9.24.2016

Larguem as mães!

No outro dia, estava com a Luísa num centro comercial, uma senhora de uns 60 anos veio ter comigo e disse-me: "não me leve a mal...." (pronto, ela aí vem) "mas não devia estar a pegá-la ao colo assim. Ela é muito pequenina, faz-lhe muito mal às costas." Sorri e agradeci. Acredito veementemente que a intenção era excelente, mas é chato. É chato ter sempre alguém que nos chama a atenção para o que - hipoteticamente - estamos a fazer mal, é chato termos de estar sempre a pôr em causa o que fazemos e como fazemos, é chato ter o mundo sempre a validar o nosso papel de mãe. Acho que o facto de sermos mães (jovens?) parece dar aos outros legitimidade para opinarem. Parece que quando há bebés e crianças ao barulho, as pessoas se esquecem do que é socialmente aceitável. Duvido que se eu estivesse somente sozinha a comer um bife com batatas e arroz, alguém me fosse dizer "não me leve a mal, mas sabe que é redundante estar a comer na mesma refeição arroz e batatas, ambos hidratos". Ou caso estivesse de saltos altos finos "não me leve a mal, mas seria menos mau usar cunha e compensado, porque assim reduz muito a estabilidade do contacto do pé com o solo e altera a posição do joelho, da anca e da coluna lombar, o que a médio prazo lhe vai fazer muito mal à sua saúde." Quando temos uma criança na barriga, nos braços, no carrinho ou no canguru, ficam com um sentimento de pertença qualquer (já alguém dizia "as crianças são do mundo"...) e acham que podem e devem aconselhar, questionar, sugerir, comentar TUDO o que lhes diz respeito.

- é menino? /é menina?/ mas tem cara de menino, não tem?/ ah é tão bonito, parece mesmo uma menina!/ agora tem de ir ao menino. /um casalinho, que bom, fica já despachada! /assim TEM de ir ao terceiro... /ainda vai à menina.

- mama?/ não mama?/ porque já não mama, se não é indiscrição (é, é indiscrição!)?/ tão gordinho!/ tão magrinha!/ tão pequenina!

- anda no carrinho?/ e gosta?/ anda sempre ao colo? habitua-se mal/ cuidado com as perninhas/ coitadinho fica todo amassado / ele assim fica moído / ele assim no carrinho não vê a rua, vire-o para a frente / ele consegue ir no carro contra a marcha?

- que menino tão feio, a fazer birra/ tão bem comportadinho, espere pelos 4 anos, são os piores/ ele tem de ouvir "não" / olhe que assim fique mimado

- oh tadinho, essas modernices das comidas saudáveis / eles têm de provar de tudo / eles não podem comer isso com essa idade / olhe que se vai engasgar, o meu sobrinho...

- está a transpirar muito, tadinha, veja se se constipa / está muito frio aqui, cuidado que ele está a apanhar vento na cabecinha / eles têm de ter uma camada de roupa a mais que nós / eles têm exactamente o mesmo calor e frio que nós temos

enfim, tudo o que envolva o sono, transporte, hábitos, brinquedos, saúde, sapatos, televisão e novas tecnologias, horários, sol, passeio, comida, etc, etc, etc. 

Larguem as mães!


*Imagem we heart it

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e o @aMaeequesabe também ;)

93 comentários:

  1. É tal e qual isso! Não têm filtro, não têm noção do que dizem! E ainda é pior quando esses julgamentos vêm da família! A mim soa-me pior! É algo com que tenho que lidar quase todos os dias!

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    1. Também eu! Já tive de dizer que não me meto na vida de ninguém, para me largarem da mão :( é muito, muito cansativo e só nós mães percebemos o quanto.

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    2. A melhor que já ouvi... até foi do meu pai: " A menina deve estar constipada porque tu andas descalça."... HUM relação causa-efeito ? Presumo que o leite da maminha fique muito frio ... KKK...

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    3. Eu não tenho filhos,e quando vejo pessoas com crianças nas ruas nem olho. Coisa banal para mim não diz nada. Cada um tem uma filosofia de vida. Eu não dou conta nem da minha vida, quem dirá a dos outros.

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  2. Não é uma salva de palmas para este texto.... São duas se faz favor!
    Puffffffff como eu também estou tão farta destes 'opinanços', é que é tal e qual como diz! E com o crescendo dos meses dos nossos bebés, nós cada vez mais ouvimos mais barbaridades, como gritar ao mundo que nos deixe ser efectivamente mães só dos nossos filhos?

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  3. Andreia G.9:14 da tarde

    A última por aqui é olhe que ela tem de estar presa no carrinho(o meu faz de alcofa e ela anda so com um bocadinho levantada para ver tudo sem ter a necessidade de andas já presa) qualquer dia apanha um susto que ela salta dai... como se de um ninja se tratasse... é a mania de querer opinar e por em causa a nossa qualidade como mães... tem dias que dá vontade de responder à letra.
    PS: a minha menina tem uns dias a mais que a tua, nasceu a 19 de maio. Bjinhos e já agora gosto muito do que escreves porque neste momento muito do que sentes espelha o que estou a sentir.

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    1. Pode crer que acidentes, acontecem quando pensamos que temos tudo controlado. O seguro morreu de velho.

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    2. Tb me irritava essa recomendação. Até que uma amiga me contou que tinha a filha 3 dias e ia a entrar com o ovo no prédio e aquilo virou-se tudo!! Não aconteceu nada a miúda, porque felizmente ia presa. Lá percebi que não é tanto eles saltarem de lá mas sim o carrinho poder virar..

