4.20.2018

É errado manipulá-la?


O que faço? Estou cheia de saudades de a ver de cabelinho curto. Fica com uma cara tão mais de boneca e realça tão mais os traços dela, a boca, fica tão delicada, mas ela não quer...

...há uma parte de mim que pensa: vou fazer campanha, propaganda e fazer-lhe a cabeça para não só ela ir cortar o cabelo como também irá gostar.

... há outra parte de mim que pensa: ela não quer, não quer. Ela lá sabe com usar o cabelo dela, não é? 

É. 

Mas fica ainda mais bonita de cabelo curto (e é tão mais fácil de lidar, agora no Verão também...). 


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33 comentários:

  1. Só para confirmar, caso me tenha escapado alguma coisa.. A Irene continua com 4 anos, certo?

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    1. Ou 49 meses, se preferir.

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    2. Ah bem me parecia. Com 156 meses (usa a calculadora que tive de fazer o mesmo. eheheheh), acho que já se entende que ela dê a sua opinião em relação à forma como quer usar o cabelo. Agora com 4 anos, parece-me demasiado cedo para isso. :)

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    3. Quer dizer mas há limites.. Se quiseres cortar-lhe o cabelo 'à tigela', acho muito bem que ela não deixe e o mantenha comprido. :p

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  2. Oh Joana....há quem ja te tenha sugerido mudar de terapeuta. Vive a tua vida, escreve só depois de lhe cortares o cabelo. ès tu que mandas e é melhor para o verão. Orienta-te miuda!

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    1. Ai c'horror! Que agressividade! É sexta-feira ;)

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    2. Não é agressividade, compreendo o comentário. Força a produzir conteudos de jeito. Continuamos a aguardar.

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    3. Mas para mostrar que é a mãe que manda tem de cortar o cabelo da miúda mesmo ela não querendo??? A sério?
      Eu também mando nos meus filhos, uso muito a máxima "é não porque eu digo e ponto" e normalmente vem depois de um "mas tu dizes que não não é resposta!!" mas não me parece que fazer algo com o corpo da Irene que ela não quer seja uma forma de mostrar que é a mãe que manda.
      Não estou a dizer que não a pode "manipular" e mostrar que o cabelo curto é mais giro/pratico/fresco/qq outra coisa mas se mesmo assim ela não quiser... não corte.
      E não mude de terapeuta Joana... não me parece que seja assim tãooooo desequilibrada :)
      beijinho e divirta-se!
      L.

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    4. Nada agressivo mesmo! E ainda reforça a agressividade com o "força a produzir conteudos de jeito. Continuamos a aguardar" São pérolas, senhor, são pérolas ;)

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    5. não mude de terapeuta, mudem o nome do blog para "a Irene é que sabe"

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    6. Anónimo das 15.43, não sei se a Joana é ‘taaaaaaaaaão desequilibrada’ ou só ‘um bocado desequilibrada’, ou ‘bastante’, ou ‘pouco’, ou qualquer variação do adjectivo. Mas muito evidente me parece que quem se põe a pensar, ainda que estritamente pelo tempo que lhe levou a escrever este post, sobre a vontade da filha de 4 anos como factor relevante a pesar na decisão de lhe cortar o cabelo está desequilibrada, no grau normal. Pelo menos. Eu às vezes leio estes posts com um pezinho já no fundamentalismo da racionalização filosófica da educação da canalha levada à infinita potência e reduzida a cada ínfimo pormenor do quotidiano e pergunto-me se não será piada. É que só pode ser.

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  3. Que falta de humor que para aqui anda!! Por mim acrescento ainda: levar a Irene contrariada ao cabeleireiro não me parece que resulte. Eu também prefiro a minha filha de cabelo colirto mas as vezes ela não o quer cortar por isso deixo para mais tarde.

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    1. Resulta perfeitamente: vem de cabelo cortado como se tivesse ido cortá-lo depois de ser ela própria a pedir. Exactamente igual.

