de aniversário e o aniversariante ter aberto a prenda à nossa frente. A minha filha tem dois anos, e já tive situações de familiares fazerem questão que ela abrisse a prenda à frente deles "assim sabe quem deu!" Considero que com dois anos não faz a mínima ideia de quem deu o quê e que essas atitudes são completamente desnecessárias.
    Ainda assim, compreendo o comentário apesar de achar o termo "falta de educação" muito forte. Mas, eu também não tenho o hábito de abrir logo as prendas mas acabo por memorizar quem deu e agradeço.

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  12. Eu também considero muito indelicado, independente da idade do aniversariante. Concordo com o comentário, não se trata de show off nem se trata de agradar aos convidados, é mostrar consideração. Tão indelicado como quando vamos almoçar a casa de alguém, levamos uma sobremesa ou uma bebida, e no fim se sobrar nos dizem para levar de volta porque nao vão comer e se vai estragar. Dedicamos tempo e carinho a fazê-lo e isso demonstra falta de consideração. Ana

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    1. Exacto Ana. E pior ainda: convidados que levam uma sobremesa ou uma bebida, sobra e eles pedem para levar de volta para casa; ou anfitriões que não colocam na mesa a sobremesa ou a bebida que os convidados levaram lol lá está, não é pela sobremesa ou pela bebida que se leva, é para mostrar apreciação pelas pessoas que nos convidaram. Pequenos pormenores, grande diferença.

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    2. Confesso que quando alguém traz sobremesas cá para casa tento que levem para casa no final da festa.
      Nunca tinha pensado na sua perspectiva, mas compreendo.
      Na minha perspectiva, apenas o faço porque se receber casais e cada um trouxer uma sobremesa fico com 5 sobremesas extra. E, nesse caso, vai mesmo acabar por se estragar...

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  13. Concordo, em pequena sempre tive grandes festas de aniversário, mas os meus pais sempre quiseram que abrisse as prendas e agradecesse às pessoas. São 2 minutos, não custa nada, e sabia sempre quem tinha dado o quê. Acho que faz parte do processo e faz com que eles aprendam a valorizar a ação. Depois há sempre aqueles que abriam e diziam "não gosto disto!!!"... mesmo em miúda deixava-me passada 😂😂😂

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    1. Como a mim, tal e qual :) Mas eu sofria do problema inverso, recebia tudo com um sorriso e mesmo que fosse um presente repetido não tinha coragem de dizer, ia depois dizer à minha mãe para diligenciar pela respectiva troca eheh

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    2. Também nunca tive coragem! Mesmo que não gostasse, agradecia e sorria ;) Daí a importância de abrir e agradecer à pessoa, é o início da nossa aprendizagem como futuros adultos e de como lidar com diversos tipos de situações.

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  14. Eu compreendo o comentário, pois é, de facto, indelicado. No entanto, nas festas que já fiz também nem sempre consegui abrir os presentes e explico porquê: as festas das crianças quase não têm "tempos mortos". Quem chega a horas vê o seu presente ser aberto, mas assim que as atividades começam o presente de quem chega é guardado, pois não é viável parar tudo cada vez que chega algum amigo. E também não gosto de ver presentes a ser abertos à pressa, sem consideração. No fim, a seguir aos parabéns, os presentes são abertos, mas alguns meninos já estão a ir embora e fico na mesma. Ao menos em casa vemos com calma quem ofereceu o quê, pois geralmente vêm identificados. Por outro lado, também minimiza o risco de perder alguma coisa no local da festa. Geralmente, após a festa envio um e-mail a agradecer a presença e os presentes e a partilhar algumas fotos...

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    1. Percebo a questão dos tempos mortos, mas sinceramente não acho que seja pelos 30 segundos que leva ver o presente e agradecer. Não sendo possível - porque nem sempre é - acho óptima ideia identificar os presentes e no final enviar uma mensagem/e-mail a agradecer. Não concordo com o abrir dos presentes todos seguidos e "em público" por vários motivos, os principais sendo que faz saltar muito à vista as diferenças entre os presentes, nem toda a gente pode gostar dessa exposição (como diz a Joana e bem), a própria criança pode ser tímida e não gostar de estar tanto na berlinda e é aborrecido para os miúdos convidados estarem ali a ver o amigo abrir presentes.

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  15. Tenho 6 sobrinhos, todos reagem de forma diferente.
    Tenho 3 exemplos de reacção á abertura de prendas: a menina fazia questão de que os convidados à chegada lhe dessem um presente, um dos meninos aguentou-se a brie os primeiros 5 depois fez birra que queria ir brincar e outro dia meninos tem agora 5 anos e NUNCA quis abrir os presentes durante as festinhas, recusou sempre e faz questão de brincar com os amiguinhos só parando para apagar as velas.
    Os convidados só têm de respeitar o a criança e o Timing deles. E o que mais importa é que as crianças tanto o aniversariante bem como os amiguinhos convidados se divirtam e sejam felizes com momentos especiais entre eles numa festa de celebração de aniversário de vida bem como de amizade e Amor.

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  16. Não tenho filhos, mas acho sim é super desagradável estar a parar aquele momento de felicidade, que é para os pequenos estarem com os amigos no seu aniversário só para abrir uma prenda.
    Se as pessoas gostam verdadeiramente de nós vão e não estão à espera que glorifiquem a prenda que ofereceram…

    Falta de educação é sim chegar dar a prenda ao estilo de "obrigação cumprida"! Já me aconteceu ir a festas dos filhos dos amigos e escrevemos sempre um postal ou uma mensagem especial, isso sim faz sentido.

    No meu casamento 99% da prendas foram envelopes com dinheiro, entregues aos noivos no momento da despedida dos convidados. Agora pergunto se também acham que devia ter aberto cada envelope…

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    1. Esparvoada, está a comparar alhos com bogalhos: quando se recebe dinheiro o que é incorrecto e mal educado é pôr-se a contá-lo. Óbvio. De resto, não foi nada disso que escrevi.