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    3. Sim. Tb me diziam "olha que todos os bebés caem" e eu pensava "tenho tanto cuidado...nao vai cair" mas caiu e bem à minha frente e eu sem ter tempo de reacção :/

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    4. Marta Liberdade4:23 da manhã

      Ahah, não a prenda não, depois chora!

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    5. Uma das coisas que as enfermeiras do curso pós-parto alertaram foi para isso mesmo: os acidentes com t ovo/alcofa/carrinho sem cinto colocado. E por acaso uma das grávidas do curso era enfermeira da pediatria e confirmou que são situações recorrentes na urgência. O carrinho tomba e eles caem! Com cinto ficam ilesos. (São pequeninos, ficam protegidos pela estrutura)

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    6. Vi um ovinho cair à minha frente, num centro de saúde, com uma bebé de dias...
      Se a bebé não estivesse presa tinha caido ao chão...

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    7. Novas mães, ninguem nasce ensinado.nem os vossos filhos que vão ter que educar (e infelizmente muita coisa aberante se esta verificando na vossa geração) nem vocês queridas novas mães. Que tal uma atitude um pouco mais humilde perante o "interesse" dispensado pelo familiar ou amigo mais velho?
      Com certeza que ninguem tem a ver com a vossa vida mas tentar passar a experiência vivida sempre foi o melhor ensinamento que alguem pode receber. Infelizmente poucos lhe dao valor....e dá o que dá....só olhar a vossa volta.....

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    8. Boa tarde Andreia. Tenho um filho de 4 anos e meio, dei de mamar até aos 27 meses e acredite que já ouvi de tudo. É o bacalhau que faz leite, é porque já tem dentes e não deve mamar, é porque o leite é fraco, forte, etc. Enfim... Há sempre alguém a opinar e vão continuar porque todos se acham "proprietários"! Mas acredite, as crianças devem andar sempre presas e agora conto-lhe o que eu mesma vi e que me deixou perturbada ao ponto de ter chorado como se fosse meu filho.
      Estava a fazer manobra com o meu carro no estacionamento do Dolce Vita Tejo e vem um casal com um carrinho de bébé e respetivo ovo. Estavam apenas a 2 ou 3 carros de mim e parei para olhar porque não sabia bem para onde iriam. A mãe, como todas nós fazemos, automaticamente solta o ovo do carro e dá "aquele" balanço para levar o mesmo até à porta do carro. Nisto, e eu a ver, e a gritar dentro do carro sem que me ouvissem, começo a ver a cabeça do bébé a inclinar-se e mesmo quando ela levanta o ovo para por no assento ele literalmente salta do ovo e cai de chapa com a cara no chão, num estacionamento de cimento.
      Os minutos que se seguiram foram de pânico! Nitidamente o último que tirou o bébé não o teria prendido e o outro, confiante, fez a manobra pensando que tudo estava seguro.
      Acredite, não há nada mais importante. Eles reclamam, choram, mas quando se magoam seriamente todas as birras caem em fundo roto porque aí sim sentimos que se abre um buraco no chão.
      Não os podemos proteger de tudo, mas há sempre algumas coisas que estão ao nosso alcance.

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    9. Mesmoooooooo se há coisa que me complica com os nervos são crianças "soltas"no ovo, no carro de passeio, e ainda muito mais grave no veículo dos pais, não me acho no direito de opinar, mas sabe Deus o esforço que faço e a ideia que fico dos pais em causa... Eu própria com o ovinho na mão, tropecei num lancil e caí redonda, o ovinho deu uma volta no chão, se a menina não estivesse bem presa.... Assim só ficou a parecer uma tartaruga debaixo do ovo voltado �� mas não se magoou

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    10. A mim também me aconteceu. Tenho 3 filhotes, de 9, 7 e 5 anos. O do meio era pequenino, tinha 6-7 meses ou menos e o mais velho 2 anos e meio. O mais velho ia numa cadeira instalada no carro e o mais pequenino ia no ovo que encaixava no carrinho de passeio. Quando coloquei o ovo no carro esqueci-me de colocar o cinto do carro a prender o ovo. Felizmente ele estava preso porque tive de fazer uma travagem brusca e o mais velho comecou a gritar que o ovo do mano estava solto. Não aconteceu nada porque o ovo virou mas o cinto interior protegeu-o. Há muitas coisas em que sou descontraída na educação deles mas nos carrinhos e no carro é sempre de cinto, nem que seja uma volta no parque de estacionamento. E eles, ao contrário do que por vezes se ouve, nunca recusaram por o cinto nem reclamaram por ir "presos". Muito pelo contrário, quando nos esquecemos de por o cinto eram sempre eles que refilavam que não podia arrancar sem os prender.

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    11. Também acho que não se deve opinar muito, mas há conselhos que se devem seguir até porque são fruto da experiência. Uma sobrinha minha ia num ovinho sem o cinto junto com a mãe e comigo. Tudo parecia sob controlo. infelizmente a mãe escorregou e a bebé foi projectada. Teve um traumatismo craniano e esteve 15 dias nos cuidados intensivos. Já se passaram 15 anos mas ainda há preocupação com sequelas.

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  4. se a Joana acha que é complicado assim, experimente ter gémeos.... são gémeos?!/são tão iguais/diferentes, como as distingue?! são tão diferentes, nem parecem irmãs... so on and so on.... já respondi que apanhei uma promoção leve 2 pague 1, já disse que era uma de cada pai, até já fiz de surpreendida a dizer que não sabia de quem era a outra... epah, não vale a pena....

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    1. Ajahahhahaha, o que me ri a imaginar a cara das pessoas quando lhes respondeu que era uma de cada pai, ou que não sabia quem era a outra criança!!! Genial!!!