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  4. Eu simplesmente adoro-te Joaninha ;P Tu é que sabes o que é melhor para tua filha ( e o pai também), se acham que o melhor para ela é cortar mais o cabelo cheguem a um consenso, embora ela tenha 4 anos (49 meses) também já sabe o que gosta. Podes cortar o cabelo pequeno e não super pequeno :) :). Beijinho enorme para ti e para a Irene que é linda.

    Maria

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  5. Cruz credo, que ter em consideração os quereres deles ao 4 anos é muito cedo...Então o que diriam de fazê-lo aos 2 anos e meio! :)

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    1. Anónimo das 17:10: Ainda há muita gente inteligente que acha que é demasiado cedo aos 10, e aos 13,e aos 15... E depois os miúdos chegam aos 16, e não percebem porque é que os amigos hão-de considerar os quereres deles quando eles dizem "não" a fumar, ou aos 18 os namorados/as quando eles dizem "não" a alguma coisa, ou aos 25 os cônjuges quando eles dizem "não" a um tabefe. São os mesmos inteligentes que dizem que "de pequenino é que se torce o pepino", mas só quando se trata de torcer o pepino como lhes dá mais jeito. Que o pepino tenha de viver torto a vida toda não é mais problema deles. Irra, se não querem ter filhos, não tenham! O mundo já está sobrepopulado as it is, e não precisam de fazer favores nenhum a ninguém.

      A miúda é o máximo de qualquer maneira, Joana, até com um saco de papel metido na cabeça. Deixa-me lá ter o cabelo como ela quer, ela vai ter tanto tempo para se preocupar em estar bonita... tempo demais! Deixa-a ser outras coisas agora - deixa-a ser aquilo que ela quiser!

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    2. Que exagero. Eu sempre quis o cabelo comprido desde miúda. A minha mãe, com razão, dizia que era mais difícil de cuidar e que no Verao fazia calor, por isso andava com ele sempre pelos ombros e pronto. Tinha a minha opinião em consideração em muita coisa, noutras mandava ela. Na adolescência passei a usar o cabelo comprido como sempre quis e a minha mãe nunca disse uma palavra sobre isso, como é óbvio. Há “quereres” e “quereres” e não é por os pais fazerem valer a sua própria opinião durante a infância (até porque as crianças querem muita coisa mas sabem lá elas o que é melhor para elas) que as crianças se tornarão adultos que não sabem dizer o que querem e fazer-se ouvir, ou respeitar os outros.
      A Joana tem argumentos para além da vaidade para querer cortar o cabelo da Irene. Porque não fazê-lo? Ou acreditam que a irene aos 4 anos vai pensar como o cabelo comprido lhe vai fazer mais calor ou estragar-se?

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    3. Aaaaahhhhhh a teoria da batata, que é o mesmo que dizer a falácia de argumentação reductio ad absurdum. Cara, eu, como taaaaaaaaaantos da minha geração, a esmagadora maioria na verdade, que não tínhamos quereres até muito depois dos 12 anos, que vivemos sob a ditadura do ‘debaixo do meu teto são as minhas regras’, que não tinham razão nem explicação nem justificação, eram e acabou-se o assunto, que apanhámos uns tabefes e que amamos os nossos pais de todo o nosso coração mesmo assim, que, dados a oportunidade hoje não pediríamos outra educação, soubemos perfeitamente rejeitar o cigarro e não sermos alvos, nunca sequer, da mão levantada de um nosso igual na nossa direcção.
      Filhos, queremos. Monstros ou canalha que precisará de antidepressivos aos 20 anos para lidar com o mundo que os contrariará porque para isso não estarão preparados é que não.

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    4. Anónima das 22.50: amen. Tenho tanto medo destes miúdos que nunca vão viver uma contrariedade, que darão por adquirido que a sua opinião será sempre ouvida, que ingenuamente acharão que podem tudo, que não saberão o que é acarretar ordens mesmo quando não concordarem com elas. Tenho medo... Medo a sério. Medo que crianças com cérebro em desenvolvimento se vejam obrigadas a tomar decisões sem que tenham vivido exemplos, percebido a lógica por detrás, sentido alguma frustração e aprendido como ultrapassa-la... enfim. Isto já não tem nada a ver com cortar o cabelo, fosse só nessas coisas que se aplicava este “o meu filho pode tomar decisões”.