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  17. Realmente depende de cada um. Eu não considero falta de educação, nem indelicadeza. Precisamente o contrário é que me parece show off, como tu o escreves Joana. Abrir tantos presentes, à frente de todos, para depois agradecer a cada pessoa que o deu...não me parece ter sentido, nem ser importante. O ato de agradecer, que sim, é importante, pode vir depois. A última festa de aniversário a que fomos, éramos perto de 100 convidados. São muitas prendas! Os miúdos queriam era estar a brincar. Mas a mãe, um dia depois, enviou um e-mail a todos a agradecer a presença na festa e os presentes dados (muitos, claro, ainda por abrir).

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  18. Nunca tinha pensado muito no assunto, mas tendo lido o teu ponto de vista tão bem fundamentado, concordo contigo.

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  19. Vou partilhar a minha experiência: nas festas do meu filho alguns pessoas dão prendas, ele desembrulha à frente das pessoas (porque quer e gosta) e eu nem vejo nem assisto porque estou a preparar outras coisas, depois não serve, perdeu se o talão da troca porque eu não tomei atenção e não guardei e algumas vezes deparo me com “coisas” novas espalhadas porque outra criança abriu a embalagem experimentou e esqueceu ou porque não se guardou para mais tarde com tranquilidade se observar o presente... não concordo com o espetáculo das prendas, mas sei que sim, há pessoas que consideram falta de educação, mesmo por isso cada vez menos dou prendas, prefiro oferecer boas memórias, como um passeio inesperado ou uma experiência diferente... aborrece me a cena de eu dei isto, eu dei aquilo, olha vê o que eu te dei e dois dias depois já não sei quem foi e já nem liga... e ainda se obriga a criança a tomar atenção ao presente quando ela quer é brincar c outras crianças...
    Estamos a ficar materialistas...

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  20. Falta de educação é avaliar as crianças pelo que trazem... sim porque há meninos que não trazem senão a sua presença e é tão mau chegar a hora de abrir os presentes e em fila cada um dá a prenda e ali no meio esta um menino de mãos vazias, que todos os outros olham de forma reprovadora sim isto acontece! Em festinhas organizadas em que a determinado momento se abre os presentes SIMPLESMENTE HORRÍVEL descriminatorio! E depois sou da opinião que nem havia de ser com presentes devia ser pelo convívio pela animação pelo viver o momento é um exagero a quantidade de brinquedos que a minha filha recebe em festas , sinceramente alguns nem olha para eles!

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    1. Olá anónima. Não percebeu o meu comentário, lamento. Nunca se falou em abrir presentes em fila, até porque as pessoas não chegam todas ao mesmo tempo a uma festa. Acho isso tão errado como o não ligar nenhuma. Abre-se quando os convidados chegam e há presente, se não há, não há e continua a festa. E muito menos em avaliar as crianças pelo que trazem, que horror - custa-me a crer que haja pessoas tipo vilãs dos 101 dálmatas que façam isso.

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  21. É apenas uma regra de boa educação, como pedir licença para levantar da mesa ou dar passagem a uma senhora mais velha... Até pode não ser nada de intencional ou grave, mas manda a etiqueta que se abram os presentes na frente de quem oferece...

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  22. Falta de educação não digo mas falta de tacto e consideração , isso já acho . Em todas as festas que vamos os muidos adoram abrir as prendas. Claro que andam super entretidos mas cabe aos pais acalmar a coisa e abrir os presentes . A anônima tem razão .

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  23. Excelente ponto de vista. Nos anos do meu filho fizemos isso, mas nunca com más intenções. Aliás, ele nem liga a prendas, não gosta de abrir e raramente liga ao que está lá dentro. Tem 3 anos mas nunca consegui que abrisse um único presente. Grita até, se forcarmos. Portanto, nesse dia, o dia dele, optei por nem.tentar que abrisse. Mostrava e, como ele ignorava, agradecia e dizia que em casa, com calma, abriamos. Jamais seria com o objetivo de magoar alguém, mas acho egoísmo "magoar" o aniversariante para que o convidado se sinta bem. Quando formais velho, irá compreender que há quem fique magoado e, por isso, deverá abrir e agradecer o gesto. Por agora, vou deixa.lo crescer e aproveitar a inocência. Há que ter bom senso. Os adultos somos nós!

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    1. Concordo em absoluto com este comentário! O meu filho ainda não tem três anos, mas é na mesma, e partilho da sua opinião.
      Aliás, festas com muita gente e prendas até me assusta. A quantidade de tralha que se acumula... e os miúdos nem podem fazer o que lhes apetece? Acho que na próxima festa vou "proibir" prendas.

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    2. Um livro de memórias é uma ótima prenda, todos deixam uma mensagem e estas prendas fican para sempre. Faço isso para o aniversário da minha filha. :)

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  24. Percebo que, sem ser por motivos materialistas, as pessoas gostem que a criança abra o presente à frente delas. Como referiste Joana, muitas vezes as pessoas compram algo especial, com carinho, e gostam de ver a reação de quem recebe. Nunca pelo motivo de que "a mãe saiba quem deu o quê para depois retribuir de forma semelhante": cada um dá o que pode ou o que entende. Também não gosto que a abertura das prendas seja um momento da festa em que para tudo e se assiste à criança rasgar embrulhos e se apregoa quem deu isto e aquilo, por isso opto por a minha filha abrir logo os presentes, à medida que as pessoas chegam e a cumprimentam. Todavia, não vejo como falta de educação nenhuma das situações: falta de educação À SÉRIA para mim é, como já me aconteceu, me mandarem mensagem depois de uma festa de anos a perguntar o que tinha oferecido porque não me tinham visto entregar prenda e não sabiam o que tinha dado. Quando convidamos as pessoas para uma festa, queremos a sua companhia e partilhar com elas um momento especial, o resto devia ser secundário. Digo eu.