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    2. Muito bom 😂😂😂

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    3. Ahahah sei bem o que é isso e também dei algumas respostas dessas,(nunca disse a que era uma de cada pai mas é excelente). Agora que as minhas têm 18 anos são elas a dar esse tipo de respostas,a melhor delas foi dizerem "gémeas nós? Não nem a conheço! (São gémeas verdadeiras por isso imagine a cara da senhora que fez a pergunta)

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    4. Oh oh de gémeos as pessoas parecem querer meter-se ainds mais posa... Eu fui mãe pelo 2 vez e give gémeos fizeram no sabado 2 mesinhos. E oico muito tao novinha e ja com 3 filhos não achas melhor parar por ai? Foste mãe muito nova e agora ja com mais 2. Adiantaste muito vela se tomas alguma coisa para não engravidares mais ja chega.. Entre outras fogo so apetece perguntar se pedi € a alguem para eles. La por ter sido mãe aos 17 e agora ao 25 e terem vindo gemeos as pessoas condenam e ja fui olhada de lado e recriminada por ser mãe. E o que mais custa e ouvir da familia.... Mas sinceramente não me importa tenho uns filhos lindos e um marido k me ajuda por isso entra a 100 e sai logo a 1000000.... Beijinhos e boa semana mamãs ❤❤❤❤❤❤❤

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    5. eu sei o que é isso ...

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    6. Amei as suas resposta!!! Eu adoro responder ... Vais Sozinho(a)????? Vais sozinho ... ou queres que eu te mande????

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  5. Acenar e sorrir, Joana! Beijinhos

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    1. Adoro essa máxima! :D Mas é difícil...

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    2. Então imaginem qd a minha mais nova nasceu ( nasceu com laringomalacia) e fazem um barulho estranho a respirar (parecem pombos, sei lá ) já não me bastava os meus nervos alterados e sempre que saía com ela iam espreitar e diziam: nas está contipada? Ou coitadinha ou um olhar assustador... lá ia explicando o que era e que passava lá para os 6 meses...

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  6. Joana Rodrigues10:16 da tarde

    Tão verdade😊 que texto magnífico. ❤

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  7. Ola, tenho 2 rapazes, um de 6 e outro de 3 anos. Não é fácil. Já ouvi muita coisa e continuo a ouvir... Não há paciência. Mas, como alguém já mencionou,soa pior quando vem da família.

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  8. Por acaso a mim não me incomoda muito, porque para o que as pessoas dizem, tenho logo um contra argumento compridíssimo que justifica a minha atitude e elas acabam por desistir de me chatear. Normalmente chateiam-me (e muito) por não dar doces à minha filha mais velha. Essa ainda é a maior chatice que tenho, embora ela já coma um doce de vez em quando.
    As outras coisas vou ouvindo e ignorando simultaneamente (a não ser que sejam bons conselhos que esses agradeço e uso). As vezes que não ignoro, enceto uma conversa tão "pica miolo" que as pessoas desistem. É do tipo. "Mas porque é que pensa assim? Sabe, eu faço desta maneira porque o meu médico disse isto e aquilo... e já está provado isto e aquilo, e fizeram-se estudos que indicam claramente que o meu método é melhor". Acabo por me divertir e as outras pessoas por desistir.

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  9. ...e a história do "ainda não fala?" .... "-sim fala, tem 19 meses e ainda agora viemos no carro a falar sobre a teoria do Big Bang.".... silêncio do outro lado...
    arfffffffffffffffff

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  10. Joana não perguntam mts vezes à Isabel se lhes dá a mana? Desde que tive o segundo, além de todo o tipo de perguntas ainda dizem à mais velha "gostas do teu mano? Dás-me o teu mano?" Até reviro os olhos porque é uma constante.

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    1. Mesmo! Eu detesto, e ele detesta!! Gente sem noção

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  11. A pessoa que mais me moi é o meu sogro. Já cheguei a adivinhar o que ele me ia dizer e respondi adiantada que sim, levava um casaco para o bebé, obviamente. Mas fora ele é o mundo em geral. A minha máxima é smile and wave :)

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  12. E é seeeeempre culpa da mãe!

    :)

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  13. Os meus já tem 12 e 13 anos, mas quando eram pequenos as pessoas opinavam e eu nunca liguei. Agora acho que se passou para o exagero, no outro dia uma mãe dizia que deu um estalo na mão de um velhote que fez uma festa na cabeça do filho, e ela não admite que estranhos toquem na criança. Posto isto eu até evito de olhar para as crianças alheias, quanto mais opinar.

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    1. Marta Liberdade4:35 da manhã

      Isso já está a entrar na paranóia. Os bebés atraem o cuidado e carinho das pessoas em torno delas- incluindo estranhos- por questões de sobrevivência, por "programação" biológica. Não, a mãe não sabe tudo e não sabe o que é melhor. É preciso uma aldeia para criar uma criança. E muitos braços, muitos abraços, muitos beijos, muitas bactérias. Muitas vozes, muitos corações. Parem de ser egoistas e de criarem seres igualmente egoistas e individualistas.

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    2. Essa da aldeia é muito bonita mas SE com pessoas que conhecemos e em quem confiamos. Não com bitaites de pessoas que não nos dizem nada, não com opiniões infundadas de estranhos. Eu sou das que gosta de conversar sobre os filhos e sobre maternidade com quem seja, e não fico melindrada com opiniões de ninguém nem com festinhas nos meus filhos, mas não faço questão que me apontem, assim sem aquecer primeiro, tudo o que estou a fazer mal. Ninguém dá a ninguém esse direito. E é exactamente por já não haver "aldeias", onde assistimos a essa transmissão de avós para netas, onde vemos bebés a mamar, onde há confiança, união e partilha, que a Mãe passa por uma fase muito solitária e bastante vulnerável nos primeiros tempos e as opiniões infundadas dos outros (só baseadas na sua própria experiência mas dadas como verdade absoluta) podem minar ainda mais o instinto e a (in)tranquilidade dessa Mãe!

