12.13.2016

a Mãe dá: 4 brinquedos fantásticos da Science4you! ♥



Claro que não vos íamos deixar assim. Escusam de deitar o olho a pensar que vão poder embrulhar isto e dar de prenda a outros porque não vai chegar a tempo do Natalinho. A não ser que queiram dar a pessoal que vejam depois de dia 25. Já sei como vocês são, achei melhor esclarecer. 

Quatro prendas maravilhosas e da Science4you, já viram? Acho que não deve haver marca mais consensual que esta. São brinquedos para também aprenderem ao mesmo tempo que brincam e que ajudam a desenvolver capacidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais (eu acho que deveria haver um jogo para ensinar a pintar e tratar das unhas e do buço da mãe, mas pronto). 

Querem ganhar estes quatro presentes? Eu quero!

1 - Façam like nas nossas páginas:  




2 - Partilhem publicamente o post (que está mais abaixo) no vosso perfil do Facebook. 

3 - Comentem o post (está aqui em baixo) do passatempo, identificando três amigos.




4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - O vencedor será apontado aleatoriamente através de random.org e anunciado dia 23 de Dezembro, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 22 de Dezembro.

6 - O vencedor terá de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com.

7 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 

8 - Exclui-se qualquer responsabilidade do Facebook por cada participante. O passatempo não é, de forma alguma, patrocinado, aprovado, administrado ou associado ao Facebook. 


Agora, se tiverem ficado com a pulga atrás da orelha (espero que não que isso é tramado para se tirar) em relação a alguns dos brinquedos apresentados, aqui vai uma descrição de cada um deles:


Química 600
Óculos e luvas de protecção: check
Copo de medição e pipetas de Pasteur na mão: check! 
Os mini-cientistas não vão querer sair do laboratório com tantas experiências divertidas! 
Com a Química 600, as crianças vão poder divertir-se a fazer uma estrondosa explosão de cores e brincar com gases até produzir uma fantástica espuma colorida! Este brinquedo também permite que os mais pequenos produzam estalactites e estalagmites com reacções químicas incríveis e podem ainda escrever mensagens secretas mega coloridas. 








Ciência Viscosa
Uma experiência muito divertida e muito…viscosa! Com este brinquedo da Science4you, as crianças vão aprender a fazer minhocas coloridas e viscosas, produzir massas malucas, criar a sua própria plasticina caseira e ainda obter fantásticos monstros viscosos. Tanta diversão não cabe num só copo de medição!  














T-Rex
Com este kit de paleontólogo, os pequenos exploradores mais destemidos vão poder descobrir tudo sobre as melhores técnicas de escavação!
As crianças vão aprender sobre o que são fósseis, qual a causa de extinção dos dinossauros e quais as características e curiosidades do temível T-Rex. 










Constrói e Pinta Massa Modelar 
Tantas cores e tão fácil de fazer! Com a massa de modelar de bambu, as crianças vão poder fazer os seus próprios porta-chaves, colares, pulseiras e objectos decorativos… Basta dar asas à imaginação e deixá-la voar! 
Como todos os brinquedos da Science4you, o Constrói e Pinta Massa Modelar vem acompanhado pelo Livro Educativo onde as crianças vão poder aprender sobre a diversidade de plantas que existe no nosso planeta, a sua importância para a nossa vida, o que é o bambu e qual o seu processo de crescimento. 

Beijinhos e boa sorte!!!




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Aquele momento em que...

Todas as noites, antes de adormecer, conto-lhe duas histórias. Ultimamente são sempre as da Patrulha Pata, que até enjoa, mas ontem ficaram em casa do avô, o que deu origem a choradeira. Muitos abraços e beijos depois, lá se acalmou e lá contámos a história do Frozen e outra mais pequenina. Como sempre, ficámos a conversar sobre o dia, sobre o que gostámos mais ou menos, como se portou, como se sentiu (um dia destes lá expressou que tinha ficado  zangada), sobre coisas que aconteceram... confesso que é uma das partes preferidas do meu dia.