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    1. Olá Sónia, pensa exactamente como eu (comentadora original), embora eu ache falta de, vá, vou dizer consideração e cortesia. Mas nada comparável com essa mensagem que lhe mandaram!! ME-DO! Há mesmo quem faça isso???

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    2. Sónia, não terão as pessoas querido saber o que tinha oferecido para agradecerem a oferta? Não faria muito sentido que lhe enviassem uma mensagem a agradecer a prenda caso a Sónia não tivesse oferecido nada, daí se calhar perguntarem...Pode ser um daqueles casos em que a escrita cria confusão. :) Digo eu, que não a conheço nem conheço as pessoas em questão. :)

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    3. Olá Clara, duvido mesmo [também por conhecer as pessoas em questão]. Para mim foi o cúmulo: até pq depois da minha resposta não houve agradecimento nenhum:)! Enfim, situações que ultrapassam o meu entendimento.

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  25. Claro que é falta de educação! Para a próxima senta os miúdos todos em roda e põe a Irene a abrir os presentes 1 a 1 (já assisti a isto vezes sem conta)com os amiguinhos todos de olhos tristes e a babar por cada um dos presentes...
    Acho falta de educação sim, um adulto receber um presente e não o abrir (eu dispenso que abram os meus porque odeio dar presentes) mas no caso de uma criança que está feliz por estar a brincar com os amigos não me parece que faça sentido parar a brincadeira "apenas" para abrir o presente. Eu opto por colocar o nome dos meus filhos do presente que eles levam, o J foi a um aniversario este fds e no papel de embrulho escreveu "Do J para a M" e pronto! Se a mãe da M quiser agradecer envia-me uma mensagem, se não quiser ou nem se lembrar pelo menos abe que fomos nós a comprar aquele presente.
    L.

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  26. Olá Joana. Para contrariar toda gente não o acho que seja falta de educação. Concordo que não temos de arrancar a criança da festa e do divertimento para abrir tudo e agradecer a toda gente. Eu quando os meus pequenos recebem um presente agradeço mesmo que ainda não se tenha aberto a prenda e não e um agradecimento genérico é um agradecimento de coração porque aquela pessoa está presente naquele dia especial independentemente do que está dentro do embrulho e mesmo que seja uma caixa com papel (os meus filhos iam adorar estar a rasgar o papel by the way). Se querem um agradecimento mais personalizado ainda escrevam o nome de quem deu no embrulho e depois tenho todo gosto dizer eles gostaram ou não.
    O dia de aniversário de uma criança é um dia que deve ser muito mais que as prendas deve ser um dia especial repleto de amor gargalhadas e brincadeiras com os amigos. Isso sim torna o dia memorável mais do que qualquer prenda.

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  27. Já fui a festas de anos em que os pais tinham uma mesa para depositar os presentes, para no final da festa abrirem todos ao mesmo tempo, na presença dos convidados. Como pessoa que gosta de dar presentes digo, nós gostamos é de ver a reação da pessoa que recebe, mas muitas vezes me pergunto até que ponto a reação da pessoa é genuína...e mais, mesmo para quem recebe (como também recebo), muitas vezes temos que fazer uma festa a outra pessoa só porque ela gosta de se sentir bem ao dar,mesmo que não goste assim tanto. Por isso acho que também é um pouco egoísta estar à espera da reação de euforia de quem recebe por parte de quem dá. Mas sim, ha pessoas que levam a mal e eu não concordo com você isso

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  28. Nas festas que faço e é também assim na família mais próxima, abrimos todos os presentes depois de soprar as velas.
    Para mim faz sentido, não interessa o apenas receber e amontoar, interessa o agradecer o presente e a dedicação que houve na sua escolha.
    A minha filha consegue dizer quem lhe deu algumas das coisas que recebeu com 3 e 4 anos, e acho que isso ajuda a demonstrar o carinho de quem ofereceu, pela prenda que escolheu.
    Assim, todas seguidinhas não "rouba" assim tanto tempo à festa.

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    1. Raquel Vale11:18 da manhã

      Os meus também se lembram, não é assim tão indiferente quanto isso..

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  29. Olá. Sou a comentadora e não comento em anónimo, embora estes perfis do Google valham o que valham. Lamento que seja muito mal educada e só vá a festas de gente mal educada :)

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  30. Confesso que não li o post todo (porque é enorme) mas ainda assim vou opinar.
    o meu filho tem 2 anos e meio. No primeiro aniversário abri todos os presentes na altura em que os davam, com ele. Além de ele não ligar pevas porque queria era brincar, os brinquedos que recebem acabaram por se tornar parte da festa. Resultado: Alguns não chegaram vivos a casa.
    No segundo aniversário aprendi a lição. Andava com uma caneta no bolso, e conforme me davam os presentes, escrevia de quem era. No final da festa, quando já sobravam muito poucos miudos, lá abrimos um ou outro presente e eles brincaram com eles sem que os arruinassem por completo. Em casa abrimos os restantes, e quando brincamos com algum deles faço questão de lhe dizer quem é que deu. Ele já sabe que o Carro telecomandado é o Carro que a tia Inês deu! Quando abrimos os presentes em caso, tiro-lhe fotos e envio como "cartão" de agradecimento a quem ofereceu. Para mim, é a melhor solução que encontrei até agora. Abrir na hora além de não ser pratico pode dar espaço para muita confusão. Por isso acho que não fizeste mal, Joana. A unica coisa que podias ter feito era arranjar forma de saber que deu. Mas não fizeste mal!

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  31. Olá Joana,

    Consigo entender alguns dos seus argumentos (outros são um pouco rebuscados) mas não concordo. Se essa é realmente a sua postura, o mínimo seria ter uma caneta na mão e escrever o nome de quem deu os presentes à medida que os for recebendo e no dia seguinte enviar uma mensagem a dizer se a Irene gostou. É uma questão de gentileza e consideração, nem é bem de educação. Na minha opinião, deveria abrir o presente à frente da pessoa e agradecer. Acho que é um bom princípio a incutir nas crianças desde pequeninas.