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    3. Há imensas coisas que se fazia no tempo da minha avó que hoje se sabe poderem até causar a morte a um bebé.

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  14. Excelente e tao bom saber e sentir que todas nos compreendemos e sentimos o mesmo. Mas o pior e mesmo quando e familia, eu faco ouvidos mudos, aceito ajuda mas ha limites para tudo, so quem e mae percebe e ninguem trata melhor e sabe melhor o que os nossos filhos precisam do que nos. A pouco tempo atingi o meu limite e fui mais brusca com a familia ficaram ofendidos e que eu e que tenho mau feitio mas sabem resultou as coisas estao mais calmas e quem da minha familia ainda nao e Mae pode ser que um dia perceba. Estou de consciencia tranquila. E a falta de nocao das pessoas por vezes e inacreditavel. Ha limites para tudo. Mas estou de consciencia muito tranquila tenho um super bebe muito feliz, amado e que nada lhe falta gracas a deus. Adorei este texto

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  15. Gostei do texto, entendo-o, mas eu não vejo as coisas assim. As crianças despertam sentimentos de cuidado, de atenção e de maternidade nos outros e oxalá seja sempre assim. Oxalá o mundo nunca venha a ignorar as nossas crianças como ignora os nossos idosos. Quantas situações, envolvendo crianças, foram denunciadas e resolvidas devido à atenção do mundo sobre elas? Por vezes é exagera, talvez, mas antes demais que de menos. Não me incomodo nada sempre que alguém me aborda nesse sentido. Uma história muito curta... fui às compras na avenida da localidade onde passava férias no Algarve este Verão. Eram 5 da tarde, um calor ainda abrasador e não corria uma aragem. Passei para lá e vi um pai, talvez da minha idade, que passeava um carrinho em círculos com um bebé de talvez 2 anos lá dentro que dormia, tapado com uma toalha de praia, dos pés à cabeça... só os pezinhos estavam de fora. Passei e senti um forte instinto em ir falar com aquele pai e pedir-lhe que não tapasse assim o seu bebé, mas retive-me porque não era nada da minha conta. Voltei a passar, depois das minhas compras, e o meu pensamento foi que a criança valia mais que aquilo que aquele pai pensasse de mim, ou os nomes que me chamasse, por chamá-lo à atenção. E foi o que fiz. Não conseguia voltar a casa sem ter dito nada. O pai não pareceu que tivesse gostado mas a verdade é que estive-me nas tintas para isso. Eu segui o meu caminho sem remorsos. Também já fui chamada a atenção por várias situações e em nenhuma me senti mal com isso. Acho que faz parte de vivermos em sociedade e mais uma vez digo, quem me dera que mundo mantenha sempre os olhos bem postos nas nossas crianças ainda que com exageros. E tu e eu e as meninas que aqui andam somos todas boas mães, excelentes mães, mas todas sabemos que não são todas assim... a quantas anormalidades cometidas com bebés e crianças, por vezes pelas próprias mães (por ignorância, muitas vezes), já assistimos? É só pesquisar no Google e entramos em choque. Por isso, um bem-haja a todos os que olham para os nossos filhos e têm algo a dizer no sentido de se preocupar com o seu bem-estar. Um grande beijinho Joana.

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    1. Concordo! Sou mãe pela 2a vez e tb me abordam. Ouço sp os conselhos e os "bitaites" nao quer dizer q os siga! Mas nao levo a mal!

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    2. Olá Susana, o seu comentário deixou-me a pensar bastante. :) Acho que tem muita razão, muita razão. Beijinhos

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    3. Susana Cabaço estou plenamente de acordo se eu podesse meter 100 gostos eu metia

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    4. Concordo. "A mãe é que sabe". E se não souber?? E que tal aproveitamos o conhecimento adquirido ao longo de gerações? Quando fui mãe senti muito está pressão. Era o que faltava, eu é que sei como devo criar o meu bebé. Sempre que alguém me dava um conselho eu nem dava hipótese, eu é que sabia. Só dificulte a minha vida pois tantas vezes cheguei à conclusão que devia ter ouvido quem me queria ajudar. A minha mãe, a minha sogra.. Elas não estavam a tentar que eu fizesse à maneira delas, estavam a partilhar comigo o que aprenderam, tal como eu quero partilhar com a minha filha, com as minhas amigas.. Eu acho está partilha bonita :)

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    5. Já eu cheguei a uma conclusão oposta: os conhecimentos de mãe e sogra estão ultrapassados. Tivesse eu seguido as suas indicações em vez de levar o meu filho ao pediatra porque era um "exagero" meu e provavelmente ele teria morrido nessa mesma noite.

      Não, as mães não sabem tudo. Só que quem foi pai há mais de 10 anos e não é profissional de saúde sabe muito menos.