Às tantas, vira-se para mim e diz: "mãe, agora vamos dormir, okay?". Aquele momento em que... te apercebes que a tua filha te está a mandar calar para poder dormir. :)

Que crescida está!... Como é possível?, pergunto-me todos os dias.



Crescida mas para sempre a minha bebé, a verdade é essa. ❤️ tanto é que adora ser transportada na mochila Boba 4G (adora ela e adoro eu). 

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10 coisas que uma futura mamã tem de saber

Se estás grávida, ainda no início, meia aluada, com mais enjoos do que se tivesses comido feijoada com ovos moles e tivesses sido enfiada numa montanha russa com 50 loopings, fascinada com cada pontapé, amedrontada com cada incerteza, assoberbada com cada novidade, cansada, pesada e já desejosa que o bebé nasça, este texto é para ti.
Há 10 coisas que uma futura mamã tem de saber.

#01- Não vai haver nada nem ninguém que vás amar mais do que o teu filho. Mesmo que esse sentimento avassalador não surja logo (como aconteceu com a Joana Gama, aqui). Mesmo que pareça que não estás a dar conta nem a dominar a arte de ser mãe. Mesmo que às vezes pareça estar tudo meio enublado e nem saibas bem o que estás a sentir, esta é uma verdade absoluta e vai acabar por revelar-se.

#02 - Nunca mais vais ver noticiários, tragédias que envolvam crianças, páginas de jornais assombrados, da mesma forma. Vais engolir em seco, sentir lágrimas a correr cara abaixo, colocar-te no lugar daqueles pais e estremecer, enfurecer-te e chorar, mesmo que por dentro. Vais tornar-te mais sensível aos problemas, aos anúncios e até comover-te com gatinhos bebés a lamber leite de copos. A pieguice vai abraçar-te, com tudo o que isso tem de bom e de mau. 

#03 - Amamentar nem sempre é fácil. Tens de confiar no teu corpo e na capacidade que ele terá de alimentar o teu bebé; informar-te bastante antes e durante; procurar ajuda a cada dificuldade, porque de certeza que o teu caso não tem um fim anunciado e haverá solução. Já escrevemos muitos textos sobre o tema, aqui (e se já ajudámos, pelo menos, quatro pessoas com eles, queremos ajudar-te também).

#04 - Todos à tua volta vão ter uma opinião a dar-te sobre tudo. Desde o peso do bebé e à "qualidade" do teu leite, à quantidade de horas que lhe dás colo, aos mimos a mais ou a menos, à temperatura, ao modo como o posicionas na cama, à comida que lhe dás, ao apego que lhe tens... Ouve (ou finge que sim), filtra e dá ouvido ao teu coração. Às vezes vai haver ruído a mais, até dentro de ti, mas as tuas escolhas - informadas - serão sempre as mais intuitivas, as mais certeiras.

#05 - Saboreia cada momento. É frase batida, repetida por tudo o que é canto, dita no supermercado por cada senhora que se vai meter contigo, mas é sábia e verdadeira. O tempo urge, passa a correr, e não vais querer olhar para trás e lembrar-te de que passaste demasiado tempo ao telemóvel, a ver programas de lixo na televisão ou a pensar nas mil coisas que tens para fazer. O teu filho está ali e daqui a uns minutos - sim, vão parecer minutos! - já vai estar a viver sozinho.

#06 - Não tenhas medo ou vergonha de pedir ajuda. Vivemos agora mais isolados do que nunca, de portas trancadas, sem conhecer os vizinhos, sem receber tanto os amigos em casa, sem ter a avozinha por perto. Pede ajuda, baixinho ou num grito bem alto. Pede para te levarem uma sopa, pede para te ficarem com o bebé uma ou duas horas para poderes tomar um banho ou até fazer cocó sozinha na casa de banho (!), ir correr vinte minutos, descarregar adrenalina, o que estiveres a precisar. Às vezes as pessoas não querem incomodar, outras vezes não sabem ou não adivinham o que estás a sentir.