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  32. Cada um é como cada qual e o que funciona para uns não funciona para outros. Nas festas das minhas filhas, ando sempre com uma caneta atrás, faço questão que elas recebam o presente em mão, que agradeçam, escrevo o nome de quem ofereceu e explico aos pais/amiguinhos que iremos abrir depois com calma para darmos a devida atenção ao presente e que agora é hora de brincar! A meu ver, falta de educacae e nem agradecer! Food for thought: Por exemplo houve uma festa para a qual uma das minhas filhas foi convidada (cerca de dois dias antes da festa) que começava muito cedo de manhã e nós não tivemos mesmo tempo de comprar presente, eu enviei uma mensagem à mãe da amiguinha a perguntar se não se importava que oferecêssemos o presente no dia a seguir caso contrário iríamos chegar bastante atrasados à festa e ela respondeu que não havia problema nenhum. No final da festa houve todo o show off de haver a abertura de presentes e o saquinho com a oferta do aniversariante só era dado após a abertura do presente. Foi uma cena bastante desagradável é claro que mal nos apercebemos fomos despedir-nos da família da aniversariante, agradecemos e fomos embora para evitar que a nossa filha passasse a vergonha de não ter presente para dar.

    Beijinhos,
    I.

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    1. Olá I - também concordo com a sua abordagem da caneta, aliás sugeri-a no meu comentário ainda antes de ler o seu. Grande falta de chá isso de oferecer os sacos de lembranças "em troca" do presente. OMG...

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    2. Exatamente, pode dar-se o caso de alguma criança não levar presente (não é obrigatório) e, neste caso, é é uma situação delicada.

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  33. Raquel Vale11:14 da manhã

    Na minha opinião a situação ideal é ser a criança a receber a prenda, abri-la e agradecer. É mais fácil quando são festas em casa ou com família. Quando é num espaço com trampolins, animação etc torna-se mais complicado mas acho que devemos tentar sempre chamar a criança para receber quem chega e se for o caso abrir a prenda.
    Dito isto, já levei os meus filhos a festas onde nem eu consegui ver o aniversariante, tamanha a confusão, por isso não fico minimamente chateada por deixar a prenda com os pais sem ser aberta.

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  34. Eu já levo uns aninhos neste universo das festas infantis (o meu filho mais velho tem 12 anos)...
    Nas festas só com os amigos, por norma realizadas num espaço alugado onde as crianças estão em permanente actividade com animadores, os presentes (normalmente etiquetados, mas nem sempre) são colocados num saco à entrada do local,sendo entregues ao aniversariante no final da festa. Os miúdos só param (e quase sempre obrigados) para lanchar e cantar os parabéns. Neste contexto acho perfeitamente normal não abrir os presentes em frente a quem os deu.
    Em casa, com a família, a situação é diferente e os presentes são todos abertos em frente a quem os ofereceu. No Natal também se abre tudo mas, como a mais nova ainda acredita no Pai Natal, os presentes não têm etiquetas a identificar quem oferece.

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  35. Depende do formato da festa. Já fizemos festas em que os miúdos abrem os presentes no fim da festa em frente dos convidados, mas pode ser chato caso algum miúdo não tenha trazido presente ou haja grande discrepância de o que cada um oferece; e já fizemos festas em locais próprios para isso em que eles recebiam os presentes, agradeciam mas só abriam depois em casa. No final envio sempre mail a agradecer terem vindo e o presente. Não consigo achar má educação. Mafalda

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  36. Olá, acho que esta é daquelas questões que se resolve com um bocadinho de bom senso e boa vontade. Sim, as normas de educação ou etiqueta referem que se deve abrir os presentes junto de quem os oferece. Depois há os contextos: uma festa de crianças só por si já é uma confusão; pode haver oportunidade para abrir os presentes, pode não haver... quem sabe? Quem prevê? Na minha opinião isto resolve-se colocando o nome nos presentes. E num momento oportuno, durante a festa ou não, os mesmos serão abertos. É preciso ficar ofendido com isto? Cada um saberá o que lhe faz estalar o verniz. Eu não me ofendo minimamente com estas coisas. Acho que faz falta haver mais boa vontade e solidariedade entre as pessoas e entender que os momentos podem não ser os mais oportunos para o cumprimento de normas sociais. Mais importante do que cumprir as regras da etiqueta (ou de estar atento a quem cumpre estas "normas" ou não) é gostarmos verdadeiramente uns dos outros, procurar fazer os outros felizes e ajudá-los em momentos mais complicados. Esta conversa toda relativa a um presente cujo "oferecedor" não foi identificado, mas se pensarem bem, foi o único presente que teve direito a post! Vejam bem a sorte! Pessoa que ofereceu o livro à Irene: é oficial que mãe e filha gostaram do presente, ok?
    Agora mudemos um pouco um contexto e pensemos num casamento (Joana que se vai casar, isto pode ser importante para si!): todas as noivas abriram todos os presentes que lhes foram oferecidos no dia do seu casamento? Em frente aos convidados? No meio do turbilhão da festa, das fotografias, dos beijinhos, das danças? A sério? E os presentes oferecidos em envelopes? Também? A sério? E os presentes que caíram na conta bancária? Abriram o netbanking ali à frente de toda a gente? Pessoal viver em sociedade respeitando regras e normas é importante. Mas a regra mais importante é nunca esquecer de ter boa vontade e de aplicar o bom senso em todas as situações.