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    6. concordo com o texto mas deixou-me a pensar! eu não opino,nem dos filhos das amigas, normalmente digo ''eu fiz assim porque no nosso caso....''. Penso que por isso devemos dividir entre intromissões construtivas ou apenas chatas... já me intrometi uma vez: estava à porta do hospital à espera de um familiar para ir visitar o meu pai internado. neste caso não levei o bebé, obviamente. vejo um carro ao lado parado, eram os pais de uma recém mamã. o casal chega ao carro com o ovinho e após felicitações vejo 4 adultos sem mínima ideia como fixar um ovo ao cinto de segurança. de esgueira apercebo-me mas não digo nada, quando percebo que vão desistir e iniciar viagem com o ovo solto e virado para a frente, não resisto e penso ''nem que leve um estalo, não posso saber que aquele bebé vai em perigo e não dizer nada!'' felizmente foram pessoas agradecidas e aceitaram a minha ajuda :)

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  16. Há o ser custa e irritante,com comentários chatos e perguntas e perguntinhas. Há o ser preocupado e bom conselheiro, fazer um sorriso, ou fazer perguntas pertinentes. Os mais velhos ou experientes, têm o conhecimento,mas as mães têm o instinto! Juntos são uma maravilha. Tenho filhos já crescidos... Não me chatearam muito, eu dizia que sim, sorria e fazia como queria. Hoje, não me meto com as mães, mas sou incapaz de ter um bebé por perto sem abrir um sorriso enorme à mãe e ao filho, um sorriso que diz: "parabéns,tens aí o melhor do mundo". Agora se vir maus tratos ou atitudes estúpidas, como mãe e cidadã, não aguento. Já chamei as autoridades por ver uma mãe que descia a rua às pancadas na cabeça do filho. Já preguei um raspanete num casal que mergulha o bebé à força no mar. Sei lá que mais... Fiquem bem mães, confiem em vocês próprias, mas não faz mal ouvir ou outros e reter só o que interessa. Eu agora, já é tarde para mais bebés e muito cedo para netos...

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  17. Sou mãe de primeiro navio com 28 anos mas carinha de 18 (graças a deus! 😂) o meu baby tem 2meses e meio e já ouvi "tão novinha, consegue desenrascar-se bem!?". Mas o k realmente me chateia é a teoria do leite fraco e o não pegar ao colo!!! O meu filho só mama e quando chega perto da hora de comer manifesta-se, e bem, k tem fome (tem mau feitio o k se há-de fazer) a criança mal ralhou (ainda não lhe tinha dado de comer) já me estavam a dizer k o leite era fraco!! E quando me dizem k não devia de andar com ele ao colo gosto de responder "para ter o bebé sempre no chão ou no ovo comprava um tapete não tinha um filho! Agora Posso dar colo?"

    Um aplauso para todas as mães k erram (pelos vistos somos ainda algumas) mas mesmo assim têm filhos lindos e maravilhosos que crescem apesar de fazermos m***** !😉

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  18. Então algumas sogras!!! Só porque criaram os filhos delas acham que está tudo igual e que têm o direito de se meter em tudo! Porque criou 5 filhos acha que eu sou má mãe porque estou no 1°?!....Ai porque está com fome, ou porque está com sono, há sempre alguma coisa... Caramba deixem-nos aprender a sermos mães, sozinhas! É preciso muita paciência e eu não a tenho.

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    1. Lol...faça "como a outra". Responda: "olhe, quem cria/educa o meu filho sou eu, e deixe-me que lhe diga que vivo com um dos seus e ele precisa de bastante aperfeiçoamento."

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    2. Ai já esteve mais longe de levar uma resposta dessas. Engraçado que antes do meu filhote nascer eu não tinha razão de queixa... Agora estou a ganhar sisma.

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    3. Eu vivo com a minha. Imagine!!!! Tem drio, tem calor, tem fome, tem sono, nao faças asaim, nao pode ser, habituas mal, ta a chorar? Vem ao colo da avó que passa ja (nao nao passa so piora). Ja para nao falar que sempre que o menino está calminho e nao quer brincar está doente

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    4. As sogras são iguais às nossas mães.

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    5. E todas ou quase todas vão ser sogras, e vão dar conselhos quando abordarem mães com bébés.

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    6. HUm sogras... A minha fica no lugar dela, nem dou espaço ... Mas a melhor que ouvi foi do meu pai :"A menina deve estar constipada porque tu andas descalça...! " Silêncio... E depois pensei para mim : Será que o leite fica muito fresco ?( relação Causa Efeito) eheheheh

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  19. E já come? Começou com sopa ou papa? E já tem dentes? E já anda? E já conduz aviões?! Olhe já estava na idade!
    Com essa idade o meu filho já....
    Os meus filhos nunca...
    Duas frases q me irritam independentemente de como vão terminar, já irritam!

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  20. Um pouco limitado, quer na perspectiva antropológica como sociológica. O cuidado e a educação das crianças é papel e obrigação de todos. As crianças não são das mães! As sociedades, TODAS, até se arvoram o poder, e por meios coercivos, de lhe as retirar no caso incumprimento ou mau cumprimento dos deveres de cuidado. O mesmo quando se mostram incapazes de cuidar dos filhos de forma saudável. Quando temos este tipo de visão apenas demonstramos um sentido de posse doentia, do mesmo género que os homens (sobretudo) que exercem violência doméstica. Não aconselho que tomem posições que tal "meta-se na sua vida", ou "as mães é que sabem" quando forem abordadas, em qualquer lugar e circunstância, por um magistrado, um polícia ou um técnico superior da segurança social...

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    1. Concordo, os filhos não são da mãe, nem do pai nem do piriquito. São educados pelos mesmos para o mundo, e não para eles.

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    2. Querem educar crianças? Tenham filhos. Está agora... Estamos a falar de intromissões em coisas do dia-a-dia e não em negligência grossa, desinformação que cause sofrimento ou morte, cuidados básicos de saúde, maus tratos...

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    3. Não vejo qual o interesse, antropológico, de se meter na vida alheia. Uma coisa é perguntar se dorme bem, se está tudo bem? Outra coisa bem diferente é dar palpites, sem ninguém os pedir. Ou seja, uma coisa é um ente querido dar a sua opinião, outra coisa, do meu ponto de vista completamente diferente, é alguém que não conhecemos de lado nenhum dar palpites sobre mamas, mamadas, xuxas e xuxadas. Trato os outros como gosto de ser tratada e gosto pouco que metam o bedelho onde não são chamadas.