#07 - A privação de sono pode enlouquecer-te (ou quase). Por isso, todas as estratégias que te pareçam saudáveis, lógicas e cheias de amor, serão boas. Se tiverem de dormir todos juntos, que o seja [com os devidos cuidados, claro], se precisares de descansar durante o dia, dorme sestas com o teu bebé (e caga nas arrumações da casa), tenta partilhar com o pai da criança as noites difíceis (mais não seja a mudar-lhe a fralda, a tentar readormecer o bebé para conseguires descansar), pede ajuda à Constança Cordeiro Ferreira, do Centro do Bebé.

#08 - O teu bebé não é um alien. Às vezes vai parecer-te que o teu bebé chora mais, dorme pior, é mais difícil do que todos os bebés à face da terra. É mentira. Isso é porque as novelas, os filmes e as colegas do trabalho douraram um bocado a pílula. O normal é um bebé chorar, o normal é um bebé acordar muitas vezes durante a noite, o normal é nós não sabermos muito bem como os acalmar, nem os percebermos logo à primeira. Nem à segunda... É um processo. Fazer contacto pele a pele (sim, mesmo no inverno é possível tê-los coladinhos à nossa pele, vestindo camisolas largas por cima), babywearing e dar muita maminha pode acalmá-los mais. A eles e a nós.

#09 - Todas as fases têm os seus "quês". A fase em que são pequeninos custa porque para eles é tudo novo, precisam imenso de nós, e porque, também nós, estamos a apalpar terreno. Custa também a fase das birras, dos gritos e dos desafios constantes, porque eles não sabem lidar com a frustração de outra forma e porque nós ficamos às avessas sem saber bem como lidar com aquilo. Outras dificuldades virão. É encarar tudo como um desafio, de peito aberto e coração a transbordar, tentando afastar a vontade de gritar e mantendo a raiva longe, porque não resolvem nada. 

#10 - Aproveita todos os segundos que te faltam da gravidez. Mima-te, toma um banho demorado, dorme, se conseguires, vai ao cinema, namora muito, faz promessas de amor, faz o ninho, arruma as roupinhas e as fraldas de pano... as semanas que faltam são como que um prefácio que te deixa com água na boca para o grande desafio que aí vem.

imagem We Heart It


Não são dez as coisas que precisamos de saber antes. Talvez não precisemos de saber nenhuma delas. Ou se calhar até serão mais, muitas mais, mas a magia da maternidade também é essa, a da descoberta.



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12.12.2016

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#06)

Sejam bem-vindos a mais um post sobre livros em que vos digo mais ou menos qual foi o feedback da moça e também o meu para não parecerem aqueles velhotes em frente às revistas a folhear demasiado tempo. Ao ponto d'A Cristina já envolver revistas em plástico, senhores! 

Claro que a idade recomendada dos livros é importante, mas tudo depende do "enquadramento". Este livro achei muito giro para responder a algumas curiosidades da Irene. Ela já me tinha perguntado o que era o cocó e eu expliquei-lhe que era comida antiga, assim pude mostrar o que se passa dentro do nosso corpo. 

Além disso, explica como apanhamos doenças, a importância da fruta, o que é o esqueleto... Não estou a tentar dar-lhe um avanço em Ciências da Natureza para responder oxiemoglobina quando a professora perguntar como se chama à hemoglobina quando transporta oxigénio dos alvéolos pulmonares (vá, venha lá daí a bitch de "ciências" para me mostrar que falhei algures :)). É mesmo para satisfazer a curiosidade dela e também porque gosto muito destas coisas, sim. 

E é um livro que fica, além de mostrar tudo o que disse acima e muito mais de uma forma extremamente criativa. Não é apenas uma indexação de conhecimentos escritos na segunda pessoa do singular. Preocuparam-se mesmo que isto fosse interessante. Ahhh! A nossa parte preferida foi quando vimos o bebé a crescer na barriga da menina até ser um rapaz ou uma rapariga. 

É um bom auxiliar para lhe explicar coisas! Agora diz que quer ter um bebé na barriga, mas daí a ter... espero que ela pelo menos largue as fraldas. Não é sexy no momento, digo eu. Nunca experimentei, um dia experimento, mas talvez use as activity que têm uns desenhos mais femininos e têm menos volume e não fica a parecer que tenho um pipi gordinho (estou a tratar disso - acho eu). 