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    5. Que disparate tão grande. Como é que daqui se tira a ilação de que a criança não é contrariada? Deve ser, noutros casos, como me parece óbvio. Esta é uma daquelas coisas que, em respeitando a vontade da criança, não vem mal ao mundo. Até acho mais saudável assim - vai aprender que há coisas - o nosso corpo, por exemplo - em que somos nós que mandamos. Não estamos a falar de não lavar o cabelo, de ter piolhos e não querer tirá-los (e a mãe respeitar lol). Estamos a falar de uma coisa tão simples quanto cortar ou não o cabelo. Se há coisa de que tenho trauma era de quando a minha mãe me cortava o cabelo à rapaz para facilitar secar no inverno, mesmo quando eu chorava baba e ranho e não queria. Que disparate tão grande que aqui se lê. Enfim.

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  6. A minha tem 3 anos(ou 36 meses [ou 13140 dias])e no outro dia quis-lhe aparar um pouco as pontas e ela não queria. E pasmem-se, eu não fui cortar. O corpo é dela, estamos a falar de cabelo porra, não estamos a falar em remover verrugas. Passado uma semana, conversando, lá fomos cortar um pouco o cabelinho, toda contente, portou-se lindamente porque percebeu que lhe fazia bem. Agora obriga-la só porque sim?! curem-se! (rai's parta as haters) Beijinho Joana!

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    1. não são haters....são pessoas que não partilham a mesma opinião. eu faço parte desse grupo, tenho 2 filhos super felizes e cheios de personalidade, mas quem manda é a mãe e o pai. nós decidimos, se eles nao percebem explicamos a razão. tenho a certeza que desta forma estão a crescer com noção de respeito, e a ganhar confianca oara quando tiverem de tomar decisoes imoortantes na vida (mesmo que pensem.de forma diferente a nossa). tudo tem o seu tempo, e quando sao pequeninos é tempo de os proteger, preparar e ensinar.

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  7. A minha filha (6 anos) também detesta cortar o cabelo, mas 2 vezes por ano tem mesmo de ser...

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  8. Eu acho q fica beeeem mais linda como está. E q é daquelas coisas q n afectam a saúde ou integridade física deles, portanto é respeitar a vontade deles. Somos mães mas o corpo é deles, e se podemos deixar tomar decisões insignificantes como estas, why not? Ex: tu achas q te vestes bem. Mta gente acha q t vestes mal. Mas é o teu corpo, a tua vontade. Tu achas q a Necas fica mais linda d cabelo curtp, ela discorda. O corpo é de quem? Dela :)

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  9. Ando exactamente a dizer a mesma coisa à minha filha de 8 anos. Mas ela prefere, por estes dias, ter o cabelo mais comprido. Tudo bem! ELA prefere isso para ELA e eu aceito. (Principalmente depois de ter “convencido” o meu filho de 5 anos cortar o seu cabelo comprido porque mtoo comprido e suava muito).... deixa-a ficar como se sente bem...

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  10. Não entendo, a sério.
    Tenho um filho da mesma idade e nunca foi discussão se ele corta ou não o cabelo. Eu feito q esta na hora e vamos, normal, simples. Quando ele não quer fazer alguma coisa que eu entendo necessária explico-lhe e ele aceita. Ele tem QUATRO anos, é uma criança que é orientada por mim e pelo pai. Não manda, não faz fitas, se lhe explicam compreende. Não é caprichoso

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    1. Se o seu filho com 4 anos nunca faz fitas, e se sempre "compreendeu" sugiro que esteja atenta e um bocadinho alerta. Provavelmente está tudo bem, mas faz parte do normal desenvolvimento do cérebro das crianças e das aquisições psico-sociais não compreenderem os nãos e fazerem fitas, mostrando vontade própria e "lutando para impor essa vontade aos que estão à sua volta...Por isso vigie atentamente, se acatar sempre tudo sem fitas poderá ser útil ter algum acompanhamento porque, na vida, devemos também ser capazes de decidir e fazer-nos valer sem ser orientados..e isso começa a treinar-se desde prai dos 18meses! Se a criança espontaneamente não haja desta forma pode ser preocupante!! Cuidado! Crianças que nunca são caprichosas não estão a seguir os marcos de desenvolvimento emocional esperado! Pode ser só perfeito, não a quero alarmar! Mas,pelo sim pelo não, vigie.............