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  21. Queridas mamãs, peço desculpa mas não resisto a um bebé quando o vejo. Deve ser a falta de netos que tanto peço aos meus filhos mas não me adianta nada. Dou a minha palavra que não me intrometo, mas não resisto a uma criança. Se pensam que é só agora não se iludam, já todas passamos pelo mesmo. Muitas vezes creio que é solidão, necessidade de se sentirem úteis, enfim, vidas um pouco vazias que aproveitam qualquer oportunidade para terem um pouco de atenção e os seus cinco minutos. Tenham paciência, vocês são jovens, lindas, com filhos lindos, deixem matar saudades e sentirem-se importantes. Há muitas formas de exercerem caridade, talvez esta seja uma delas. Sejam felizes, usufruam os vossos filhos. O tempo passa depressa demais.

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    1. Por favor não peça netos aos seus filhos. A decisão de ter ou não ter filhos e quando os ter é deles e de mais ninguém. Mas isto é outro assunto que dava pano para mangas.

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    2. Um post inteirinho e dezenas de comentários a falar sobre a forma leve, ou leviana, com que as pessoas se metem e dão palpites sobre a forma como as mães lidam com os filhos, sem ninguém ter pedido, e pimbas... um exemplo em "directo"! Hilariante!

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    3. Muito bom. Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele. Falar é fácil.

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  22. Experimente ser mãe com 21anos e viver wm casa da sogra. Tudo o que disse em cima, ouço todos os dias

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  23. Para mim o que mais me custou foi quando eu tive gravida do segundo filho e diziam ao mais velho que agora quando vier o mano é tudo para ele e tu tens que ter paciência, estão a ver a situação o meu mais velho ja não queria o mano agora ia se dando uma desgraça ca em casa foi mt mau tive que repreender mt gente

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  24. ahahaha, compreendo perfeitamente, identifico-me, já me aconteceu quando a A. era pequenina.
    Mas confesso aqui que já tive vontade de fazer o oposto, sim, sim, de ir dar um conselho a algumas mães.
    E explico, quase transpiro, quanto vejo, principalmente em dias de calor, os bebés no ovo, ou no carrinho, com fraldas ou mesmo mantas (sim mantas) a tapar todo o espaço livre. É então que me apetece dizer que não o façam, pois em poucos minutos a temperatura que fica no interior é absurdamente elevada.
    Até agora tenho-me contido, mas não saberei até quando (lol).

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  25. A mim não me incomoda nada os comentários. Tenho gémeos de 3 anos e mais um de 1 ano portanto já ouvi muito...e não me incomoda. As pessoas gostam de falar toda a vida foi assim!!! Começa logo na gravidez...barriga tão grande! Às vezes nem está mas como as gravidas gostam de ter a barriga grande as pessoas dizem que sim. Ai está tão crescido? Muitas vezes está apenas normal, mas como os pais gostam de ter os filhos grandes as pessoas dizem que estão...para mim não tem veracidade o que dizem, não ligo. Assim que falam esqueço é como uma televisão com som de fundo não dou por ela.

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  26. Fui de férias 4 dias com a minha mãe, e vim exausta, se passava a trás de um carro parado, dizia-me vê se ele dá marcha a trás e não te vê, se dava fruta à bebé, olha que é muita fruta, se dava pão simples, é que já devia pôr manteiga (bebé tem 14 meses) meu marido comeu um gelado e eu não para a menina não pedir eu evito,é que não devia evitar e dar gelado a ela também, se a bebé chora de birra, vem logo pegar ao colo e acalmar dizendo não chora, vim cá com uma camada de nervos, que levei uns dias ( e ainda não estou a dormir descansada) e agora só penso o pior de tudo, está dificil de voltar à normalidade.

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  27. Se tivermos em conta a quantidade de conselhos que estas mães, que aqui se manifestam neste comentários, vêm dar aos blogs... bom pêlos vistos só é chato ouvir alguma coisa quando é ao vivo (e a cores).
    Porque, o que não falta é mãezinhas, destas que estão aqui a reclamar forte e feio neste post, a dar os seus belos e muito instruídos conselhos.
    E nem é preciso ir muito longe, num post recente a Joana Gama falava da preocupação com ranho e do que poderia fazer. Aparecerem logo uma fila de mãezinhas cheias de conselhos para dar. Até medicação, que só se deve usar sob indicação médica, era sugerida.
    Mas é um facto que na maioria dos posts há sempre mãezinhas a dar conselhos e a dizer como foi com os seus rebentos.
    Por isso, quando se cruzam com alguém na rua e estão grávidas ou estão com o bebé é muito natural que as pessoas façam comentários (é o tema de conversa mais fácil e que permite uma pequena conversa).
    Está grande, está pequeno, a barriga é grande, a barriga é pequena, mama bem, tem cólicas, não tem, dorme a noite toda, está a sempre a acordar, é igual ao pai, é igual à mae, sai ao avô, agora com 2 é que vai ser lindo, etc, etc, etc.
    Não vejo grande mal nestes comentários, muitas vezes apenas conversa de ocasião.
    Por outro lado, ver comentários como "aerius 2 vezes ao dias, e o ranho melhora" !!?!!´, é de ficar com os cabelos em pé. Estes sim são comentários que nem se devem ouvir, são estúpidos e perigosos.
    Deixe lá a sogra, a mãe e a vizinha. Um diz também vamos ser assim, também ha-de chegar a nossa vez.