O livro é giro e vale a pena e fica para todas as restantes perguntas! Menos, talvez, a da: "porque é que a minha mãe está nua de fralda no quarto e a dançar ao som de Fever?". 



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12.11.2016

Foi a nossa primeira vez.

Espero bem que as vossas mentes não tenham ido para badalhoquices. A minha não foi (muahah) Querem saber o que aconteceu? A escola da Irene levou os miúdos ver a peça d'O Gato das Botas. Estava com algum receio porque a peça ainda não era bem para a idade dela e noto (além da educadora também dizer) que ela é sensível. Chora quando choram, fica preocupada, etc. Empática... vejo isto como sendo positivo. Tive algum receio da peça por não a ter visto e pela sinopse ter coisas negativas que não sabia bem como é que elas iriam ser representadas. Seja como for, foi. Foi de carrinha com os amigos, ao teatro com os amigos e ADOROU. 

Disse-nos a educadora que ela só chorou por ter acabado e que queria mais. Tornou-se claro que tínhamos de começar a ir ao teatro juntos. E fomos. Fomos ver (vi no Pumpkin) as peças de teatro e escolhemos O Pinheirinho de Natal

Além de termos adorado conhecer o jardim do Museu Nacional de Teatro e Dança, o texto da peça, a representação foram muito agradáveis. 

Foi uma manhã diferente em que todos nos divertimos e rimos. É para repetir. Parabéns à equipa!! 

























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Estou tão decidida.

Estou. Esta semana continuo a estar. Não gosto de ter decisões a pairarem na minha cabeça. Odeio os "logo se vê" e o "vai correr tudo bem". Prefiro "cortar o mal pela raíz", mesmo que isso implique que mais tarde tenha de admitir perante tudo e todos que mudei de ideias. A diferença? O intervalo. No entretanto, se me decidir (ou se achar que decidi) consigo tomar umas tantas outras decisões que estariam dependentes dessa. 

Neste momento ando inclinada para não ter um segundo filho, tal como escrevi aqui. Digo inclinada mas, aos poucos, estou a acostumar-me à ideia. Porém, quando é o Frederico a dizer que, por ele, também não teria outro, fico triste e até zangada (vocês percebem?). 

É pouco provável que venha a ter. Se vier, logo se vê, mas até lá tenho visto a minha vida como apenas mãe da Irene e parece-me tudo mais resolvido menos confuso para mim, deixando-me mais feliz. Se gostava de estar grávida outra vez? Neste momento só me lembro da parte má. Se gostava de ser mãe de um recém nascido outra vez? Neste momento só me lembro da parte "má". Já devo ter feito as pazes comigo por causa do parto e dos primeiros meses e já não sinto tão urgentemente a necessidade de me mostrar que sou capaz de fazer diferente e melhor. 

Vejo a Irene a ficar cada vez mais mágica e profunda e não me apetece adicionar mais "ruído" (também literalmente que os meus bebés não são como os da outra Joana que parece que choram com algodão na boca). 




Tenho ouvido argumentos parvos (a meu ver) e outros nem tanto para ter um segundo filho mas, para já, nenhum me parece interessar. Especialmente o "é sempre melhor ter um irmão para não ter de lidar com o meu funeral quando acontecer".  

Por esta minha (não) decisão vou emprestar tudo o que era da Irene a uma amiga que está grávida. Além de me desopilar a arrecadação, sempre ajudo uma amiga a não cometer suicídio financeiro por comprarmos milhares de coisas desnecessárias só por as associarmos a maternidade: lá vai ovo e isofix, lá vai carrinho e cadeira, lá vai trocador e cadeira de alimentação, espreguiçadeira, parque, etc... (mãe, as coisas têm um v de volta, caso seja "necessário", não faças essa cara). 



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12.09.2016

Façam só isto.