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  37. Hey! Vou receber royalties por o meu comentário ter virado post? :) Joana, como bem referes o meu comentário não foi mal intencionado, nem tão pouco zangado ou muito zangado, foi só um comentário. E sim, quando li o teu post pensei que se fosse a pessoa que escolheu o presente pensaria: "1. Ainda bem que a miúda gostou; 2. Que falta de chá da mãe vir aqui dizer publicamente que deixou o(s) presente(s) por abrir, se já é mau fazer isto na festa mas ainda pode passar no meio da excitação, vir a uma plataforma que chega a milhares de pessoas alardeá-lo é mesmo de mau tom." Porque de facto acho muito indelicado e pouco cortês, ao ponto de se poder dizer que é falta de educação, atirar os presentes de quem vem à festa dos nossos filhos para uma pilha por abrir e seguir com o cortejo. Fui educada assim, desde os dias em que era eu a receber pilhas de presentes :) E, que eu saiba, é assim que ditam as regras da etiqueta. Entretanto, dois ou três apontamentos em concreto sobre coisas que penso que leste menos bem:

    1 - Não se trata, de todo, de show off ou materialismo, egoísmo (presumimos que quem dá, dá pelo prazer de dar, mas o prazer de dar também passa obviamente por ver receber) nem do que alguém comentou aí em cima sobre mães que se atiram às prendas das crianças (ahahah, isto qualifica como ofensa com graça, não é?), mas sim de respeito, consideração e uma coisa de que tu gostas muito - e eu também: empatia pela pessoa que convidámos. Pois se essa pessoa gastou o seu tempo, dinheiro (muito ou pouco é irrelevante, já deram presentes ao meu filho de 2 e 3€ do chinês e da tiger que ele adora, o oferecer o presente é e deve ser visto como um gesto simbólico de afecto/consideração), atenção em escolher um presente para o nosso filho, a mínima retribuição por isso (não, não é o lanche e os divertimentos - isso é que seria materialista) é ver o que é o presente, trocar 2 frases sobre o assunto, agradecer e já está. Leva 30 segundos e não dói nada.

    2 - No meu comentário que transcreveste e por isso não sei como te passou isso e a algumas das comentadoras eu não falo em "arrancar a criança à festa", mas sim em chamá-la para receber os convidados e o presente SE TIVER IDADE PARA ISSO (4 anos é pouco, talvez a partir dos 5/6), como parte da educação e do exemplo que queremos dar. Novamente, fizeram sempre isso comigo e nunca senti que me divertisse menos nas minhas festinhas por causa desses momentos. Pelo contrário, não só na altura não me recordo de me importar e até gostar, como hoje acho que fiquei a ganhar enquanto pessoa por causa desse gesto (e outros do género) tão simples. Se a criança for demasiado pequena e/ou estiver muito entretida nalguma brincadeira, os pais devem sim abrir o presente, ver e agradecer em nome dos filhos. O que costumo fazer, porque o meu filho (2 anos e meio) como qualquer criança gosta de rasgar o papel, é abrir com jeito pela fita cola, espreitar, deixar o convidado explicar o que é (as pessoas gostam sempre de fazer isso), agradecer muito e tornar a fechar, fica mal jeitoso mas as crianças não ligam, querem é rasgar o embrulho. Outra opção, mais trabalhosa, é ter uma caneta à mão, escrever no embrulho quem deu, explicar que se vai deixar para mais tarde a criança abrir e depois enviar uma mensagem à pessoa a agradecer o seu presente em específico. Há muitas soluções delicadas e mais simpáticas do que vir dizer "não faço puto de ideia quem deu isto, mas é giro".

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    1. Ainda no ano passado fui a uma festa de anos (3anos), a menina andava a brincar, dei o presente aos pais e fizeram questão que a aniversariante nos viesse cumprimentar e abrir o presente à nossa frente. Não aconteceu só comigo!
      Acho que é de bom tom, quem chega poder cumprimentar os pais e a criança (se possível). Para a criança é importante saber que se devem cumprimentar os convidados quando chegam. 3 anos parece-me lindamente. Porque, se não, vão ser sempre "pequeninos" e quando tiverem 20 anos, não vão saber que devem cumprimentar os convidados porque nunca foram ensinados que era o que se devia fazer.
      Além disso, também me parece cortesia, o aniversariante ir receber os convidados e levá-los para a brincadeira (obviamente se estivermos a falar de convidados crianças). Pode haver crianças que não estejam tão à vontade (podem só conhecer o aniversariante, por exemplo).

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    2. Virou post e "desvirou" por se dar ao trabalho de responder a cada um dos comentários! Acho que precisa de arranjar um blog só para si! :)

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    3. Se calhar devia Anónima e receber umas borlixes, bem jeito me dava :) se o post é sobre um comentário e uma opinião meus, acho que tenho o direito de responder, ou não? Incomoda-a muito? Lol

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    4. A S parece-me uma pessoa educada, sensata e simpática. Sim, faz todo o sentido responder, porque a Joana "escarrapachou" o comentário dela e atirou-o às bruxas! (desculpem a expressão) Manteve sempre a paciência e o debate num registo saudável! Boa, S! :)

      Susana

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    5. Obrigada Susana :)

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  38. (continuação) 3 - Voltei a lembrar-me deste assunto de forma agradada no Sábado quando fui a uma festinha de anos (3) e a menina não só abriu todos os presentes na altura, à medida que lhe iam dando (uns mesmo na altura, outros foi abrindo ao longo da festa e a mãe tinha uma ideia de quem tinha dado o quê e ia agradecendo quando ela abria), como esteve a brincar com os amiguinhos, entre os quais o meu filho, e os seus presentes novos. Não é obrigatório - claro -, mas ela quis e divertiram-se todos com isso. 12 points pela educação e anti-materialismo de a mãe não querer guardar os brinquedos novos só para as mãos da filha :)

    4 - Finalmente, talvez o facto dos avós e tio terem perguntado se a Irene tenha gostado do órgão fosse um "hint" para que tu e ela soubessem de quem vinha o órgão, além de, claro, quererem saber se ela tinha gostado. Just saying :)

    Beijinhos! E, o mais importante, parabéns à Irene!

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    1. Sim, é um bocado triste que nem o presente dos avós a criança/mãe saibam qual foi!