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    2. [rolar de olhos]

      Tenho uma filha de 2 anos e meio e tenho o costume de dizer que não faz birras e começo logo a ouvir que não é normal, que tenho de a levar ao médico, que não tem personalidade...
      A minha filha tenta fazer valer a sua opinião, também me diz que não, também se recusa e ignora. E às vezes faz fitas mas que duram 2 minutos. Não se atira para o chão, não bate nos pais, não grita histérica. Daí eu dizer que não faz birras. E sempre lhe explicámos tudo e ela sempre entendeu grande parte das coisas. Aliás ela mesma explica porque não pode fazer certas coisas. E é tão normal e tem tanta personalidade como as crianças que lidam pior com o não, que fazem cenas de parar meio mundo, que ainda não têm a mesma capacidade de compreensão.
      Eu era como ela é sou uma adulta abasolutamente normal. A minha irmã era a rainha das birras e é uma adulta normal.

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    3. Muita calma nessa cabeça minha senhora. O meu filho faz birras, quando disse que não fazia fitas era quando coisas NORMAIS como ir cortar o cabelo etc ele vai fazer birra a que propósito? Não é nenhum mono mas obrigada pelo conselho, quando o quiser levar ao médico peço-lhe o contacto...

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    4. Ironia é deliciosa ahahahahah! Tão bom!

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    5. Ps. Ainda bem que afinal faz umas birrazitas! Ihihihihih

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  11. A sério que as pessoas valorizam decisões como cortar o cabelo como algo fundamental para os pais decidirem, como forma de educar? Ahahahahahah Por favor, não fará mais sentido impôr a vontade dos pais em coisitas mais relevantes? E deixa-los ter as suas opiniões/vontades e valorizarem o seu poder de decisão, nas pequenas merdices da vida, como cortar o cabelo???Está meio mundo tolo, nos dias de hoje, a achar que é importantíssimo para o crescimento saudável contrariar os miúdos e ter a posição de "o pai/a mãe é que manda e decide tudo sobre ti" em coisas sem jeito nenhum? Nao será mais saudável ensinar lhes que as suas opiniões contam e que merecem ser respeitados precisamente nestas ocasiões absolutamente sem consequencias relevantes? E ensina los que têm q respeitar os pais e confiar neles para serem os decisores finais nas ocasiões em que isso é de facto relevante? Não se atirar para a estrada, não mandar comida para cima de pessoas, não bater, etc etc...Ainda estamos muito longe de conseguir criar pessoas mais respeitadoras dos outros e de si próprias, pelos vistos, se ainda tanta gente acha um absurdo não obrigar os miúdos a fazer td o que queremos, seja em q situação mais inofensiva for..enfim..Deixa a miúda ter o cabelo como quiser, podes mostrar lhe as vantagens do cabelo curto, mas se ela insistir no longo, não é desfeita q valha a pena fazer lhe lol!

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  12. AHAHAHAHAHAH opa o que pra aqui vai com o corta/não corta o cabelo. A minha filha só aos 4 é que se predispos a ir ao cabeleireiro cortar o dito. Quem é que a segurava na cadeira? Ninguém. Agora até gosta. E precisa, até para o cabelo crescer com mais vitalidadee estrutura. O irmão com 2 anos é igual. A esse troco-lhe as voltas e corto eu em casa. Manipuladora? Opa chamem-me o que quiserem. Ou Vidal Sassoon. Ou Lúcia Piloto. Parabéns pela filha que continua uma boneca linda, com cabelo curto ou comprido. Haja saúde!

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