Tenho uma proposta para vocês, quase em forma de movimento. Este fim-de-semana, tentem esquecer a roupa, o pó, as arrumações, a organização. Sei que nem toda a gente pode dar-se "a esse luxo" mas tentem, se puderem, esquecer tudo o resto. Imaginem que vos restam apenas dois dias de vida e estejam só com os vossos filhos, namorados, pais. Façam sessões de cinema em casa, cozinhem qualquer coisa menos difícil juntos, façam um bolo de laranja, vão ao parque, corram, sujem-se, tomem banho juntos (com a sogra não se aplica, vá), vão ver as iluminações de Natal, os presépios da aldeia, apanhem musgo, façam uma aula de ginástica em casa, construções de Legos, dancem à séria, comam uma pizza, beijem, façam cócegas, conversem, olhem olhos nos olhos, escutem.

Deixem a louça acumular, a roupa empilhar, o pó fazer novelos de lã, a roupa encher-se de vincos... ponham umas palas e aproveitem as horas, os minutos. Quantas vezes achamos que temos tudo controlado e o caos instala-se de qualquer forma? Um dia não são dias e um fim-de-semana também não :)

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

Também nós deixamos o blogue a descansar no fim-de-semana. <3



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E boas maneiras? Onde estão?


Este sábado vou apresentar um livro sobre boas maneiras. "Eish, a senhora que a convidou não a deve conhecer bem!". 

Sinto que hoje em dia temos muito a necessidade de complicar tudo e este livro, além de nos relembrar que boas mensagens dão para serem passadas de forma de simples, também nos relembra que mais do que impedirmos os nossos filhos de fazerem coisas que nos aborrecem, é explicar-lhes porquê e que o que está por trás são sentimentos nobres e que fazem com que todos nos sintamos mais respeitados em sociedade. 

Mais sobre o lançamento do livro de Joana Pacheco Ferreira de Carvalho, amanhã, aqui

Obrigada. Com licença. Até já. Um beijinho. Bem haja. 


12.08.2016

Pai em Pânico (#01) - Menino ou menina? Não quero saber!





27 semanas! É este o tempo total de gravidez que tenho para cobrir com esta primeira crónica do “Pai em Pânico”, para vos deixar em dia. Para ser honesto, nem sei bem por onde começar… 

Que tal com o facto que eu e a minha namorada decidimos que não queríamos saber o sexo da criança? Sim, processaste corretamente a frase anterior e por esta hora já te inseriste em uma de duas categorias: na categoria composta maioritariamente por mulheres e que se identifica com um audível “ó, que ideia tão fofa!”, ou na categoria das bestas dos meus amigos que se manifesta através de um perfurante “que estupidez!”. A verdade é que poucos temas são tão polarizantes como este. Nem “Trump versus Hillary” ou “Coca-Cola versus Pepsi” divide tanto a opinião das pessoas. Em termos da ausência de consenso, o tema “Não Queremos Saber o Sexo da Criança” fica apenas atrás do eterno “Qual o pior dos irmão Baldwin?”. (dica: não é o Alec)

Embora me sinta tentado para concordar com os seres unicelulares que são os meus amigos, uma vez que, sabendo o sexo da criança, há todo um conjunto de assuntos logísticos que se podem preparar de forma mais detalhada, a verdade é que tem sido “fixe” não saber. Primeiro, conteve o nosso impulso capitalista de uma forma que deixaria Fidel Castro orgulhoso. Em segundo, já ninguém usa o termo “fixe” porque é algo dos anos 90. Por fim, e sendo excessivamente cliché, o que importa é que seja saudável... e que seja a/o primeira/o campeã(o) de um título de Grand Slam em ténis. #baixasexpectativas

Mas só para deixar claro: nós não queremos saber o sexo da criança, até ao nascimento! Após o parto, é totalmente expectável que o sexo da criança seja distinguível para nós. Caso contrário, algo está muito errado e sou totalmente a favor de pôr a criança numa cesta e lança-la ao Tejo. Afinal de contas, funcionou com Moisés.

O motivo por trás da decisão de não saber o sexo da criança é, naturalmente, a minha namorada! Ela achou que seria giro não sabermos e eu decidi que gostava de saber, mas não ao ponto de comprar uma discussão com uma grávida, por isso decidi alinhar. Aliás, é essencialmente esse o meu papel até ao final da gravidez: “Fofinha, claro que reservar o infantário quando só estás grávida de 2 meses não é cedo de mais. Aliás, até devíamos já fazer a inscrição na faculdade. Eu estou a pensar Física Quântica no M.I.T., e tu?”.