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    1. Considere o meu comentário uma ovação em pé! :) Medicação, doenças e afins são sempre aquelas coisas que as mães têm tendência a querer ouvir de todos menos de quem compete (médicos e farmacêuticos), mas se a vizinha disser que o bebé precisa de paracetamol supositórios porque tem 37,5ºC de febre e mantinhas para tapar a criança da ponta do nariz à unha grande do pé, isso já vale... Ai...

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  28. Acho que estamos a entrar no exagero e a perder a humildade. Não sei porque dizerem que tem cara de menina, ou se está a transpirar para ter cuidado, ou até se vou ao terceiro (sim, tenho dois rapazes, o segundo com 2 meses) pode incomodar assim tanto. Pelo texto e pelos comentários preferiam que ignorassem os vossos filhos com certeza, pois eu cá não, fizeram-me isso duas vezes, duas pessoas, uma com o mais velho e uma agora com este e tenho a dizer que odiei. Vamos pensar que as pessoas não o fazem com maldade, que muitas (as mais velhas) o fazem para meter conversa, já que hoje em dia ninguém o faz e elas quando vêm um bebe derretem-se e no auge da sua idade acham que com o que já viveram experiência não lhes falta. Vamos pensar que a família faz outros tantos comentários, porque nós amam, porque amam aquele pequeno ser e porque só querem o melhor para ambos, se se intrometerem demais, digam, digam educadamente que é um assunto que só a vocês diz respeito e sobre o qual vocês decidem. Parem um pouco, deixem de olhar para o vosso umbigo, curtam os vossos filhos, deixem os outros curti-los também um pouquinho e sejam felizes!!

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  29. E agora tentem ( mas tentem mesmo ) imaginar o que as pessoas dizem , qdo sabem que o nosso filho é adotivo !

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  30. Não me surpreende a presunção de não admitir que os outros digam alguma coisa. Somos um povo arrogante e egoísta de sorrisos falsos.
    Nós temos uma empregada que revira os olhos sempre que se lhe chama qualquer coisa à atenção.

    A humildade é uma virtude rara

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    1. Depende de quem são os outros, depende do que se diz, de como se diz, de quando se diz. Eu adoro conversar com estranhos, gosto de ouvir histórias de filhos e netos, gosto de saber mais, apenas não aprecio quando me dizem o que e como devo fazer com a minha filha, simplesmente porque não a conhecem, não me conhecem, e normalmente não têm autoridade no assunto para. Falta de humildade? Egoísmo? Chame-lhe o que quiser. Não me revejo. 😊

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  31. Gostaria imenso de ouvir os comentários destas jovens mães quando forem avós e sogras. Sejam felizes e desfrutem dos vossos rebentos.


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  32. Estou à espera de ver aqui o comentário que coloquei há quatro horas. Ou será qe só são aprovados aqueles que apoiam este queixume arrogante ?

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    1. qual comentário? O que eu aprovei e ao qual até respondi? Vamos ter mais calma? Feliz 2017!

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  33. Afinal, nos comentários aqui colocados, quem é que está a ser julgador? Quem?!

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    1. Esta montou o ringue de boxe e subiu sozinha Ah Ah o que vocês têm de aturar

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  34. Sim... eu já tive que ouvir de absolutos estranhos:
    "Acha bem andar com esses saltos com essa barriga?" (eram umas cunhas tão confortáveis como pantufas, por acaso)
    "não acha que essa roupa está muito apertada?"
    "coitadinha, está tão mal vestida!" (a falar da minha filha que tinha uma roupa normalissima)
    ou então outra fantástica - alguém que me viu na rua sozinha e sabe que fui mãe do segundo há pouco tempo diz-me "então? deixou os meninos sozinhos em casa?" ao que eu respondi "não estão sozinhos. estão um com o outro. o de dois anos está com o bebé e o bebé está com o de dois anos"

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  35. Mesmo quando não concordamos com o que a nossa mãe, sogra, avó, tia, nos diz, temos que ter alguma paciência e ouvi-las com amor, o mesmo amor com que criaram os seus filhos e o amor que têm pelos nossos filhos <3
    Se às vezes fico irritada??Sim, fico ("a maminha é só um brinquedo para ela", "uma taça cheia de mousse, não faz mal, é só hoje!!", " se ela faz birra a culpa é da mãe!!") perderia a conta se fosse a registar todos os comentários!!
    Mas tudo passa e os nossos filhos serão parte de nós e absorvem tudo o que lhes dizemos :)
    Com amor e tolerância, conversando e expondo o nosso ponto de vista, tudo se ultrapassa e no final somos soberanas em decidir o que com todo o nosso amor é melhor para os nossos filhos!!
    E eu tenho 3 meninas e sim, já ouvi umas 500 vezes, agora vão ao quarto!!! e respondo meio a rir,não, a nossa casa não tem mais quartos :D

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  36. Ok!
    Muito agradecida pela atenção.
    Estou mais do que habituada a pessoas que só consentem que se lhes diga aquilo que querem ouvir mesmo que seja mentira.
    Boa continuação!

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  37. estupidez de comentário...uma coisa não tem que ver com a outra...enfim-

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  38. Não me revejo neste tipo de presunção de autoridade, de não saber ouvir e até mesmo se quiser tirar algumas conclusões ou até mesmo aprender algo novo...sim algo novo com alguém que possivelmente também já viveu a maternidade e até talvez seja avó...fica sempre bem ouvir e ser ouvido,porquê com isto não quer dizer que não somos nós a tomar as atitudes...

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  39. Não me revejo neste tipo de presunção de autoridade, de não saber ouvir e até mesmo se quiser tirar algumas conclusões ou até mesmo aprender algo novo...sim algo novo com alguém que possivelmente também já viveu a maternidade e até talvez seja avó...fica sempre bem ouvir e ser ouvido,porquê com isto não quer dizer que não somos nós a tomar as atitudes...