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  39. Flavia Rosado12:00 da tarde

    Que estupidez! Desculpem lá mas eu não acho nada falta de educação. A minha filha quando quer abrir abre e quando não quer não abre. Deixo abrir mais tarde. Quer dizer por a Joana não achar falta de educação, não quer dizer que não seja e por vocês acharem que é, tem que ser? Por favor tenham dó!
    Eu fico super feliz quando a minha filha vai às festinhas de aniversário porque vai divertir-se (e é mais fácil na hora de dormir ☺️) a prenda é só um extra, um miminho mais nada. Não é tão relevante se vai abrir na hora ou não e a crianças pequenas basta oferecer umas plasticinas ou uns livros com autocolantes e isso já lhes traz a maior felicidade. Vá lá são só crianças não sejam tão rígidas. Acho que vai das mentalidades e não da educação. Beijinhos Joaninha e Irene

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    1. Flávia, se relativamente à etiqueta (e não se trata aqui de rigidez, mas de algo que para quem pratica e ensina aos filhos é natural) e "boas maneiras" há assuntos abertos a discussão, como este, comentar uma opinião de outra pessoa que em nenhum momento foi incorrecta com "Que estupidez!" cai, sem sombra de dúvida, no território da falta de educação. Pergunto-me se o diria na minha cara se esta conversa tivesse lugar frente a frente.

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  40. (continuação 2): Também acho de mau tom, a menos que seja uma reunião só com os familiares próximos (por exemplo, no próprio dia com o aniversariante, pais, avós e tios ou assim), haver um momento na festa para abrir todos os presentes, porque aí é que pode existir discriminação entre quem leva presentes melhores ou piores ou até ser muito constrangedor para quem, por qualquer motivo, não tenha levado nenhum. Coisa que também não entendo ser obrigatória para comparecer num aniversário, embora leve sempre (a menos que tenha tido algum impedimento), tal como a Joana. Além de ser aborrecido para os outros meninos estarem ali "obrigados" a ver o aniversariante desembrulhar presentes. A etiqueta manda (se vos interessar este tipo de coisas) que a abertura/agradecimento dos presentes seja feita à chegada dos convidados e em privado, apenas entre anfitriões e convidados, separados do restante grupo.

    É claro que isto não é assim tão big deal e há faltas de educação muito piores, como as que algumas comentadoras contaram de enviar SMS a perguntar o que se ofereceu ou fazer um momento de abertura de prendas em que os convidados recebem o saquinho de lembranças "em troca" - isto é que é ensinar materialismo.

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  41. Já eu acho positivo que os presentes sejam abertos (em conjunto). Nas festas da minha filha juntam-se todos os convidados para ver abrir os presentes depois dos parabéns. Ela pode ver e agradecer e é também um momento de aprendizagem: para perceber que é o dia especial daquela pessoa e que por isso só ela é que recebe presentes. Que mais do que a prenda, vale o gesto. A minha filha - por iniciativa dela - nunca brinca com os presentes mas sim com os convidados/amigos. E também sabe que é difícil para os meninos verem coisas novas que não são para eles - exactamente por se lembrar do sentimento nas festas a que foi como convidada. Apesar de tudo, os meninos que dão o presente gostam de o ver ser aberto. A empatia também se aprende.

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  42. Mas é assim tão difícil à Doidivanas perceber que nem toda a gente pensa da mesma maneira? Aos olhos da S é má educação, aos seus não. Nenhuma tem mais razão que a outra, tem apenas diferentes maneiras de ver a questão.

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  43. Realmente este tema toca num ponto interessante. Pelos comentários aqui feitos nota-se aquilo que é para muita gente: a importância de dar alguma coisa, o lado material, e a importância do ficar bem visto (porque se ofereceu algo e houve um reconhecimento público desse gesto). Em nenhuma das situações, o foco é a criança. O foco é a pessoa que compra e oferece a prenda. O ter comprado algo e sentir reconhecimento do outro lado. A educação e a delicadeza de que falam deve estar ligada ao ato de agradecer, e não ao momento/forma em que esse agradecimento acontece. É importante fazê-lo, a criança ou os pais, mas não têm que acontecer no dia da festa.

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    1. Percebo o ponto, mas discordo totalmente. A importância não é o lado material, o presente, até porque já referi que não considero sequer obrigatório levar nada (embora se deva, sobretudo se a festa for "oferecida" pelo anfitrião, depois há aqueles casos em que se fazem jantares de aniversário para adultos em que cada um paga o seu e aí já acho muito aceitável não oferecer nada). Nem tão pouco o ficar bem visto publicamente, até porque o agradecimento deve ser privado. A importância é praticar e ensinar aos nossos filhos as regras de educação, delicadeza, EMPATIA que tanta falta fazem no mundo, como se vê em todas as situações do dia a dia. Porque eles aprendem através de nós e ao terem esse exemplo, não tenha dúvida, serão adultos melhores por isso. Nessa medida o foco é sempre a criança. As regras de boa educação não são uma coisa inventada pelos adultos para atormentar e castrar as pobres criancinhas, são hábitos e costumes que fazem com que a convivência entre as pessoas seja civilizada, simplificada e mais agradável. Estas crianças, nossos filhos, a quem ensinamos estas regras e comportamentos que no fundo não são mais do que dar-lhes uma boa base de inteligência emocional serão em breve jovens e adultos com colegas, professores, chefes, amigos, conhecidos, que se encontrarão em situações diárias que lhes vão exigir puxar dessas bases para se desembaraçarem das mesmas com sucesso e causando boa impressão. E isso é uma grande arma para a vida de uma pessoa. Por isso sim, o foco em ensinar "regras de etiqueta e boa educação" aos mais novos é a criança.