Gosto de pensar que tenho cumprido com o papel de pai em formação. A minha namorada poderia discordar e, nesse sentido, teria de concordar com ela, mas só porque tem mesmo de ser.


12.07.2016

A primeira sopa não correu bem.

Não tinha grandes expectativas relativamente à introdução dos sólidos na vida da Luísa. Já sabia que eles podem demorar um bocado a habituar-se e novos sabores e texturas e que das primeiras vezes é normal comerem poucas colheres, puxarem o vómito, cuspirem. Há uma semana e picos deixei que me roubasse banana das mãos, estando ao meu colo, e percebi que já sabia o que fazer com a comida. Provou entretanto também batata doce e adorou. 

Com a sopa foi assim.




Achou estranho, mas ficou curiosa, experimentou e depois, passadas umas colheres, não quis mais. O expectável. Não insisti, claro.

Mas o problema não foi este. O problema foi a noite. Deita-se por volta das 19h30 e costuma dormir 12 ou 13 horas e, a acordar, acorda apenas uma vez. Duas no máximo. Desta vez, acordou de meia em meia hora, a chorar muito. Cólicas? Pico de crescimento? Salto de desenvolvimento?
No dia seguinte, mudei a sopa para a hora de almoço. Comeu três colheres. Fez cocó normalmente e esteve bem durante o dia. Nova noite de sobressalto e choro em sofrimento. Ela que é tão calminha. 
Ao terceiro dia, não dei nada. Acordou uma vez, mas dormiu lindamente. Portanto, definitivamente o corpo dela ainda não está preparado e vou ter de procurar fazer sopa com outros alimentos que não batata doce, cebola ou cenoura. Às tantas vou continuar a dar-lhe os alimentos mais inteiros para as mãos (o tal do BLW), que até me parece que come melhor do que em sopa, e não se queixou da outra vez durante a noite...

Revi o vídeo e adorei as expressões da Luisinha, oh que coisa mais fofa!


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Amanhã vai acontecer magia em Almada!

Vai ser mesmo magia :)

Amanhã, pelas 18h vocês podem assistir a um magnífico concerto de Natal. Está prometido que as crianças vão adorar e vocês também!

Ficam também a conhecer o espaço ASAS, que é um projecto muito muito giro e que, principalmente para as pessoas desse lado do rio é uma alternativa muito gira para as instituições mais normais.




 
O que precisam trazer:
- Meias para andar descalço - os sapatos irão ficar à entrada do espaço;
- Almofada - nós temos, mas podem não haver suficientes;
- Manta - para o caso de estar muito frio.


Depois contam como foi? ;)

Coisas que só uma mãe entende.

Pormos em causa as nossas capacidades, a nossa paciência, querer despachá-los para um sítio qualquer, desejar poder tomar um banho de espuma demorado a ouvir as borbulhinhas da espuma e deixar que a água tape os ouvidos, até ficar a ouvir apenas o coração, querer que a porcaria da comida desapareça do prato e do chão e da roupa que já ficou manchada, pedir a todos os santinhos para que não faça birra ao sair do banho que já temos a cabeça a latejar, rezar para que o dia acabe para conseguir aterrar 5 minutos no sofá e depois...

ser completamente desarmada com um "gosto de ti, mamãzinha" já na cama, que nos tira o cansaço de cima, o peso dos ombros, as dúvidas da cabeça, o desejo de os despachar para onde quer que seja, e só queremos estar ali, ser ali, ficar ali para sempre, com aquele corpo quentinho aninhado a nós e aquela voz doce e meiga a falar-nos ao ouvido, a encher-nos de beijos e de festinhas, a fazer sons de mimo enquanto suspira e adormece. 

Vale a pena. Sempre.

imagem We heart it
 P.S. Quem diz mãe, diz pai, diz cuidador.

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12.06.2016

Ela foi sem mim... sniff...

...e eu fiquei totalmente apardalada. 