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  40. Melhor descrição era impossível!Estas mães novas... Eu que fui mãe em 2016 e 2017 com 32 anos quase que se oferecem para vir a casa dar instruções( ás vezes dava jeito para ajudar a passar a ferro...)
    Assim que nasceu o primeiro diziam logo tem de vir a menina e depois (sem eu estar á espera) quando veio a menina não tardaram os comentários "oh filha agora tens de fechar a loja!!!" já para não falar nos comentários em relação ás mamas... ( vivo na aldeia e já ouvi isto várias vezes ) . Haja paciência!

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  41. No meu caso a minha mãe é quem mais críticas faz, e sempre pela negativa. Tenho 2 filhos, 1 menino e 1 menina, 3 sou dona de casa. Para ela estou sempre a fazer tudo errado mesmo quando lhe digo que seio instruções do Pediatra. Com o mais velho que já percebe alguma coisinha, está sempre a incentivar o rapaz a fazer tudo ao contrário do que eu mando. Quando reposto a minha mãe diz que já criou 2. Eu sou a mais velha, nasci qd ela tinha 22 anos, esteve cmg em casa até eu ter 3 meses, como a minha avó materna vivia connosco a minha educação foi atirada para ela. Só obrigada a minha mãe tomava conta de mim e era sempre aos berros. A minha irmã nasceu quando ela tinha 42 anos e, apesar de já ser dona de casa na altura, assim que pode pós a miúda no infantário. Quando eu vinha a casa da faculdade quem tomava conta da miúda era eu porque ela precisava de descanso. E quando conseguiu que a minha avó voltasse a viver com ela, quem tomava conta da miúda era a minha avó. E ainda se acha na moral de me criticar em tudo o que faço com e para os meus filhos.

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  42. Venho aqui apresentar o meu desagrado para com pessoas que compõem a sociedade que são do género da autora deste texto, meu maior desagrado não passa por a autora estar viva mas sim porque o seu lixo cerebral acabou por colidir com a minha vida. Se possui algum problema em viver no meio de pessoas ao ponto que necessite de as impossibilitar de lhe direcionar a palavra faça o favor de se deslocar para uma zona que se acomode ás suas elevadas exigências.
    Eu recomendo um cemitério, normalmente quem lá está não têm o hábito de falar.
    Entenda uma coisa, não é uma violação de rigorosamente NADA falar para si!
    Está muito mal habituada, a senhora e esta sociedade de vergonha pois em muitos bons países fariam um circo de si caso estivesse algo estivesse fora do comum.
    Mais piada acho que vai ficar incomodada pelo meu comentário, no entanto está a publicar num espaço público em que todos possuem o direito a comentar o que bem lhes apetece e nem tudo pode ser bom ou como deseja! De resto boa sorte com o pequeno e espero que ele cresca saudável, dúvido que qualquer coisa banal como a forma que o segura irá causar algum dano mas isso não quer dizer que tenha de ficar insultada/incomodada quando falam para si. Pode ser que um dia conheça alguém que se torne um bom amigo/a só porque falou para si, mas enfim que sei eu.

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  43. Com a idade tornamo-nos mais tolerantes a muitas coisas. Esta é uma delas. Tirando raras excepcçoes, a maioria das pessoas que nos aborda com uma teoria, um conselho, uma preocupação, vêm carregadas das melhores intencoes e preocupaçoes pessoais. Honestamente, prefiro uma pessoa que me venha alertar para algo que a preocupa (mesmo que isso não se enquadre na minha perspectiva ou que eu saiba que não tem qualquer cabimento) do que alguém que é completamente indiferente ao que se passa à sua volta. Sera que nos custa assim tanto ouvir os outros e fazer o que quisermos com as suas palavras? Prefiro alguem que tenta proteger uma criança do que alguem que seja conivente com descuidos ou negligencia.
    Não devemos ser melindrosas e saber seleccionar o que é apenas uma boa intenção do que é intromissão e julgamento. Se não concordamos, sorrimos, agradecemos a preocupação e seguimos de consciência tranquila, assim como a outra pessoa seguirá com a sensação de que tentou ajudar.
    A sociedade actual já está demasiado egoísta e insensível a tanta coisa, deixemos que existam pessoas que não se preocupam apenas com o seu umbigo.

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  44. Adoro e revejo-me totalmente neste texto!!!!

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  45. Subscrevo tudo o que descreve e realmente a mãe é que sabe!! Até na creche dão com frequência doces tais como arroz doce,leite creme,pudim, compotas,bolos,chocapic, estrelitas,Nutela,leite achocolatado e isto numa ementa de 1 a 5 anos e ainda tenho de ouvir argumentações.Menos, muito menos.Quem quiser tomar opções, dar opiniões e massacrar com teorias que faça filhos e assim já pode aplicar conhecimentos.E quem já os teve que aceite que tudo tem o seu tempo e como tal já criou os seus e deve respeitar.
    Muito cansativo não se poder estar em paz porque a conversa é sempre a opinar. Chegar ao ponto de ouvir que estou a castigar bem o meu filho porque não lhe dou açúcares, sumos e ainda mal tinha iniciado a sopinha e apenas mamava.
    Haja paciência...Se isto é ser arrogante, autoritária e egoísta então sou mas continuo a defender que colo não estraga, dormir com os pais também não, açúcares e sal em excesso não fazem falta que mama não vicia e ainda acrescentarei um dia destes que a mãe sou eu para finalizar conversas.
    Ai se um dia perco a noção dos bons modos.Direi mesmo essa frase!!

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