      O meu filho tem 2 anos e meio, agradece a toda a gente quando apropriado e cumprimenta as pessoas com quem se cruza, bom dia, boa tarde, boa noite. Não foi castrado nesse sentido :) Ensinei, ele gosta de o fazer, fá-lo alegremente e eu orgulho-me dele por isso (e muito mais, claro, que agora não vem ao caso). Sei que só lhe poderá trazer coisas boas na sua vida futura. O próximo passo é o por favor ;)

      Às vezes tenho a sensação que esta questão do "foco na criança" pode dar azo a muito más interpretações. Exemplo da empatia, um valor muito importante para mim: devemos olhar para a criança como ser humano de pleno direito, totalmente merecedor da nossa consideração, cujas opiniões e sentimentos são valorizados e respeitados, tudo muito bem, grandes evoluções desde tempos passados. MAS não é "só" isso! Também devemos mostrar à criança que ela tem O DEVER de mostrar empatia perante os outros (os pais, primeiro, outros familiares, professores, amigos, colegas, senhor da mercearia, etc.). Que ela não é só sujeito de direitos, mas também de deveres enquanto cidadã que faz parte de uma sociedade. E isto ensina-se dizendo, mas sobretudo dando o exemplo para ela seguir. Sob pena de estarmos a criar verdadeiros "monstrinhos" egocêntricos que acham que tudo lhes é devido, mas nada lhes pode ser exigido, que crescerão para ser jovens problemáticos (e mal educados) e adultos frustrados (e mal educados). Ninguém quer isso para os seus filhos.

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    2. Concordo totalmente com o seu comentário!Atualmente as festas de aniversário são do mais materialistas que há.O que interessa não é a alegria da criança,mas todo o show off das mães para ter a melhor festa,para mostrar às outras pessoas e postar nas redes sociais.Para mim os presentes nem deviam ser uma parte essencial da festa,a criança recebe dezenas de brinquedos naquele dia.Não irá ligar a metade.Só estamos a ensinar a importância do que é material.E ainda tornam isto uma questão de boa educação...

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    3. Reformulo: quando falo no foco ser a criança, falo que no dia da festa aquilo que deveria ser verdadeiramente importante é a criança. A criança (ou pais se a criança for pequena) pode abrir ou não, pode agradecer (ou pais se a criança for pequena) ou não. Acredito que dependerá exclusivamente da criança/pais: se quiser abrir abre, se não quiser não abre. E o agradecimento é independente de tudo isto. Pode agradecer a prenda, sem que a abra. O dia é dela, o foco é ela.

      E repito, acredito sim na expressão da gratidão. Mas o que digo é que não é obrigatório que seja no dia da festa. Não vejo como sinal de má educação, ou indelicadeza a criança ou os pais não o fazerem logo no momento.

      No meu caso, a minha filha é pequena. Até agora, e porque as festas têm sido pequenas, eu consigo agradecer a cada convidado. Sempre que cada um chega, entrega a prenda e eu agradeço, quer a prenda seja aberta ou não. Algumas prendas a minha filha quer abrir, outras não, porque está entretida.

      Numa situação de uma festa maior, com mais convidados, poderei optar por enviar posteriormente um e-mail a agradecer, por exemplo.

      À medida que ela for crescendo vou, sim, partilhar com ela a importância de sermos gratos e de expressarmos essa gratidão, não só por aquilo que lhe foi oferecido, mas também pela presença daquela pessoa. Mas repito não precisa de ser necessariamente no dia da festa e com a abertura da prenda à frente da pessoa que a ofereceu. Ela poderá abrir a prenda e agradecer no momento da festa ou depois.

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  44. Exacto Anónimo, infelizmente parece que se perdeu a arte de trocar ideias.

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  45. Acho que nunca me identifiquei tanto com um texto teu como neste. Penso exatamente da mesma forma em relação a isto, em cada um dos argumentos.
    Quando as minhas filhas fazem anos não me importa de todo quem deu o quê e, a não ser que os convidados insistam muito, não abro os presentes durante a festa (é uma confusão e é retirar a criança de atividades muito mais interessantes para ela naquele momento, como brincar com os outros meninos).
    E, quando sou eu a oferecer (e tento sempre oferecer algo que tenha a certeza de que a criança vai gostar e que seja especial) não faço questão que saibam que a prenda é minha. Compro pelo prazer que acredito que a criança vai ter a brincar com o que comprei e não vejo no que abrir a prenda durante a festa possa influenciar isso.
    Mas percebo que algumas pessoas gostem de oferecer logo e respeito. Mas não me parece, de todo, caso para grande ofensa. Cada pai de aniversariante faz como acha melhor e pronto. É respeitar e aceitar. :)

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  46. A Joana não ofendeu toda a gente mas alguns convidados podem ter achado indelicado. :) Nas minhas festas, lembro-me de mesmo na brincadeira, dever interromper para cumprimentar quem chegava e receber o presente se o houvesse. O presente era aberto ali mesmo e muitas vezes brincava-se logo ali com os amiguinhos. Contudo, não eram festas muito grandes e não eram festas onde houvesse animação contratada. Contudo, tenho a ideia de que os meus pais me davam alguma tolerância caso estivesse mesmo a fazer algo que não queria interromper e esperavam para pouco depois me chamar para ir cumprimentar quem antes havia chegado. Geralmente as pessoas aproveitavam essa altura para dar o presente.
    Eu sou o tipo de pessoa que procura mesmo oferecer algo que agrade, que gasto tempo a pensar a procurar. É normal e não egoísta que queira ver se a pessoa gostou mesmo (afinal os avós e tio da Irene quiseram saber). Confesso que acharia indelicado chegar a uma festa (de adulto ou criança) e a minha prenda ser depositada num monte para saber aberta mais tarde sem eu estar lá. Na minha família, isso não se faz, sabemos sempre quem ofereceu o quê a quem e não é show off.
    Acredito que este seja um dos assuntos em que o que nos parece normal é aquilo que sempre vivemos.

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  47. Para a próxima festa contrata também uma empresa para abrir presentes e caso resolvido!