Pode ter sido por ter sido "criança de casa" até aos 2 anos. Pode não ter sido por nada. Podem, se calhar, todos serem assim, pode só ser ela. No final de contas, pouco importa. 

A Irene é (muito) apegada a mim. Ponho o "muito" entre parêntesis porque acho que é o normal e o desejável para uma filha e uma mãe e ainda para mais nesta idade. Não acredito em "mimos a mais. Acho saudável que a criança saiba do que precisa para estar bem. Precisa da mãe. Poderia precisar da chucha (não usa), da fralda (só usa a do rabo) ou do coelhinho (que só usa para dormir), mas quer a mãe e a mãe está cá é para isso. 

No entanto, quando passa por fases em que a angústia de separação está aos picos, torna-se tudo um pouco cansativo para todos. O pai não pode fazer nada porque só quer a mãe, quando saio de casa é uma birra enorme, quando sai ela também, vai aflita para a escola porque tem medo que "a mãe não a vá buscar ao colo"... E eu, às vezes, vou com muita vontade para o trabalho só para a deixar de ouvir um bocadinho! 

Porém, vou tentando que ela vá abrindo asas e que vá estando com outros. Ao fim-de-semana costumo deixá-la a dormir para acordar com uma das avós (acorda sempre triste, adormece a perguntar se lá estarei quando ela acordar, quando acorda e pergunta se eu estou, volta a dormir para fazer tempo até eu chegar) e incentivo sempre a que faça coisas com o pai, sem forçar, claro. Não quero que não se sinta desejada e acho que as relações têm que ser naturais. Para já anda numa fase de mãe, mas daqui a uns tempos vou sentir falta dela quando só for "menina do papá", apesar de ficar muito feliz por os ver juntos. 


Neste domingo, o Frederico tinha de ir às compras e já que eu já estava meio apanhada da garganta, perguntei se a Irene queria ir. Disse que sim. Vesti-a e foi. 

Estive incrédula e histérica o tempo todo em que a estive a arranjar e fiquei foi plenamente em choque depois de saírem. Fiquei sozinha em casa porque os dois foram passear. Os dois felizes e até enquanto iam fazer compras. Que maravilha. Que felicidade e... que tempo livro para fazer o quê?

Arrumar a casa. 

Vocês sabem como é. Fiquei super contente e tão mas tão feliz que... aproveitei para dar "aquele jeitinho". 

Aos poucos isto vai lá (claro, não quero que a minha filha faça a figura do outro do Big Brother que deu linguadões à mãe quando estavam no confessionário), mas tudo a seu tempo, ritmo e consoante as necessidades da Irene. 

Nunca fui a favor de empurrar para a piscina para aprenderem a nadar com a adrenalina. Não é a minha onda. 

Agora a minha missão secreta é que isto se torne uma rotina. Se for sempre o pai às compras também é o cartão do pai que vai passear. ;)

Das melhores fotografias que já recebi:



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12.05.2016

Tenham paciência...

Mais um exercício de auto-contemplação, tenham paciência. Uma pessoa vê-se livre de fraldas durante uma hora, mega produzida e com um vestidaço da Chic by Choice e não pode guardar estas fotografias num qualquer ambiente de trabalho, num disco, numa pen e numa cloud. Tenho obviamente de deixar provas de que um dia andei a passear-me pelo Vila Galé de Paço de Arcos nestes preparos. :)












Além de ter gostado muito de conhecer a Patrícia do Crónicas da Maternidade e desta sessão ter servido de aperitivo para a viagem, já tinha saudades de ser maquilhada, num momento à Gisele Bundchen (também ela tem uma fotografia a amamentar do género).







Mais uma vez (e última, vou tentar), obrigada à Parole de Mamans e à Selectour Afat pelo convite, pelas viagens e pela forma fantástica como trataram de nós em Paris. Adorei ter sido uma Efluent.


Vestido  - Chic by Choice

(no Facebook - Chic by Choice)
Brincos, anel e clutch  Parfois
Fotografia - Love Lab 
  Unhas - Cut by Kate (com o novo método da novo método da Shellac - CND)


Podem ver o registo vídeo do Evento em Paris, aqui no Youtube.


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