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  48. Melhor melhor será a Paula Bobone pronuciar-se sobre o assunto. Joana pede-lhe opinião. Lol

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    1. Mas já temos a Paula S Bobone aqui deste post!

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    2. Também digo, precisa da outra para quê? ;) - acho que tenho a minha própria hater, estou feliz.

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  49. Engraçado... Eu acho falta de educação abrir as prendas a frente de toda a gente. E so quem fez ou vai a poucas festas de aniversário, pode dizer isso. Ou isso, ou se as festas têm sempre o mesmo grupo de crianças.
    A criança recebe a prenda, agradece, e depois, no fim da festa, em local apropriado, abre as prendas e agradece posteriormente.
    Abrir na festa não faz sentido porque tal como já disseram pode existir crianças que não levaram prenda, ou que levaram algo inferior a prenda que outro amigo deu e se sente mal. E sim anónimas, as crianças veem isso e comentam isso "mãe a Ana ofereceu uma pinipon! Eu também devia ter dado isso".
    Por fim digo, se as pessoas se preocupassem um bocadinho menos em julgar os outros e a pensarem nos verdadeiros problemas do mundo, estas conversas nem existiam.

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  50. Nunca tinha mexido neste assunto. É engraçado quando, por consequência de coisas tão simples como esta, se levantam questões em cima de situações que não pareciam "ser questão ".

    Pensei em mim. Quando ofereço uma prenda de aniversário a alguém fico inquieta enquanto não vejo a reacção. E sinto estranheza se não abrirem logo e à minha frente. Mas se não abrirem nenhuma, de ninguém, sinto menos. A questão que se levanta é o porquê de todas estas estranhezas. "Manda a etiqueta" não é resposta válida para alguém que, ansiosamente, parece que nunca passou da idade dos porquês (perdoem-me por isso).

    O outro lado desta estória que me faz sentir mais estranheza ainda - não sei como nunca foi suficiente para pensar mais a sério nisto - é já ter conhecido crianças que deixaram de ir a festas de aniversário por não terem condições para oferecer nada. Elas só não sabem que foi por isso porque têm pais sensatos e responsáveis. A sensação de sermos os únicos a não cumprir com esta "regra de cortesia" pode ser muito constrangedora.
    Então, por muito inquietante, estranho e incómodo que possa ser para o nosso ego o aniversariante (ou pais) assumirem esta postura (da Joana), não será na verdade a mais educada do ponto de vista altruísta?
    Não sei, estou só a questionar.

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  51. Bem, uma pessoa está uns dias sem vir ao blog e quando chega além de uma série de posts tem um que gera tanto sururu, até fiquei espantada com as dezenas de comentários! Confesso que não esperava e nunca pensei nisto mas dei uma vista de olhos e há mesmo correntes muito diferentes. Consigo entender os dois lados. Por aqui, quando os miúdos fizeram um ano, sensibilizei logo os familiares mais próximos para a questão dos presentes (que provavelmente não ia acontecer aquela abertura assim, os miúdos nem sequer sabem abrir presentes e dispenso que se foquem mais nisso do que nas pessoas). Os avós, muito tradicionais, surpreenderam-me pela positiva: 2 dias antes ofereceram-lhes os presentes e enviaram-nos um vídeo da abertura dos presentes (nós não estávamos lá). Quando elogiei a atitude disseram: queremos que eles só liguem ao nosso presente e que possam brincar à vontade num dia normal. Assim dão-nos atenção exclusiva e temos todos tempo. Ahahahha lição de vida!

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  52. Por um lado, o bom senso diz-me que não é necessário estar a interromper a diversão do aniversariante. Por outro, a minha educação diz-me que tem de abrir logo que se oferece (e agradecer). Por isso, fico a meio caminho. Qdo sou a mãe da criança aniversariante digo" ah obrigada! Vou já chamar a C ou J para vir abrir a prendinha" (sempre na expectativa que a mãe:pai da criança convidada tenha bom senso e diga "não é preciso estar a interromper a brincadeira" ! Até agr correu bem, quase sempre (se não sempre) deixou-se a abertura para depois!

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  53. Não considero falta de educação, mas poderá ser indelicado.
    Poderá também passar a mensagem de banalidade perante a receção de prendas. Na minha infância as "festas" eram feitas em casa e chamavam—se os amigos da rua — era raro alguém levar prenda — portanto, sempre que aparecia prenda era de facto um acontecimento, lol.
    Outros tempos e outros hábitos, hoje com o meu filho também não consigo evitar o consumismo.
    Dora

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  54. https://www.thepragmaticparent.com/not-open-gifts-at-a-kids-birthday-party/

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  55. Bem e quando se tem uma filha que na festa dos seus 4 anos não queria por nada abrir os presentes?! Vou obrigá la? Claro que não!!! Vou é deixá la brincar e aproveitar a festa dela! As mães e os seus super dramas... deixem as crianças serem felizes e aproveitarem a sua festa como lhes apetecer!! Beijinho Joana e Irene, pelo que vi a Irene teve uma festa maravilhosa!)

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  56. Então e a criança não quer abrir?
    A minha irmã ainda só teve uma festa com os amiguinhos (6 anos), por isso a 'amostra' é pouca, mas mal chegavam ia recebê-los e abria logo a prenda que traziam!

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  57. A S obviamente não gostou de não ser o centro da atenção. Deve ter-se esquecido que a festa era da Irene e não dela.
    "A Joana não me agradeceu pela prenda que Eu dei. A Irene não abriu a MINHA prenda. Ninguém sabe que fui EU que deu a prenda..."
    A S deve ser aquele tipo de pessoa que se faz voluntariado tira fotos e publica no Facebook, porque toda a gente precisa MESMO de saber que a S é muito boa pessoa e ajuda os pobrezinhos.
    Falta de educação é oferecer uma prenda a uma criança e depois ir cobrar à mãe um agradecimento personalizado, porque um agradecimento genérico não é suficientemente bom para a S.
    Enfim, é só um "apontamento" ;)

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